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Resumo Ecologia Vegetal

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Ecologia Vegetal.
Respostas que você precisa saber
(teoria)
Domínios Fitogeográficos
1) Por que se usam plantas em vez de animais para classificar os grandes biomas terrestres?
Um bioma é definido pelo aspecto fisionômico e funcional da vegetação. Desse modo, a distribuição da vegetação de região depende do clima, da topografia e do solo, o que acaba por gerar uma homogeneidade, sendo regiões com climas parecidos tendem a ter um tipo de vegetação bem semelhante, porém com suas similaridades, o que nos permite classificar o bioma apenas por seu tipo de clima independente de sua localização nos continentes, por exemplo se localizam nas américas ou na áfrica, desde que claro eles se encontrem dentro da mesma zona de variação do clima (latitude), e que mesmo em regiões com climas parecidos temos diferenças na composição da vegetação pois o clima é apenas um dos fatores que a determinam, podendo portanto haver nestas regiões manchas que possuam características próprias devido a sua topografia, por exemplo. Vale ressaltar que dependendo do clima e da vegetação teremos um indício do tipo de espécies de animais que ali habita, porém estes têm uma maior diversificação dependendo da região.
2) Qual é a diferença entre bioma e domínio fitogeográfico? Nós devemos nos referir à Mata Atlântica como um bioma ou como um domínio fitogeográfico? Justifique.
Biomas são unidades biológicas agrupadas com base nas características funcionais e fisionômicas da vegetação. Já Domínio Fitogeográfico significa uma área do espaço com dimensões subcontinentais em que predominam certas características morfoclimáticas.
A Mata Atlântica, por exemplo, é um domínio fitogeográfico por ser assim classificada devido a sua vegetação, clima e relevo. Ela adquiriu um conceito de Bioma erroneamente por causa da sua conotação florística.
Fitossociologia
1) Diferencie densidade, dominância e frequência, tanto absoluta quanto relativa.
Em ecologia vegetal, a densidade absoluta está relacionado com o número de indivíduos por unidade de área. Já a densidade relativa é a relação entre a abundância total de uma determinada espécie na amostra e a abundância total da amostra .
A frequência é descrita através do número de observações realizadas pelo pesquisador de seu objeto de estudo e é expressa normalmente em forma de porcentagem. Pode ser calculada de modo absoluto, isto é, em função de uma área amostral ou outra subdivisão criada pelo pesquisador, ou relativo, obtido pela proporção entre a frequência absoluta de determinada espécie e a soma das frequências absolutas das demais espécies inventariadas.
A dominância está geralmente descrito pelo número de organismos ou em termos da biomassa. A dominância absoluta é obtida através da soma das áreas basais (AB) dos indivíduos de uma mesma espécie por hectare. A dominância relativa corresponde à participação, em percentagem, em relação à área basal total.
2) Se você realizar uma amostragem para detectar padrões, as unidades amostrais devem ser pequenas ou grandes? Justifique a resposta.
Para observar que dentro da amostragem há um padrão, isto é, que existem elementos a seres pesquisados que se repetem previsivelmente, as unidades amostrais devem ser grandes. Porque para que o padrão possa ser notado é mais provável que numa amostra maior as características quantitativas e/ou qualitativas sejam mais observadas e precisas com a realidade.
Similaridade e diversidade:
1) Existe diferença entre os termos biodiversidade e diversidade? Justifique.
O termo biodiversidade é utilizado para riqueza de espécies referindo-se apenas ao número de espécies presente numa determinada área definida. Já a diversidade refere-se a variedade e a abundância relativa das espécies, isto é, depende da riqueza, equabilidade e dominância. 
2) Se você tiver que descrever uma comunidade utilizando apenas uma medida (riqueza, equabilidade, diversidade), qual escolheria? Justifique.
