Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas CICLO CARDÍACO CORAÇÃO - Responsável pelo bombeamento do sangue no sistema circulatório. - Formado por duas bombas distintas: Coração direito, que bombeia sangue para os pulmões e o Coração Esquerdo, que fornece o sangue para os órgãos e os tecidos através da circulação sistêmica. Cada “coração” é formado por duas câmaras principais: Átrio e o Ventrículo. Átrio → Fraca bomba de escova (PRIMER PUMP) para o ventrículo, ajudando a propelir o sangue para seu interior. Ventrículos → Fornecem a força de bombeamento principal, propelindo o sangue através da circulação pulmonar(V.D), ou da circulação sistêmica(V.E). MÚSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) - O miocárdio forma um “SINCÍCIO” de várias células musculares cardíacas. - Cada fibra muscular cardíaca são interconectadas através de DISCOS INTERCALARES. - Nas regiões dos discos intercalares, as membranas celulares se fundem, e formam junções comunicantes(GAP) que permite a difusão de íons entre as células e a propagação do potencial de ação. - Existem três tipos de músculo cardíaco: Músculo atrial + Músculo Ventricular + Fibras especializadas excitatórias e condutoras. Os tipos atriais e ventriculares se contraem quase como músculo esquelético, mas com duração maior da contração. As fibras excitatórias e de condução do coração, são responsáveis por gerar descargas elétricas rítmicas automáticas, na forma de potencial de ação ou pela condução desses potenciais pelo coração. - Representam o sistema excitatório que controla o batimento cardíaco. - Se contraem fracamente porque não possui tantas fibras contratéis. SINCÍCIO ATRIAL – Forma a paredes dos dois átrios. SINCÍCIO VENTRICULAR – Forma a parede dos dois ventrículos. Os átrios são separados dos ventrículos por tecido fibroso que circunda as aberturas das valvas atrioventriculares(A-V). - O potencial de ação normalmente não atravessam a barreira fibrosa, precisando dos feixes atrioventriculares para serem conduzidas. FEIXES ATRIOVENTRICULARES - Feixes de fibras condutoras, que formam um sistema especializado de condução. A divisão do músculo cardíaco em dois sincícios funcionais permitem que os átrios se contraiam pouco antes dos ventrículos, garantindo a eficiência do bombeamento cardíaco. PONTENCIAL DE AÇÃO NO MIOCÁRDIO - O potenciação de ação possui PLATÔ e dura 15 vezes mais que as contrações do músculo esquelético. - A cada batimento, o potencial de ação no músculo ventricular tem em média 105 milivolts, passando de um potencial muito negativo(-85mV) para um positivo(+20mV). PLATÔ – Corresponde a um período prolongado de despolarização, devido a entrada de grande quantidade de íons cálcio e sódio que penetra nas fibras. - O platô e a despolarização prolongada ocorrem devido: atividade de abertura e fechamento dos canais lentos de cálcio (aumenta o influxo de cálcio) + Diminuição da permeabilidade da membrana para os íons potássio. O potencial de ação nas fibras cardíacas são geradas a partir da aberturas de dois tipos de canais: 1. CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO → Permitem a entrada rápida de sódio, causando despolarização da membrana. 2. CANAIS DE CÁLCIO TIPO L (CANAIS CÁLCIO- SÓDIO) → São canais lentos de cálcio, que são lentos para ABRIR e para FECHAR. Esses dois mecanismos se diferem do músculo esquelético, que só tem o potencial de ação gerado a partir da abertura dos canais de sódio, sem a participação dos canais de cálcio L. Devido o fechamento lento dos canais de cálcio, grande quantidade de íons cálcio e sódio penetram as fibras miocárdicas por esses canais, mantendo um prolongado período de despolarização, causando o platô do potencial de ação. - As contrações do músculo cardíaco são causadas pela ENTRADA DE CÁLCIO DURANTE O PERÍODO DE PLATÔ, enquanto nos músculos esqueléticos dos íons cálcio liberados pelo reticulo sarcoplasmático. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas Durante o início do potencial de ação, ocorre na membrana uma diminuição da permeabilidade para o POTÁSSIO(K+), diminuindo a saída de potássio durante o platô e impedindo a rápida repolarização. - Após os canais de cálcio e sódio se fecharem, ao final de 0,2 a 0,3 segundos, os influxo de cálcio e sódio cessa, aumentando a permeabilidade aos íons potássio e a membrana é repolarização e a membrana é repolarizada. FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO DO MIOCÁRDIO FASE 0(DESPOLARIZÇÃO) – Abertura dos canais de sódio, devido a um estímulo da célula cardíaca. FASE 1(DESPOLARIZAÇÃO INICIAL) – Fechamento dos canais de sódio, e abertura dos canais rápidos de potássio. FASE 2(PLATÔ) – Os canais de cálcio se abrem, causando aumento da permeabilidade dos íons cálcio e os canais rápidos de potássio se fecham, causando uma diminuição da permeabilidade de íons potássio resultando no platô. - Os canais de cálcio ativados por voltagem, abrem lentamente durante as fases 1 e 0, causando entrada de cálcio na célula. Durante esta fase, ocorre uma repolarização inicial(abertura inicial dos canais de K+), e o potencial de ação alcança um platô(Canais de Ca++ abrem e os Canais de potássio se fecham). FASE 3(POLARIZAÇÃO RÁPIDA) – Os canais de cálcio encerram e os canais de potássio se abrem, a membrana é repolarizada. FASE 4 – A membrana volta a ter seu potencial de repouso(-90 mV). CICLO CARDÍACO - Conjunto de eventos cardíacos que ocorre entre o ínicio de um batimento e o ínicio do próximo. - Cada ciclo é iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal que está situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo a abertura da veia cava superior. - O potencial de ação se difunde a partir do nodo sinusal para ambos os átrios, e em seguida segue para os ventrículos por meio dos feixes atrioventriculares. - A passagem do potencial do átrio para o ventrículo dura cerca de 0,1 segundos, devido a disposição do sistema de condução. Esse atraso é importante, pois permite que o átrio se contraia antes do ventrículo, bombeando o sangue para o interior dos ventrículos, antes da contração ventricular. - Os átrios agem como BOMBA ESCOVA para os ventrículos, enquanto os ventrículos fornecem a fonte principal de força para bomberar o sangue por todo o sistema. FASES E EVENTOS DO CICLO CARDÍACO - O ciclo cardíaco é formado por duas fases: DÍASTOLE – Fase de relaxamento ventricular, quando o coração se enchee de sangue. SÍSTOLE – Fase de contração ventricular, que ejeta o sangue para todo o corpo. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas ELETROCARDIOGRAMA – Correspondem as voltagens elétricas geradas pelo coração e registradas pelo eletrocardiógrafo na superfície do corpo. ONDA P → Disseminação da despolarização dos átrios causando Contração dos atrial. Causa aumento discreto na curva de pressão. ONDA QRS → Despolarização nos ventrículos causando a Contração ventricular. Se inicia pouco antes do início da sístole ventricular, aumentando a pressão ventricular. ONDA T → Estágio de repolarização dos ventrículos quando suas fibras musculares começam a relaxar. Surge um pouco antes do final da contração ventricular. PRESSÃO E VOLUME DOS ÁTRIOS E VENTRÍCULOS ÁTRIOS – Funcionam como pré-bombas oubomba de escova(primer pump) para os ventrículos. - Sua contração é responsável pelo aumento da eficiência do bombeamento ventricular, devido ao enchimento completo dos ventrículos. Antes da contração atrial, 80% do sangue advindo das veias caem diretamente no ventrículo, restando apenas 20% para encher o ventrículo completamente. - A contração do átrio que ira bombear os 20% que sobraram para os ventrículos, que serão preenchidos completamente durante a contração atrial. O coração pode continuar operando sem esses 20% a mais de eficiência em situação de REPOUSO, não sendo observado a menos que a pessoa se exercite. - Durante o exercício, os sinais agudos de insuficiência cardíaca podem aparecer(principalmente dispneia), então será notado que os átrios pararam de funcionar. VARIAÇÃO DE PRESSÃO NOS ÁTRIOS – Ondas a, c e v: Onda a → Causada pela contração atrial. Onda c → Aumento de pressão atrial devido a contração ventricular, resultando num abaulamento da válvula(+ uma pequena quantidade de refluxo de sangue). Onda v → Ocorre perto do final da contração ventricular, resulta do fluxo lento de sangue das veias para os átrios, enquanto as valvas AV estão fechadas durante a contração do ventrículo. - Quando a contração acaba, as valvas AV se abrem permitindo que o sangue atrial armazenado flua para os ventrículos (aquele enchimento rápido de sangue que acontece da 1/3 da diástole). VENTRÍCULOS – Os ventrículos se enchem de sangue durante a diástole. - Durante a SISTOLE ocorre um aumento da pressão atrial, pois devido ao fechamento das VALVAS A-V, há um acumulo de sangue nos átrios. - No fim da sístole, a pressão que se desenvolveu nos átrios forçam a abertura das valvas A-V, ocasionando o aumento do volume ventricular. A diástole possui 3 momentos: 1. ENCHIMENTO RÁPIDO → Corresponde ao primeiro terço da diástole, quando devido a abertura das valvas A-V ocorre um aumento do volume ventricular rápido. 