Buscar

2-PARTE GERAL DE EXECUÇÃO (Competência dos títulos judiciais e extrajudiciais e Responsabilidade patrimonial )

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Gisele Nunes 
Competência dos títulos judiciais e extrajudiciais: 
Competência dos títulos judiciais: 
Nos títulos executivos judiciais o mecanismo para se promover a execução é 
adotar o cumprimento de sentença. Por tanto, sempre que o indivíduo estiver diante de 
uma ação que seja da competência originaria de algum tribunal. Vai ser competente o 
juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição, ou seja, nas ações em que a 
competência originaria seja do juízo da primeira instância, quem vai fazer o cumprimento 
de sentença é o juízo da causa originaria. 
É competente o juízo cível quando se trata de sentença penal condenatória, 
sentença arbitral, sentença estrangeira. Uma vez em que se define materialmente a 
competência, o exequente vai poder optar processar o cumprimento de sentença no juízo 
onde se deu a face de conhecimento, ou optar pelo atual domicilio do executado, isso para 
facilitar a execução. É importante ressaltar, que a competência para homologar a sentença 
estrangeira é do STJ, mas para cumprir essa sentença o indivíduo tem que propor ação 
em uma vara federal. 
 
Competência dos títulos extrajudiciais: 
Nos títulos executivos extrajudiciais o mecanismo correto para se implementar o 
processo de execução seria um processo de execução do tipo autônomo. A execução 
fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente observando-
se se a execução é proposta no foro do domicilio do executado, de eleição constante do 
título ou de situação dos bens a ela sujeito, então se define a competência com base nas 
normas gerais da definição de competência. Se o executado tiver mais de um domicilio, 
o exequente pode escolher qual domicilio ele vai propor a execução de título extrajudicial. 
 Gisele Nunes 
Se o executado estar em um lugar incerto, ou se desconhece o local onde o mesmo 
está, pode-se propor o lugar onde se esteja o executado, mesmo que não seja um local 
certo. Ou propor que a execução seja no foro de domicilio do próprio exequente. Mas se 
houver mais de um devedor e eles estão em domicílios diferentes, é o exequente que vai 
escolher o foro, verificando aquele que seja mais fácil de atingir o seu objetivo, que é o 
objetivo de receber a prestação daquela obrigação que foi assumida pelos devedores. A 
execução também poderá ser proposta ao exequente no foro de lugar do ato ou fato que 
deu origem aquela obrigação, mesmo que o executado não resida mais lá. 
 
Responsabilidade patrimonial (doutrina, jurisprudência e 
art833): 
ORIGINÁRIA: 
Onde o devedor responder com todos os seus bens para o cumprimento das suas 
obrigações, exceto as exceções que são: art. 833 quando se trata da improbabilidade 
absoluta, não pode ser bens de penhora os bens inalienáveis; bens que guarnecem a 
residência do devedor, salvo se forem de elevado valor por exemplo, sofá, geladeira não 
pode, mas se tiver uma TV de 20 mil reais (auto valor) pode penhora; não se pode 
penhorar vestuário ou utensílios pessoais do devedor, salvo se for de auto valor; 
instrumentos de trabalhos; salario, remuneração, pensão, aposentadoria; conta poupança 
até 40 salário mínimo também não pode penhora. 
Impenhorabilidade relativa art. 834, só pode penhorar se não tiver nenhum bem 
livre e desembaraçado do devedor, os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis. Lei 
8009/90. O bem de família é impenhorável, o único imóvel correspondente a residência 
da família é impenhorável. Mas se a dívida for para o pagamento da hipoteca do 
financiamento do próprio imóvel responde, se a dívida for de IPTU do imóvel, responde. 
Lei 8009 verificar direitinho. 
SECUNDARIA: 
 A responsabilidade secundaria é aquele que determina que somente os bens do 
devedor de titularidade, propriedade do devedor respondem com as exceções. Além do 
devedor, ainda que em poder de terceiro, os bens do sucessor a título singular, se tratando 
 Gisele Nunes 
de uma execução fundada em direito real ou obrigação pessoais; os bens dos sócios, 
naquelas sociedades cuja responsabilidade for ilimitada também respondem; os cônjuge 
ou companheiro também responde, nos casos em que seus bens próprios ou de sua 
meação respondem pela dívida, quando o próprio companheiro tem participação da 
obrigação e seus bens próprios ou os da sua meação respondem pela obrigação; os bens 
alienados ou gravados com ônus real em fraude a execução; os bens cuja alienação ou 
gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento de fraude contra 
credores e os bens do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade 
jurídica, aquela sociedades limitadas.

Continue navegando

Outros materiais