Escolheria-se a diversidade para descrever tal comunidade, por exemplo a equitabilidade expressa a maneira pela qual o número de indivíduos está distribuído entre as diferentes espécies, isto é, indica se as diferentes espécies possuem abundância (número de indivíduos) semelhantes ou divergentes. Ao passo que a riqueza expressa o número total de espécies em uma unidade amostral. Todavia, o índice de Shannon que é usado para calcular diversidade, utiliza tanto a riqueza quanto a equitabilidade da amostra para fazer o cálculo de diversidade. Portanto, conseguimos saber através da diversidade o número de diferentes espécies que estão representadas numa dada comunidade.
3) Qual índice de diversidade alfa é menos indicado para regiões tropicais? Justifique.
O índice de diversidade de Simpson que mede a probabilidade de dois indivíduos que foram retirados aleatoriamente de uma comunidade pertencerem à mesma espécie é o menos indicado para ambientes tropicais por ele não dar peso às espécies raras. As chances de reencontrar uma mesma espécie nesse tipo de região são menores do que em lugares onde há uma parecida proporção de espécies comuns.
4) Qual o significado biológico para uma alta diversidade beta entre fragmentos distintos?
A diversidade β é uma medida que revela a diversidade entre habitat, mostrando como a variedade de espécies difere entre comunidades ou amostras ao longo de gradientes. Essa heterogeneidade pode inferir a composição das associações de espécies e a proporção entre as abundâncias das diferentes espécies. 
Quando é observado uma alta diversidade β encontramos como correlação um menor compartilhamento de espécies entre as diferentes comunidades.
Rarefação, interpolação e extrapolação:
1) Defina suficiência amostral em inventários fitossociológicos.
A suficiência amostral da fitossociologia está relacionado à precisão das medidas ou descritores ecológicos considerados. Ela pode ser descrita através de diversos parâmetros como densidade, dominância e área basal.  Para fazer inferência a respeito de algum fator fitossociológicos é necessário um número mínimo amostral que seja representativo da área, assim é possível construir uma curva média de grupos de indivíduos levando em conta os pontos amostrais. A partir da média calculada pode-se delimitar uma faixa de variação de +/ - 2.5% da média, que é um intervalo de confiança que garante que 95% da amostra estará nesse intervalo de curvas.
2) Qual a diferença de curva de acumulação de espécies e curva de rarefação?
A curva de acumulação representa a equitabilidade de espécies e abundância de grupos por área, ela não contém a barra de erro e utiliza dados reais da amostra. A curva de rarefação,  pode ser descrita como uma estimativa estatística que utiliza a curva de acumulação para calcular o número de espécies por indivíduos, ela contém uma barra de erro(extrapolação) que aumenta conforme o aumento da amostragem.
3) Qual a diferença entre interpolação e extrapolação de uma curva de rarefação?
Interpolação, significa estabelecer valores entre dois ou mais pontos os quais temos medições,na curva de rarefação, e com isso é possível obter resultado dos valores estabelecidos, através dos pontos os quais já possuímos uma medição, como uma espécie de “estimativa”. A extrapolação significa “extrapolar” as medições, para um ponto que não se tem qualquer informação na curva de rarefação. 
Grupos Funcionais:
1) Explique as duas síndromes de polinização utilizadas nesta prática.
As duas síndromes de polinização utilizadas foram Anemofilia e a Zoofilia. A Anemofilia é a síndrome de polinização das flores pela ação do vento, está geralmente associada a espécies que produzem um número muito grande de grãos de pólen e tem estigmas plumosos, temos por exemplo as Gimnospermas que realizam a Anemofilia como síndrome de dispersão.
Na polinização por Zoofilia, o gameta masculino que estão nos grãos de pólen são transferidos para o estigma da flor através da ação de animais. A fecundação pode ser feita por insetos (entomofilia), besouros (cantarofilia), borboletas (psicofilia),pássaros (ornitocoria),morcegos (quirofilia), e demais mamíferos ( mamaliocoria), entre outros.
2) Explique as três síndromes de dispersão utilizadas nesta prática.
