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Autor: Daniela Rocha Vieira Orientador: Ma. Juliana Penso da Silveira Brasília - DF 2020 Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Relatório de Estágio Supervisionado VI – Âmbito Profissional (Farmácia Hospitalar) ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO ÂMBITO DA FARMÁCIA HOSPITALAR Daniela Rocha Vieira Relatório de Estágio SupervisionadoVI- Âmbito Profissional (Farmácia Hospitalar) Atuação do Farmacêutico no âmbito da Farmácia Hospitalar Relatório de experiência de estágio apresentado como requisito para aprovação no estágio supervisionado VI em âmbito profissional no curso de Graduação em Farmácia. Brasília - DF 2020 SUMÁRIO 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 4 1.1 Identificação do estudante 4 1.2 Identificação do local do estágio 4 1.3 Identificação do preceptor 4 1.4 Caracterização do estágio 4 2 INTRODUÇÃO 5 3 CARACTERIZAÇÃO TÉCNICO-FUNCIONAL DO LOCAL DE ESTÁGIO 6 3.1 Infra estrutura 6 3.2 Documentação 7 3.3 Administração 8 3.3.1 Informações gerais 8 3.3.2 Organização de setores 8 3.3.3 POP´s (Procedimentos Operacionais Padrão) 11 3.3.4 Gerenciamento de resíduos/ Programa de controle de pragas e vetores 12 3.4 Atuação Farmacêutica 12 4.1 Farmácia central 15 4.2 Farmácia Satélite da emergência 17 4.3 Farmácia Satélite do centro cirúrgico 19 4.4 CAF 1 (Central de Abastecimento farmacêutico) 21 5 CONCLUSÃO 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 4 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 Identificação do estudante Nome: Daniela Rocha Vieira Matrícula:UC17101036 1.2 Identificação do local do estágio Razão social: Presidência da República Nome fantasia: Farmácia Hospitalar do Hospital das Forças Armadas (HFA) Endereço: Estrada Contorno do Bosque, s/n, Cruzeiro Novo, Brasília/ DF. CEP 70.658-900 1.3 Identificação do preceptor Nome: CAP. FARM. Daniele Fernanda F. Moreira Cargo: Farmacêutica responsável pela farmácia central hospitalar Formação: Graduada em Farmácia 1.4 Caracterização do estágio Período de realização: 14/09/2020 à 04/12/2020 Carga horária diária: 5 horas Carga horária total: 240 horas 5 2 INTRODUÇÃO De acordo com o CFF (Conselho Federal de Farmácia) a farmácia hospitalar é por definição “uma unidade clínica de assistência técnica e administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares” (BRASIL, 1997). A farmácia hospitalar objetiva o atendimento aos pacientes atendidos pelo hospital sejam eles internos ou ambulatoriais, dentro da farmácia hospitalar, são desempenhadas atividades relacionadas ao ciclo da assistência farmacêutica, esta organiza em etapas os vários processos de articulação necessários para que a farmácia tenha medicamentos disponíveis (GONÇALVES, 2017), neste contexto, está inserido o profissional farmacêutico, pois as atividades referentes a este ciclo é de sua responsabilidade. O presente relatório trata-se do estágio componente curricular VI no âmbito profissional farmacêutico, este tem como cenário escolhido a farmácia hospitalar, neste caso localizada no Hospital das Forças Armadas (HFA). Visto a importância de se acompanhar os processos envolvidos na atuação farmacêutica nesta área, são objetivos do presente relatório: discutir aspectos teóricos e práticos tendo como principal objeto de comparação as exigências dos órgãos regulatórios vinculados a Ministério da Saúde descritos nas legislações específicas da farmácia hospitalar. 6 3 CARACTERIZAÇÃO TÉCNICO-FUNCIONAL DO LOCAL DE ESTÁGIO 3.1 Infra estrutura De acordo com a RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002, o serviço de farmácia se enquadra como serviço de apoio técnico, a este serviço cabe as seguintes atribuições: proporcionar assistência farmacêutica, receber e inspecionar produtos farmacêuticos, armazenar e controlar produtos farmacêuticos, distribuir produtos farmacêuticos, dispensar medicamentos, manipular, fracionar e reconstituir medicamentos, preparar e conservar misturas endovenosas (medicamentos), preparar nutrições parenterais, diluir quimioterápicos, diluir germicidas, realizar controle de qualidade e prestar informações sobre produtos farmacêuticos. De acordo com a RDC nº 50, o piso, parede e teto lisos e impermeáveis e facilmente laváveis, no que se refere a estes requisitos as farmácias do HFA obedecem a legislação, pois possuem superfícies bastante favoráveis à limpeza. O ambiente deve dispor de boa iluminação e ventilação (BRASIL, 2002), no que se refere a estes quesitos, as farmácias do HFA também cumprem a legislação, pois os ambientes possuem iluminação bastante adequada e confortável, quanto à ventilação todas as farmácias são equipadas com ar condicionado, sendo a temperatura e umidade registradas todos os dias. A farmácia hospitalar deve contar com local específico para guarda dos pertences dos funcionários , sala de descanso e refeitório e água potável (BRASIL, 2002), neste quesito as farmácias não cumprem