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Laboratório de Patologia (SOI III)

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Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA 
HAS e suas complicações (HVE) 
Estação 1 – HVE 
As células possuem respostas adaptativas ao estresse que elas sofrem, as principais são: 
 Hiperplasia: aumento do número de células; 
 Atrofia: diminuição do tamanho das células; 
 Metaplasia: substituição de um tipo de célula por outro; 
 Hipertrofia: aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do órgão. 
Desencadeantes mecânicos e tróficos. 
 Quando a capacidade adaptativa celular é atingida ou o estresse sofrido pela célula for nocivo ocorre 
uma lesão celular. 
HVE por HAS 
Tipos de hipertrofia cardíaca: 
 Concêntrica: sobrecarga de pressão – aumento da espessura da parede e lúmen menor - depoisção 
 Excêntrica: sobrecarga de volume – parede mais fina – lúmen maior. 
Lâmina: 
 Rompimento das anastomoses, colágeno (indica fibrose) – rosinha, hipertrofia dos miócitos, perda dos 
discos Z, alguns neutrófilos. 
 
 Miócitos não se dividem, quando eles hipertrofiam o seu núcleo passa de oval para retangular “núcleo 
de Boxcar” pela endomitose. 
Estação 2 – histopatologia das alterações microvasculares do HVE 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
Histologia dos vasos: 
Íntima: endotélio (epitélio pavimento simples) repousa sobre a 
lâmina basal, camda subendotelial (tecido conjuntivo frouxo) e 
lâmina elástica interna. 
Média: camadas concêntricas de células ML, matriz extracelular 
(fibras elásticas) e lâmina elástica externa. 
Adventícia: conjuntivo frouxo com nervos e vaso vasorum. 
HAS 
 Acelera a aterogênese nas artérias de médio e grande calibre; 
 Nas de menores calibres, arteriosclerose hialina e hiperplásica. 
 
Qualquer lesão endotelial leva a espessamento da íntima: 
 
Arteriosclerose hialina: associada à hipertensão benigna. 
Ocorre extravasamento do plasma pela lesão das células endoteliais lesadas, 
o que leva a deposição de material hialino na íntima; 
Aumento da produção de matriz extracelular pelas células ML devido estado 
hipertensivo. 
Fica mais rosa claro do que o normal. 
 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
Arteriosclerose hiperplásica: HAS maligna. 
Espessamento em lâminas concêntricas das paredes arteriolares 
com estreitamento progressivo do lúmen – em casca de cebola. 
Hiperplasia das células ML da íntima, essas que formam camadas 
concêntricas “em casca de cebola”. 
Deposição de material fibrinóide e necrose aguda da parede – 
arteriolite necrosante. 
 
ICC 
Pode envolver só um dos lados ou ambos. 
IC esquerda 
Causas mais comuns são cardiopatia isquêmica, HAS, valvulopatias mitrais ou aórtica, e doenças primárias do 
miocárdio (p.ex. amiloidose – aumento da deposição dessa leva a hipertrofia). 
Efeitos: diminuição da perfusão sistêmica e elevação das pressões de retorno dentro da circulação pulmonar. 
Pulmões: 
 Congestão e edema – derrame pleural; 
 Transudatos perivasculares e intersticiais, edema nos 
septos alveolares e acúmulo de líquido edematosso nos alvéolos; 
 Quando hemácias extravasam para os alvéolos, os 
macrófagos alveolares as fagocitam e ficam repletos de 
hemossiderina – células da insuficiência cardíaca. 
 
 
Achados macroscópicos: 
 Vai dependem do processo que levou a ICC; 
 Pode ter IAM ou deformidades valvares; 
 Coração hipertrofiado ou dilatado – menos em estenose mitral e miocardiopatias restritivas. 
Achados microscópicos: 
 Inespecíficas; 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 Hipertrofia dos miócitos e fibrose intersticial, pode ter IAM também. 
 
IC direita 
Geralmente é consequência da IC esquerda. Pode ocorrer isolada devido a 
algumas doenças como hipertensão pulmonar grave, essa que leva ao cor 
pulmonale. 
 Cor pulmonale: hipertrofia e dilatação da câmara direita, projeção do 
septo ventricular para a esquerda, levando a disfunção do VE. 
Efeitos periféricos: 
 Hepatomegalia congestiva – fígado em noz moscada; 
 Derrame pleural, pericárdico e peritoneal (ascite); 
 Edema tibioso pré-tibial ou generalizado (anasarca); 
 Esplenomegalia congestiva: nódulos de gamna-gandy (pequenos focos esféricos castanhos 
constituídos de colágeno fibroso e denso com pigmento férrico). 
 