Anemocoria, se trata da dispersão das sementes através do vento, ocorre em sementes como o dente-de-leão, são sementes normalmente leves, e com adaptações que facilitem a dispersão através do vento.
Autocoria, é a dispersão das sementes pelo próprio organismo, não necessitando de um agente dispersor, normalmente os frutos desses indivíduos são “secos”, e com a queda do fruto, as sementes são dispersadas, podendo haver depois, uma dispersão secundária por algum organismo, como o caso da castanha do pará.
Zoocoria (transferência de semente via animal) - Zoocoria, é a dispersão das sementes através de um agente animal (insetos, aves, mamíferos), normalmente, às sementes possuem algum atrativo que chama a atenção do animal (ex. Frutos “carnudos”) que ao se alimentarem acabam dispersando a semente de maneira involuntária. 
3) Explique as diferenças entre os grupos ecológicos utilizados nesta prática.
O grupo ecológico de plantas pioneiras são formados por espécies de crescimento muito rápido e cujas sementes só germinam em clareiras, em dossel completamente aberto, recebendo radiação direta em pelo menos parte do dia sendo caracterizada também por uma alta intolerância a sombra.
As espécies de clímax escolhem o tipo de solo, levando em conta os nutrientes, umidade e a fauna associada ao local que realizará sua reprodução para se desenvolverem melhor. Por esses pré requisitos que elas estabelecem, elas têm um ciclo de vida mais longínquo que as pioneiras. Existem dois tipos de clímax, as de luz e as de sombra, as de luz surgem em áreas de clareiras, por se darem melhor com a luz solar; as de sombra preferem surgir ao meio de árvores mais altas, maior umidade.
4) Em uma vegetação em estádio inicial de regeneração você esperaria que predominassem quais categorias de cada grupo funcional? Justifique.
Do grupo das pioneiras, pois espécies classificadas neste grupo necessitam de condições ambientais para seu desenvolvimento que são encontradas em áreas com o estágio inicial de conservação, como clareiras por exemplo, onde há uma maior incidência de luz, permitindo o desenvolvimento dessas espécies que necessitam de luz para todos os processos (germinação crescimento, fecundação). Outro aspecto, é que em áreas abertas, facilita o meio de dispersão comum em espécies pioneiras, a anemofilia, que é a dispersão pelo vento. 
5) Em uma floresta ombrófila madura você esperaria que predominassem quais categorias de cada grupo funcional? Justifique.
Em uma floresta Ombrófila Densa se espera encontrar espécies do grupo das Clímax de Sombra. Tais espécies por necessitarem de ambientes com pouca luz, se encontrariam predominantemente na região do sub-bosque, onde a copa das árvores mais altas bloqueiam a incidência da luz solar, permitindo melhores condições de crescimento das espécies contidas no grupo das Clímax de Sombra. As sementes dessas respectivas espécies, são recalcitrantes, tendo que germinar rapidamente ao caírem no solo. 
6) Em uma floresta decídua madura você esperaria que predominassem quais categorias de cada grupo funcional? Justifique.
Em uma floresta decídua madura, predominaram espécies do grupo das Clímax de Luz, já que com uma floresta decídua, onde as folhagens da vegetação caem, existem períodos de luz, que espécies deste grupo necessitam de luz para algum processo ao longo de sua vida: germinação, crescimento ou fecundação. E em florestas decíduas existe tal condição com a queda das folhagens no dossel. Às sementes das espécies contidas neste grupo podem ser tanto ortodoxas (sobrevivem a um período de dormência)  como recalcitrantes (devem germinar rapidamente).
Dinâmica de comunidades:
1) Defina mortalidade, recrutamento, crescimento e rotatividade (turnover). 	
-Mortalidade: é a perda de indivíduos entre um intervalo de medições; independente da espécie. Influência condições microambientais, promove heterogeneidade ambiental e manutenção da diversidade, determina a estrutura e composição das comunidades.