completamente a legislação, pois, apenas a farmácia central dispõe de sala independente para descanso, já o refeitório é substituído por refeitório e copas de usos coletivo no hospital. A farmácia central deve dispor de área para recepção e inspeção, área de distribuição e área de dispensação (BRASIL, 2002), no que se refere a isto, a farmácia central do HFA 7 atende às especificações feitas na legislação, pois possui um grande espaço para conferência dos recebidos e dispensados, atendimento e dispensação. As farmácias satélites devem conter área de dispensação (BRASIL, 2002), neste quesito todas atendem às especificações, pois todas dispõem de um balcão na porta onde faz-se a dispensação dos medicamentos e materiais, colhendo-se assinaturas quando prevista nos protocolos. A farmácia também deve dispor de CAF (Central de Abastecimento farmacêutico) e área de fracionamento (BRASIL, 2002), no HFA esta especificação é cumprida, pois estes constituem setores de suporte à farmácia sendo que existem dois CAFs, sendo o CAF 1 de abastecimento de medicamentos e o CAF 2 de abastecimento de materiais. De acordo com a RDC nº 50, deve haver local específico para a guarda de medicamentos termolábeis, as farmácias que possuem este tipo de medicamentos são equipadas com geladeira própria contendo visor de verificação de temperatura, sendo esta monitorada duas vezes ao dia (manhã e tarde) e deve estar entre 2 a 8º C (BRASIL, 2002), portanto, o HFA cumpre as especificações feitas pela legislação. Os fatores extrínsecos também devem ser monitorados (BRASIL, 2002) pois, a conservação e qualidade dos medicamentos dependem de condições ambientais, tais como: temperatura, umidade, luminosidade e iluminação, no que se refere ao monitoramento desses fatores nota-se que duas vezes ao dia faz-se o registro de umidade e temperatura que devem estar respectivamente da seguinte maneira: umidade menor que 70 % e temperatura entre 15 e 30º C, ambiente protegido de luminosidade e boa iluminação (BRASIL, 2002). 3.2 Documentação De acordo com a RDC nº 44 as farmácias e drogarias devem dispor dos seguintes documentos: autorização de funcionamento expedida pela Anvisa, alvará sanitário expedido 8 pelo órgão estadual de vigilância sanitária, certidão de regularidade técnica emitido pelo conselho regional de farmácia da respectiva jurisdição e manual de boas práticas, foi verificada a existência de todos e foi concluído que a farmácia possui todos os documentos necessários, no entanto, alguns poderiam ser melhor expostos ou guardados todos em um mesmo local, no entanto a exposição de documentos é prevista apenas para licença sanitária e certificado de regularidade. 3.3 Administração 3.3.1 Informações geraisO hospital das forças armadas visa o atendimento aos funcionários das forças (marinha, aeronáutica e exército), seus próprios funcionários civis, presidência, embaixadas e alguns dependentes. Os funcionários civis procedem de concurso público do Ministério da Defesa, já os militares podem ser temporários advindos de concurso de currículo, aos quais possuem contrato de 8 anos ou de carreira que passaram por concursos internos ou alistamento. Para os militares o plano de saúde não é completamente gratuito pois, eles pagam 20 % de tudo o que é consumido no hospital. O chefe da subdivisão de farmácia hospital o Major Farm. França e sua auxiliar Capitão Farm. Fernanda (responsável pela farmácia central), e os setores possuem chefe na maioria das vezes um farmacêutico. O sistema de trabalho das farmácias é por escala, sendo 10 plantões para cada funcionário, desta forma, a escala é feita todos os meses de modo a distribuir os plantões para as equipes dos setores. 3.3.2 Organização de setores A divisão de farmácia consiste nos setores farmacêuticos, são eles três, como mostra o fluxograma abaixo: 9 Fluxograma 1: A composição da Divisão de Farmácia. Os medicamentos e materiais para a saúde, são uma necessidade dos setores para procedimentos e manutenção do bem estar dos pacientes, desta maneira, convêm que a farmácia esteja próximo de cada um destes locais de necessidade, de modo a aumentar a eficiência dos serviços executados dentro do hospital, para tanto há as farmácias satélites distribuídas por todo o hospital, também há as seções de abastecimento de medicamentos e materiais. O sistema é explanado com o fluxograma abaixo: A Seção Central de Abastecimento de Medicamentos (SCAM) consiste no CAF 1 (Central de Abastecimento Farmacêutico), o papel deste responder pelos trâmites de aquisição, licitação, recebimento de medicamentos e abastecimento de setores. Fluxograma 2: A composição da Subdivisão de farmácia. A Seção Central de Abastecimento de Material Médico Hospitalar consiste no CAF 2 (Central de Abastecimento Farmacêutico), seu objetivo é licitar, adquirir, receber e distribuir materiais para os setores. A Seção Central de Fracionamento é o local onde as doses são unitarizadas, os comprimidos são