2. SEGUNDO MOMENTO → No segundo terço, o sangue advindo das veias passam para o átrio, caindo no ventrículo (aproximadamente 80% do volume ventricular é preenchido). 3. CONTRAÇÃO ATRIAL → Ocorre a contração dos átrios, fornecendo impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos (os ventrículos recebem aqueles 20% restantes que sobraram nos átrios, durante o segundo terço da diástole). EJEÇÃO DE SANGUE DOS VENTRÍCULOS CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA (ISOMÉTRICA) → Corresponde ao período entre o aumento da pressão ventricular (durante o inicio da contração v.) do fechamento da valva mitral até a abertura da valva aorta. - Nesse período, ocorre um aumento da TENSÃO no músculo cardíaco sem ocorrer o encurtamento das fibras musculares. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas No inicio da contração ventricular, a pressão ventricular sobe de forma abrupta causando a abertura das valvas semilunares. - A abertura das valvas, ela demora cerca de 0,02-0,03 segundos, sendo este o tempo necessário para que a pressão ventricular aumente o suficiente para abrir a valva, contra a pressão nas artérias aorta e pulmonar. - Portanto, durante este período ocorre a contração isovolumétrica que corresponde ao aumento da tensão no miocárdio sem que ocorra a contração. EJEÇÃO → Corresponde ao aumento da pressão ventricular, que forçara a abertura das valvas semilunares, ejetando o sangue diretamente para as artérias. Durante a sístole, 60% do sangue do ventrículo no final da diástole são ejetados. - Cerca de 70% dessa porção são ejetados durante o 1/3 de ejeção, e os 30% restantes serão ejetados durante os 2/3 restantes. - O primeiro período de ejeção(70%) é chamado de PERÍODO DE EJEÇÃO RÁPIDA, enquanto os outros 2/3 é denominado PERÍODO DE EJEÇÃO LENTA. RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO → Corresponde ao tempo de fechamento das valvas semilunares e o inicio de uma nova sístole. Após a sístole, devido ao aumento de sangue, ocorre um aumento da pressão nas artérias distendidas fazendo com o sangue retorne de volta para os ventrículos, fechando as valvas semilunares. - Durante 0,03-0,06 segundos, ocorre um relaxamento do volume do ventricular SEM ALTERAÇÃO do volume, correspondendo ao relaxamento isovolumétrico. - Durante esse período, as pressões nos ventrículos passam a diminuir, ocasionando a abertura das valvas A-V para iniciar um novo ciclo. VOLUME DIASTÓLICO FINAL, VOLUME SISTÓLICO FINAL e DÉBITO SISTÓLICO VOLUME DIASTÓLICO FINAL – Corresponde o volume final de cada ventrículo, após o enchimento dos ventrículos. FRAÇÃO DE EJEÇÃO → Corresponde ao volume sanguíneo que é ejetado para dentro dos ventrículos. DÉBITO SISTÓLICO - Corresponde ao volume de sangue que foi ejetado para fora de cada ventrículos, durante a SISTOLE. O debito sistólico pode variar, devido a capacidade de aumento do volume diastólico final e diminuição do volume sistólico final. VOLUME SISTÓLICO FINAL - Corresponde ao volume restante de sangue em cada ventrículo. - Diminui conforme o inotropismo do ventrículo. CURVA DA PRESSÃO AÓRTICA SISTOLE → A pressão da aorta aumenta, devido a abertura das valvas aórticas e o aumento de sangue nas artérias. - Quando ocorre a entrada de sangue nas artérias, a pressão do ventrículo se eleva de maneira lenta, pois grande parte do sangue já flui imediatamente para aorta e para as artérias sistêmicas. - No final da sístole, ocorre a INCISURA na curva da pressão aórtica devido a um imediato refluxo sanguíneo retrógrado um pouco antes do fechamento das valvas semilunares. DIASTOLE → Ocorre uma pequena diminuição da pressão aórtica, pois o sangue armazenado nas artérias distendidas flui de forma contínua para os vasos periféricos até retornar a veia. - A pressão ainda continua elevada, pois existe a pressão exercida pelas paredes elásticas das artérias. Nas condições normais: SISTOLE → Pressão aórtica é aprox. 