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BIOSSEGURANÇA EM EXAMES DE URINA Msc. Alexandre Monteiro BIOSSEGURANÇA • Bio (raiz grega) = vida. • Segurança = estado, qualidade ou condição de quem ou do que está livre de perigos, incertezas; situação em que nada há a temer. LEGISLAÇÃO LEI 11.105 LEGISLAÇÃO LEI 11.105 LEGISLAÇÃO • 16 de Novembro de 2005 – NR 32 Estabelecer as diretrizes básicas para a implantação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. NR 32 • A norma regulamentadora 32 aponta as responsabilidades do empregador e os direitos do trabalhador com relação à segurança e saúde. • Para fins de aplicação desta NR - entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL • Deve estar Estruturado; • Pessoas devem possuir Conhecimento – Estudo Constante; • Treinamento e Capacitação; • Comprometimento da Equipe; • Procedimentos e Registros; • Procurar evidências que comprovam a prática da biossegurança; BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL • Atende as Normas do Ministério do Trabalho? • NR nº 7 – PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; • NR nº 9 – PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; – Riscos Físicos – Riscos Ergonômicos – Riscos de Acidentes – Riscos Biológicos – Riscos Químicos – Devem estar mapeados! BIOSSEGURANÇA • Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. BIOSSEGURANÇA • Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes: – A lavagem das mãos; – Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S); – Uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas, designadas também como isolamentos de contato e respiratório; – Presença de Equipamento de Proteção coletiva. Os profissionais que trabalham nos laboratórios de patologia clínica manuseiam líquidos biológicos e sólidos que, quase sempre, se constituem em fontes potenciais de contaminação. Essa proximidade favorece a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças profissionais que podem determinar lesões ou sequelas leves, moderadas ou graves. Os profissionais que trabalham nos laboratórios de patologia clínica manuseiam líquidos biológicos e sólidos que, quase sempre, se constituem em fontes potenciais de contaminação. Essa proximidade favorece a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças profissionais que podem determinar lesões ou sequelas leves, moderadas ou graves. Devemos sempre se ater a práticas que minimizem as chances de que ocorram contaminações cruzadas de materiais, contaminação do pessoal de laboratório, da equipe de limpeza, dos equipamentos e até mesmo do meio ambiente. Devemos sempre se ater a práticas que minimizem as chances de que ocorram contaminações cruzadas de materiais, contaminação do pessoal de laboratório, da equipe de limpeza, dos equipamentos e até mesmo do meio ambiente. • A biossegurança não depende só das tecnologias disponíveis para a minimização e a eliminação dos riscos, mas também da ATITUDE DOS PROFISSIONAIS. • A existência de um sistema moderno de câmaras de desinfecção e de roupas de segurança pode ser inefetiva, caso os profissionais, não lavem as mãos com a frequência adequada ou se os resíduos forem descartados de maneira inadequada. • Por isso, a adoção de NORMAS DE BIOSSEGURANÇA deve estar estreitamente vinculada com a FORMAÇÃO e com o TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS de todas as áreas de atuação nos laboratórios, com a finalidade de minimizar os riscos desnecessários. O laboratório deve disponibilizar um manual de biossegurança que inclui todas as práticas de segurança e precauções, sendo este mantido atualizado, com informações adicionais úteis para os colaboradores, sempre que necessário. COLETA SEGURA Normas de biossegurança são designadas para PROTEGER as PESSOAS que trabalham no laboratório e também os PACIENTES que estejam sendo atendidos. É importante informar e orientar de forma ORAL e ESCRITA o profissional que providenciará a coleta e o manuseio da urina, bem como o próprio indivíduo que está realizando o exame laboratorial. EPI?? USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI ) • O colaborador deve usar EPI sempre que estiver potencialmente exposto a riscos biológicos. • EPI - todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, sendo regulamentado pelo MT NR-6. BOAS PRÁTICAS EM EXAMES DE URINA • Cada laboratório deve desenvolver seu próprio roteiro