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EXAME CARDIOVASCULAR

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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
 
Introdução: 
Por que examinar o aparelho cardiovascular? 
• Circulação = sinônimo de vida 
 RCP → cartilha de traumas e PCR 
 Alterações agudas crônicas 
 Repercussões locais 
 Repercussões à distância 
 Repercussões sistêmicas e multissistêmicas 
 Piora da funcionalidade 
 Piora da qualidade de vida 
 Morte 
O que examinaremos, então? 
 Coração e vasos sanguíneos 
 Aparelho respiratório 
 Aparelho geniturinário 
 Aparelho gastrointestinal 
 
Inspeção do ACV 
 Pele: enruga ou não, edema 
 Estender as mãos dos pacientes → 
compreender problemas de circulação 
periférica 
 Cianose/icterícia 
 Anemia/desidratação 
Palpação das mãos 
 Tempo de enchimento ou reperfusão capilar: 
dígito-perfusão 
• < 3,5 segundos (considerar) 
• Divergências na literatura 
 
Inspeção do pescoço: turgência e pulso venoso 
jugular 
 Veia jugular interna: 
• Entre porção clavicular e porção 
esternal do m. esternocleidomastoideo 
• Preferível Veia jugular interna direita 
(VJID) 
• Rotação lateral do pescoço 
• Luz tangencial 
• Está relacionado com a pressão venosa 
central (VD) 
• O enchimento do VD está em uma 
situação de sobrecarga → sobrecarga 
do VD 
 
 
Exame Físico 
 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
 (??) 
• Inclinação da pessoa de 45ºc (também 
é bom para ver) 
o O ponto que tangencia uma linha que 
chega no esterno 
• Valor de referência: < 3 cm* (+ 5 cm 
fisiológico) → cardiopatia 
Inspeção do pescoço: refluxo hepato-jugular 
 Fígado: pode ficar congesto em situações de 
congestão sistêmica em decorrência da 
falência da bomba ventricular direita 
 Decúbito a 45ºc 
 Palpação do hipocôndrio por pelo menos 10 
segundos 
 Aumento em pelo menos 3 cm da PVJ* 
(pressão venosa jugular) 
• Refluxo hepato-jugular positivo 
 
Pulsos arteriais: 
 Artérias: 
• Radiais 
• Braquiais 
• Carótidas 
• Tibiais posteriores 
• Dorsais dos pés 
▪ Poplíteas: na ausência de pulsos 
nas tibiais posteriores e/ou 
pediosos 
▪ Femorais 
 Avaliar: 
• Frequência cardíaca 
• Ritmo cardíaco (regularidade dos 
pulsos) 
▪ Regularidade: som musical 
• Amplitude e contorno dos pulsos 
arteriais 
• Estado na parede arterial 
 
SEMPRE FAZER COMPARAÇÕES COM A 
ARTÉRIA HOMOLÓGA! 
 
Artéria radial 
 Polpa do indicador ou polpas do indicador e 
médio 
 Ritmo e frequência 
 Amplitude: sempre comparativo 
 
Artéria braquial 
 Polegar 
 Aferir a PA (auxilia) 
 Região ântero-medial do cotovelo 
 Contorno e amplitude 
 Estado da parede 
 Localizada na região ântero-medial do 
cotovelo 
 
Artéria carótida (ejeção ventricular) 
 Artéria com pulsação mais intensa 
• Importante para entender o estado 
hemodinâmico sistêmico 
• Usada na suspeita de PCR 
• Tem relação simultânea com a sístole 
(ejeção ventricular) 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
 Paciente assentado ou deitado com o tronco e 
cabeças elevados 
 Borda anterior do músculo 
esternocleidomastoideo 
 Palpação dos pulsos é sucessiva, não 
simultânea 
 Polegar ou a ponta de 2 ou 3 dedos 
• Não polpar de modo simultâneo, porque 
pode causar um hipofluxo-cerebral 
(principalmente em idosos) 
▪ Idosos pode levar a síncope. 
 Amplitude e contorno 
 
