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Disfunção erétil

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Golan: Interações medicamentosas
1)farmacocinéticas
As interações farmacocinéticas surgem quando um fármaco modifica absorção, distribuição,
metabolismo ou excreção de outro fármaco, alterando, assim, a concentração desse
fármaco ativo no organismo.
2)farmacodinâmicas
As interações farmacodinâmicas surgem quando um fármaco modifica a resposta dos
tecidos-alvo ou não alvo a outro fármaco. Podem ocorrer interações farmacodinâmicas
tóxicas quando dois fármacos ativam vias complementares, resultando em efeito biológico
exagerado.
Esse tipo de interação é observado com a coadministração de sildenafila (para
disfunção erétil) e nitroglicerina (para angina de peito).
● A sildenafila inibe a fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e, portanto, prolonga a ação do
GMP cíclico (GMPc),
● Enquanto a nitroglicerina estimula a guanilil ciclase a aumentar os níveis de GMPc
no músculo liso vascular.
A exposição aos dois fármacos eleva o GMPc a grau ainda maior, aumentando o risco de
hipotensão grave
Golan: Inibidores da fosfodiesterase (PDE)
Os inibidores da fosfodiesterase agem inibindo a hidrólise de AMPc/GMPc em formas
monofosfato AMP/GMP. A PDE é expressa principalmente em células do músculo liso do
corpo cavernoso do penis e também nas células vasculares.
Os fármacos inibidores da PDE são indicados para disfunção erétil (DE).
● Sildenafila: protótipo dos inibidores, atua sobre a FDE 5, que é expressa
principalmente no corpo cavernoso.
● Vardenafila e tadalafila: semelhante a sindenafila em eficácia terapêutica e efeitos
adversos. Tadalafila tem início de ação demorado e meia-vida prolongada
Normalmente;
NO é liberado por terminações nervosas do penis. Isso ativa a guanilil ciclase no músculo
liso do corpo cavernoso. E isso resulta no aumento de concentração de GMPc intracelular.
● resultado: relaxamento do musculo liso e influxo de sangue = EREÇÃO.
○ Com a inibição fosfodiesterase, a conversção de GMPc em GMP não se
forma. E isso potencializa os efeitos NO-GMPc; potencializando a ereção
peniana.
○ Ou seja, a maior concentração de GMPc faz o relxamento e influxo
sanguíneo e então a ereção.
○ A PDE converte GMPc em GMP, que no caso não ocorre ereção.
NOTA: Logo, embora as ações principais dos inibidores da PDE5 se localizem no corpo
cavernoso, esses fármacos também podem atenuar a hidrólise de GMPc na vasculatura
pela inibição de pequenas quantidades de PDE5 presentes nos leitos vasculares sistêmico
e pulmonar. Com efeito, sildenafila em altas doses apresenta-se eficaz no tratamento de
hipertensão pulmonar; essa
NOTA: Os efeitos adversos de inibidores da PDE5 provavelmente resultam da
vasodilatação induzida por esses fármacos na vasculatura sistêmica. Talvez cefaleia e rubor
sejam produzidos pela vasodilatação dos leitos vasculares cerebrais e cutâneos,
respectivamente. O infarto do miocárdio e a morte cardíaca súbita relacionados com o uso
de sildenafila também podem advir de seus efeitos vasodilatadores
Fisiologia: Despopolous
Óxido nítrico como substância transmissora
Em neurônios nitrogenados e tecidos endoteliais, o óxido nítrico (NO) é liberado por
Ativação mediada por Ca2 + / calmodulina da sintase de óxido nítrico neuronal ou endotelial
(NARIZ). Embora tenha meia-vida de apenas alguns segundos, ele se difunde em células
vizinhas (por exemplo, do endotélio aos miócitos vasculares) tão rapidamente que ativa a
guanilil ciclase citoplasmática, que converte GTP em cGMP .
● Atuando como um segundo mensageiro, o cGMP ativa a proteína quinase G
(PKG),
● Que por sua vez diminui a concentração citosólica de Ca2 + [Ca2 +] por
mecanismos ainda inexplicados.
● Esta em última análise, leva à vasodilatação (por exemplo, nas artérias coronárias).
As ereções penianas são produzidas por cGMP mediada vasodilatação das artérias
profundas do pênis.
NOTA: A ereção pode ser prolongada por drogas que inibem a fosfodiesterase
específica de cGMP tipo 5, retardando assim a degradação do cGMP (por exemplo,
citrato de sildenafil = Viagra!
Os fatores neurais, vasculares e endócrinos envolvidos na ereção e na
resposta de ejaculação.
1)Fatores neurais- reflexo medular
A ereção é resultado do relaxamento do músculo liso por um reflexo espinal. A
vasodilatação e relaxamento do músculo liso permite o aumento de fluxo sanguíneo nos
corpos cavernosos e esponjosos.
● A contração concomitante dos músculos esqueléticos do períneo leva a um aumento
temporário da pressão arterial nos corpos cavernosos acima da pressão arterial
sistólica média, ajudando a aumentar a rigidez do pênis.
Vasodilatação é mediada por sistema nervoso parassimpático. As fibras parassimpáticas
inervam o músculo liso do corpo erétil e as células endoteliais sinusoidais liberam
Acetilcolina, que estimula a produção de óxido nítrico endotelial constitutivo.
O óxido nítrico, que é produzido localmente nas células musculares lisas ou proveniente das
células endoteliais adjacentes por difusão, constitui o principal mediador do relaxamento do
músculo liso pela ativação da guanilato-ciclase e pela produção aumentada de monofosfato
de guanosina cíclico (GMPc, de cyclic guanosine monophosphate).
2)Fatores endócrinos
3)Fatores vasculares
NOTA: A inativação da GMPc-fosfodiesterase, a enzima que degrada o GMPc com o
fármaco sildenafila, preserva o relaxamento do músculo liso e prolonga o período de
ereção. Esse fármaco é usado comercialmente no tratamento da disfunção erétil.
As causas e as consequências da secreção excessiva e deficiente de androgênios nos
indivíduos do sexo masculino pré e pós-púberes.
Hipogonadismo: diminuição da produção de testosterona.
Ocorre por distúrbios em nível hipotalâmico/hipofisário ou por disfunção testicular.
A função testicular anormal na presença de níveis elevados de gonadotrofinas
(hipogonadismo hipergonadotrófico ou primário) é causada por lesão testicular ou
comprometimento no desenvolvimento dos testículos, que pode ser congênito ou adquirido
após quimioterapia ou irradiação.
O hipogonadismo hipogonadotrófico pode ser devido a anormalidades na secreção
hipotalâmica de GnRH ou em sua ação, associadas ao comprometimento na secreção de
gonadotrofinas pela adeno-hipófise.
Hipergonadismo: excesso de produção de testosterona
excesso de atividade androgênica na infância leva à puberdade precoce, definida pelo
aparecimento das características sexuais secundárias masculinas antes dos nove anos. Os
tumores hipotalâmicos, as mutações de ativação do receptor de LH, a hiperplasia
suprarrenal congênita e os tumores produtores de androgênios constituem causas de
virilização prematura. Podem-se identificar dois tipos de puberdade precoce: dependente e
independente de gonadotrofinas.

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