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Nutrição da Gestante, da nutriz e da criança

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Rhyan Coelho – Medicina FASA 
Palestra 5-Nutrição da Gestante, da nutriz e da criança 
Existe basicamente 3 funções diferentes: a da gestante, a nutriz (quando ela tiver o neném) e lactente, que 
irão ter necessidades nutricionais distintas. 
As questões nutricionais vão ter muito no impacto nas crianças. Um termo de 1000 dias está sendo bastante 
utilizado e é um período que consta desde a concepção da criança até os 2 anos de idade da criança que veio 
ao mundo que tem importância na programação metabólica. 
Aquelas pessoas que sofreram danos de alimentação no período de concepção e lactente terão maior 
chances de desenvolver complicações como hipertensão, dislipidemia, AVC, infarto. 
A mulher grávida tem uma demanda muito 
maior de energia por estar gerando um ser. É 
preciso aumentar o aporte calórico para a 
gestante. (em amarelo dados do Rezende, em 
azul da SBP – que traz aumentos de calorias por 
trimestre). 
O folato é muito necessário para grávida, na 
organogênese e claramente a deficiência de 
folato está relacionada a uma má formação do 
tubo neural. O ideal é que o folato seja 
fornecido antes da concepção. 
O cálcio é importante para reserva óssea; e o 
ferro é fundamental ingerir durante a gravidez, 
já que a massa de hemoglobina dessa mulher 
aumenta e também tem as necessidades do 
feto. 
Durante a avaliação do pré-natal é importante 
medir o peso dessa mulher, que aumenta 
devido as modificações no organismo e também 
devido ao aumento das reservas de energia. 
As repercussões negativas de muito peso para a gestante 
são no caso de locomoção, diabetes gestacional, doente 
hipertensiva da gravidez. E para o concepto que cresce 
em situação de obesidade tem maior chance de nascer 
macrossômico que na programação dos 1000 dias é 
catastrófico por aumentar a chance dessa criança ser 
hipertensa, diabética, dislipidêmica, etc. 
Mas dietas muito restritivas irão prejudicar o 
crescimento fetal, da mesma forma que acontece com 
mulheres muito desnutridas, por não disponibilizar um 
aporte correto de nutrientes aumentando a chance de 
mortalidade dessa criança no período perinatal. 
O PIG também indica que a criança sofreu um dano 
nutricional na gravidez, devendo ser ministrada a dieta 
mais adequada possível para reduzir os riscos. 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho – Medicina FASA 
Na amamentação a mulher vai ter algumas necessidades: vitamínicas 
(principalmente ferro, que deve ser continuada a suplementação pós-parto), 
por exemplo, maior necessidade calórica, proteica (por fornecer muitas 
proteínas no leite). 
O ideal é que essa mulher retorne ao peso pré-gravídico após 1 ano de parto. 
 
Nos aspectos das crianças, a SBP criou 10 passos para uma alimentação 
saudável, que servem justamente para uma ajuda didática. 
 O leite materno deve ser ofertado exclusivamente sempre que possível. Serve 
para ajudar no amadurecimento cerebral, desenvolvimento e crescimento da 
criança. Não se admite nem água ou chá no primeiro semestre. 
Já no segundo semestre está autorizado a complementação com papa 
complementar, porque as demandas da criança são diferentes, ela vai precisar 
de mais fibras, nutrientes, proteínas, ferro, etc. Os alimentos tem que ser 
cozidos, amassados, de colher. O leite materno ainda pode ser mantido até 2 
anos de idade, como única fonte láctea. 
Além do leite materno (caso seja a única fonte láctea) se admite mais 3 dietas 
complementares (almoço, jantar e uma papa de fruta). Mas se for leite de 
fórmula terão que ser 5 dietas complementares. 
Definir rotinas é outra métrica dos 10 passos. Rotina de horários, não 
necessariamente rígidos, mas em torno de um horário específico 
para inserir a criança na rotina da casa. 
O aumento da consistência da papinha também é um dos 10, 
levando em conta o tempo de vida e amadurecimento. Esse aumento 
é progressivo para chegar ao 1 ano de idade comendo a comida casa. 
Manter a variabilidade de alimentos também é fundamental. Por 
conta da criança estranhar os alimentos na primeira vista, deve-se 
insistir entre 10 a 18 vezes (divergência de fontes) para ter certeza 
que a criança não gosta do alimento. Deve-se evitar alimentos 
industrializados, ultraprocessados. É necessária a limpeza adequada 
dos alimentos. Além disso deve-se estimular a dieta normal da criança doente, não flexibilizando a dieta para 
a criança comer a todo custo (em casos de doenças agudas), evitando doces, bolachas recheadas. Tem que 
ficar atento a hidratação. 
Na distribuição do prato: 
 
 
 
 
Rhyan Coelho – Medicina FASA 
 
 
Existem 2 vitaminas para lactentes (termo) que a SBP recomenda: ferro (sulfato ferroso), a partir dos 3 meses 
de vida para todos a termo; e vitamina D, porque o leite materno não tem uma boa quantidade e recomenda-
entre 1-2 anos de vida para evitar vitaminose.

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