120mmHg DIASTOLE → Pressão aórtica é aprox. 80mmHg - As curvas de pressão no ventrículo direito e na artéria pulmonar são semelhantes às obtidas no ventrículo esquerdo e na arota. VALVAS CARDÍACAS VALVAS ATRIOVENTRICULARES - São responsáveis por impedir o refluxo sanguíneo dos ventrículos para os átrios, durante a sístole. - Abrem e fecham de forma PASSIVA → Se fecham quando o gradiente de pressão retrógrada força o sangue de volta, e se abrem quando o gradiente de pressão para diante leva o sangue à frente. Devido a anatomia da valva AV, que são finas e membranosas, precisam de pouca pressão retrógrada para se fecharem, enquanto as semilunares, por serem mais pesadas, precisam de um fluxo retrógrado rápido. MUSCULOS PAPILARES → Se ligam aos folhetos das valvas AV através das cordas tendíneas, se contraindo junto com as paredes dos ventrículos durante a sístole. - Possuem a função de EVITAR O ABAULAMENTO DA VALVA, e NÃO AJUDAM AS VALVAS A SE FECHAREM. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas Durante a sístole, os músculos se contraem puxando as extremidades das valvas em direção aos ventrículos, evitando o abaulamento das valvas para trás no sentido dos átrios. - Se uma corda tendínea se rompe ou um dos músculos papilares paralisar, a valva se abaúla para trás durante a sístole, podendo permite um grave refluxo, resultando em insuficiência cardíaca grava ou letal. VALVAS SEMILUNARES (aorta e pulmonar) - São responsáveis por impedir o refluxo sanguíneo da artéria pulmonar e da aorta volta para os ventrículos, durante a diástole.- São constituídas por tecido fibroso forte e flexível para suportar o estresse físico adicional. - O fechamento das valvas semilunares ocorre devido as altas pressões nas artérias no final da sístole, que faz com que o sangue reflua de volta e a feche. - Funcionam de modo diferente das valvas A-V: ➔ Se fecham de modo repentino, enquanto as valvas A-V se fecham de maneira suave. ➔ Possuem uma velocidade de ejeção de sangue maior que as A-V, pois possuem uma menor abertura diferentes das A-V que possuem uma abertura maior. ➔ Suas extremidades são mais sujeitas a abrasões mecânicas muito maiores que as A-V, devido a abertura e do fluxo rápido. ➔ Não são contidas pelas cordas tendíneas como as AV. SONS CARDÍACOS E BOMBEAMENTO CARDÍACO - O sons cardíacos(BULHAS CARDÍACAS) são resultado da variação abrupta de pressão, causadas pelo FECHAMENTO das valvas causando vibração nos folhetos valvares e no líquido que as banham. SISTOLE → Primeira bulha cardíaca(som), originado pelo fechamento da valva AV. DIASTOLE → Segunda bulha cardíaca, originado pelo fechamento das valvas semilunares. GRÁFICO DO BOMBEAMENTO VENTRICULAR - Diagrama que explica o bombeamento no VENTRICULO ESQUERDO. - Possui dois principais componentes: Curva de pressão sistólica e a da pressão diastólica - São curvas de relação VOLUMExPRESSÃO CURVA DA PRESSÃO DIASTÓLICA – Determinada pelo enchimento do coração com volumes progressivamente crescentes de sangue. - É medida a pressão diastólica final (antes do inicio da contração ventricular). Volume em até aprox. 150 mL → A pressão diastólica não cresce muito, permitindo que o sangue possa fluir com facilidade do átrio para o ventrículo. Volume acima de aprox. 150 mL → A pressão diastólica aumentará rapidamente, devido a: Tecido fibroso cardíaco não se distender mais + Pericárdio chegar ao seu limite máximo. CURVA DA PRESSÃO SISTÓLICA – Determinada pela medida da pressão sistólica, durante a contração ventricular para cada volume de enchimento. PRESSÃO MÁXIMA → A pressão cresce mesmo com volumes ventriculares baixos, e atinge seu valor máximo de 250-300mmHg entre os volumes de 150-170mL. - A medida em que a pressão continua a aumentar após a pressão máxima ser atingida, a pressão sistólica diminui. Devido ao grande volume sanguíneo, o filamentos de actina e miosina das fibras cardíacas ficam afastados o suficiente para que a força da contração de cada fibra seja menor que a ótima. - Enquanto a pressão sistólica máxima no ventrículo esquerdo é entre 250-300 mmHg, o do ventrículo direito esta entre 60-80 mmHg. DIAGRAMA VOLUME-PRESSÃO DURANTE O CICLO - O diagrama VOLUMExPRESSÃO demonstra o funcionamento normal do ventrículo ESQUERDO. Possui 4 fases: FASE I → PERÍODO DE ENCHIMENTO – Ocorre a abertura da valva bicuspide, elevando o volume sanguíneo do ventrículo esquerdo. VOLUME VENTRICULAR INICIAL → aprox. 