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Fichamento de Salarios Preços e Lucros Marx

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‘Fichamento de “Salários, Preços e Lucros” Cap 6 – 11, de Karl Marx
Capítulo 6: Valor e Trabalho
Marx questiona o que é o valor de uma mercadoria e como o determina? Antes de tudo o autor afirma que os valores de uma mercadoria devem ser reduzidos a uma expressão comum, a qual a proporção dessa mercadoria se distingue. Enfim, Marx afirma que a substância social comum para todas as mercadorias é o trabalho social, que nas palavras do próprio autor se baseia no tipo de trabalho “que produz um objeto para seu uso pessoal e direto, para consumi-lo, cria um produto, mas não uma mercadoria.”. Marx afirma que para produzir uma mercadoria não necessário apenas a criação dela, mas também depende da integração dos demais setores do trabalho como: o trabalho incorporado e a divisão do trabalho.
Portanto, o valor de uma mercadoria é fruto da quantidade de trabalho social e é medido pela quantidade relativa de trabalho incorporado para a produção dessa mercadoria.
Marx questiona novamente se há uma diferença entre a determinação do valor de uma mercadoria por meio do salário ou por meio da quantidade de trabalho necessária para a produção? A resposta para essa pergunta é que há sim uma diferença entre as duas determinações de valor, uma vez que os salários se diferem muito em relação a diferentes tipos de trabalho.
Capítulo 7: Força de Trabalho
	Marx destaca nesse capítulo que o trabalhador operário não vende diretamente seu trabalho, mas sim a sua força de trabalho. Segundo Marx, a força de trabalho tem seu tempo limite para ser cedida, pois caso não houvesse limitação do tempo e durasse toda a vida do trabalhador seria considerado a volta da escravidão. 
Em seguida Marx questiona como em uma sociedade pode ter aqueles que comandam os meios de produção e aqueles que são obrigados a vender a sua força de trabalho para a fim de sobreviver. Marx chama a explicação para esse problema de “expropriação originaria”/ “acumulação originaria”, que se baseia no conjunto de acontecimentos históricos que resultaram na separação do trabalhador e de seus instrumentos de trabalho. Segundo Marx, essa separação vai ser cada vez maior conforme o tempo passa, e só irá parar quando se instaurar uma revolução radical operaria contra o sistema de produção capitalista.
Marx diz que a luta igualdade salarial é um erro, pois a força de trabalho se comporta da mesma forma que uma mercadoria no mercado. Ou seja, a diferentes maneiras de exigir a força de trabalho de um trabalhador para a produção de distintas quantidades de trabalho, em virtude disto ocorre a diferenciação e variação em relação aos salários. 
Portanto, Marx determina o valor da força de trabalho, que se consiste na mesma determinação para mercadorias, ou seja, quantidade de trabalho necessário para produzi-la.
Capítulo 8: A produção da mais-valia
Uma vez que a força de trabalho é tratada como uma mercadoria, o Capitalista/proprietário tem o direito de ao comprá-la é de instituir a quantidade de trabalho necessária para ter lucro. O autor exemplifica um fiandeiro em uma fábrica de algodão, a qual ele é pago diariamente 3 xelins para trabalhar 6 horas, porém a sua capacidade de trabalho pode alcançar 12 horas diariamente. Portanto é exatamente o que o capitalista faz, ele paga ao seu funcionário (fiandeiro) as suas 6 horas trabalhadas e coleta os lucros resultantes do trabalho realizado nas outras 6 horas, que totalizam 12 horas, é nesse momento que nasce a mais-valia.
Capítulo 9: O valor do trabalho
Nesse capítulo Marx introduz as duas etapas de uma jornada de trabalho, o trabalho pago e o trabalho não-pago seguindo a perspectiva do valor do trabalho. O trabalhador contratado para receber 3 xelins acredita, forçadamente, que aquele é valor pela sua jornada de trabalho completa de 12 horas, ou seja o trabalhador durante sua jornada de trabalha vai produzir um valor superior ao valor da sua força de trabalho. Portanto, a quantia equivalente a mais-valia/sobreproduto se relaciona com o trabalho não-pago, quando o trabalhador produz um valor superior ao seu próprio valor.
Capítulo 10: O lucro obtém-se vendendo uma mercadoria pelo seu valor 
Nesse capítulo Marx apresenta como os proprietários conseguem seus lucros. Seguindo o exemplo do fiandeiro, uma mercadoria a qual tem 36 horas de trabalho materializado irá custar 18 xelins para a produção. Naturalmente, sem nenhuma exploração, o fiandeiro receberia esses 18 xelins como salário, porém devido a exploração feita pelos donos dos meios de produção parte de seu trabalho se destina ao capitalista que irá vender essa mercadoria por 18 xelins e obter um lucro de 3 xelins. Segundo Marx: “O custo da mercadoria para o capitalista e o custo real da mercadoria são coisas inteiramente distintas.”
Capítulo 11: As diversas partes em que se divide a mais-valia
Nesse capítulo Marx apresenta as três partes da mais-valia:
1. Renda territorial: se baseia na monopolização do solo que permite o proprietário de terra embolsar uma certa quantia para inteirar na mais-valia, seja na área da agricultura ou em um ambiente fabril. O que faz o capitalista recolher a mais-valia nesse território é fato dele ter a posse dos meios de trabalho, se apropriando do trabalho não-pago.
2. Juro: empréstimo o qual o capitalista realiza para o trabalhador a fim de reivindicar a mais-valia
3. Lucro Industrial/Comercial

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