 
Miocardite chagásica 
Miocardite é a lesão do músculo cardíaco devido a infiltrado inflamatório resultantes de infecções ou reações 
imunes. 
Achados macroscópicos: 
Esses resultam do ataque sistema 
imune as células do próprio corpo; 
Desnervação (plexo mioentérico) 
dessas regiões levam a uma dilatação 
dessas estruturas. 
Sem a estimulação nervosa, o órgão se 
adapta e dilata 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
O mesmo ataque que leva ao 
aumento do cólon e esôfago, destrói 
as células cardíacas levando a uma 
cardiomiopatia dilatada; 
O coração fica maior, ocorre 
dilatação de todas as câmaras e 
afinamento da ponta do VE; 
Pode haver trombose devido ao turbilhonamento do fluxo ou pelas lesões sofridas pelo endocárdio. 
 
Essas dilatações ocorrem num estágio crônica da 
doença! 
Existe hipertrofia, mas ela é massacrada pela 
dilatação. 
 
 
Nódulos esbranquiçados fibróticos ao logo das artérias coronárias – 
ROSÁRIO CORONARIANO – patognomônico de Chagas. 
 
 
 
 
 
 
 
Achados microscópicos: nessa miocardite tem a invasão de miofibras dispersas por tripanossomas e infiltrado 
inflamatório (neutrófilos, linfócitos, macrófagos e esporádicos eosinófilos). 
Na fase aguda da doença: 
 Sinal de Romaña, chagomas cutâneos, lipo-chagomas, 
andenomegalia, hepatoesplenomegalia, etc. 
 Ninho de amastigonos dentro das fibras cardíacas e infiltrado 
inflamatório. 
 
 
 
 
 
Na fase crônica: 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
Dilatação global do coração, afinamento da ponta e dilatações no 
tubo digestivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela morte das células cardíacas as que “restaram” se hipertrofiam para compensar aquela perdida e, no local 
onde ocorreu a necrose é depositada colágeno (daí se tem a fibrose intersticial). 
 
 
Endocardite infecciosa 
 
Critérios de DUKE para E.I. 
 Para se diagnosticar; 
 Critérios maiores e menores – 1 maior e 2 menores ou 2 maiores e 3 menores. 
 
Critérios maiores 
 Hemocultura positiva para 
EI 
 Presença de microrganismo 
típico para EI de duas 
hemoculturas isoladas 
 Hemoculturas 
persistentemente positivas 
 Evidência de envolvimento 
endocárdico 
 Novo sopro regurgitante. 
Critérios menores 
 Predisposição 
 Febre maior que 38 
 Fenômenos imunológicos 
 Fenômenos vasculares 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 Evidencia microbiológica: hemocultura positiva sem critério maior 
 Eco 
 Grupo HACEK 
Anatomopatologia 
Essas bolas são as vegetações (fragmentos necrosados + bactérias + 
trombos); essas podem se desprender e colonizar outro local no 
coração. 
 Valva aórtico e mitral – mais acometidas 
 Valva tricúspide – em pacientes com drogas injetadas, cortantes– 
porque infectam o sistema venoso aí chega no coração direito. 
Essas vegetações podem levar a formação de abcesso, levando a 
necrose do tecido... 
 
A – subaguda – quadro mais tranquilo – vegetações grandes e friáveis – tecido de granulação, fibrose e 
calcificação são formas do sistema imune de evitar a disseminação do quadro. 
B- aguda – mais grave 
Lesões macroscópicas – causadas pelo desprendimento das vegetações, essas podem causar obstrução nos 
pequenos vasos. 
Nódulos de osler – desprendimento das vegetações 
levam a formação de êmbolos, podem obstruir. Pode ter 
resposta inflamatória também, por isso tem dor. 
 
 
 
 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
Pode ser na base ou ponta da unha. 
 
Essas bolas são as manchas 
 
Histopatologia 
Esse rosado na lâmina 
são o trombo – 
acúmulo de fibrina 
(acidófilico). 
 