50 mL (volume sistólico final = o sangue que sobrou da sístole anterior) e com pressão 2 a 3 mmHg. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas VOLUME DIASTÓLICO FINAL → aprox. 120 mL(aumento de 70 mmHg) e a pressão ventrículo esquerdo chega a 5-7 mmHg. FASE II → PERÍODO DE CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA – Ocorre o aumento da pressão nos ventrículos para um valor de 80 mmHg, mas o volume ventricular NÃO é alterado. - A pressão ventricular aumenta até igualar a pressão da aorta. FASE III → PERÍODO DE EJEÇÃO – Ocorre aumento ainda maior da pressão sistólica, devido a sístole ventricular. - O volume ventricular diminui, pois a valva aórtica se abre, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a aorta. FASE IV → PERÍODO DE RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO – Ocorre o fechamento da valva aorta, e a pressão ventricular volta para pressão da FASE I, SEM a diminuição do volume. - O ventrículo volta a ter cerca de 50 mL e pressão de 2-3 mmHg. EW – A PRODUÇÃO EFETIVA DE TRABALHO EXTERNO - Calcula a produção de trabalho pelo coração. - Quando o coração bombeia grande quantidade de sangue, a área do diagrama se alarga para direita e esquerda: DIREITA → Porque o ventrículo é mais preenchido durante a diástole. ESQUERDA → Porque o ventrículo ira se contrair com o volume menor. CONCEITO DE PRÉ-CARGA E PÓS CARGA PRÉ CARGA: PRESSÃO DIASTÓLICA FINAL → Estresse na parede ventricular antes do início da contração. LEI DE LAPLACE: define o estresse na parede ventricular (considerando-o como uma esfera) E.P.VENTRICULAR = PDF x Raio/ 2x Espessura da parede → todos os valores obtidos no final da diástole. → o Raio e a Espessura da parede são relativamente CONSTANTES a cada batimento cardíaco → A pressão diastólica final é a variável mais significativa. Devido a pressão diastólica final ser a variável mais significativa, ela é considerada como PRÉ-CARGA -Mas a pré-carga é o ESTRESSE na parede ventricular. PÓS CARGA: PRESSÃO SISTÓLICA → É a pressão na AORTA após a sístole (pressão arterial sistêmica). - Corresponde a FASE III do diagrama volume-pressão. - Especifica a carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil. LEI DE LAPLACE → A pressão sistólica será a variável mais significativa na pós-carga. Se não houver obstrução na aorta(ex: estenose) → A pressão sistólica ventricular = Pressão arterial sistêmica no ventrículo esquerdo e pressão arterial pulmonar no ventrículo direito. PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA = Débito cardíaco x Resistência vascular periférica. PRESSÃO ARTERIAL PULMONAR = Débito cardíaco x Resistência vascular pulmonar. DÉBITO CARDÍACO - Consiste na quantidade de sangue que cada ventrículo lança na circulação(pulmonar ou sistêmica) em uma unidade de tempo. → FLUXO SANGUÍNEO gerado pelo coração: SANGUE/MINUTO DC: FREQUÊNCIA CARDÍACA X VOLUME SISTÓLICO. - O débito do ventrículo direito, ao longo do tempo, é praticamente igual ao débito do ventrículo esquerdo. → O ventrículo direito + circulação pulmonar e ventrículo esquerdo + circulação sistêmica são um sistema em série. - Se ajusta ao consumo de O2 pelo organismo → Quanto maior o consumo de O2, maior deverá ser o débito cardíaco devido a demanda de O2 pelo tecido, e em situações de menor consumo o coração trabalhará em menor débito. Em caso de trabalho aeróbico, maior débito cardíaco significa maior capacidade de fornecer O2 para os tecidos e os músculos, aumentando a capacidade do indivíduo de suportar cargas mais elevadas de trabalhos aeróbicos. (ex: atletas) - Em quadros de insuficiência cardíaca é comum encontrar o débito cardíaco baixo. MÉTODO DE FICK → A quantidade de uma substância utilizada pelo corpo é proporcional a diferença arteriovenosa dessa substância e ao fluxo sanguíneo(débito cardíaco). → Se usa geralmente o O2 - Mede