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Gisele Nunes Competência dos títulos judiciais e extrajudiciais: Competência dos títulos judiciais: Nos títulos executivos judiciais o mecanismo para se promover a execução é adotar o cumprimento de sentença. Por tanto, sempre que o indivíduo estiver diante de uma ação que seja da competência originaria de algum tribunal. Vai ser competente o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição, ou seja, nas ações em que a competência originaria seja do juízo da primeira instância, quem vai fazer o cumprimento de sentença é o juízo da causa originaria. É competente o juízo cível quando se trata de sentença penal condenatória, sentença arbitral, sentença estrangeira. Uma vez em que se define materialmente a competência, o exequente vai poder optar processar o cumprimento de sentença no juízo onde se deu a face de conhecimento, ou optar pelo atual domicilio do executado, isso para facilitar a execução. É importante ressaltar, que a competência para homologar a sentença estrangeira é do STJ, mas para cumprir essa sentença o indivíduo tem que propor ação em uma vara federal. Competência dos títulos extrajudiciais: Nos títulos executivos extrajudiciais o mecanismo correto para se implementar o processo de execução seria um processo de execução do tipo autônomo. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente observando- se se a execução é proposta no foro do domicilio do executado, de eleição constante do título ou de situação dos bens a ela sujeito, então se define a competência com base nas normas gerais da definição de competência. Se o executado tiver mais de um domicilio, o exequente pode escolher qual domicilio ele vai propor a execução de título extrajudicial. Gisele Nunes Se o executado estar em um lugar incerto, ou se desconhece o local onde o mesmo está, pode-se propor o lugar onde se esteja o executado, mesmo que não seja um local certo. Ou propor que a execução seja no foro de domicilio do próprio exequente. Mas se houver mais de um devedor e eles estão em domicílios diferentes, é o exequente que vai escolher o foro, verificando aquele que seja mais fácil de atingir o seu objetivo, que é o objetivo de receber a prestação daquela obrigação que foi assumida pelos devedores. A execução também poderá ser proposta ao exequente no foro de lugar do ato ou fato que deu origem aquela obrigação, mesmo que o executado não resida mais lá. Responsabilidade patrimonial (doutrina, jurisprudência e art833): ORIGINÁRIA: Onde o devedor responder com todos os seus bens para o cumprimento das suas obrigações, exceto as exceções que são: art. 833 quando se trata da improbabilidade absoluta, não pode ser bens de penhora os bens inalienáveis; bens que guarnecem a residência do devedor, salvo se forem de elevado valor por exemplo, sofá, geladeira não pode, mas se tiver uma TV de 20 mil reais (auto valor) pode penhora; não se pode penhorar vestuário ou utensílios pessoais do devedor, salvo se for de auto valor; instrumentos de trabalhos; salario, remuneração, pensão, aposentadoria; conta poupança até 40 salário mínimo também não pode penhora. Impenhorabilidade relativa art. 834, só pode penhorar se não tiver nenhum bem livre e desembaraçado do devedor, os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis. Lei 8009/90. O bem de família é impenhorável, o único imóvel correspondente a residência da família é impenhorável. Mas se a dívida for para o pagamento da hipoteca do financiamento do próprio imóvel responde, se a dívida for de IPTU do imóvel, responde. Lei 8009 verificar direitinho. SECUNDARIA: A responsabilidade secundaria é aquele que determina que somente os bens do devedor de titularidade, propriedade do devedor respondem com as exceções. Além do devedor, ainda que em poder de terceiro, os bens do sucessor a título singular, se tratando Gisele Nunes de uma execução fundada em direito real ou obrigação pessoais; os bens dos sócios, naquelas sociedades cuja responsabilidade for ilimitada também respondem; os cônjuge ou companheiro também responde, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida, quando o próprio companheiro tem participação da obrigação e seus bens próprios ou os da sua meação respondem pela obrigação; os bens alienados ou gravados com ônus real em fraude a execução; os bens cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento de fraude contra credores e os bens do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, aquela sociedades limitadas.
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