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Oficinas X Saúde Mental

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Segundo Mendonça (2005), aqueles que eram taxados de loucos e considerados psicóticos eram isolados da sociedade junto a outros excluídos, não aceitos, entre eles, ladrões, prostitutas, leprosos e contraventores, logo eles acabavam sendo internados sem vocação médica alguma, apenas para exclui-los. Mas após a Reforma Psiquiátrica, a Lei n° 10.216/2001 foi instaurada, prevendo a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, mudando o modelo assistencial em saúde mental, tendo como intenção a desinstitucionalização e a inclusão dos portadores de sofrimento mental nos diversos espaços sociais. As oficinas terapêuticas fazem parte dessa atual modalidade de atendimento e tratamentos desses sujeitos, proporcionado efeitos terapêuticos nos participantes, sendo dispositivos da Política Nacional de Saúde Mental que visam sensibilizar e efetuar um cuidado integral promovido pelos princípios da Reforma Psiquiátrica. (BRASIL, 2004)
De acordo com Valadares (2004), “as oficinas terapêuticas são atividades de encontros de vidas entre pessoas em sofrimento psíquico, promovendo o exercício da cidadania a expressão de liberdade e convivência dos diferentes através preferencialmente da inclusão pela arte”.
	Já para Lappann-Botti e Labate (2004), as oficinas podem ser consideradas espaços terapêuticos a partir do momento em que permitam aos participantes um lugar de expressão, acolhimento e fala, ações fundamentais para lhes garantir sua integralidade.
No novo modelo de atenção, se compreende que as oficinas terapêuticas não devem ser apenas atividades que proporcionam entretenimento e ocupam o tempo, mas sim de serem as principais promotoras da reinserção social, através de ações que estão ligadas ao trabalho, a criação de produtos, a geração de renda e principalmente de incentivar e recuperar a autonomia do participante, para que não ocorra uma nova institucionalização.

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