 
 
 
 
 
O roxo = colônia de bactérias 
Rosa = fibrina – formação de 
trombo. 
Círculo = neutrófilos 
 
 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
Quando é gram + as colônias 
são mais escuras porque elas 
tem parede maior. 
Círculo – são vasos e dentro 
dele tem neutrófilos 
 
 
 
Derrame pericárdico e aneurismas da aorta 
Derrame pericárdico 
Pericárdio é uma membrana serosa constituída por 2 folhetos: 
1- Visceral – que recobre o coração - epitélio pavimentoso simples (mesotélio) que se apoia em uma fina 
camada de tecido conjuntivo que constitui o epicárdio. 
 A camada subepicardial de tecido conjuntivo frouxo contém veias, nervos e gânglios nervosos. 
 O tecido adiposo que geralmente envolve o coração se acumula nesta camada. 
2- Espaço pericárdico que contém uma pequena quantidade de líquido; 
3- Parietal – tecido conjuntivo fibroso. 
Saco pericárdico normalmente tem 30-50ml de líquido – seroso e transparente. 
Tipos de derrames: 
 Serosos – ICC ou hipoalbuminemia – teve maior produção de líquido; 
 Serossanguíneo – trauma fechado de tórax, tumor maligno, IM com ruptura e dissecção aórtica; 
 Quiloso: obstrução linfática. 
 Fibrinosos 
Consequências: 
1) Depende do volume do líquido e 2) da capacidade do pericárdio parietal se expandir/velocidade de 
formação do derrame. 
 Acumulam lentamente – bem tolerados; 
 Acumulam rápido mesmo em pequenos quantidades podem atrapalhar a performance cardíaca. 
A presença de derrame pericárdico favorece a realização da biópsia por pericardioscopia e sua capacidade 
diagnóstica, em comparação com as pericardites sem derrame pericárdico associado. 
Os tecidos obtidos pela biópsia devem ser submetidos a análise histológica (2 fragmentos) e imunohistoquímica 
(2 fragmentos), além de a pesquisa viral através da reação em cadeia da polimerase viral (4 a 6 fragmentos), 
que demonstra maior capacidade de detecção viral que a pesquisa no líquido pericárdico 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
Dengue hemorrágica e malária 
Malária 
 
No mosquito (esporogonia): 
Parasitas são ingeridos durante o repasto sanguíneo – todos as formas são ingeridas, mas somente o 
gametócitos não são digeridos no estomago do mosquito; 
Gametócitos: 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 Masculinos: sofrem exflagelação devido a mudança de temperatura e formam de 6 a 8 gametas 
masculinos/microgametas; 
 Femininos: viram macrogametas. 
É formado um zigoto pela fusão de micro e macrogametas, esse em poucas horas transforma-se em occineto 
– estagio móvel. 
Oocineto ao penetrar a parede do estomago, vira oocisto e em seu interior formam-se esporozoítos. 
Quando o oocisto se rompe, ele libera milhares de esporozoítos e esses migram para as glândulas salivares dos 
mosquitos. 
Resumindo sobre as formas do parasita: 
 
 
As quatro espécies de Plasmodium que infectam seres humanos são: P. falciparum, P. vivax, P. ovale, P. malariae, 
P. knowlesi (rarely) e P. knowlesi (raramente). 
 Vetor – fêmea do mosquito Anopheles 
Malária falciparum 
1. É mais perigoso porque pode infectar hemácias de qualquer idade, produzem mais merozoítos, hemácias 
infectadas podem aderir ao vaso. 
2. Processo de produção de rosetas: hemácias infectadas podem se aderir as normais – efeito sinérgico. 
Devido a esses fatores pode leva a obstrução microvascular porque os eritrócitos infectados aderem às células 
vasculares endoteliais. 
 Pode ocorrer isquemia, resultando em hipóxia tecidual, sobretudo no cérebro, rim, pulmão e trato 
gastrointestinal. Hipoglicemia e acidose láctica são outras complicações potenciais. 
Dengue hemorrágica 
É uma aborvirose – transmitida por um artrópode, no caso o mosquito Aedes. 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
Características do vírus: 
 RNA de fita simples 
 Proteínas estruturais: proteína C (capsídeo), proteína M (membrana) e proteína E (envelope). 
 Proteínas não estruturais: NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS5 
 Fisiopatologia da forma grave da dengue – Febre hemorrágica da dengue (FHD) 
 
Teorias: 
 Teoria de Rosen – virulência da cepa 
 Teoria de Halstead – infecção sequencial – resposta imune mais acentuada. 
Pessoa tem a dengue primeira vez, o organismo produz anticorpo heterotípico (que pode pegar qualquer 
sorotipo)  pessoa é infectada de novo, a resposta imune vai ser mais exacerbada porque a pessoa já tem 
anticorpos e vai produzir mais ainda  maiores são as chances de danos severos como extravasamento de 
sangue por aumento da permeabilidade vascular. 
 
