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Hemorragia Subaracnoidea DEFINIÇÕES Hemorragia Subaracnoidea (HAS) é uma emergência neurológica caracterizada pelo extravazamento de sangue para os espaços que recobrem o SNC que são preenchidos com fluido cerebrospinal ou líquor (LCR). Principal causa de HSA não traumática: ruptura de aneurisma sacular intracraniano (85%). Não aneurismáticas: o HSA perimesencefálica; o HSA pré-truncal secundária a hematoma intramural de artéria basilar. Média de apresentação é de 55 anos, sendo 1,6M:1H. Gravidade e extensão do sangramento -> tem como preditor o nível de consciência do doente na admissão. ETIOLOGIA PRINCIPAL CAUSA: Aneurismas saculares ocorrem por alterações congênitas, ou mais frequentes por alt. adquiridas com fisiopatologia multifatorial. Geralmente se localizam nas artérias do polígono de Willis (Cerebral média, anterior, comunicante anterior e posterior, cerebral posterior). Localmais frequente de RUPTURA: arteria comunicante anterior. Mais comum de aneurismas saculares: carótida interna, bifurcação da ACM, topo da a. basilar. DANOS Ao chegar no espaço subaracnoide causa edema cerebral e meningite química, podendo sugir a partir do quarto dia o VASOESPAMOS, sendo o principal fator para o déficit neurológico focal e para as sequelas neurológicas. FATORES DE RISCO RISCO DE RUPTURA TAMANHO Cartótida interna, cerebral anterior ou média. Circulação post. e art. Comunicante post. 7mm Nulo 2,5% 7-12mm 2,6% 14,5% 13-24 mm 14,5% 18,4% 25 mm ou mais 40% 50% ACHADOS CLÍNICOS Deve ser sempre suspeitada em pacientes com uma apresentação típica: início súbito de cefaleia grave “pior dor de cabeça da vida” associada a náuseas, vômitos, rigidez de nuca, dor cervical, fotofobia e perda de consciência transitória. 10-15% dos pacientes falecem antes de chegar ao hospital. Pode ocorrer: Cefaleia em trovoada ou thurderclap headache é típica nesses pacientes: inicio súbito, atinge máxima intensidade em poucos segundos. Cefaleia em sentinela, que precede a ruptura do aneurisma em 1-2 semanas, sendo descrita em até 43% das HSA. SINAIS NEUROLÓGICOS FOCAIS: Paralisia do III nervo craniano (aneurisma comunicante posterior)- estrabismo divergente, diplopia (ROTURA DO ANEURISMA DA A. COMUNICANTE POSTERIOR); Paralisia do VI nervo craniano (HIC) – estrabismo convergente. Paresia de ambos os membros inferiores (aneurisma comunicante anterior); Hemiparesia, afasia e heminegligência (aneurisma de a. cerebral média). SINAIS MENÍNGEOS podem aparecer; CONVULSÕES. CONSIDERAR O DIAGNÓSTICO SEMPRE QUE: Presença de sinais meníngeos; Alterações neurológicas focais; Alt. nível de consciência; Papiledema (HEMORRAGIAS SUB-HIALOIDES); Cefaleia progressiva; Início abrupto da cefaleia; Cefaleia que piora com tosse ou manobra de Valsalva. Cefaleia com >50 anos; Cefaleia com interrupção do sono; Sintomas constitucionais. Cefaleia em pacientes imunossuprimidos e em uso de anticoagulantes. REGRA DE OTTAWA – 15% ESPECÍFICO Pelo menos 1 indica pesquisa de HSA: A. Dor ou rigidez cervical; B. Idade >40 anos; C. Perda da consciência; D. Inicio com esforço; E. Cefaleia em trovoada; F. Flexão limitada do pescoço no exame. EXAMES COMPLEMENTARES EXAME ESSENCIAL: TOMOGRAFIA DE CRÂNIO (TC) SEM CONTRASTE OU SEM PUNÇÃO LIQUÓRICA. Se negativa nas primeiras 6 horas de instalação da dor -> exclui HSA. Sensibilidade da TC cai para 50% após sete dias de sangramento. NA IMAGEM: sangue extravasado é de uma lesão hiperdensa nos sulcos e cisternas encefálicas. PUNÇÃO LOMBAR Deve ser realizada em qualquer paciente com suspeita de HSA e resultados negativos ou questionáveis na TC ou RM. Não precisa ser feita se houver TC negativa nas primeiras 6 horas de dor. o Se punção diagnóstica, realizar o diagnóstico etiológico da HSA através da angiografia cerebral digital: angiotomografia!! Se negativa, pode repetir de 4-14 dias. Lembrar-se de avaliar todos os vasos cerebrais, 15% são múltiplos aneurismas. ANGIOTC Auxilia na confirmação sobre ser uma HSA aneurismática e também auxilia no planejamento cirúrgico/endovascular; Aneurismas <3 cm são difíceis de serem visualizadas na angioTC, sendo a angiografia digital fundamental. EXAMES LABORATORIAIS Função renal, eletrólitos, hemograma, coagulograma e glicemia, além de eletrocardiograma, que devem ser realizados em todos os pacientes. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hemorragia intracraniana parenquimatosa; Trombose venosa cerebral; Hidrocefaleia aguda; Meningoencefalites; Apoplexia pituitária; Aneurismas não rotos. CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE HSA Classificação de Fisher e Fisher modificada é para imagens!! Fisher original não diferencia HIP de HIV nem leva em consideração os doentes que tem tanto sangue espesso nas cisternas quanto HIV ou HIP. TRATAMENTO (PREVENIR RESSANGRAMENTO) 1. Monitorização da via área; 2. Monitorização cardiovascular. 3. Intubação + VMI: glasgow < ou igual 8; HIC, hipoxemia ou instabilidade hemodinâmica. 4. Paciente precisa ser direcionada a uma unidade neurointensiva especializada que contenha neurocirurgiões e endovasculares especializados. 5. Devemos realizar uma arteriografia cerebral de quatro vasos (CARÓTIDAS E VERTEBRAIS) realizada por punção da a. femoral. Nesse exame consegue-se localizar a lesão sangrante que deve ser tratada por via endovascular com implante de coils metálicos no interior do aneurisma, o que induz trombose e fechamento do lúmen da lesão, evitando ressangramento. TÁ SEMPRE INDICADO: NIMODIPINA (bloqueador de canais de cálcio) sempre indicada HSA, na dose de 60 mg via enteral a cada 4 horas, devendo ser iniciada nos primeiros 4 dias, e mantida por 21 dias. Monitorar PA pelo risco de hipotensão. No Brasil se utiliza mais nitroprussiato de sódio. PACIENTES EM USO DE ANTICOAGULAÇÃO OU ANTITROMBÓTICOS Devem receber reversão imediatamente: o USO DE HEPARINA: Sulfato de protamina IV 1m/100 U de heparina; o USO DE ANTICOAGULANTE ORAL: corrigir INR rapidamente (complexo protrombínico ou concentrado de complexo protrombínico (CCP) ativado. TTO CIRURGICO Clipagem cirúrgica ou abordagem endovascular do aneurisma a fim de reduzir o risco de sangramento. Levar em consideração o grau de experiência dos profissionais. Nos casos em que tanto a cirurgia quanto a embolização sejam favoráveis, preverir embolização. o Após tratamento deve ser feito imagem pós-operatória (angioRM). PREVENIR O VASOESPAMOS Vasoespasmo é uma reação inflamatória na parede dos vasos sanguíneos e de desenvolve 3-14 dias após HSA. Melhor preditor de vasoespasmo: quantidade de sangue vista na TC de crânio inicial. Quadro clínico: instalação de déficit neurológico focal (algumas vezes levando a isquemia cerebral verificada por imagem), 1/3 desenvolve sintomas. CONDUTA INICIAL: hemodiluição hipervolêmica (hemodiluição, hipervolemia e hipertensão) soro fisiológico com drogasvasoativas (nora). Nimodipina 60 mg VO ou por sonda de 4/4 horas deve ser administrada em todos os pacientes. Reposição volêmica. o TTO DEFINITIVO: angioplastia ou uso intra-arterial de vasodilatadores. TODOS OS PACIENTES COM HSA DEVEM SER INTERNADOS EM UTI E SEGUIDOS AMBULATORIAMENTE DEVIDO A ALTA TAXA DE RECORRÊNCIA!! COMPLICAÇÕES DA HSA COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS FREQUENTES: ressangramento, vasoespasmo hidrocefalia (pode levar a HIC), HIC, crises epilépticas e DCI; COMPLICAÇÕES SISTEMICAS: distúrbios hidroeletroliticos, hiponatremia, complicações cardíacas, pulmonares e infecciosas. Hemorragias intracranianas parenquimatosas INTRODUÇÃO É quando o sangramento, de formanão traumática, ocorre dentro do parênquima cerebral. AVC hemorrágicos não traumáticos podem ser divididos em: Hemorragia intraparenquimatosa: hemorragia do parênquima cerebral: Hemorragia subaracnoidea: ocorre no espaço entre a pia-mater e aracnoidea. A HIP necessita de diagnóstico rápido, uma vez que a deterioração precoce é crucial nas primeiras horas. Duas maiores causas de HIP: é a hipertensão arterial (AVE hemorrágico hiperensivo) e a angiopatia amiloide (hemorragia lobar). Acreditava-se que a HIP era um evento rapidamente interrompido pela formação de hematoma, mas sabe-se que esses hematomas podem apresentar expansão, aumentando o risco de morte. Outra possível causa: ruptura de um aneurisma