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SEQUÊNCIA DIDÁTICA – AVALIAÇÃO II Linguagem como “Instrumento de Interação”. TURMA: 7º ano do Ensino Fundamental. HABILIDADE (BNCC): (EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico. INTRODUÇÃO O intuito é fazer com que os alunos conheçam as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico. É importante que eles conheçam um pouco sobre cada variação linguística e reconheça que elas estão presentes em nosso dia a dia e, principalmente em sala de aula. Este plano visa, acima de tudo, fazer com que os discentes reconheçam e combatam o preconceito linguístico existente neste meio, fazendo-os, desta forma, levar em consideração que quando se trata da língua falada, não devemos classificá-la como incorreta, sustentando que uma variedade seja mais correta que outra. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL • Trabalhar com variações linguísticas levando em consideração sua relevância para o sujeito na sociedade. 2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Despertar, no estudante, o interesse por uma nova forma de compreender a gramática; • Fazer com que os discentes reconheçam e combatam o preconceito linguístico existente neste meio; • Analisar e entender as diferenças entre a língua falada e a escrita, para assim levá-los a entender que não devemos classificar a língua falada como incorreta, sustentando que uma variedade seja mais correta que outra; MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A SEQUÊNCIA DIDÁTICA Projetor multimídia, textos, lápis, caderno, piloto, borracha, quadro branco. ORGANIZAÇÃO DA TURMA PARA TODAS AS AULAS Os alunos serão organizados dentro da sala de aula em carteiras dispostas em círculo, para uma maior e melhor visualização/ integração deles com o professor. DESENVOLVIMENTO AULA 1 Inicialmente será apresentado aos alunos a foto de um mapa mental, de maneira prática e resumida, sobre do tema: Variação Linguística, (retirada do site: https://studymaps.com.br/variacao-linguistica/, acessado: 17/08/2021), através do projetor multimídia e a partir dela serão promovidas perguntas, como: “Do que se trata a imagem?”, “O que eles sabem a respeito da variação linguística?”, “Se já vivenciaram algum contexto em que tenham visto alguns desses tipos de variações” e “ Como eles acham que ocorre esse processo de variação linguísticas...”. Dessa forma o tema de estudo será introduzido aos alunos, para que em seguida, seja explicado, debatido e questionado através de perguntas disponibilizadas no projetor, como: “O Brasil é um país em que se fala uma única língua?”, “Brasileiros das regiões Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste falam exatamente do mesmo jeito?”, “É possível perceber, em falantes nascidos na mesma cidade, diferenças no modo de falar? Quais diferenças?” As pessoas falam do mesmo jeito que escrevem?” Nós nos expressamos da mesma maneira em todos os lugares e momentos?”, “É possível identificar as características sociais do falante (sua origem geográfica, nível sociocultural, sexo, idade) depois de ouvir algumas poucas palavras pronunciadas por ele?”. Para assim podermos perceber quais concepções eles têm da língua materna e quais representações fazem dela. À medida que os estudantes forem respondendo, serão registradas suas ideias no quadro e em seguida explicado que: “Do ponto de vista sociolinguístico, dizer que uma variedade é mais correta que outra não é correto, ainda mais se levarmos em conta que a linguagem foi feita para a comunicação. É importante termos em mente que nós, como sociedade, temos experiências (culturais, sociais, históricas e políticas) diferentes e que se refletem no nosso comportamento linguístico. O que resulta em diferenças linguísticas no tempo, no espaço social, geográfico, e de acordo com a situação em que o falante se encontra, por exemplo, uma arquiteta que tem que apresentar seu projeto a um engenheiro, usará uma linguagem formal com termos voltados a profissão. Para fazer está mesma apresentação a um cliente ou a qualquer outra pessoa leiga no assunto, ela teria que usar uma linguagem menos formal, utilizando termos populares para um melhor entendimento do assunto”. AULA 2 No segundo momento, será introduzido em sala, com suporte do projetor, os conceitos de norma-padrão, não-padrão e preconceito linguístico, para posteriormente serem relacionados com os conceitos de variedades linguísticas com ajuda de exemplos ilustrativos e textos, como os expostos na tirinha abaixo, onde a variação regional se destaca. Será deste modo questionado aos alunos qual a opinião deles em relação a atitude da professora. Tendo como expectativa de resposta, que a professora deve levar em consideração que os alunos agregam características marcantes da sua cultura, principalmente quando se trata da língua falada, e que isso não resulta em classificá-la como incorreta, sustentando que uma variedade seja mais correta que outra. Exemplo 1: Fonte: Google Imagens, 2021. AULA 3 No terceiro momento, os alunos serão divididos em grupos de 5 pessoas, para poderem pesquisar dentro da escola diferentes tipos de variações linguísticas, sejam elas: histórica, social, estilísticas ou geográfica, mostrando aos mesmo que tais variações estão presentes em nosso dia a dia e estamos sempre praticando-as de um certo modo. Para concluir, será solicitado aos alunos um resumo sobre a aula onde eles deveram expor o que aprendeu sobre variações linguísticas e apresentar até três exemplos encontrados para a confecção da atividade. Como atividade de casa, os alunos terão que pesquisar um exemplo de preconceito linguístico, que pode ser encontrado na internet ou no meio em que vive. Após esse processo, os alunos irão apresentar esses dados ao professor, que por sua vez, terá que intermediar um debate expositivo com os discentes, ou seja, os alunos irão apresentar o que encontraram em suas pesquisas e socializar o que encontrou com os colegas de sala, enfatizando o porquê de ter escolhido tal exemplo, mostrando desta forma qual as implicações do mesmo na sociedade/ meio que vivemos.
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