Manifestações hemorrágicas como trombocitopenia, disfunção das plaquetas, fragilidade capilar e 
coagulopatia. 
 Teoria de Kouri – multicausalidade – vários fatores contribuem para a FHD. 
 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
 
 Teoria da apoptose – morte celular 
 Outras condições do hospedeiro 
 
 Manifestações clínicas 
 
Mialgias e dor retroorbitária (músculos oculomotores) são devido a multiplicação viral. 
 
 Tendência a sangramento = Grupo de maior risco 
1- Pesquisar sangramento espontâneo – Petéquias, equimose, epistaxe (nasal), gengivorragia, 
hematêmese, enterorragia, melena, hematúria e sangramento menstrual fora da época ou abundante. 
2- Prova do laço positiva; 
3- Condição clínica especial: crianças menores de 15 anos, gestantes, idosos acima de 65 anos? 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
4- Se tem comorbidades – HAS, DM2, DPOC, cardiopatia, IRC, doença hematológica, imunodeprimidos, 
doença autoimune e ulceropéptica; 
5- Risco social – etilista, morador de rua, andarilho? 
Pedir hemograma. 
 
 
 FHD e Síndrome do choque da dengue (SCD) – FHD/SCD 
Extravasamento de fluído e proteínas do vaso para o interstício e cavidades serosas, devido aumento 
da permeabilidade vascular generalizada, ocasionada pela resposta inflamatória, que quando desregulada 
leva ao choque e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos. 
 
 
Embolia e TEP 
 
Êmbolos: massas sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue para um local distante da sua 
origem. 
Nathália Santana RodriguesSistemas Orgânicos Integrados III 
Tipos: maioria é por trombo – tromboembolismo; gotículas 
de colesterol, líquido amniótico... 
Consequências: 
 Alojam em vasos pequenos – oclusão vascular = necrose 
isquêmica (infarto dos tecidos); 
 Quando ocorre na circulação pulmonar – hipóxia, 
hipotensão e IC direita. 
 
Tromboembolismo pulmonar – TEP 
Lâmina vista: 
Trombo vermelho – rico em hemácias; tem uma pequena 
inflamação. 
Parede do vaso é o rosa. 
Massa amarela é o colágeno – já indica que está ocorrendo 
uma cicatrização – ALGUMAS LÂMINAS JÁ TEM ISSO! 
 
 
 
 
 
 
Lâmina do site: 
 
TVP recente – cor viva e sem infiltrado inflamatório. 
 
 
 
 
 
 
Hemorragia intra-alveolar - HIA 
 Sangue extravasa, macrófagos vão comer as hemácias e 
degradar a Hb em hemossiderina – células de sofrimento. 
 Indicado por essa coloração vermelha dentro dos 
alvéolos! 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 
Estrias de Zhan – listras rosas que 
indicam o acúmulo de trombos 
(fibrina). 
Antracose – acúmulo de caborno 
dentro de macrófagos – acúmulo de 
substâncias do tabaco. 
São essas coisas pretas!!! 
 
Achados macroscópico 
 
 Hipertrofia da parede e dilatação das câmaras diretas com trombo fibrinohemático (trombo 
vermelho pois tem hemácias) em AD. – Provavelmente o TEP levou a uma sobrecarga de volume e 
pressão do coração direito. 
Tromboembolismo sistêmico 
São êmbolos arteriais, esses podem se deslocar praticamente para qualquer parte; seu local de repouso final 
compreensivelmente depende de seu ponto de origem e das taxas de fluxo sanguíneo relativas para os tecidos 
a jusante. 
 Extremidades inferiores (75%) e sistema nervoso central (10%); 
As consequência dependem do calibre do vaso ocluído, do suprimento colateral e da vulnerabilidade do tecido 
afetado à anóxia; os êmbolos arteriais muitas vezes se alojam nas artérias terminais e causam infarto. 
Origem: 
 Trombos murais intracardíacos – 80%; 
 Aneurismas aórticos, trombos oriundo de placas ateroscleróticas, vegetações valvulares, SN (êmbolos 
paradoxais). 
Subtipos de embolia 
Embolia do líquido amniótico 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
Por que ocorre? 
- Lacerações na placenta ou ruptura da veia uterina, levam a entrada 
desse líquido na circulação materna. 
Imagem: duas arteríolas pulmonares preenchidas por redemoinhos de 
células escamosas fetais. Pulmão ao redor está congestionado e 
edematoso. 
 