destacados do blíster e envazados individualmente com embalagem 10 contendo todas as especificações do medicamento (fármaco, dose, lote, data de validade e código do produto), nesta embalagem também há um código de barras que ao ser bipado vincula o medicamento ao lote e apresentação do medicamento, sendo impossível a liberação em caso de estar vencido ou pedindo confirmação caso não esteja prescrito na prescrição ou solicitação que está sendo atendida, evitando assim erros de liberação dos medicamentos. A Seção Central de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) que de acordo com o Ministério da Saúde são definidos como: “insumos utilizados na assistência á saúde e relacionados a uma intervenção médica, odontológica ou a reabilitação, diagnóstica ou terapêutica.” (BRASIL, 2016). Em outras palavras este setor trata-se de materiais permanentes, tais como: próteses, órteses, lentes intraoculares, implantes, grampos, pinos, placas, grampeadores e cargas. Estes materiais, tem alto valor agregado, por este motivo, o seu controle é mais rigoroso, além disso, devem ter alto controle de documentações, e de lotes cedidos para cada paciente, pois, disto pode depender a tecnovigilância que objetiva a segurança do paciente (BRASIL, 2016). A Seção Central de manipulação é o setor responsável pela manipulação de quimioterápicos e nutrição parenteral. A Seção Central de dispensação faz o suprimento de materiais para saúde e medicamentos á pacientes internados e que estão passando por procedimentos ambulatoriais. A Subseção de dispensação de medicamento psicotrópico é responsável pela dispensação de medicamentos contidos na portaria 344/98, diferente das farmácias comerciais, a farmácia hospitalar não possui sistema SNGPC, e sim registra as saídas no livro e no sistema MV (do próprio do hospital). Os medicamentos são separados de acordo com a prescrição, bipados um a um e colocado em saquinhos que posteriormente são lacrados com uma etiqueta contendo dados do paciente, A farmácia satélite do centro cirúrgico, visa a dispensação de materiais e medicamentos dando suporte às cirurgias. 11 A farmácia satélite da UTI, dá suporte aos pacientes internados, com materiais e medicamentos diversificados. A farmácia satélite da hemodinâmica supre as necessidades do setor com materiais e medicamentos muito particulares. Exemplos das atividades do setor são: cateterismos, angioplastias, valvoplastias, inserção de balão aórtico, marca passo; tais procedimentos visam a circulação do sangue de modo livre, sem obstruções. A farmácia satélite da emergência fornece medicamentos e materiais para pacientes em situação de urgência ou emergência. Desta maneira, é possível notar que a farmácia é uma peça fundamental no que se refere ao bom funcionamento de um hospital, pois dá suporte, á todos os setores. 3.3.3 POP´s (Procedimentos Operacionais Padrão) As farmácias no geral possuem os POP’s (Procedimentos Operacionais Padrão); os setores aos quais as atividades de estágio foram feitas até o presente momento foram consultados. A farmácia central possui POP de dispensação e de saída de materiais no sistema próprio do hospital, registro de temperatura e umidade, armazenagem de medicamentos e outros. O CAF 1 possui POP de processo de aquisição de medicamentos pelo método de pregão eletrônico, aquisição de medicamentos por adesão, aquisição de medicamentos padronizados, aquisição de medicamentos psicotrópicos e quimioterápicos, procedimento de recebimento de medicamentos, procedimento para cadastramento de medicamentos, armazenamento de medicamentos, procedimento de distribuição, controle de temperatura e umidade da subseção, solicitação e liberação de medicamentos de empréstimo, procedimento para troca de medicamentos vencidos, registro de preços e formulários específicos de procedimentos que requerem o preenchimento e guarda de provas. 12 A emergência dispõe de POP de dispensação, de registro de saída de medicamentos, atendimento ás prescrições das salas vermelha e amarela, procedimento de realização de pedido, armazenamento de medicamentos e procedimento de empréstimo e transferência. O centro cirúrgico dispõe de POP de dispensação, de montagem de carinho, montagem de caixa box, caixa fria e liberação de outros materiais não contidos nestes, de solicitação, recebimento e liberação de OPME, armazenagem de medicamentos, registro diário de temperatura e umidade e controle e verificação de medicamentos psicotrópicos ao final do plantão. 