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Dietoterapia em doenças renais

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 Anormalidade na estrutura ou função renal 
 Mínimo de 3 meses consecutivos 
 Taxa de filtração glomerular ≤ 60ml/1,73m² de 
superfície corporal + 1 dano renal 
parenquimatoso ou alteração de imagem 
 Marcadores de dano renal: 
• Albuminuria ≥ 30 mg/d 
• História de transplante renal 
• Anormalidades nos sedimentos urinários 
• Eletrólitos 
 
ESTÁGIOS G1 A G4 COMPREENDE AS FASES PRÉ-
DIALÍTICAS 
• Tratamento conservador 
• Contínua diminuição da função renal 
• Combinação de múltiplos sinais e sintomas 
decorrentes da incapacidade de os rins 
manterem a homeostasia interna 
Geralmente, apenas no estágio G5 a terapia renal 
substitutiva deve ser instituída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sangue é filtrado e purificado de modo a remover 
o líquido, ureia e outros produtos tóxicos que 
necessitam ser eliminados. O procedimento é 
efetuado a partir do acesso venoso que possibilita 
transporte do sangue por um sistema de circulação 
extra corporal papel filtro capilar – dialisador, onde é 
depurado e depois devolvida circulação do paciente 
No dialisador ocorrem trocas entre o sangue e a 
solução de diálise através de uma membrana 
semipermeável 
Hemodiálise: 4 horas, 3x/semana 
A diálise peritoneal é o método dialítico que usar 
própria membrana peritoneal do paciente como filtro 
semipermeável. A solução de diálise instalada dentro 
da cavidade peritoneal e composta de glicose que 
tem a finalidade de aumentar a osmolaridade da 
solução e resultar na remoção de líquidos e toxinas 
do espeço vascular para cavidade peritoneal, que são 
então drenados e eliminados do corpo através do 
cateter peritoneal. 
TRATAMENTO CONSERVADOR (pré-falência renal) 
Se proteinúria > 3g/24h = 0,8 g/kg/d + 1g para cada 
grama de proteinúria 
 
DIÁLISE PERITONEAL 
 
Com a redução da função renal, quando é 
observada exacerbação dos sintomas da 
doença, e quando até o TFG encontra-se < 15 
ml/minutos, o paciente direcionado para terapia 
renal substitutiva, configurando-se como 
opções de tratamento de hemodiálise e diálise 
peritoneal ou transplante renal. Entre as terapias 
de substituição renal, a hemodiálise tem sido 
mais instituída 
HEMODIÁLISE 
 
 
 
Recomendações de minerais na DRC 
MINERAIS RECOMENDAÇÕES 
Ferro 8 mg – homens 
15 mg – mulheres 
Zinco 8 a 12 mg – homens 
10 a 12 mg – mulheres 
Selênio 55 microgramas 
 
 
 
 
 
A DCR leva a alterações no metabolismo ósseo com 
alteração nos níveis de cálcio e fósforo e de seus 
hormônios regulares – PTH e calcitriol 
Monitorar também o fósforo: 
• Diminuição da eliminação renal de fósforo 
(hiperfosfatemia) 
• Diminuição da produção de calcitriol pelo rim 
• Hipocalemia resultante dos dois processos 
• Alteração do metabolismo do PTH 
• Alteração na síntese de vitamina D 
• Alteração no metabolismo de cálcio e fósforo 
O padrão laboratorial compreende hipocalcemia, 
hiperfosfatemia (levando a aumento do produto 
cálcio-fósforo) e elevação do PTH 
(hiperparatireodismo secundário) 
Dieta hipofosfatêmica, rica em cálcio e vitamina D. 
dieta com alimentos pobres em fósforo ou ingestão 
de quelantes antes junto às refeições. 
Nos pacientes que estão em diálise, a presença de 
hiperpotassemia é mais comum: neste caso, o 
paciente deverá receber orientações sobre 
alimentos ricos em potássio 
 
 
 Redução abrupta da função renal 
 Se mantém por períodos variáveis 
 Os rins são incapazes de manter funções 
básicas de excreção e manutenção do seu 
estado 
 Leva ao desequilíbrio e hidroeletrolítico 
 
• Vômitos 
• Diarreia 
• Febre 
• Uso de diuréticos 
• Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 
• Dano tubular 
• Coagulação microvascular 
• Hipertrofia prostática 
• Câncer de próstata 
• Precipitação de cristais como ácido úrico e o 
oxalato de cálcio 
• LRA 
• Jejum 24 a 48 horas – a infusão de AAs e 
glicose pode agravar a lesão tubular renal 
 
 
Restrição a ingestão de carambola devido a 
caramboxina 
Osteodistrofia renal é uma alteração na estrutura 
dos ossos que ocorre em participantes com 
insuficiência renal crônica 
 
 Afecções que acometem os glomérulos 
 Se mantém por períodos variáveis 
 Pode causar proteinúria, hematúria, edema, 
desequilíbrio hidroeletrolítico, dislipidemias, 
hipertensão e redução da TFG 
OBJETIVOS 
• Compensar desnutrição proteica quando 
existente 
• Prevenir catabolismo proteico 
• Diminuir ritmo de progressão da nefropatia e 
proteinúria 
• Reduzir edema e controlar a pressão arterial 
• Controlar dislipidemia 
 
 
 
 
 A formação dos cálculos urinários é o resultado 
de um processo complexo e multifatorial 
 A recorrência é comum e aproximadamente 
50% dos pacientes 
 Doença frequente que acomete mais homens 
que mulheres, na faixa etária de 20 a 40 anos 
e pode estar localizada nos rins, ureter, bexiga 
e uretra 
 75-80% dos pacientes apresentam cálculos de 
cálcio, sendo que a maioria oxalato de cálcio e, 
com menor frequência, fosfato de cálcio 
 
 
• A restrição de Ca aumenta o risco de 
formação de cálculos pela menor 
disponibilidade no lúmen intestinal 
• Seguir a DRI 
• Restringir a ingestão de alimentos fontes de 
oxalato 
• Espinafre, beterraba, quiabo, batata doce, 
couve, nozes, amendoim, chocolate, germen 
de trigo 
• Megadoses devem ser evitadas, pois seu 
metabolismo resulta em oxalato 
• O sódio eleva o Ca urinário pelo transporte 
comum. O potássio reduz a excreção de Ca 
• Restringir sódio e aumentar potássio 
• Excesso de ingestão de proteínas aumenta a 
excreção de metabólitos e oxalatos. Ácido 
úrico (metabólito das purinas) é outra causa de 
cálculos 
• Dieta normoproteica, reduzida em purinas 
(anchova, sardinha, bacalhau, vísceras, germen 
de trigo...) 
• O aumento do volume urinário reduz a 
concentração dos promotores de cristalização 
• Evitar a ingestão de chá preto ou mate pelo 
elevado teor de oxalato 
• Bebida alcóolica também deve ser restringida 
pelo metabolismo das purinas 
 
 
Dieta normocalórica, normoproteica e 
normolipídica

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