Artéria dorsal do pé e tibial posterior 
 Suspeita de insuficiência vascular periférica 
→ PALPAR 
 Obrigatoriamente em pacientes com sintomas 
de insuficiência vascular ou em idosos 
 Posterior ao maléolo medial (pulso tibial 
posterior) 
 Extremidade distal do indicador ou indicador 
e médio 
 
Artéria dorsal do pé 
 Lateral ao tendão do extensor longo do hálux 
 Extremidade distal do indicador ou indicador 
e médio 
 Palpação dificultada em situações de edema 
 
Artéria poplítea 
 Palpar em situações que não encontrou pulso 
tibial posterior e/ou artéria dorsal do pé 
 Técnica diferente das demais 
 Se existe suspeita de arteriopatia periférica 
 Região posterior dos joelhos 
 Perna semi-fletida 
 Polegares na tuberosidade da tíbia 
 Dedos em gancho → ter paciência até sentir 
 
Artéria femoral 
 Se ausência de pulsos distais 
 Abaixo do ligamento inguinal, entre a espinha 
ilíaca anterossuperior e a sínfise púbica 
 
Precórdio 
 Inspeção 
 Palpação 
 Ausculta 
 Posição fundamental do paciente: decúbito 
dorsal 
• Ouras posições poderão ser 
necessárias 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
• Médico: à direita do paciente 
Inspeção e palpação do precórdio 
 Pesquisa de abaulamentos: tangencial e frontal 
• Aumento de VD 
 Análise do ictus cordis 
 Análise dos batimentos ou movimentos visíveis 
e/ou palpáveis 
 Pesquisa de frêmito cardiovascular (33) 
Análise do ictus cordis (Impulso cardíaco apical) 
- VE 
 Decúbito dorsal 
 Decúbito lateral: obesos, aumento da AP, 
quando não se palpa em decúbito dorsal 
• Auxilia aproximando o VE (ápice do 
coração) da parede torácica, 
facilitando a palpação do ictus cordis 
 Localização: 
• Normal: 4º ou 5º EIC E (espaço 
intercostal esquerda) sobre a LHC E 
(Linha hemiclavicular esquerda) 
• Brevilíneo: 4º EIC E para fora da LHC 
E (ictus afasta um pouco para lateral) 
• Longilíneo: 6º EIC E para dentro da 
LHC E (ictus se aproxima um pouco para 
medial) 
▪ Deslocamento (à E da LHC E e 
abaixo do 5º EIC E) → dilatação 
e/ou hipertrofia VE 
 
• Situações patológicas: ictus vai para 
região lateral esquerda, que 
corresponde a dilatação e hipertrofia 
no ventrículo esquerdo → lateral e 
inferior 
 Extensão 
• Normal: 1 a 1,5 polpa digital = 2cm 
(1EIC) 
• Hipertrofia VE: > 3 polpas; > 1 EIC 
• Grande dilatação: palma da mão 
 Duração 
• Normal: curta duração, 1/3 inicial da 
sístole 
• Hipertrofia VE: duração prolongada, 
durante a sístole, até próximo da B2 – 
fazer uma ausculta simultânea 
 Intensidade 
• Utiliza-se a superfície palmar dos 
dedos 
• Subjetivo 
• Normal: não eleva a ponta do dedo nem 
oferece resistência à compressão 
• Acentuada: exercício físico, ansiedade, 
pessoa magra, hipertireoidismo 
▪ Pessoa obesa (aumento da caixa 
torácica) 
• Grande intensidade/amplitude: 
hipertrofia de VE 
 Mobilidade 1 a 3 cm – pouca importância 
prática 
Ausculta do precórdio 
 Ambiente silencioso 
 Tórax despido 
 Posição do paciente e do examinador 
• Decúbito dorsal: padrão 
• Outras posições podem ser adotadas 
(decúbito lateral E → auscultar de 
maneira mais intensa alguns focos) 
 
• Condições clínicas do paciente 
 Receptor do estetoscópio 
• Diafragma: sons de alta frequência 
(B1 e B2) 
• Campânula: sons de baixa frequência 
(B3 e B4) 
• Objetivos: bulhas cardíacas, ritmo e 
frequência 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
Anatomia do tórax 
 
