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Aula 12

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OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL - ARA0984
Semana Aula: 12
Da responsabilidade subjetiva à objetivação. A responsabilidade pressuposta. A 
responsabilidade civil e o Direito Civil Constitucional
Tema
5. RESPONSABILIDADE CIVIL
Objetivos
- Caracterizar os elementos da responsabilidade civil.
- Compreender a estrutura da responsabilidade civil no ordenamento jurídico brasileiro.
- Diferenciar responsabilidade civil subjetiva e objetiva.
Tópicos
5.1 DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA À OBJETIVAÇÃO. A 
RESPONSABILIDADE PRESSUPOSTA. A RESPONSABILIDADE CIVIL E O 
DIREITO CIVIL CONSTITUCIONAL
5.2 RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA COMO REGRA DO 
ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO E A RESPONSABILIDADE CIVIL 
OBJETIVA
5.3 A CLÁUSULA GERAL DO ART. 927, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CC
5.4 A CULPA GENÉRICA OU LATO SENSU. O NEXO DE CAUSALIDADE. DANO 
OU PREJUÍZO
5.5 O CONCEITO DE ATO ILÍCITO. O ABUSO DE DIREITO COMO ATO ILÍCITO
5.6 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. CONDUTA HUMANA COMO ELEMENTO 
DA RESPONSABILIDADE CIVIL
5.7 PRINCIPAIS CASOS DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA NA LEGISLAÇÃO 
ESPECIAL
5.8 OS NOVOS DANOS: DANOS ESTÉTICOS, DANOS POR PERDA DE UMA 
CHANCE, DANOS MORAIS COLETIVOS E DANOS SOCIAIS OU DIFUSOS
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
O professor deve iniciar a aula relembrando alguns pontos tratados na aula anterior. O 
pagamento indevido pode gerar situações nas quais seja possível atribuir-se 
responsabilidade civil, e é essa ideia que queremos trabalhar na aula de hoje com o 
alunos.
Situação-problema: 
Amarildo Borba se comprometeu a entregar a José Saturnino 200 sacas de arroz tipo 1, 
no dia 15 do mês. Ele sabia que Saturnino, que possui um pequeno supermercado de 
bairro precisava da mercadoria para uma grande promoção no dia 16. Ocorre que, os 
depósitos estavam vazios, e mesmo alertado por seu Gerente Amarildo não diligenciou 
para reabastecer, dizendo que o faria depois. Ele dizia também que Saturnino sabia que as 
entregas sempre atrasavam. No dia avençado, sem a mercadoria, Saturnino teve que 
explicar a seus clientes a promoção estava suspensa por falta de entrega da mercadoria. A 
entrega só foi realizada cinco dias depois. Assim é possível responder as seguintes 
indagações: (a) Amarildo será responsabilizado pelo prejuízo de Saturnino? (b) Saturnino 
poderá impor clausula compensatória, ou juros moratórios? 
Metodologia: 
Aprendizagem baseada em problemas. Propõe-se que o professor, através da metodologia 
ativa, explore a capacidade intelectual e criativa dos alunos por meio da técnica de 
Brainstorming e, para isso, estimule a formação de grupos entre eles e a participação de 
todos, com total liberdade para a exposição de suas ideias no quadro. Oriente os alunos 
para investigar as estruturas e elementos da responsabilidade civil. Ainda, acompanhe se 
eles estão sendo capazes de distinguir a responsabilidade subjetiva da objetiva. Feito isso, 
para enfrentar as perguntas formuladas e encontrar o melhor resultado, correlacione as 
respostas com a fundamentação de responsabilidade civil. 
Atividade verificadora da aprendizagem: 
Solicite aos alunos que apresentem as respostas às perguntas da situação problema na 
forma de um informativo jurídico de um escritório hipotético no qual são titulares. Esse 
informativo teria de vir na forma de uma postagem no Linkedin. Avalie se os alunos 
foram capazes caracterizar os elementos e a estrutura da responsabilidade civil, bem 
como diferenciar a responsabilidade civil subjetiva da objetiva. 
ESTUDO DE CASO
Estela tem 79 anos de idade e precisa de um procedimento de emergência consistindo na 
colocação de um Stent na veia para o fluxo sanguíneo. Sem o procedimento ela corre 
risco de morte. Imediatamente a família aciona o Plano de Saúde ? Salvaguarde que diz 
que a medida não é coberta, ao contrário do que diz o Contrato e as normas da ANS. Ante 
o agravamento do quadro da paciente, internada no hospital Saude SA. a família entra 
com medida cautelar judicialmente, mas ainda assim, o Plano de saúde demora mais 15 
dias para liberar o valor do procedimento. O Hospital diz que não pode realizar a 
colocação do Stent sem que o Plano de Saúde libere o pagamento. A demora ocasiona o 
óbito da paciente. Nesse caso: (a) Qual a responsabilidade do Plano de saúde? (b) O 
Hospital poderá responder pela morte da paciente? (c) A família poderá pleitear danos? 
Baseado em que fundamento jurídico?
Recursos Didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, projetor multimídia, caixa de som, acervo 
bibliográfico no ambiente virtual.
Leitura Específica 
Veja mais em:
Responsabilidade Civil no Novo Código Civil, por Sergio Cavalieri Filho. 
