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2
EAD CENTRO PAULA SOUZA
TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
PROJETO INTEGRADOR 1
Prof. Claudemir Martins da Silva
SÃO PAULO 
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	2
“NOVAS” ECONOMIAS E “NOVOS” MODELOS DE ORGANIZAÇÕES	3
CONCLUSÃO	6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	7
INTRODUÇÃO
 
Ao mesmo tempo que surgem novas tecnologias, os problemas com sustentabilidade aumentam, ou seja, há muita exploração para pouca disponibilidade de recursos naturais.
“Enquanto, por um lado, as novas tecnologias abrem possibilidades aparentemente intermináveis, por outro, o modelo esgotado de exploração pura e simples dos insumos naturais deságuam em imperativos urgentes de sustentabilidade” (Viana, 2014, p.35).
Devido a esse problema e a crise econômica houve a necessidade de buscar outras alternativas de economia.
As novas economias surgiram para inovar, melhorar a sustentabilidade e muitos outros benefícios. Segundo Vaccaro et al. (2012, p.  491), as novas economias podem ser exploradas pelo viés da competitividade, do empreendedorismo, da inovação, da sustentabilidade, e de novos mercados.
Este trabalho propõe-se a conceituar e exemplificar as novas economias, apresentar as diferenças e semelhanças significativas entre si e sua importância para os processos gerenciais através de pesquisa bibliográfica.
 