a remoção de uma substância na circulação. - Serve como medição para o débito cardíaco DÉBITO CARDÍACO CONSUMO DE O2 O2 arterial – O2 venoso ex: Consumo de O2 em individuo adulto em repouso de 70 kg é de 250mL/min. A medida de O2 no sangue arterial e venoso é de 190mL/ L e 140 mL/L. R: DB = 250 /(190 – 140) = 5.000 mL/min ou 5 L/min DETERMINANTES DO DÉBITO CARDÍACO FREQUÊNCIA CARDÍACA - O débito cardíaco aumenta com a frequência cardíaca até um valor máximo. - Quanto maior a frequência cardíaca menor será o tempo de duração do ciclo cardíaco, com isso uma frequência cardíaca rápida diminuirá muito o tempo da diástole e por consequência diminuirá o volume sistólico. Alta FC → Menor tempo de enchimento ventricular → Menor volume diastólico final → menor débito sistólico/volume sistólico (mantida a fração de ejeção fixa) FISIOLOGIAWeslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas No gráfico mostra a inter-relação da DC, FC e VS em um individuo bem treinado fisicamente e submetido a carga de trabalho aeróbico progressivo → No início tanto o DC e o VS aumentam, mas a partir de certo valor da FC, o DB começa a cair e a DC cresce até atingir o valor máximo devido a FR, e começa a cair. - O valor da frequência cardíaca em que o débito cardíaco atinge o índice máximo varia de acordo com a IDADE e GRAU DE PERFORMACE DO INDÍVIDUO (K → 1-0,8). FCmáx: 220 – Idade (anos) x K ex: Dois individuo de 20 anos, um atleta e outro sedentário a frequência cardíaca será: 200 bpm e 180 bpm. VOLUME SISTÓLICO (DÉBITO SISTÓLICO) - Consiste na quantidade de sangue que o ventrículo ejeta a cada batimento. - Depende de três variáveis: PRÉ-CARGA (INTRISICO AO MIOCÁRDIO) + CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA (EXTRINSICO) + PÓS-CARGA (MECÂNICO) RETORNO VENOSO (PRÉ-CARGA) → O aumento do retorno venoso causa o aumento da pré-carga, pois devido ao maior volume de sangue, haverá maior distensão da parede ventricular que causará um aumento da contratilidade ventricular(frank-starling). GRÁFICO 1 → Maior pré-carga devido ao retorno venoso, maior será o volume diastólico final e maior será a contratilidade do ventrículo, aumentando a força da ejeção, levando ao aumento do débito sistólico. EFEITO DO VOLUME DIASTOLICO FINAL: O aumento da pré-carga aumenta o débito sistólico até certo valor máximo, pois o estiramento excessivo do miocárdio levará uma diminuição da força cardíaca devido ao aumento da distância entre as miofibrilas. REGIÃO DE COMPENSAÇÃO → Aumento do volume diastólico final aumentará a distensão da parede do ventrículo, elevando o volume sistólico até um valor máximo. REGIÃO DE DESCOMPENSAÇÃO → O excesso de sangue causará um maior distanciamento das miofibrilas, ocasionando num diminuição da força contrátil no ventrículo. Um coração nessa situação estaria em estado de insuficiência cardíaca → quanto mais estirado, menos sangue ejetaria → maior volume residual sistólico → falência completa da bomba cardíaca e morte. CONTRATILIDADE CARDÍACA (INOTROPISMO) → O aumento da força contrátil do ventriculo, considerando um mesmo valor de estiramento do miocárdio, resultará em um maior débito cardíaco devido ao aumento do volume sistólico e ao diminuir a força contrátil, o inverso vai acontecer. GRÁFICO 2 → O aumento da contratilidade resulta em aumento do trabalho ventricular(área do diagrama), aumentando a ejeção do sangue, resultando em um maior débito sistólico e menor volume sistólico final. - Alterações da contratilidade miocárdica ocorre devido a vários fatores, sendo maior parte deles interferindo de CA+2 na fase de platô. ex: Catecolaminas atuam no receptores β-adrenérgicos, aumentando o influxo de CA+2 para o citosol e liberação de CA+2 pelo reticulo sarcoplasmático, durante a fase de platô. FUNÇÃO VENTRICULAR: FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas - Avalia o INOTROPISMO(FORÇA CARDÍACA), analisando: 1. Velocidade máxima de desenvolvimento da pressão durante a fase isovolumétrica. 