-Recrutamento: é o ganho de indivíduos entre um intervalo de medições; independente da espécie. Determina a composição florística da área; indica a manifestação da fecundidade e do crescimento e sobrevivência dos indivíduos jovens, isso depende do intervalo entre censos e do diâmetro mínimo de inclusão da amostragem.
-Crescimento: é a sobrevivência dos indivíduos ; independente da spp. O crescimento é afetado pela mortalidade de indivíduos vizinhos.
-Turnover ou rotatividade: mede a substituição e mudanças de indivíduos ou espécies ao longo do tempo. O turnover reflete as mudanças da comunidade, em relação ao tamanho original (média da mortalidade e recrutamento). Também é intimamente relacionada com a média da área basal (média do egresso e ingresso).
2) O que você esperaria dos valores de mortalidade e recrutamento em uma floresta madura?
Em vegetações maduras, há uma influência na manutenção de riqueza de spp através de perturbações imprevisíveis em pequena escala. Ou seja, é esperada uma baixa mortalidade, então um baixo recrutamento, resultando num turnover baixo. Pois se eu tenho poucas mortes de grandes espécies, que é o mais comum em se encontrar em florestas maduras, não há liberação de espaço para novas pequenas espécies surgirem(recrutamento) no espaço desocupado (clareiras). Ou seja, mortalidade alta, recrutamento alto; mortalidade baixa, recrutamento baixo, havendo uma proporção entre os valores.
3) O que você esperaria dos valores de crescimento e rotatividade em uma floresta em regeneração? 	
Em uma floresta em regeneração, há o cenário pós período de uma mortalidade alta, havendo uma aparição grande de novas espécies(recrutamento), resultando numa rotatividade grande. Com a liberação de espaço ocasionada pela mortalidade de outras espécies, sobra espaço e gás carbônico para o desenvolvimento/crescimento de novas espécies, então tenho um grande crescimento no início do intervalo medido, que é onde se tem recursos em abundância.
4) Com base nas taxas vitais de mortalidade, recrutamento, crescimento e rotatividade é possível verificar se uma floresta encontra-se em degradação? Justifique. 	
Sim. Em uma floresta que se encontra em degradação, se encontra:
-Alta mortalidade;
-Baixo recrutamento;
-Baixo crescimento;
-Baixa rotatividade.
Então muitas espécies estão morrendo nessa área, mas por algum problema, poucas estão nascendo na região, e por essa mesma dificuldade de nascer e pela causa da degradação (podendo ser poluição, desmatamento, praga etc); com condições desfavoráveis (por exemplo: no caso de poluição encontra-se menos gás carbônico para fortalecer sua sobrevivência) se tem um crescimento baixo/fraco; havendo uma diminuição da rotatividade com o passar do tempo.
Conseguindo observar essas características/taxas num estágio inicial, é possível estar realizando o manejo dessas espécies para impedir que elas sejam extintas naquela determinada área, sendo irreversível este estado.
Dinâmica de populações:
1) Qual a diferença entre geneta e rameta? Qual a implicação na abordagem de destes termos quando consideramos nascimento e morte de um indivíduo de planta?
Geneta é possível observar como um organismo unitário, geneticamente diferente dos outros e possui uma reprodução sexuada.
Rameta é o organismo que possui o crescimento imprevisível, tendo que distinguir em módulos e que possui uma reprodução assexuada.
Na hora de realizar a contagem destes indivíduos, quando são genetas, é mais fácil delimitar cada indivíduo e assim contar os nascidos. Já com rametas, temos que contar os módulos, já que é mais difícil distinguir o que é apenas um indivíduo/zigoto em plantas, e também que ocorrem muitos abortos de embriões. Então costuma-se estimar, realizando processos de marcação e recaptura de suas plântulas.
Já para a contagem de mortos, dependendo da espécie, ela tem um tempo de decomposição muito rápido (mais rápida que o intervalopara voltar ao campo), principalmente em plântulas, que podem estar la em um dia e no outro já ter sumido, por serem frágeis e pequenas; a decomposição em árvores depende do tipo da madeira.