3.3.4 Gerenciamento de resíduos/ Programa de controle de pragas e vetores Os medicamentos são do grupo A de resíduos, por este motivo são descartados em saco branco (BRASIL, 2018). Os medicamentos não sujeitos á controle especial são colocados em saco branco e encaminhados a uma empresa terceirizada, chamada Belford gerenciamento de resíduos Ltda. Os medicamentos controlados são colocados em saco branco e entregues na vigilância, acompanhados de relatório. No caso de medicamento vencidos com carta de troca, deve-se consultar o laboratório responsável, pois alguns oferecem seu próprio serviço de descarte; no caso de fornecimento de medicamentos com data de vencimento inferior à 18 meses, desta forma, se comprometem a realizar a troca caso o medicamento não seja utilizado até a data de vencimento. O serviço de controle de pragas e vetores é terceirizado, a empresa contratada é a W E R serviços técnicos Ltda. esta realiza dedetizações periódicas no laboratório. 3.4 Atuação Farmacêutica De acordo com o CFF (Conselho Federal deFarmácia), o farmacêutico hospitalar exerce muitas funções que passam pela clínica, administrativa, consultiva, de pesquisa e educativa, desta forma este profissional está inserido de muitas maneiras essenciais dentro da farmácia (BRASIL, 2012). 13 No que se refere aos recursos humanos, são atribuições do farmacêutico: a coordenação técnica no que se refere ao ciclo da assistência farmacêutica, participar da qualificação de fornecedores, garantir o correto armazenamento de medicamentos e materiais, estabelecer sistema adequado e eficaz de distribuição de medicamentos e produtos, fazer cumprir legislação acerca da viabilidade de prescrições e a elaboração de manuais e formulários utilizados (BRASIL, 2012). Outra atribuição do farmacêutico hospitalar é fazer parte de algumas comissões, como por exemplo: a comissão de farmácia e terapêutica e a comissão de controle de infecção hospitalar (BRASIL, 2012). A atuação da comissão de controle de infecção hospitalar é regida pela portaria nº 2.616 de 12 de maio de 1998, esta coloca como membro da comissão o serviço de farmácia, desta maneira o farmacêutico está inserido nas discussões para controle de microorganismos no hospital, protocolos de tratamento e utilização adequada de antimicrobianos (BRASIL, 1998). Já a atuação do farmacêutico na comissão de farmácia e terapêutica é definida pela RDC nº 449 de 24 de Outubro de 2006, esta informa que são atribuições do farmacêutico a escolha, análise e utilização de base científica, afim de fundamentar a seleção de medicamentos, promover o uso racional de medicamentos e a implantação da pesquisa clínica, participar da elaboração de protocolos terapêuticos, participar de estudos de custo-efetividade de medicamentos e outros (BRASIL, 2006). O farmacêutico também participa de todo o ciclo da assistência farmacêutica. De acordo com a Política Nacional de Medicamentos a assistência farmacêutica é: Assistência Farmacêutica é um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação 14 permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (BRASIL,2001). O ciclo da assistência farmacêutica é um sistema voltado para a realização das atividades de gestão de uma farmácia de responsabilidade do farmacêutico em prover a disponibilidade de medicamentos no que tange as suas funções. Este é dividido em etapas, conforme imagem abaixo: Figura 1: Ciclo da Assistência Farmacêutica. (CADERNO, 2019) Na seleção o farmacêutico participa no contexto da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) (BRASIL, 2002). Na programação o farmacêutico deve utilizar de recursos como a curva ABC para o levantamento da necessidade de compra dos itens, evitando assim perdas (BRASIL, 2002). A aquisição passa por cadastro e qualificação de fornecedores, definição de cronograma de compras e encaminhar pedidos de compra (BRASIL, 2002). No armazenamento o farmacêutico deve garantir boas condições de conservação dos itens, no empilhamento correto de caixas e o não contato direto das caixas com o chão, paredes ou teto (BRASIL, 2002). Na distribuição faz-se o suprimento de itens para unidade assistencial de destino em tempo oportuno, havendo nesta fase a análise de prescrição pelo farmacêutico e o registro de saída de cada retirado (BRASIL, 2002). E a dispensação é um ato exclusivo da profissão farmacêutica onde há o contato entre o profissional e o paciente de modo a orientar este último sobre a utilização correta de seu medicamento objetivando a segurança e eficácia no tratamento, o caso do hospital esta orientação deve vincular-se aos demais profissionais de saúde (BRASIL, 2001). 15 4 ATIVIDADES DE ESTÁGIO 4.1 Farmácia central A farmácia central tem como responsável técnica a Capitão Farmacêutica Danielle Fernanda, esta funciona de 07:00 horas da manhã às 19:00 horas da noite, esta atende demandas referentes à procedimentos ambulatoriais e internações. No que se refere ao fornecimento de medicamento a farmácia central obedece o sistema de distribuição hospitalar individualizado direto, onde os medicamentos para 24 horas são liberados em um único compartimento podendo ser um saco plástico identificado com nome do paciente, leito e data, mediante prescrição médica, neste caso as doses são previamente fracionadas, sendo este o sistema de dose unitária, que não é completamente implantado porque os medicamentos não são enviados um a um conforme horário de prescrição, e