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Epidemiologia clínica e medicina baseada em evidências

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AIS II – Luciana 
. não é possível solucionar problemas de saúde 
empregando uma PERSPECTIVA 
REDUCIONISTA (uni causalidade da doença) 
Interface da epidemiologia com a clínica 
 
 
 
Medicina baseada em evidências (MBE) 
. ferramenta muito utilizada na prática clínica 
. uso consciente e sensato das melhores 
evidências disponíveis para a tomada de 
decisão na prática clínica e na implantação de 
políticas públicas de saúde 
ex: uso de hidroxicloroquina para pacientes 
com COVID-19 → depende da decisão de cada 
médico, mas para isso, esse profissional de 
saúde precisa tomar uma decisão baseado em 
evidências científicas 
. avaliam-se benefícios, riscos, custos, valores 
culturais e religiosos 
Desafios atuais da MBE 
. grande quantidade de informações científicas 
disponíveis nos periódicos e bancos de dados 
eletrônicos 
ex: PubMed; SciELO→ periódicos acadêmicos 
. qualidade das informações disponíveis 
. falta de avaliação crítica da literatura 
. influência excessiva da indústria farmacêutica 
. viés de publicação (artigos com confirmação 
da hipótese imposta pelo pesquisador são 
publicados, mas artigos que vão de encontro a 
tais hipóteses não vão para frente) 
. práticas clínicas muito diversas entre médicos 
da mesma instituição 
. deterioração da performance de alguns 
profissionais com o tempo 
. carga de trabalho do médico 
Medicina baseada em evidências 
. deve-se considerar se as evidências são 
aplicáveis ao paciente 
. deve-se considerar se as evidências são 
aplicáveis à população (validade em estudos 
epidemiológicos) 
➔ VALIDADE INTERNA: uso de 
informações geradas pelo estudo para 
fazer inferências sobre a POPULAÇÃO 
ALVO de onde a amostra de estudou foi 
retirada 
➔ VALIDADE EXTERNA: generalização dos 
resultados obtidos para uma 
POPULAÇÃO EXTERIOR ao universo do 
estudo 
 
 
 
 
. esses 2 tipos de validade têm como função 
analisar se o resultado obtido em uma 
população restrita, se aplica a uma população 
maior 
Fontes de evidências para decisões clínicas 
. artigos originais → conhecimento dos 
métodos epidemiológicos → análise crítica e 
uso adequado dos resultados em apoio às 
decisões 
Principais tipo de estudo 
. ESTUDO DESCRITIVO: descreve a população 
de estudo 
. RELATO DE CASO: refere-se à apresentação 
oral e/ou escrita de um caso clínico. No qual, 
os detalhes da apresentação clínica, das 
condutas (diagnósticas e terapêuticas) e da 
evolução são apresentados em detalhes 
. ENSAIOS CLÍNICOS CONTROLADOS E 
RANDOMIZADOS 
OBS:. importante que seja RANDOMIZADO 
(população é escolhida por meio de sorteio) 
nesse ensaio, testa-se uma intervenção na 
população de estudo (avaliar se algo tem 
efeito positivo ou negativo) 
é utilizado para analisar a eficácia de 
medicamentos nos tratamentos ou vacinas 
 
estratégia CEGAMENTO: serve para avaliar os 
dados (desfecho do estudo) 
➔ SIMPLES CEGO: indivíduo que participa 
do estudo, não sabe em que grupo está 
inserido 
➔ DUPLO CEGO: nem o participante, nem 
a pessoa que aplica a dose sabe 
➔ TRIPLO CEGO: até a pessoa que analisa 
os dados não sabe sobre quais 
indivíduos fazem parte de tais grupos 
é utilizado um banco de dados com 
códigos que se referem a cada grupo 
. ESTUDO DE COORTE: analisa fatores de risco 
para uma doença 
 
 
- casos prevalentes 
excluídos da análise de 
incidência 
 
. classifica quanto 
aos fatores de 
exposição de 
interesse 
 
 
 
ao analisar indivíduos não doentes (expostos a 
fatores de risco e não expostos) descobre-se a 
incidência/ocorrência de novos casos sobre 
determinada doença → RISCO-RELATIVO (RR): 
indivíduos expostos aos fatores de risco de 
determinada doença/ indivíduos não expostos 
. ESTUDO DE CASO-CONTROLE: também 
analisa fatores de risco para uma doença 
 
OBS:. pode ser utilizado para doenças raras 
 
Fonte de evidências para decisões clínicas 
. METANÁLISES: estimam uma medida de 
efeito (RR) a partir das medidas de efeito 
obtidas em diferentes estudos → aumento do 
poder estatístico → mais confiáveis para 
apoiar as decisões clínicas 
. SINPOSES: estudos relevantes acompanhados 
de análises críticas → acesso rápido às novas 
evidências 
. LIVROS TEXTOS: grande densidade de 
condutas de forma organizada e de fácil acesso 
→ rápida desatualização 
. DIRETRIZES: recomendações clínicas para o 
manejo de um determinado problema → 
produzido por agência governamental ou 
sociedade médica 
OBS:. importante analisar, se nessa fonte de 
evidências, há conflitos de interesse 
Hierarquia das evidências 
. metanálise > estudo clínico randomizado > 
estudo de coorte > estudo de caso-controle > 
estudo de corte transversal > série de casos > 
relato de casos > opinião de especialistas 
OBS:. quando conduzidos apropriadamente 
Modelo dos 5 passos para aplicação das 
evidências 
1. formulação da pergunta → converter a 
necessidade de informação (diagnóstico, 
tratamento, prognóstico ou etiologia) em 
questões passíveis de esclarecimento 
2. busca da informação → procurar a melhor 
evidência disponível com a máxima eficiência 
3. avaliação crítica das evidências → usar 
princípios epidemiológicos, bioestatísticos e 
pensar na aplicabilidade clínica 
4. síntese da informação e aplicação dos 
resultados na prática clínica ou nas decisões 
sobre políticas de saúde 
5. avaliação do desfecho → avaliação da 
resposta do paciente 
Análise da força de recomendação e da 
qualidade da evidência adequadas a uma 
realidade específica

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