Embolia gordurosa 
Êmbolo de medula óssea com células desse órgão e gordura 
medular. 
 A lesão por esmagamento de tecido mole ou a ruptura de 
sinusoides vasculares medulares (fratura de osso longo) libera 
na circulação glóbulos de gordura microscópicos. Êmbolos de 
gordura e medulares são achados incidentais comuns após 
vigorosa ressuscitação cardiopulmonar, mas provavelmente 
são de pouca consequência clínica; 
Embolia de gordura sintomática, caracterizada por 
insuficiência pulmonar, erupção cutânea neurológica, anemia, trombocitopenia e erupção petequial difusa, 
que é fatal em 10% dos casos 
Consequências: 
- Oclusão da microvasculatura pulmonar e cerebral, promovendo a agregação plaquetária e ao liberar ácidos 
graxos ele causa dano vascular. 
Embolia área – Doença da descompressão 
Bolhas de gás no sangue podem se juntar e obstruir o fluxo, levando a isquemia; 
Doença de descompressão: 
 Quando ocorrem alterações súbitas na pressão atmosférica. 
 Quando você mergulha, o ar é respirado a alta pressão, aí maiores quantidades de gás dissolvem-se no 
sangue. Quando você volta para cima (despressurizar-se) de forma súbita, os gases se expadem, e 
bolhas da solução formam êmbolos gasosos. 
 
Derrame pleural 
Pleura – membrana serosa constituída de células mesoteliais, que tem 2 folhetos: 
 Parietal: reveste a caixa torácica 
 Visceral: reveste o pulmão 
 
Entre esses dois folhetos tem espaço pleural, nele tem o líquido pleural: 
 Normal – 15 ml. 
 Aspecto macroscópico: claro e incolor. 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
 Composição: baixa concentração de proteínas (< 1,5 g/dL) e cerca de 1.500 células/µL, com 
predomínio de monócitos, pequeno número de linfócitos, macrófagos e células mesoteliais, mas 
sem hemácias. 
 
 Mecanismos de defesa da pleura 
Células mesoteliais – imunidade inata – reconhecem o patógeno, iniciam e coordenam a resposta – resposta 
varia de acordo com o agressor; 
 A superfície das células mesoteliais é coberta por glicoconjugados (sialomucinas) – moléculas 
aniônicas (carga negativa) que repulsam a presença de células anormais, partículas e 
microrganismos = cobertura mecânica que impede a aderência desses agentes; 
 Produção de radicais de óxido nítrico; 
 Síntese de fibronectina – inibe a adesão de microrganismos. 
Secreção de lisozima, imunoglobulinas A e G principalmente, e complemento; 
 
 Derrame pleural 
Consiste no aumento do líquido pleural, esse pode ser um transudato ou exsudato. 
TRANSUDATO EXSUDATO 
Baixa densidade Densidade superior a 1.200 
ICC, cirrose hepática e distúrbios renais (síndrome 
nefrótica) – distúrbios hidrodinâmicos 
Infecção ou inflamação – pneumonia e TB p.ex. 
Neoplasias 
Pouca proteína e nada de células inflamatórias Proteína superior a 2g/dL e células inflamatórias 
EXSUDATO – definido pela presença de um dos critérios abaixo: 
1- Relação de proteínas na pleura/soro > 0,5; 
2- Relação DHL (desidrogenase lática) pleura/soro > 0,6; 
3- Teor de DHL no líquido pleural > 2/3 do valor normal máximo da DHL sérica. 
Para saber a causa do derrame, é preciso fazer o exame citológico do líquido, e em alguns casos a biopsia: 
 Características macroscópicas 
Transudatos: geralmente são límpidos, amarelo-claros e não se coagulam espontaneamente. 
Exsuadatos: hemorrágicos, turvos ou purulentos – coagulam. 
 Quilotórax e pseudoquilotórax – líquido branco-leitosos. 
Derrames hemorrágicos: 
Transudatos podem ser levemente hemorrágicos – necessário apenas 1 a 2 ml de sangue dentro do líquido 
pleural. 
 Sempre pesquisar o hematócrito do líquido. 
 
Fluído pleural turvo, leitoso e/ou sanguinolento – amostra deve ser centrifugada para olhar o sobrenadante. 
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 
Turbidez associada com número grande de células ou debris e depois de centrifigar essa diminui – EMPIEMA; 
se persiste, provavelmente é QUILOTÓRAX ou PSEUDOQUILOTÓRAX.

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