 Focos ou áreas de ausculta 
• São pontos de referência 
• Não correspondem às localizações 
anatômicas das valvas correspondentes 
• Todo o precórdio e regiões adjacentes 
devem ser auscultados 
Focos de ausculta 
 Principais 
• Aórtico: 2º EIC D, junto ao esterno → 
não tem correção com a valva aórtica 
• Pulmonar: 2º EIC E, junto ao esterno → 
mais próximo da valva pulmonar 
• Tricúspide: base do apêndice xifoide 
para E (lateral) 
• Mitral: 4º ou 5º EIC E na LHC E (ictus 
cordis) 
▪ Coincidem com o ictus cordis 
 
 Outros: 
• Borda esternal esquerda 
• Borda esternal direita 
• Endo Apex ou mesocardio 
• Infra ou supraclavicular 
• Laterais do pescoço 
• Interescapulares 
Ciclo cardíaco 
B1 (bulha) 
 Sístole: 
• Período de contração isovolumétrica: 
início da contração 
• “tum” → fechamento das valvas mitral 
e tricúspide (som + grave) 
 Contração isovolumétrica 
 Coaptação das valvas mitral e tricúspide: B1 
• TUM: grave, maior duração 
• Foco: mitral (mais intenso) e tricúspide 
• Diafragma do esteto: ictus cordis e 
pulso carotídeo Desdobramento de B1 → + difícil de ouvir 
 
B2 
 Sístole 
 Abertura das valvas aórtica pulmonar: ejeção 
ventricular 
 Fechamento das valvas aórtica e pulmonar: B2 
• “tá” agudo e seco 
• Diafragma do esteto: foco aórtico e 
pulmonar 
• Fechamento da valva aórtica antecede 
a artéria pulmonar: VE termina ejeção 
antes do VD 
 Desdobramento de B2 
• Durante a respiração, a gente aumenta 
a negatividade da pressão 
intratorácica, fazendo maior FS no VD, 
o que retarda a sístole do VD (som da 
artéria pulmonar é mais tardio do que 
da valva aórtica) 
• Foco pulmonar 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
TH 3 
 
• Fisiológico (respiratório) ou patológico) 
• Inspiração: aumenta a negatividade da 
pressão intratorácica → maior fluxo de 
sangue ao VD → retarda a sístole do VD 
→ separação dos componentes aórtico 
e pulmonar → desdobramento 
fisiológico 
 
 
Ritmo e frequência do coração: 
 2 bulhas: ritmo binário, em 2 tempos 
 3 bulhas: ritmo tríplice, em 3 tempos 
 FC: contar nº batimentos cardíacos em 1 
minuto 
• Comparar com os valores obtidos do 
pulso radial 
Intensidade das bulhas: 
 Normo, hipo ou hiperfonese de B1 e B2 
Pressão arterial 
 É a força exercida pelo sangue sobre as 
paredes dos vasos. 
• Sofre variações contínuas, dependendo 
da posição do indivíduo, das atividades 
e das situações em que se encontra. 
Aferição da PA 
 Antebraço ao nível do coração 
 Manguito cerca de 2,5 cm acima da fossa 
cubital 
 Folga máxima de 1 dedo 
 Deve-se sempre comparar as medidas 
bilateralmente 
 O manguito deve ser adequado ao diâmetro do 
braço 
 
Como estimar PAS 
 Palpar pulso radial e insuflar o manguito até 
não sentir pulso sobre os dedos: 
• Esse será o nível estimado da PAS 
• Nesse momento insuflar mais 20-
30mmHg 
Sons que determinam a PAS* e a PAD* 
 Fases dos sons de Korotkoff 
• A PAS é marcada no momento 
determinado pelo primeiro som audível, 
sendo esse um som frac e seguido de 
batidas regulares (FASE I) que vão 
aumentando de intensidade. 
• A PAD é considerada no ponto em que 
os sons desaparecem (FASE V) 
• *PAS: pressão arterial sistólica 
• *PAD: pressão arterial diastólica

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