intracraniano que pode ser espontânea ou precipitada por esforço ou hipertensão. Uso de anticoagulantes (antagonistas de vitamina K). PATOLOGIA O acumulo de sangue no parênquima leva ao aumento da PIC devido ao edema vasogenico desencadeado pelo sangue. Quando maior o volume de sangue, maior a PIC, podendo a hematoma aumentar de tamanho em 12-36 horas. Uma lesão expansiva cerebral pode comprimir ou descolar o tálamo e/ou o mesencéfalo, produzindo rebaixamento da consciência. LOCAIS MAIS ACOMETIDOS Putâmen > tálamo > cerebelo > ponte. FATORES DE RISCO ESCORE ICH – AVALIÇAÕ DA MORTALIDADE ACHADOS CLÍNICOS Aparecimento repentino da cefaleia associada a vomitos com déficts neurológicos focais com progressão em minutos. A cefaleia é menos frequente comparando a HSA. Pode ter convulsões. Em pacientes com rebaixamento do nível de consciência, a presença de vômitos, pressão arterial sistólica (PAS) > 220 mmHg, cefaleia intensa, bem como a progressão dos sintomas ao longo de minutos ou horas, sugerem o diagnóstico de HIP. Hemorragia do putamen: hemiplegia fasciobraquicrural contralateral.Desvio do olhar conjugado contrario a hemiplegia. Hemorragia talâmica: hemiplegia fasciobraquicrural contralateral +hemianestesia para todas as sensibilidades. Desvio do olho para baixo e para dentro (ambos olhando para o nariz ou para o lado da hemiplegia), pupilar menor do lado da hemorragia. Hemorragia do cerebelo: vertigens, náuseas, vômitos e a ataxia cerebrelar aguda uni ou bilateral, pode levar a HIC e estado comatoso dependendo da compressão sobre o IV ventrículo. Paciente pode chegar a óbito. Hemorragia da ponte: quadriplegia súbita, coma e pupilas puntiformes e fotorreagentes. A descerebração, a hiperpneia e a hiperidrose são achados comuns. Reflexos oculocefálico e oculovestibular perdidos. Muuuuito letal! EXAMES COMPLEMENTARES Exames laboratoriais: função renal, eletrólitos, hemograma, coagulograma e glicemia, alem de ECG e: Troponina (auxilia na determinação do dx); Exame toxicológico (detecta abuso de cocaína e outras drogas simpaticomiméticas); Exame de urina e urocultura, teste de gravidez. Exames de imagem: PADRÃO-OURO: tomografia de crânio sem contraste. o Alterações: lesões hiperdensas que representam sangramento, com edema em volta (zona hipodensa). o Acima de 3mm, alta chance de evoluir para o coma. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Suspeitar sempre em todo paciente com alteração do nível de consciência de rápida instalação ou pacientes com cefaleia intensa rápida, princ. associada a déficit neurológico associado. TRATAMENTO (SUPORTE) PACIENTE REBAIXADO? INTUBAR + VM + cateter de PAM invasiva e cateter de PIC!! HIC? Terapia com hiperventilação (manter PaCo2 25- 30 mmHg), MANTINOL (1g/kg de ataque e 0,25-0,5 g/kg a cada 6h), coma barbitúrico (se não há melhora com manitol), elevar cabeceira. Objetivos: 1. PIC ,20; 2. PAM-PIC > 60 PA ENTRE 150-220 mmHg? TRATAR COM VASODILATADORAS COMO LABETALOL, ESMOLOL OU NICARDIPINA. META: PAS <140. Hiperglicemia e/ou hipoglicemia? TRATAR!! Pacientes com coagulopatia ou plaquetopenia grave devem receber rapidamente terapia com fator apropriado de substituição ou transfusão de plaquetas, respect. Corrigir INR e reverter uso de heparina. Evitar hiperglicemia e hipoglicemia; Pacientes com convulsões clinicas ou alterações no EEG devem iniciar anticonvulsionantes. Não recomenda profilaxia. Colocação de um monitor da PIC em pacientes com escala de como Glasgow 3-8, sinais de herniação transtentorial e hidrocefalia. Em indivíduos com hipertensão intracraniana (HIC), as medidas recomendadas incluem a elevação da cabeceira da cama a 30°, o uso de sedação leve, manitol ou salina hipertônica sem elevações agudas da PIC. Na obstrução causada por hidrocefalia, a drenagem liquórica deve ser considerada. A drenagem do hematoma e a craniotomia descompressiva são opções de tratamento. Os corticosteroides não devem ser utilizados, pois não são eficazes em HIC e aumentam as complicações. TTO CIRÚRGICO permanece controverso; Estudos sugerem que hemorragias lobares de 10 a 100 mm3 a 1 cm da superfície cortical podem beneficiar-se de cirurgia. As