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Conceitos e Princípios Básicos da Experimentação Prof. Patrício Gomes Leite Chapadinha 2021 Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciência agrárias e ambientais – CCAA Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola - UAEA DISCIPLINA PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Carga horária: 60 horas-aula Ementa Conceitos básicos: Princípios. Planejamento de experimentos. Análise de resultados experimentais. Análise de variância. Testes de comparações múltiplas. Delineamentos experimentais: Inteiramente casualizado, blocos ao acaso, quadrado latino. Experimentos fatoriais. Parcelas subdivididas. Tratamentos de dados quantitativos. Bibliografia Básica BARBIN, Décio. Planejamento e analise estatística de experimentos agronômicos. Arapongas, Pr: Midas, 2003. 194. TRIOLA, Mário F. Introdução a estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 696 p. BANZATTO, David Ariovaldo; KRINKA, Sérgio do Nascimento. Experimentação agrícola. 4.ed. Jaboticabal: Funep, 2006. 237p. VIEIRA, Sônia. Introdução a bioestatística. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1985. 293p. ZIMMERMANN, F. J. P. Estatística Aplicada à Pesquisa Agrícola. 1 Ed. Embrapa Arroz e Feijão, 2004. 402 p. Conceitos Estatística Descritiva: trata da coleta, da organização, classificação, apresentação e descrição dos dados de observação. Amostra: é um subconjunto e deve ser selecionada de acordo com algum critério para que possa ser representativa da população. 3 3 4 Medidas Descritivas Básicas Medidas de Posição ou Tendência central Medidas de Dispersão Média Mediana Desvio padrão Coeficiente de Variação Variância Moda 4 Desvio Padrão Simbologia: σ = população S = amostra É uma das medidas mais úteis da variação de um grupo de dados. A vantagem do desvio padrão sobre a variância, é que este permite uma interpretação direta da variação do grupo, pois o mesmo é expresso na mesma unidade de medida em que estão expressas as variáveis amostradas. 5 5 Variância Simbologia: σ² = população S² = amostra A variância é o desvio padrão elevado ao quadrado, então, é calculado por: S² = (S)² 6 6 Coeficiente de Variação (CV) É uma medida de dispersão relativa, utilizada quando se deseja comparar a variação de conjunto de dados que apresentem diferentes unidades de medição e ou tamanhos diferentes, pois o coeficiente de variação independe da unidade de medida dos dados. É expresso sempre em porcentagem (100%) Fórmula: CV = 7 S X . 100 7 Tomar decisões baseados em observações do fenômeno que se está estudando. Temos que decidir se um novo método que está sendo proposto é melhor do que métodos já utilizados. Escolher entre um conjunto de alternativas quais devem continuar ou quais devem ser desprezadas. Para tomar tais decisões, necessitamos estabelecer critérios. Através de técnicas estatísticas como um suporte à tomada de decisão. Introdução Objetivo da Experimentação Introdução emprego da Experimentação Para se avaliar o comportamento de cultivares quanto aos caracteres agronômicos, como produtividade, acamamento, altura, precocidade, etc, são realizados ensaio (experimentos) comparativos; As análises são realizadas com objetivo de reduzir o efeito ambiental, que pode ser devido a fatores como heterogeneidade de solo, umidade, temperatura, dentre outros. Conceitos básicos Planejamento Experimentação: é uma parte da estatística que tem por objetivo o estudo dos experimentos. Execução Interpretação dos resultados Coleta e Análise dos dados Experimento: trabalho previamente planejado que segues determinados princípios básicos e no qual faz a comparação dos efeitos dos tratamentos; Tratamento: trata-se do fator, o método, elemento ou material cujo efeito desejamos comparar em um experimento. Conceitos básicos Exemplos Parcela: é a unidade no experimento que vai receber o tratamento. As parcelas irão fornecer os dados experimentais; Área útil: corresponde a área onde serão coletados os dados para as análises; Bordadura: área experimental com a finalidade de evitar o efeito da interferência entre tratamentos situados em parcelas vizinhas. Conceitos básicos Conceitos básicos Área útil Bordadura Bordadura Erro experimental: variações que ocorrem no experimento devido a fatores não controlados, conhecidos ou não, que afetam os resultados experimentais; Delineamento experimental: forma de dispor as parcelas no experimento (DIC, DBC, DQL). Conceitos básicos Reduzir efeito do ambiente Princípios básicos Repetição Casualização Controle local Repetição: número de vezes que o tratamento aparece no experimento; É de uso obrigatório; Simbolizado por r. Finalidade: possibilita a estimação do erro experimental Melhora a precisão do experimento Princípios básicos Fatores que interferem no Nº de repetições: Nº de tratamentos Disponibilidade de material e área Princípios básicos Sem repetição Com repetição Princípios básicos Casualização: é a distribuição aleatória dos tratamentos nas parcelas experimentais. É de uso obrigatório; Proporciona a todos os tratamentos a mesma probabilidade de serem designados a qualquer uma das parcelas; Evita que um ou mais tratamentos seja sistematicamente favorecido ou prejudicado por algum fator. Finalidade: distribuição independente do erro experimental; Princípios básicos Princípio do Controle na Casualização, só é recomendado quando as unidades experimentais não são ou não estão sob condições homogêneas devido a influência de um ou mais fatores; Princípios básicos Exemplo: mancha de solo (fertilidade) na experimentação Princípios básicos Exemplo: área com declive. Princípios básicos Sem Casualização Com Casualização Controle local: consiste em distribuir os tratamentos no campo em área homogêneas, ou seja subáreas chamadas blocos. Não é obrigatório. Finalidade: dividir um ambiente heterogêneo em subambientes homogêneos. Ele torna o experimento mais eficiente, pois reduz o erro experimental. Princípios básicos Princípios básicos Sem repetição, sem casualização, sem controle local: Com repetição, com casualização, com controle local: Obrigado e até a próxima aula!
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