Disponível em: 
https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista24/revista24_31.pdf
DA RESPONSABILIDADE CIVIL NO NOVO CÓDIGO, por Eugênio Facchini Neto.
Disponível em: http://www.dpd.ufv.br/wp-content/uploads/Bibiografia-DIR-313.pdf
Aprenda +
Veja o vídeo.
Causas Excludentes de Responsabilidade Civil com Pablo Stolze.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3-G_ShS1iEE
Atividade Autônoma Aura:
Olá, seja bem-vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas 
questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê-las, 
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia!
(Q1) Maria grávida de 9 nove meses e já com as dores de parto procura o Hospital 
Maternidade São Natalício. O Médico que primeiro a atende diz que ainda vai demorar 
para o nascimento da criança e a deixa em observação sobre uma maca na entrada da sala 
de parto. Ocorre que aquele dia é bastante tumultuado e ela acaba esquecida, la mesmo 
onde estava. Maria entra em trabalho de parto e a criança nasce. Quando a enfermeira 
percebe e acode a paciente, o bebê, havia passado alguns segundos sem respirar, 
decorrendo daí uma série de sequelas para a criança, como por exemplo, tetraplegia, 
dificuldade na fala. Maria procura um advogado, pois o Hospital não assume sua 
negligência e há gastos com a criança. Além disso, o marido de Maria não aceita o que 
aconteceu com a criança e abandona o lar. É correto o que se afirma em: 
a) O Hospital responde com responsabilidade objetiva e, portanto, Maria poderá entrar 
com ação de danos morais, materiais e, ainda alimentos para a filha que se tornou incapaz 
em função do nascimento 
b) O Hospital responde com responsabilidade subjetiva e, portanto, Maria poderá entrar 
com ação de danos morais, materiais contra o médico em primeiro lugar, para a filha que 
se tornou incapaz em função do nascimento 
c) O Hospital responde com responsabilidade objetiva e, portanto, Maria poderá entrar 
com ação de danos morais, materiais e, ainda alimentos para a filha que se tornou incapaz 
em função do nascimento. O médico não responde 
d) O Hospital não responde, portanto Maria poderá entrar com ação de danos morais, 
materiais e, ainda alimentos para a filha que se tornou incapaz em função do nascimento 
contra a equipe médica que negligenciou seu atendimento 
e) O Hospital e o médico respondem com responsabilidade objetiva e, portanto, Maria 
poderá entrar com ação de danos morais, materiais e, ainda alimentos para a filha que se 
tornou incapaz em função do nascimento
(Q2) De acordo com a Jurisprudência do STJ, abaixo reproduzida: AgInt no REsp 
1773386 / RJ AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - 2018/0201458-4 - 
AGRAVO INTERNO. RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL 
CIVIL. - SÚMULA N. 3/STJ. INEXECUÇÃO CONTRATUAL. 
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. - PRESCRIÇÃO DECENAL. PRECEDENTE 
DA CORTE ESPECIAL. ALEGAÇÃO DE - CERCEAMENTO DE DEFESA. 
NECESSIDADE DE COTEJO DOS AUTOS DA CAUTELAR - DE PRODUÇÃO 
ANTECIPADA DE PROVAS. PROVIDENCIA INVIÁVEL NO ÂMBITO - DESTA 
CORTE SUPERIOR. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. JUROS DE MORA. TERMO 'A - 
QUO'. ALEGAÇÃO GENÉRICA. INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA 
DIALETICIDADE - RECURSAL. ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. - 1.
Controvérsia acerca da reparação de perdas e danos decorrentes de inexecução de um 
contrato de empreitadaglobal para a construção de - imóvel residencial. 2. Incidência 
prazo geral de prescrição pelo do CC/2002 nas hipóteses de responsabilidade civil 
contratual, sendo inaplicável o prazo trienal relativo à responsabilidade extracontratual. - 
Precedente recente da Corte Especial. - 3. Inaplicabilidade ao caso do prazo decadencial 
do art. 618 do CC/2002, ou o do art. 26 do CDC, pois a causa de pedir não diz com vício 
de solidez e segurança da obra, ou com vício do serviço, mas com a inexecução 
contratual. 4. Inviabilidade de conhecimento da alegação de cerceamento de defesa, tendo 
em vista a necessidade de cotejo dos presentes autos com os autos da ação cautelar de 
produção antecipada de provas, providencia que encontra óbice na súmula 7/STJ. 5. 
Inobservância, nas razões do apelo nobre, do princípio da dialeticidade recursal no que 
tange à insurgência contra o termo inicial dos juros de mora, tendo-se deduzido 
argumentação genérica, o que atrai a incidência do óbice da Súmula 284/STF, quanto a 
esse ponto. 6. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.
Diante disso é correto o que se afirma em:
(a) A responsabilidade civil tem prazo trienal, mas entendimento do STJ prescreve ser 
possível o prazo de dez anos para responsabilidade oriunda de Contratos, naquele 
julgado.
(b) A responsabilidade civil tem prazo trienal e entendimento do STJ confirma o prazo 
para responsabilidade oriunda de Contratos
(c) A responsabilidade civil de acordo com a norma civil é trienal, o entendimento do STJ 
não é aplicável
(d) O entendimento do STJ não prevalece, podendo ser derrubado pelo STF
(e) O prazo trienal começa a correr em que ocorre a lesão a um direito objetivo

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