diretrizes atuais recomendam a evacuação cirúrgica para hemorragias cerebelares > 3 cm de diâmetro OU ENTRE 1-3 cm com repercussão neurológica. Dessa forma, os pacientes com hemorragia cerebelar que apresentam deterioração neurológica ou que têm compressão do tronco cerebral e/ou hidrocefalia por obstrução ventricular devem ser submetidos à remoção cirúrgica do hematoma assim que for possível. No que diz respeito à profilaxia de tromboses, além da compressão pneumática, caso seja documentada a cessação de sangramento, baixa dose subcutânea de HBPM ou heparina não fraccionada pode ser considerada para prevenção de tromboembolismo venoso em pacientes com falta de mobilidade após 1 a 4 dias do evento. Minidoses de heparina (5.000 unidades por via subcutânea, 2-3x/dia) e HBPM são seguras para a profilaxia após hemorragia cerebral alguns dias após o início dos sintomas. RECORRÊNCIA Fatores de risco para recorrência: hipertensão, idade avançada, localização inicial da hemorragia, história de AVC isquêmico tipo “lacunar”. O que reduz? Controle pressórico (PAS <130) e uso de agentes antitrombóticos, evitar álcool e uso de drogas ilícitas, tabagismo. Crise convulsiva e epilepsia DEFINIÇÕES Crise convulsiva é uma alteração aguda e transitória da função cortical cerebral, caracteriza por descargas neuronais anômalas, excessivas e sincronizadas. Os sintomas vão depender de onde está localizado esse processo. Epilepsia é um tempo que se refere a um complexo de crises convulsivas recorrentes e espontâneas, sendo necessária que haja 2 ou mais crises convulsivas espontâneas (num intervalo de > 24h) para estabelecer o diagnóstico. CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES FOCAIS: apenas 1 hemisfério é afetado; o Pode ocorrer generalização secundária (disseminação da atividade convulsiva para o resto do cérebro). GENERALIZADO: ambos os hemisférios são afetados no início do quadro. CRISES FOCAIS Descritas conforme o tipo de manifestação predominante (motora, sensoriais, autonômicas, cognitivas, comportamentais). CRISES FOCAIS SEM SINTOMAS DISCOGNITIVOS Consciencia preservada; Manifestações vai depender da região cortical afetada como por exemplo uma crise focal motora que no estado pós-ictal o clonus sobrevem a paralisia (paralisiade Todd). Crises focais sem caráter motor são chamadas de auras. COM SINTOMAS DISCOGNITIVOS Paciente perde a consciência, geralmente se inciiam com uma aura (cheiro de borracha queimada) em seguida parada comportamental, sendo amnésia anterograda e afasia comuns no período pós-ictal. CRISES FOCAIS QUE GENERALIZAM Paciente inicia com uma crise focal que em seguida se transforma em uma generalizada, geralmente do tipo tônico-clônica. CRISES GENERALIZADASCRISES DE AUSÊNCIA Ausência típica (pequeno mal): episódios súbitos e breves de perda da consciência sem perda do tônus postural, sem manifestações pós-ictais. (mais comum em crianças). Ausencia “atípica”: difere só pelo fato de os lapsos seremmais duradouros. CRISES TÔNICO-CLÔNICAS Tipo mias comum induzida por fatores desencadeantes (intoxicações, distúrbios metabólicos): Começam com crises Tonico-clonicas generalizadas (grande mal) com uma fase Tonica – curta duração (contração simultânea dos m. esqueléticos do corpo), paciente pode apresentar: o Grito ictal; o Mordedura dos lábios e/ou língua; o Cianose o Hiperatividade simpática (aumento de FC, PA, temperatura, midríase e sudorese). Fase clônica - contrações; Período pós-ictal: paralisia flácida generalizada, incontinência urinaria e/ou fecal, confusão mental pós-ictal, cefaleia, mialgia, fadiga. CRISES MIOCLÔNICAS Contração muscular involuntária súbita e breve, envolvendo apenas uma parte do corpo ou o corpo todo, podendo ocorrer de maneira fisiológica quando estamos pegando no sono. PRINCIPAIS CAUSAS DE CONVULSÃO POR IDADE TRATAMENTO TRATAMENTO AGUDO Benzodiazepinicos (lorazepam) para abortar a crise convulsiva, uma DAE deve ser sempre admnistrada na sequencia. o Podemos usar a fenitoina IV, nunca diluir emsoluções contendo glicose, nunca infundir em vel.>50mg/min, pois causa hipotensão e arritmias.
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