2. Velocidade máxima de encurtamento de miocárdio durante a ejeção. CURVA PARA ESQUERDA E PRA CIMA → Melhora no inotropismo, devido a estimulação simpática, catecolaminas exógenas dentre outras. CURVA PARA DIREITA E PARA BAIXO → Piora no estado de inotropismo e uma diminuição da eficiência da bomba cardíaca, ocasionada por bloqueadores de canais de Ca+2, inibidores de acetilconesterase aumentando a biodisponibilidade de acetilcolina dentre outros. RESISTÊNCIA A EJEÇÃO (PÓS-CARGA) → O aumento da carga pressórica contra qual o ventrículo deve ejetar o sangue, resulta no aumento da força da contração ventricular(com o intuito de manter o débito cardíaco) e resulta em menor volume sistólico, maior volume diastólico final e redução do débito cardíaco. GRÁFICO 3 → O ventrículo aumentará a pressão durante a fase de contração isovolumétrica, para vencer a resistência arterial, e ejetará menor volume sistólico. - Aumento da força da resistência vascular periférica ou pulmonar, e/ou estreitamento das valvas aórtica e pulmonar aumentam a pós-carga(resistência a ejeção) MAIOR GASTO ENERGÉTICO: O aumento da pós-carga quando existe uma dificuldade adicional de passagem do sangue do ventrículo esquerdo para aorta(ex: estenose da valva aórtica), aumentará o trabalho total do miocárdio e diminuição do débito sistólico. - Devido ao maior trabalho, haverá maior consumo de O2 e maior desgaste da câmara ventricular. HIPERTENSÃO ARTERIAL → Situação clinica mais comum: Devido a alta pressão arterial, o ventrículo elevará a pressão intracavitária para vencer a pressão arterial , aumentando o trabalho cardíaco e o gasto de ATP pelo miocárdio em pacientes com pressão alta. MECANISMO DE FRANK-STARLING (REGULAÇÃO INTRISICA DO MIOCÁRDIO) - Quanto maior a DISTENSÃO do miocárdio, provocado pelo enchimento de sangue, MAIOR será a força de contração e MAIOR será a quantidade de sangue bombeado. - Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia TODO o sangue que a ele retorna pelas veias. - Um aumento na quantidade de sangue que chega aos ventrículos faz com que o músculo cardíaco seja mais distendido. - Devido a distensão, o músculo cardíaco passa a se contrair com mais força pois os filamentos de actina e miosina ficam dispostos em pontos mais próximos do grau ideal de superposição para a geração de força, fazendo com que o ventrículo bombeie mais sangue para as artérias. Outro fator que amplifica o bombeamento é a distensão das paredes do átrio que esquerdo que causa o aumento da frequência cardíaca para 10-20%, ajudando a aumentar a quantidade de sangue bombeada a cada minuto. CURVAS DE FUNÇÃO VENTRICULAR → Quanto maior a pressão atrial em qualquer lado, o trabalho sistólico desse mesmo lado também aumenta até alcançar seu limite de capacidade de bombeamento ventricular. - Devido a maior contração atrial, maior será o enchimento do ventrículo causando: AUMENTO DO VOLUME DE CADA VENTRICULO + AUMENTO DA FORÇA DE CONTRAÇÃO CARDÍACA → O CORAÇÃO VAI BOMBEAR MAIOR QUANTIDADE DE SANGUE. As curvas de função ventricular são outra maneira de representação do mecanismo de frank-starling. CONTROLE DO CORAÇÃO PELA INERVAÇÃO SIMPÁTICA E PARASSIMPÁTICA (REGULAÇÃO EXTRINSICA DO MIOCÁRDIO) ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA → Aumento do débito cardíaco, através do aumento da FORÇA DA CONTRAÇÃO CARDÍACA, ocasionando o aumento do VOLUME SANGUÍNEO BOMBEADO e elevando sua PRESSÃO DE EJEÇÃO. - Também atual aumentando a frequência cardíaca. A frequência cardíaca pode ser aumentada por mais de 100% pelo estimulo simpático A inibição dos nervos simpáticos pode diminuir o bombeamento cardíaco. FISIOLOGIA Weslley Jonathan P2 1º MÓDULO – Funções biológicas - Sob circunstâncias normais, as fibras nervosas simpáticas tem descarga continua em baixa frequência suficiente para manter o bombeamento 30% acima do que seria sem a presença da inervação simpática. → Portanto, a diminuição da atividade do SN Simpático até valores abaixo do normal, a frequência cardíaca e a força da contração muscular diminuem. ESTIMULO VAGAL(PARASSIMPÁTICO) → Diminui o débito cardíaco, através da diminuição da FREQUÊNCIA CARDÍACA. - As fibras vagais estão mais distribuídas pelos átrios do que pelos ventrículos → Atuam principalmente na redução da frequência cardíaca, e NÃO NA DIMINUIÇÃO DA FORÇA CARDÍACA, poisos VENTRÍCULOS SÃO RESPONSÁVEIS POR ELA. CURVA CARDÍACA → Demonstra que para qualquer pressão atrial inicial, o débito cardíaco varia devido a estimulação simpática e parassimpática. - O gráfico leva em consideração o coração como um