de boas práticas, acrescentando novas técnicas sempre que julgar necessário. • É obrigatório o uso de EPIs. • Os cabelos devem ser sempre mantidos presos. Pode ser necessário o uso de toucas ou presilhas, especialmente no caso de pessoas com cabelos muito compridos. • As unhas devem ser bem cortadas, de preferência mantidas curtas e, se pintadas, com cor discreta de esmalte. BOAS PRÁTICAS EM EXAMES DE URINA • O uso de joias e bijuterias deve ser evitado. • Objetos de uso pessoal NÃO devem ficar guardados no setor de trabalho. • Se usar lentes de contato, não as manipular no ambiente de trabalho. Caso seja necessária alguma manipulação, sair da área técnica e tirar as luvas. • As mãos devem ser higienizadas ao chegar e ao sair do setor, antes e após cada procedimento. • É importante estar em dia com o esquema de vacinação ocupacional e realizar exames sorológicos pertinentes. BOAS PRÁTICAS EM EXAMES DE URINA • Não se deve comer, beber, mascar chicletes e fumar no ambiente de trabalho. • Plantas não devem ser cultivadas nas áreas técnicas, bem como evitar a colocação de objetos alheios à atividade laboratorial, como porta-retratos, enfeites, carregadores de celulares etc. • Tirar as luvas sempre que for abrir portas, atender ao telefone, ligar e desligar interruptores de luz ou ar- condicionado. • Nunca pipetar nenhum material diretamente com a boca. BOAS PRÁTICAS EM EXAMES DE URINA • Manusear o material biológico e os reagentes com cuidado para evitar a formação de aerossóis. • Manter-se habilitado e capacitado para a utilização dos equipamentos do setor. • Antes de começar qualquer procedimento, rever os procedimentos operacionais e tirar as dúvidas com colegas com maior experiência. • Guardar todos os materiais utilizados ao final do expediente, descartando adequadamente todos os resíduos. • Manter todos os membros da equipe técnica treinados. CONDUTAS PÓS-ACIDENTE • Em caso de derramamento de material biológico em piso ou bancada, utilizar hipoclorito de sódio a 0,5%. • Se houver derramamento de produtos químicos voláteis, limpar e ventilar o local imediatamente. Avisar os demais membros da equipe. • Havendo quebra de vidrarias com cortes, é necessário cuidar do ferimento, lavando com muita água e sabão, cobrir o ferimento e encaminhar para atendimento medico. CONDUTAS PÓS-ACIDENTE • Em acidentes que atinjam a mucosa ocular, não friccionar os olhos, mas lava-los imediatamente com agua corrente, utilizando o lava-olhos. • Em casos que atinjam o corpo, utilizar o chuveiro de emergência. • Havendo acidente com centrifugas, descontaminar toda a parte interna do equipamento com hipoclorito ou álcool a 70%. Descartar os fragmentos de vidro em caixas próprias para material perfurocortante. DESTINO ADEQUADO DOS RESÍDUOS • O laboratório deve ter um programa de destino adequado de resíduos, que obedeça às normas vigentes. • O propósito de todos osprogramas de destino de resíduos é CONFINAR ou ISOLAR qualquer material POTENCIALMENTE PERIGOSO para o pessoal técnico de laboratório, pessoal da limpeza, para a população em geral ou para o meio ambiente. • Recipientes para resíduos laboratoriais devem sempre estar identificados e facilmente acessíveis, localizados estrategicamente em áreas onde sejam mais frequentemente necessários. DESTINO ADEQUADO DOS RESÍDUOS • Estes recipientes devem ser projetados de modo que não permitam que seu conteúdo derrame, caso sejam acidentalmente derrubados, e construídos com material à prova de vazamentos. • Os resíduos devem ser separados de acordo com o tipo de risco potencial. • Classicamente, são separados em resíduos domésticos ou de escritório, perfurocortantes (agulhas, vidros, lancetas), biológicos (material infectante ou potencialmente infectante) e químicos (reagentes e líquidos de drenagem de máquinas). DESTINO ADEQUADO DOS RESÍDUOS • Os excedentes de fezes e urina coletados normalmente são dispensados pelos próprios pacientes e os excedentes da área técnica podem sê-lo pelo sistema usual de esgoto sanitário. • O descarte de materiais potencialmente infectantes, como os que entraram em contato com líquidos biológicos, deve ser feito em sacos plásticos especiais, de lixo hospitalar. • O descarte deve ser realizado por empresas licenciadas, capazes de garantir que não ocorram danos ao meio ambiente e riscos para a comunidade. Duvidas??
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