nem mesmo há a separação por horário identificada no compartimento (GONÇALVES, 2017). No que se refere ao fornecimento de materiais a farmácia também obedece ao sistema individualizado (GONÇALVES, 2017), pois a enfermagem envia uma solicitação de materiais no nome de cada paciente para atender a um período de 24 horas, os materiais são enviados no carrinho no entanto, e são utilizados individualmente pelo paciente. Alguns MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição) são pedidos pela enfermagem por unidade assistencial, tais como: paracetamol e dipirona gotas, clorexidina enxaguante bucal e outros; desta forma ficam sempre à disposição no posto de enfermagem, caracterizando assim o sistema de distribuição coletivo (GONÇALVES, 2017). Por este motivo, o sistema de distribuição da farmácia central é o misto ou combinado, pois na prática há mais de um sistema implantado (GONÇALVES, 2017). O processo de dispensação se inicia com a impressão da prescrição do paciente, esta é enviada pelo médico responsável pelo paciente internado após a visita ao paciente no leito e tomada de decisão quanto à conduta para dar seguimento ao tratamento do paciente; a prescrição atendida pelo setor da farmácia central não inclui medicamentos psicotrópicos pois este consiste em um setor separado, por este motivo os mesmos devem ser prescritos em prescrição separada. 16 Recebida a prescrição faz-se um x no nome do paciente na relação de pacientes internados, a qual é um registro de pacientes separados pelo andar em que se encontram internados, sendo o 8º e o 9º andar dedicados a pacientes com COVID-19 e o 10º andar para pacientes com outras comorbidades ou pós cirúrgicos. O próximo passo é fazer o controle de medicamentos antimicrobianos, este controle é uma pasta que contém planilhas para cada apresentação de medicamento, o qual possui espaço para marcar com um x a duração do tratamento; caso não se encontre nesta lista o nome do paciente e o regime posológico apenas a farmacêutica responsável pelo setor pode ter acesso ao “ATM”, este é um documento assinado pelo médico, contendo informações como: dados de identificação do paciente, justificativa da prescrição (doença), medicamento prescrito, forma farmacêutica, via de administração, posologia, tempo de uso, realização de cultura e no caso de resultados positivo é necessário relatar que microorganismo foi identificado; o nome e sistema de tratamento do paciente pode ser feito apenas mediante a consulta a este documento, assim como o medicamento pode ser liberado pela farmácia somente com a existência deste documento dentro da validade. Em seguida, faz-se a separação dos medicamentos contidos na prescrição colocando-os em um saco plástico com identificação contendo nome, leito de internação e data, a prescrição deve cobrir o tratamento por 24 horas, no caso de pomadas, xaropes, soluções oftálmicas e outros não fracionáveis, estes não são colocados no kit, pois cobrem maior quantidade de tratamento. Após a separaçãoé dada a saída de produtos no sistema, transferindo-os para o paciente para que o utilizado seja repassado o valor pelo plano de saúde. No caso do 10º andar a equipe de enfermagem pessoalmente faz a conferência dos medicamentos, já no caso dos 8º e 9º andares a conferência é feita pelos próprios funcionários da farmácia, pois a equipe de enfermagem tem constante contato com pacientes COVID positivos. Apenas os medicamentos são colocados no saco plástico, os materiais como seringas, agulhas e fraldas são solicitados separadamente pela equipe de enfermagem, separados e colocados no carrinho, 17 neste caso também são registrados no sistema. Por fim os kits individuais e o material dos carrinhos são encaminhados ao andar. No caso de medicamentos não utilizados durante as 24 horas, isto é das 16 horas de um dia, até as 16 horas do dia seguinte, estes são devolvidos à farmácia, em virtude da pandemia são colocados em quarentena por aproximadamente 10 dias, posteriormente a devolução é feita no sistema e são colocados novamente nas prateleiras. Os pedidos aos CAFs 1 e 2 são feitos todas as segundas-feiras via sistema da farmácia hospitalar. 4.2 Farmácia Satélite da emergência A farmácia da emergência tem como responsável pela manhã o Tenente Farmacêutico Alisson, esta funciona 24 horas e atende os pacientes das dependências da emergência, são elas: sala de medicação (sala de pacientes que necessitam de administração de medicações sem necessidade de internação), sala amarela (sala de pacientes em observação) e sala vermelha (repouso de pacientes que entraram no hospital em estado grave, que precisam de estabilização, estes permanecem aproximadamente 24 horas na sala vermelha até a decisão de internação ou alta). Nesta farmácia o sistema de dose unitária também é empregado, com doses fracionadas previamente. No que se refere tanto ao fornecimento de medicamentos e também de materiais, o sistema dispensação implantado pela farmácia da emergência é o sistema individualizado (GONÇALVES, 2017), onde as doses são previamente envasadas de modo individual e liberadas para cada paciente mediante prescrição do médico e solicitação de materiais (no caso dos materiais de punção que são solicitados pela equipe de enfermagem). O mesmo sistema continua a ser aplicado nas salas vermelha e amarela onde o paciente chega a necessitar de medicamentos para mais horários, desta maneira, são liberados próximo ao horário de administração, no entanto a farmácia cobre sua prescrição por 24 horas que no caso não há a liberação dos medicamentos para todo o tempo de uma só vez pois, a permanência do paciente na emergência depende de outros fatores e é bastante mutável. 