2) Qual o significado de uma população ter uma estrutura etária estável?
Que a planta não sofre regressão nem aumento de tamanho após o período de reprodução.
3) Diferencie autovalor e autovetor.
O autovalor (lâmbida) indica a taxa de crescimento populacional, podendo ser:
-Lâmbida >1: população crescendo;
-Lâmbida <1:população decrescendo;
-Lâmbida =1: população estável (constante).
O autovetor indica quando a distribuição etária alcança a estrutura estável.
4) Como a álgebra matricial permite modelar o crescimento populacional de plantas?
Baseando-se a partir dos estágios morfológicos (descontínuos) ou tamanho (contínuos), possibilita projetar a população em tempos futuros; projetar se está crescendo, estável ou decrescendo.
Manejo de populações:
1) Qual o significado biológico do valor reprodutivo? 	
Através da medição para cada classe etária/desenvolvimento, podemos realizar uma contribuição para o tamanho da população futura, protegendo os indivíduos em faixa etária reprodutiva.
2) Diferencie sensibilidade e elasticidade. 
A sensibilidade informa como as mudanças absolutas na sobrevivência e fertilidade de cada classe afetam as taxas de crescimento populacional.
A elasticidade nos revela como as mudanças proporcionais produzem tais mudanças na taxa de crescimento populacional.
3) Qual o significado biológico da razão de amortecimento (damping ratio)? 
É a velocidade de convergência para a distribuição etária estável. Pode ser considerada uma medida da resiliência intrínseca da população. O damping ratio é proporcional ao tempo de geração, que é determinado pela razão entre autovalor dominante e o segundo maior autovalor.
Dinâmicas metapopulacionais:
1) Numa  metapopulação  formadas  por  manchas  do  mesmo  tamanho  e  qualidade,  e  com  uma 	probabilidade de extinção local constante, de que depende a sua persistência? 
Nesse caso, a persistência é determinada pelos valores da probabilidade de colonização, que no caso das plantas é relacionada com a capacidade de de dispersão atrelado ao vetor dessas plantas	. E tal conceito está ligado a capacidade de conectividade funcional. No caso, existem animais, como morcegos, que são capazes de percorrer grandes distâncias, aumentando a probabilidade de colonização, e consequentemente a conectividade funcional de um local,  diferente de animais como o beija-flor, que são mais territorialistas, sendo restritos a uma área específica, diminuindo assim a probabilidade de colonização, e a conectividade funcional. 
2) De  que  processos  dependem  principalmente  a  dinâmica  de  ocupação  de  manchas  numa 	metapopulação? 	
Imigração e emigração das espécies, que definem com o passar do tempo a quantidade e tamanhos das frações de manchas ocupadas.
3) Quais processos poderiam manter a taxa de migração numa metapopulacão de plantas? 	
Na taxa de migração, para uma metapopulação de plantas, a forma como ocorre a polinização e/ou a dispersão de sementes, é o principal fator determinante para a alteração ou manutenção desse valor. No caso de plantas cujo vetor de dispersão, são animais mais seletivos, e restritos a pequenas áreas, a taxa de migração tende a ser pequena, já que o animal, ficará limitado a um perímetro pequeno perto de onde está localizada a planta. Já em plantas onde o animal polinizador, ou dispersor, não é tão seletivo, e cuja área de ação é grande, não ficando restrito a um local específico, a taxa de migração dessa metapopulação tende a aumentar.   
4) Qual é a importância da matriz na paisagem na migração de indivíduos numa metapopulacão? 	
Com uma matriz é possível  entender os fragmentos de habitat que  estão isoladas ou unidas por fluxos biológicos. Desta forma, se torna viável a compreensão de populações estáveis e não estáveis. permitindo que sejam preservadas os fragmentos que irão minimizar os danos em relação a metapopulação. Além disso, com a compreensão das  principais populações fornecedores de esporos ou sementes, conseguimos promover a manutenção de corredores ecológicos que garantam o fluxo biológico entre os fragmentos da matriz.

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