todo, e não apenas o ventrículo esquerdo → DÉBITO CARDÍACO x PRESSÃO DO ÁTRIO DIREITO. REGULAÇÃO DO DÉBITO DURANTE EXERCICIO FÍSICO - O aumento do consumo de O2 é proporcional ao trabalho realizado, portanto o débito se ajustará devido a maior demanda de O2. - Durante o exercício, ocorrerá o aumento da atividade simpática do coração causando: AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA + MAIOR CONTRATILIDADE + RELAXAMENTO MIOCÁRDICO. FREQUÊNCIA CARDÍCA → Encurtará o período de enchimento ventricular(diástole), aumentando o período de ejeção(diminuindo o tempo do ciclo cardíaco). RELAXAMENTO VENTRICULAR → Permitira um enchimento adequado ventrículo mesmo com a frequência cardáica rápida, fazendo com que o ventrículo funcione em um ponto mais baixo da curva de frank-starling. INOTROPISMO (contratilidade) → Aumentará débito sistólico, pois com o aumento da contratilidade maior quantidade de sangue poderá ser ejetado. TIPOS DE INTENSIDADE DE EXERCICIOS: BAIXA INTENSIDADE → O aumento do débito cardíaco dependerá tanto de um aumento do débito sistólico ou da frequência cardíaca. MODERADA INTENSIDADE → O aumento do débito cardíaco dependerá do aumento da FREQUÊNCIA CARDÍCA, pois o débito sistólico permanecerá constante a medida em que o exercício aumenta. ALTA INTENSIDADE → A frequência cardíaca tende a se estabilizar quando o PONTO MÁXIMO DE CONSUMO DE O2 é atingido → A carga de trabalho além desse ponto máximo ocasionara QUEDA DO DÉBITO CARDÍACO → ESGOTAMENTO FÍSICO: Incapacidade do aparelho cardiocirculatório em continuar ofertando O2 aos tecidos. EEFEITO DE ÍONS, TEMPERATURA E PRESSÃO ARTERIAL. POTÁSSIO → O excesso de potássio no meio extracelular, bloqueia a condução do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo feixe A-V, causando diminuição do batimento cardíaco e até mote. - O seu excesso no meio extracelular causará diminuição do pontencial de repouse das membranas do miocárdio, causando a diminuição da intensidade do potencial de ação, fazendo com que as contrações cardíacas sejam mais fracas. CÁLCIO → O excesso de cálcio causa contrações espásticas devido seu efeito de contratilidade do miocárdio, enquanto sua deficiência terá efeitos semelhantes ao excesso de potássio. TEMPERATURA → O aumento da temperatura em níveis moderados(exercícios físicos) melhora a força contrátil do coração, enquanto o aumento em excesso pode causar o aumento da frequência cardíaca para valores muito altos causando fraqueza. - Temperaturas muito frias provocam a queda da frequência cardíaca. PRESSÃO ARTÉRIAL → A pressão arterial só reduzirá a frequência cardíaca em pressões acima de 160mmHg. - Em condições normais, a determinação do débito cardíaco é feita principalmente pela capacidade com que o fluxo sanguíneo escoa através dos tecidos corporais, que controla o retorno venoso do sangue para o coração. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - Incapacidade do coração em manter fluxo adequado aos diversos órgãos e tecidos, devido ao comprometimento da função bombeadora do coração. - Síndrome resultante de várias doenças, podendo variar de acordo com a doença básica que levou ao comprometimento da bomba cardíaca. - Em fases mais avançadas, as estruturas funcionais e estruturais são prejudicadas, e ocorre o aumento das pressões diastólica inicial e/ou final ventricular. Pode resultar de: DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (Miocárdio não recebe oxigenação adequada), CARDIOMIOPATIAS (Lesões próprias do miocárdio), LESÕES DA VALVA AORTA, HIPERTENSÃO ARTERIAL, DIABETES, DOENÇAS PULMONARES E RENAIS e etc. Pode ser de dois tipos: 1. SISTÓLICA → Comprometimento da capacidade EJETORA do coração. 2. DIASTÓLICA → Enchimento ventricular prejudicado. 3. MISTO O coração passará por ajustes que levarão ao remodelamento cardíaco na tentativa de manter o débito cardíaco → Ativação neuro-humorais, como o sistema nervoso simpático e sistema renina-angiostensina-aldosterona) - Caso os ajustes não sejam efetivos e causar a queda do fluxo sanguíneo sistêmico, apareceram sinais e sintomas: EDEMA PULMONAR, DISPENEIA, CIANOSE, TURGÊNCIA JUGULAR, HEPATOMEGALIA, ASCITE, EDEMA DE MEMBROS, REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE REALIZAR ESFORÇO FÍSICO E ETC.
Compartilhar