18 Inicialmente o paciente passa pela triagem e em seguida pelo consultório médico onde são definidas as condutas terapêuticas, em seguida, a prescrição médica é impressa diretamente na impressora da farmácia. Os medicamentos são separados e bipados registrando a saída do medicamento do estoque da farmácia, separa-se o kit de administração necessário para diluição do medicamento, para isto, é necessário conhecimento prévio. As opções de kits de diluição são: os intramusculares com seringas de 3 e 5 ml, kit de água de injeção de 10 ml, kit de 20 ml com água de injeção ou soro fisiológico e kit com soro de 100 ml. Após a separação dos medicamentos, soros e kits necessários e registo o de saída da farmácia, faz-se a entrega dos mesmos ao enfermeiro responsável pela administração, retendo-se a prescrição médica de medicamentos controlados e do ATM do antimicrobiano. Por fim, recebe-se a solicitação de material para punção feita pela enfermagem faz-se a dispensação de materiais, são eles: cateteres (jelcos), equipo macrogotas (utilizado para a administração de soro ou outras medicações que devem correr devagar) e equipo de duas vias também chamado de polifix (utilizado para administração rápidas). No caso da prescrição de medicamentos controlados esta é utilizada para a contagem dos medicamentos contidos no armário feita todas as manhãs, a quantidade de cada medicamento contido no armário é pré definida, esta se chama cautela, desta forma conta-se quantas unidades do medicamento há no armário e quantos saíram de modo que o total deve ser a quantidade estabelecida pela cautela. Já o ATM referentes a dispensação de antimicrobianos devem ser arquivados e posteriormente entregas a CCIH para a análise de uso racional de antimicrobianos no hospital. Os pedidos aos CAFs 1 e 2 são feitos todas as quintas-feiras via sistema da farmácia hospitalar. 19 4.3 Farmácia Satélite do centro cirúrgico A farmácia do centro cirúrgico funciona 24 horas e atende as necessidades referentes à materiais e medicamentos para cirurgias, no período da manhã a responsável técnica é a Tenente Farmacêutica Poliana que no momento treinava a Tenente Farmacêutica Débora para posterior passagem de cargo. O sistema de distribuição do centro cirúrgico não segue o padrão das demais farmácias, pois as doses não são fracionadas e nem mesmo são liberadas mediante prescrição médica ou transcrição desta. Os medicamentos são liberados na box e só ao término das cirurgias são prescritos medicamentos e materiais pelos médicos e enfermeiros. Este sistema é bastante parecido com o coletivo, pois os medicamentos são fornecidos em suas embalagens originais, sem passar pelo fracionamento para etiquetagem, mas não são solicitamos ou ficam em poder da enfermagem mas sim da farmácia satélite com seu farmacêutico responsável. No centro cirúrgico há as cirurgias de urgência e as cirurgias eletivas que são marcadas, sendo o horário, procedimento, nome do paciente, plano de saúde, cargo, médico e anestesista escalados expressos no mapa cirúrgico. Dentro da sala há sempre um anestesista, um cirurgião, um instrumentador e a equipe de enfermagem. A farmácia envia para cada sala um carrinho de cirurgia e uma box, o carrinho de cirurgia contém itens necessários a cirurgia em quantidade pré definidas são exemplos: 5 agulhas descartáveis de 13 x 4, 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8 e 40 x 12; 2 ataduras de crepom; 1 caneta de bisturi, 4 capotes, 2 cloretos de sódio 0,9% de 250 ml, 500 ml e 1000 ml; 2 clorexidina aquosa 0,2% de 100 ml; 2 clorexidina tipo degermante 2% de 100 ml; 2 sacos coletor de urina; 6 sacos de compressa cirúrgica; 10 compressas de gaze estéril; 2 equipos macrogotas simples; 1 kit campo cirúrgico universal; 2 lâminas de bisturi nº 11, 15 e 24; 5 luvas cirúrgica estéril tamanhos 6,5 , 7,0 , 7,5 , 8,0 , e 8,5; 1 placa de bisturi, 10 seringas de 1 ml, 3 ml, 5 ml, 10 ml e 20 ml. O carrinho da sala 7 é destinado a cirurgias de urgência, por 20 este motivo contém itens a mais como lidocaína geléia, kit de sondas, saco coletor de urina e kit de diversos fios para sutura. O carrinho é devidamente identificado com o nome do paciente, o tipo de cirurgia e a sala de realização da mesma, este