“NOVAS” ECONOMIAS E “NOVOS” MODELOS DE ORGANIZAÇÕES
Segundo Cipriano e Carniello (2018), diante do avanço da tecnologia, além dos consumidores compartilharem suas opiniões e atividades por meios digitais, passaram também a compartilhar bens e serviços. Dessa forma surgiu a economia colaborativa ou economia compartilhada.
"A economia colaborativa é explicada por um comportamento voltado para o coletivo, tanto para o consumidor quanto para as empresas e para a comunidade." (Silva et al. 2016, p. 3)
Fagotti (2020) diz que isso pode ser aluguel, empréstimo ou outro formato. As empresas também participam ao dividirem o uso ou a aquisição de um produto ou serviço. Assim, há uma redução de custos.  A economia colaborativa também promove o combate ao consumo excessivo, ou seja, é sustentável.
Já a economia criativa é um conceito baseado em potencializar a criatividade gerando crescimento econômico e desenvolvimento, criando novos postos de trabalhos, promovendo a inclusão social, cultural, a diversidade e o desenvolvimento humano. (Mendes e Almeida, 2016, p. 198)
Segundo Costa e Santos (2011), a economia criativa abrange atividades relacionadas à design, moda, arquitetura, artes, cinema, turismo, mídia entre outros.
Outra economia é a do cooperativismo, as pessoas juntas produzem mais do que produziriam sozinhas. Sales (2010) defini como uma forma de somar capacidade dentro de um mundo de concorrência, e também defini como uma forma de preservar a força econômica e de vida dos indivíduos de um mesmo padrão e tipo, com objetivos comuns e com as mesmas dificuldades. 
Outra economia é descrita no decreto presidencial nº 7.358, de 17 de novembro de 2010 que institui o Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário – SCJS. 
“Comércio justo e solidário: prática comercial diferenciada pautada nos valores de justiça social e solidariedade realizada pelos empreendimentos econômicos solidários.” (BRASIL, 2010).
Para Prado (2017), o Comercio Justo promove a disseminação de um consumo ético e responsável, compartilha técnicas de produção entre os produtores, fomenta a transparência desde sua colheita, produção e até quando chega nas lojas para o consumo e ameniza a desigualdade entre cidades, estados e países. Assim como promove salários dignos e respeita os direitos trabalhistas.
Partindo para o empreendedorismo, de acordo com Hisrich (1986, apud Santos et al., 2015, p. 3) o empreendedor detém um papel fundamental como intermediário na base de troca, efetuando a transição de serviços e produtos entre a relação de oferta e demanda visando à realização das expectativas dos interessados. 
Já o empreendedorismo social segundo RAO (2015, apud Santos et al. 2015, p. 4) é um processo que envolve pessoas que aplicam os seus conhecimentos e experiências profissionais a favor do outro, visando além do lucro. 
Outro tipo de economia muito discutida nas últimas décadas é a economia sustentável. Segundo Mazarim (2010), a sustentabilidade econômica visa tanto o crescimento, ou melhor, a evolução, da empresa ou da indústria, quanto os princípios éticos sobre as questões ambientais.
E por fim temos o “slow business” segundo Batista et al. (2013) o movimento busca combater a aceleração do tempo através do estabelecimento de conexões entre pessoas e em relação ao ambiente. De acordo com a descrição do movimento, seus idealizadores e adeptos se propõem a questionar por que as pessoas estão sofrendo de estresse que conduz a problemas de saúde; o que está errado e o que se está buscando com a configuração atual das organizações sociais.
Observamos que as novas economias surgiram para melhorar a sustentabilidade, se preocupar com a sociedade incluindo as empresas e os colaboradores com a diminuição da desigualdade, inclusão social através da economia criativa e criação de novos empregos através do cooperativismo e também como resposta à necessidade de enfrentar os desafios e dificuldades econômicas. 
Na antiga economia as decisões são voltadas ao lucro, e a produzir em grande escala sem se preocupar com sustentabilidade. A empresa decide qual é a sua oferta de mercado, a mídia offline é predominante nas ações de marketing.
Na nova economia os processos são flexíveis, o cliente decide o que será lançado no mercado de acordo com as suas necessidades, a mídia online prevalece nas estratégias de comunicação, os colaboradores possuem postura de dono, e o propósito do negócio é o maior ativo que impulsiona a organização. A nova economia é o valor econômico gerado por meio da colaboração, da tecnologia, no foco no cliente, na personalização, da autonomia do colaborador, entre outros. (Prime Comunicação, s.d.).
A principal mudança na qual as empresas precisam se adaptar é na mentalidade da gestão do negócio, deixar de lado os paradigmas antigos, se capacitar para as novas economias, e adquirir novas tecnologias e processos.
A pandemia veio para mostrar que as empresas precisam aderir as novas economias pois muitas foram “pegas” de surpresa e necessitaram de mudanças urgentes. Que essa pandemia sirva para que os gestores possam elaborar estratégias e buscar pela inovação.
CONCLUSÃO
Concluímos que as novas economias trouxeram inovação, competitividade, sustentabilidade e muitos outros benefícios para a sociedade.
Ao conceituar as novas economias, com suas características e/ou objetivos, pudemos diferenciar as novas economias das velhas economias, chegando assim ao objetivo principal da elaboração desse trabalho.
Descobrimos algo que não tínhamos conhecimento que existia que é o empreendedorismo social em que o foco principal não é somente o lucro, mas a responsabilidade social. Porém houve dificuldade em entender por completo “slow business”.
Concluímos também que os gestores das empresas precisam se adequar e aderir às nova economias, para entender as mudanças no mercado que estão acontecendo em uma velocidade cada vez mais rápida. Aderi-las não seria uma escolha, mas a única opção para sobreviver no mercado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIANA, Diego. Novos dinheiros para novas economias. Página 22, [S.l.], n. 89, p. 35, nov. 2014. ISSN 1982-1670. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/pagina22/article/view/38918/37661>; Acesso em 04/09/2020.
VACCARO, G. L. R. et al. Novas economias: uma proposta de significação. Produção, v. 22, n. 3, p. 491, maio/ago. 2012. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/prod/v22n3/aop_t6_0007_0360.pdf>; Acesso em 06/09/2020.
SILVA, Juliano Domingues. et al. Economia colaborativa: uma análise da relação entre valores pessoais, formas de colaboração e efeito dotação. p. 35, 2016. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ocs/index.php/clav/clav2016/paper/viewFile/5892/1682>; Acessoem 12/10/2020.
CIPRIANO, Myrian Luisa; CARNIELLO, Monica Franchi. Economia colaborativa: Novos modelos de negócio viabilizados pela comunicação digital. p. 185-206, out./dez. 2018. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/ci/article/view/53491/26662>; Acesso em 12/10/2020.
FAGOTTI, Paulo. O que é economia colaborativa: transforme sua ideia em um negócio de verdade. 15 de abril de 2020. Disponível em: 
<https://iugu.com/blog/o-que-e-economia-colaborativa/>; Acesso em 12/10/2020.
Economia Colaborativa (Canal Futura). Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=7RiFEL6SfsU> Acesso em: 12/10/2020.
MENDES, Cleber Morelli; Almeida, Cristóvão Domingos de. O desenvolvimento da economia criativa no Brasil: uma perspectiva através da indústria cinematográfica brasileira. p. 198, 2016. Disponível em: <http://revistas.unisinos.br/index.php/versoereverso/article/viewFile/ver.2016.30.75.04/5592>; Acesso em 12/10/2020.
COSTA, Armando Dalla; SANTOS Elson Rodrigo de Souza. Economia criativa: novas oportunidades baseadas no capital intelectual. p. 1, 2011. Disponível em: <http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/revista/25%20Capa/Armando%20Dalla%20Costa%20-%20Elson%20Rodrigo%20Souza-Santos.pdf>; Acesso em 12/10/2020.
SALES, João Eder. Cooperativismo: Origens e Evolução. p. 24, 2010. Disponível em: <https://periodicos.cesg.edu.br/index.php/gestaoeengenharia/article/viewFile/30/23>; Acesso em 12/10/2020.
BRASIL. Decreto nº 7.358, de 17 de novembro de 2010. Institui o Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário - SCJS, cria sua Comissão Gestora Nacional, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7358.htm>; Acesso em 13/10/2020.
PRADO, Alyne. Comércio justo: a importância do consumo responsável como elemento crucial para o mercado justo e solidário. Março de 2017. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/56326/comercio-justo-a-importancia-do-consumo-responsavel-como-elemento-crucial-para-o-mercado-justo-e-solidario>; Acesso em 13/10/2020.
SANTOS, Nathalia Correia dos. Et al. Empreendedorismo, Responsabilidade Social e Negócios de Impacto. p. 3 e 4, outubro de 2015. Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/27522308.pdf>; Acesso em 13/10/2020.
MAZARIM, Renata Mazzega. Economia Sustentável. p. 21, 2010. Disponível em: <https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/0711260084.pdf> Acesso em: 13/10/2020.
BATISTA, Mariana Klein et al. Slow movement: trabalho e experimentação do tempo na vida líquido-moderna. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 25, n. 1, p. 30-39, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 13/10/2020.  https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000100005.
Prime Comunicação. Revista Varejo Brasil. [s.d.] Disponível em: <http://www.revistavarejobrasil.com.br/a-nova-economia/> Acesso em 14/10/2020.

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