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INCLUSAO DAS BASES DE PROVA E POLIMERIZAÇÃO

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INCLUSÃO DAS BASES DE PROVA E POLIMERIZAÇÃO 
(AJUSTES FUNCIONAIS E INSTALAÇÃO) 
 
Após a montagem dos dentes e enceramento devemos fazer uma prova na boca do paciente 
para checar vários atributos como: DVO, RC, deglutição, sorriso, fonética, estética, cor dos 
dentes e forma. Por esse motivo é importante ter feito um bom enceramento, pois o paciente 
precisa visualizar bem tudo isso, portanto não deve ter cera no colo dos dentes, deve estar todo 
limpo e com o devido enceramento. 
 VOLTA AO LABORATÓRIO PARA A INCLUSÃO NA MUFLA 
➢ Mufla: caixa cuja função é acomodar no seu interior uma peça protética para troca de 
materiais, ou seja, a eliminação da cera com o calor e substituição dela pela resina acrílica 
➢ Após a prova na boca deve-se retocar a escultura antes de fazer a inclusão, pois pode ter 
havido um deslocamento nos dentes, por isso damos uma retificação 
➢ Remoção do modelo superior e inferior do articulador, observar a espessura da sua base, 
pois se tiver muito larga ou espessa teremos que desgastar/cortar usando o cortador de 
gesso porque senão ao fazermos a prova na base da mufla e colocar a contramufla os dentes 
vão ficar além do limite desejado e a tampa não vai fechar 
 
➢ INCLUSÃO 
❖ Isolar todas as partes da mufla utilizando vaselina 
❖ Isolar os modelos superior e inferior 
❖ Colocação na base da mufla para prender com gesso comum, o gesso deve ficar 
semifluido pra escoar quando colocarmos o modelo de gesso junto com a prótese 
❖ Em seguida (45min depois) isolamos o gesso comum usado na base da mufla, fazemos 
uma muralhe de gesso tipo pedra com consistência pastosa e colocamos a parte 
intermediária/contramufla 
Obs: Vantagens da Muralha de silicone ao invés da muralha de gesso: facilidade de execução, 
menor tempo de trabalho e facilidade da demuflagem 
❖ Preenchemos com gesso deixando o plano oclusal abaixo da tampa da mufla ao menos 
5mm 
❖ Em seguida utilizamos uma panela com água quente, deixamos borbulhar durante 5 
minutos com a mufla dentro dela, para posteriormente abri-la e fazer a remoção das 
bases de prova. Após essa remoção, caso fique alguma cera devemos utilizar água 
quente + detergente para limpar o modelo de gesso onde a placa base estava presa 
❖ Após as muflas esfriarem devemos fazer as retenções com brocas esféricas nos dentes 
usando brocas esféricas de cabo longo 
❖ Depois das perfurações para aumentar retenção passamos o líquido da resina acrílica 
na cervical de todos os dentes, aumentando mais a retenção, fazendo com que ela 
ocorra de forma mecânica e química 
 Material usado na prótese precisa ser: insípido, inodoro, atóxico e não irritante, 
possuir adequada resistência e resiliência, boa estabilidade dimensional, fácil 
manipulação e baixo custo 
 Ciclos de polimerização: Convencional (9h – ciclo lento) ou Variação (3h – ciclo 
rápido), ciclo de 20min usando energia de microondas 
❖ Em seguida vamos manipular a resina acrílica usando a proporção de 21cc de pó para 
7cc de líquido, deixar chegar na fase de trabalho dentro do pote paladon e em seguida 
colocar na mufla, fechá-la com a tampa e levá-la à prensa. Fazemos a primeira 
prensagem com 800kgf, segunda prensagem com 1250kgf e aguardar o ciclo de 
polimerização de 30min 
❖ Para a técnica de caracterização podemos usar resinas pigmentadas que permitem 
reproduzir com maior fidelidade alguns detalhes da gengiva do paciente 
❖ DEMUFLAGEM: Uma vez polimerizada, a retirada da dentadura da mufla é uma 
operação simples se os cuidados de inclusão foram devidamente observados. Os 
modelos devem ser recuperados intactos para o procedimento de remontagem no 
articulador. 
❖ Após a separação dos modelos da mufla, a dentadura e o modelo de trabalho voltam 
para o articulador, cuja etapa é chamada de remontagem e necessita de um 
acabamento parcial. Essa etapa tem por objetivo reduzir o ajuste clínico na boca do 
paciente, proporcionar maior conforto ao paciente, facilitar o processo de adaptação às 
próteses, melhorar a condição mastigatória e fornecer um melhor balanceamento 
oclusal 
➢ REMONTAGEM 
❖ Fazer ajuste oclusal em abertura e fechamento: 
As cúspides que imprimem a forma circular são as mais altas e chegam a perfurar o papel 
de carbono durante o ajuste. Os pontos prematuros de contato podem ser desgastados 
com broca esférica n° 8 ou 10, porém tendo cuidado para evitar desgastar as cúspides 
após o reestabelecimento da DVO; caso tenha contato prematura nos dentes anteriores 
pode-se desgastar as palatinas ou a incisal dos inferiores 
 
❖ Ajuste em lateralidade: Coloca-se novamente o papel carbono e executa-se os 
movimentos de lateralidade, onde houver contato prematuro faremos o desgaste tendo 
cuidado para não desgastar as cúspides de trabalho, mas sim as cúspides livres, assim 
como no passo anterior 
➢ REFINAMENTO DE ACABAMENTO 
Onde tiver feito desgaste passar uma pasta abrasiva fina (pasta dental + pó de 
carborundum) pois a língua sente a diferença. Pode-se também colocar essa pasta 
abrasiva fina entre os dentes superiores e inferiores, simular os movimentos 
mastigatórios para conseguir um melhor deslizamento entre os dentes por promover 
um alisamento nas cúspides que foram desgastadas com broca 
➢ ACABAMENTO: Eliminar pequenas arestas, cristas agudas, nódulos de acrílico e resíduos 
de gesso, bordas e áreas retentivas. Para essa etapa usamos principalmente maxicut, 
tiras de lixas e espátula lecron 
➢ POLIMENTO: Usando motor e escova de polimento, pedra pomes, roda de flanela, 
branco de espanha e escova dental vamos dar lisura e brilho à prótese 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ INSTALAÇÃO: Vamos observar o resultado do acabamento e polimento; aspecto dos 
freios, bridas e inserções musculares e oclusão; caso ainda tenha ficado com alguma 
interferência pode ajustar novamente 
➢ Freios, bridas e inserções: Observar alívios, freios e músculos; adaptação dos tecidos às 
bordas e a extensão/espessura das bordas 
Escova de polimento Escova de flanela

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