representa o material utilizado pelo cirurgião, os demais material como por exemplo os instrumentos cirúrgicos, tais como tesouras são de responsabilidade do arsenal cirúrgico, onde ficam materiais que são esterilizados para posterior uso. A box é o material do anestesista, nela estão contidos diversos medicamentos, seringas, agulhas e todo material para punção, junto com a box envia-se a “box fria” que consiste em uma pequena caixa de isopor contendo medicamentos termolábeis, por exemplo: propofol, rocurônio, insulina, albumina e etc. A box é equipada com os seguintes medicamentos: 5 águas para injeção; 6 atropina 0,25 mg/ml; 1 bupivacaína com glicose e 1 isobárica; 2 cefazolina 1,0 g; 1 dexametasona 4 mg/ml; 3 dipirona sódica 500 mg/ml de 2 ml; 2 efedrina 50 mg/ml; 2 epinefrina 1 mg/ml; 1 furosemida 10 mg/ml; 1 hidrocortisona de 100 mg e 500 mg; 1 lidocaína 1% 20 ml com e sem epinefrina; 1 lidocaína 2% 20 mlcom e sem epinefrina; 1 metoclopramida 5 mg/ml de 2 ml; 6 neostigmina 0,5 mg/ml de 1ml, 1 ondansetrona 2 mg/ml de 4 ml; 1 ropivacaína de 20 ml de 2 mg/ml, 7,5 mg/ml e 10 mg/ml; 1 sugamadex 100mg/ml de 20 ml; 1 suxametônio 100 mg e 2 tenoxicam de 20 mg. Outros materiais são liberados durante a cirurgia, conforme necessidade. Em cima da mesa ficam as fichas de controle de gastos cirúrgicos das cirurgias que estão acontecendo, desta forma todo material solicitado é anotado nesta guia que contém o nome da maioria dos materiais. Após a cirurgia, o carrinho, box e fria são devolvidos, a equipe da farmácia anota na guia tudo o que não foi devolvido e entrega a guia para que a equipe de enfermagem faça a solicitação de todos os materiais utilizados, o médico também deve fazer a prescrição de todos 21 os medicamentos utilizados, o itens do carrinho são repostos e o carrinho é guardado. Em virtude da pandemia, a sala de cirurgia 1 ficou reservada apenas para pacientes COVID positivos. Cada sala é equipada com uma mesa, respiradores e baldes de inox. Os pedidos do setor são encaminhados semanalmente aos CAFs 1 e 2 via sistema próprio do hospital, este pedido ocorre nas quintas-feiras e a necessidade de reabastecimento de cada item é avaliada pelo farmacêutico do setor e seus técnicos. 4.4 CAF 1 (Central de Abastecimento farmacêutico) O CAF 1, funciona de segunda a sexta de 7:00 horas da manhã às 19:00 horas da noite, este objetiva a compra, recebimento e abastecimento de medicamentos para as farmácias de todo o hospital. O primeiro passo para a aquisição de medicamentos é a seleção de quais o hospital deseja ter, esta é feita pela Comissão de Farmácia e terapêutica composta por médicos e farmacêuticos, esses profissionais se baseiam nos procedimentos feitos no hospital e suas necessidades (LAURINDO, 2014). Os fornecedores são escolhidos por um processo chamado licitação na modalidade pregão, este é feito da seguinte maneira: inicialmente o hospital marca período para o recebimento de propostas no site, contendo medicamento que pretende comprar, apresentação e quantidade anual a ser adquirida baseada em consumos anteriores, o hospital possui uma planilha de valores já pagos pelo medicamento, por este motivo inclui neste processo o valor máximo disposto a pagar, os fornecedores previamente cadastrados fazem então as suas proposta e o fornecedor escolhido é o que ofertar o produto pelo menor preço. Terminado este processo a empresa entrega documentações e o hospital pode entrar em contato periodicamente para pedir a entrega gradativa daquele determinado item, sendo que não é obrigatório a aquisição de toda a quantidade solicitada. Neste caso, faz-se uma planilha com medicamento, fornecedor e contatos (e-mail e telefone), na necessidade do medicamento, uma nota de empenho é emitida, ela deve conter 22 quantidade do medicamento a ser adquirida, valor unitário e valor total a ser pago, esta nota é identificada com um número que ao ser consultado no site SEI (Sistema Eletrônico de informações) permite acesso a empresa da nota, em seguida, a empresa emite nota fiscal com as mesmas informações do empenho e marca fornecida, a partir disto há o prazo de 10 dias para entrega do medicamento com validade de até 18 meses após o recebimento. No recebimento deve haver a conferência da quantidade, lote, produto de acordo com a nota, o verso da nota fiscal é carimbado atestando a veracidade das informações contidas na nota, no caso de medicamentos psicotrópicos este processo precisa ser feito por um farmacêutico. O CAF 1 faz o lançamento da nota no sistema, colocando disponíveis os medicamentos no estoque e seu lote, além da atualização de valor do medicamento pois, este é necessário para determinar a porcentagem de valor a ser pago pelos pacientes. Por fim, é feito a arquivagem da nota. Outra atividade desempenhada pelo CAF 1 é o atendimento aos pedidos feitos pelas farmácias satélites. Este pedido, chega no sistema e é impresso. O funcionário faz então o planejamento de quais lotes serão enviados de acordo com s ordem de vencimento. Em seguida, separa os medicamentos nas quantidades solicitadas observando os lotes descritos. Neste processo evita-se a abertura de caixas para garantir que o lote será rastreável. Feita a separação faz-se o registro de saída dos itens no sistema e imprime-se uma guia que mostra todo o resumo do processo (medicamentos, quantidades de cada lote e outras) e esta guia permanece junto ao pedido. Este pedido é então encaminhado ao setor do fracionamento que faz a unitarização das doses, após este processo o pedido é encaminhado ao setor de destino. 23 5 CONCLUSÃO Conclui-se que o estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar proporciona uma vivência prática acerca desta área de atuação, o estágio tem sido uma oportunidade de ampliar os conhecimentos da área e de vivenciar situações e problemáticas do cotidiano profissional. São pontos fortes da vivência neste campo o contato não apenas com medicamentos, mas com materiais diversificados utilizados em procedimentos de saúde, visto que o farmacêutico é um profissional que assume o controle de estoque destes e que a na farmácia estão aplicados uma grande parte dos recursos de um hospital é importante que se conheça a aplicabilidade de cada um, afim de que se note a necessidade dos mesmos buscando provê-los em quantidade adequada para abastecimento da farmácia. Ademais, foi possível notar que o farmacêutico participa mais das atividades envolvendo o paciente do que a maioria acredita, pois a farmácia participa ativamente de todas as demandas de um hospital, desta maneira, como prestam suporte a outros profissionais que trabalham em contato direto com o paciente este está sim suscetível ao COVID-19 no contexto da pandemia, por este motivo são essenciais e devem reivindicar o reconhecimento da empresa quanto aos riscos aos quais estão expostos. 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 20. Out. 2020. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 222, de 28 de Março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Disponível em <http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3427425/RDC_222_2018_.pdf/c5d3081db331- 4626-8448-c9aa426ec410>. Acesso em: 04. Out. 2020. BRASIL. CFF (Conselho Federal de Farmácia). Resolução nº 300, de 30 de janeiro de 1997. Disponível em:<http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/300.pdf>. Acesso em: 20. Set. 2020. BRASIL. CFF (Conselho Federal de Farmácia). Resolução nº 449 de 24 de outubro de 2006. Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/449.pdf>. Acesso em: 12.Out.2020. BRASIL. CFF (Conselho Federal de Farmácia). Resolução nº 568, de 6 de Dezembro de 2012. Ementa: Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da Resolução/CFF nº 492 de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré- hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf>.Acesso em: 20. Set. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Boas Práticas de Gestão das Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), 2016. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_praticas_gestao_proteses_materiais_especiais.pdf>. Acesso em: 30.Out.2020. http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/300.pdf https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/449.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_praticas_gestao_proteses_materiais_especiais.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_praticas_gestao_proteses_materiais_especiais.pdf 25 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html>. Acesso em: 12.Out.2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Assistência Farmacêutica: instruções técnicas para a sua organização / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica - Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf>. Acesso em: 13.Out.2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de medicamentos 2001/Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_medicamentos.pdf>. Acesso em: 25.Out. 2020. CADERNO, FARMÁCIA. Seleção: Ciclo de Assistência Farmacêutica. n: CADERNO, FARMÁCIA. Seleção: Ciclo de Assistência Farmacêutica. [S. l.], 2019. Disponível em: <https://cadernodefarmacia.blogspot.com/2019/06/selecao-ciclo-da-assistencia.html.> Acesso em: 25.Out. 2020. GONÇALVES Matheus, Adenilma Duranes. Farmácia Hospitalar: Conceito, Objetivos, Atribuições, Estrutura Física e Sistemas de Distribuição de Medicamentos. São Paulo: Sanar, 2017. 41 p. Disponível em: <https://residenciassaude.com.br/lesson/showFile/260720171501080439aulademonstrativares isaudefarmaciahospitalar.finalizada.pdf/pdf/656164706c61746166323031382d30342d313720 32303a33363a35357c7c35333738/1/378/>. Acesso em: 30.Out. 2020. LAURINDO Andiara. Gerenciamento de Farmácia Hospitalar. Indaial: Uniasselvi, 2014. 226 p. Disponível em :<https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codig o=17093>. 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