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Unidades de Conservação

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Unidades de Conservação
Prof. Marco Aurélio dos Santos
Curso de Graduação em Engenharia Ambiental – UFRJ
Planejamento Ambiental
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Art 225 – meio ambiente
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Constituição Federal)
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UC - Definição
Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção – Lei do SNUC
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Sistema Nacional de
Unidades de Conservação 
- Lei 9.985 (18/ 07/ 00)
1 - manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos
2- proteger espécies ameaçadas de extinção
3- preservar e restaurar a diversidade dos ecossistemas naturais
4- promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos
Naturais
 5- proteger paisagens naturais pouco alteradas de notável beleza
Cênica
6- proteger características relevantes de natureza geológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural.
7- proteger os recursos hídricos
8- recuperar ou restaurar ecossistemas degradados
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Tipos de Unidades - finalidade
PROTEÇÃO INTEGRAL – apenas uso indireto(não se permite coleta, consumo, etc)
“Manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferencia humana, admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais” (uso indireto= não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais)
USO SUSTENTÁVEL
“Exploração do Ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justo e economicamente viável”
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Tipos de Unidades - Dominialidade
Terras de domínio público – desaproprição;
Terras de domínio privado;
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GESTÃO DO SISTEMA
• I - Órgão consultivo e deliberativo: o CONAMA,
com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;
• II - Órgão central: o MMA, com a finalidade de coordenar o Sistema; e
• III - Órgãos Executores: o IBAMA, os OEMAs e OMMAs, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas suas respectivas esferas de atuação.
Nova Legislação – Instituto Chico Mendes;
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Proteção Integral
REBIO – Reserva Biológica (Federal, Estadual, Municipal);
Estação Ecológica;
Parques (Nacionais, Estaduais, Municipais);PARNA – Parque Nacional
Monumento Natural;
Refúgio da Vida Silvestre;
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Uso sustentável
APA – Área de Proteção Ambiental;
ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico;
FLONA – Floresta Nacional;
RESEX - Reserva Extrativista;
Reserva de Fauna;
Reserva de Desenvolvimento Sustentável;
RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural;
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UCs do Tipo Proteção Integral
REBIO – Reserva Biológica
Objetivos de proteção de biota e recursos naturais com ênfase na fauna silvestre;
Dominialidade = terras públicas
Altamente restrito o acesso, com raras exceções;
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Estação Ecológica
Preservação dos recursos naturais e pesquisa científica;
Dominialidade = terras públicas;
Acesso altamente restrito com raras exceções;
Podem ser realizadas pesquisas experimentais em uma porção de até 3% ou 1.500ha.
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Monumento Natural
Áreas que contenham sítios de beleza cênica significativa ou singulares;
Dominialidade = em geral terras públicas, podem ser em áreas privativas desde que estejam em conformidade com os objetivos propostos.
Permitida visitação pública obedecendo regras de planos de manejo.
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Refúgio da Vida Silvestre
Preservação de áreas destinadas à manutenção de espécies raras ou de migração;
Dominialidade = terras públicas;
Permitida visitação pública de acordo com plano de manejo.
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Parque
Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica possibilitando a realização de pesquisa científica e o desenvolvimento de atividades de recreação e educação ambiental.
Dominialidade = terras públicas
Possibilidade de visitação pública de acordo com plano de manejo
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UCs de Uso Sustentável
APA – Área de Proteção Ambiental
Proteger biota, assegurar ocupação de acordo com regras sustentáveis;
Dominialidade = podem ser terras públicas ou privadas;podem existir regras de uso mesmo em terras privadas;
Acesso permitido.
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ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico
Manter áreas de caráter ecológico de cunho local/regional e ordenar o seu uso;
Dominialidade = terras públicas e privadas, uso pode ser regulado mesmo em terras privadas;
Pouca ou nenhuma ocupação, área menor;
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FLONA – Floresta Nacional
Uso dos recursos florestais de forma sustentável nativas
Dominialidade = terras públicas;
Visitação permitida com normas do plano de manejo;
Parte de Iniciativa pública.
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Resex – Reserva Extrativista
Uso sustentável de recursos naturais e proteção de comunidades tradicionais;
Dominialidade = terras públicas com uso concedido à populações tradicionais
Visitação permitida com normas do plano de manejo;
Parte de Iniciativa da população.
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Reserva de Fauna
Estudos e manejo de fauna;
Dominialidade = terras públicas;
Proibida caça e pesca amadora, comércio regulado
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Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Uso sustentável de recursos naturais em áreas de populações tradicionais;
Dominialidade = domínio público
Populações tradicionais que ocupam região há tempos;
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RPPNs – Reserva Particular do Patrimônio Natural
Conservação da diversidade biológica;
Dominialidade = terras privadas;
Acesso controlado e pesquisa permitida
Iniciativa do proprietário, o órgão verifica a existência do interesse público. A área é averbada com perpetuidade no Registro do imóvel
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Níveis de Interferências nas UCs
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No. de UCs FEDERAIS
• Parques Nacionais - 58
• Reservas Biológicas - 27
• Estações Ecológicas - 29
• Áreas de Relevante Interesse Ecológico - 19
• Reservas Ecológicas - 02
• Reservas Extrativistas - 41
• Florestas Nacionais - 70
• Áreas de Proteção Ambiental - 32
• Refúgio da Vida Silvestre - 01
• RPPNs - 427
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Outras formas de preservação dos biomas
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
 
	Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas.
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RESERVA LEGAL
• Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso
	sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade
	e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
Quantitiativo obrigatório
• 80% em área de floresta localizada na Amazônia Legal
• 35% em área de cerrado localizada na Amazônia Legal
• 20% nas demais regiões do País
• 20% em área de campos gerais localizada em qualquer região do País.
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Reserva da Biosfera;
Patrimônio Nacional;
Cavidades naturais;
Jardins Botânicos e Zoológicos;
Entre outros.
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Unidades de Conservação Ambiental Estaduais - RJ
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Unidades de Conservação - RJ
duas Estações Ecológicas, sendo uma federal e outra estadual; 
oito reservas, sendo três Reservas Biológicas federais e cinco estaduais; 
cinco Parques Nacionais; seis Parques Estaduais; doze Áreas de Proteção Ambiental, sendo quatro federais e oito estaduais; 
duas Áreas de Relevante Interesse Ecológico federais; uma Floresta Nacional; 
uma Reserva Extrativista, 
total de 37 Unidades de Conservação, 
além de 29 Reservas Particulares do Patrimônio Natural e de 57 áreas naturais tombadas pela União e pelo Estado. 
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RESERVA BIOLÓGICA DA PRAIA DO SUL – 3.600 ha - Decreto
nº 4.972, de 02/12/81 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MARICÁ – 500 ha - Decreto nº 7.230, de 23/04/84 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA FLORESTA DO JACARANDÁ – 2.700 ha - Decreto nº 8.280, de 23/07/85 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MASSAMBABA – 7.630 ha - Decreto nº 9.529-C, de 15/12/86 
RESERVA ECOLÓGICA DE MASSAMBABA – 1.680 ha -Decreto nº 9.529-A, de 15/12/86 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE TAMOIOS – 90.000 ha - Decreto nº 9.452 de 05/12/86 
RESERVA ECOLÓGICA DE JACAREPIÁ – 1.267 ha - Decreto nº 9.529-B, de 15/12/86 
RESERVA BIOLÓGICA DA ILHA GRANDE -20.000 ha - Decreto nº 9.728, de 06/03/87 
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO PARAÍSO – 4.920 ha - Decreto nº 9.803, de 12/03/87 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA SERRA DE SAPIATIBA – 6.000 ha - Decreto nº 15.136, de 20/07/90 
PARQUE ESTADUAL MARINHO DO AVENTUREIRO – 1.300 ha - Decreto nº 15.983, de 27/11/90 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO DOS FRADES – 7.500 ha - Lei Estadual nº 1755, de 27/11/90 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE MACAÉ DE CIMA- 35.037 ha - Decreto nº 29.213, de 14/09/01 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO PAU-BRASIL – 9.940 ha - Decreto nº 31.346, de 06/06/02 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO MACACU – 82.436 ha - Lei nº 4.018, de 05/12/02 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL SEPETIBA II – 193 ha - Decreto nº 36.812, de 28/12/04 
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GERICINÓ/ MENDANHA – 10.500 ha - Decreto nº 38.183, de 05/09/05 
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Legislação - RJ
LEI - 1681: DISPÕE SOBRE A ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
CRIADAS NO ESTADO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
LEI - 1331: DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL-APA DE GERICINÓ/MENDANHA NOS MUNICÍPIOS DE NOVA IGUAÇU, DO RIO DE JANEIRO DE NILÓPOLIS
 
LEI - 1807: DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DOS "PARQUES DAS DUNAS" EM TODO O ESTADO. 
LEI - 3313: CRIA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO MORRO DO VALQUEIRE 
LEI - 1206: CRIA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) DA PEDRA BRANCA. 
LEI - 1772: INSTITUI ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA ILHA DO PINHEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS 
LEI - 4018: CRIA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO MACACU E DETERMINA PROVIDÊNCIAS PARA A DEFESA DA QUALIDADE DA ÁGUA 
LEI - 2189: DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL- APA- TIJUCA, NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. 
LEI - 1755: DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DOS FRADES (APA DOS FRADES) MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS. 
DECRETO - 2061: DISPÕE SOBRE O PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE. 
DECRETO - 17981: CRIA A RESERVA DE JUATINGA, NO MUNICÍPIO DE PARATI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS 
DECRETO - 31346: CRIA A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL - APA DO PAU BRASIL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
DECRETO - 15273: CRIA O PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE 
DECRETO - 4972: CRIA A RESERVA BIÓLOGICA ESTADUAL DA PRAIA DO SUL, NA ILHA GRANDE. 
DECRETO - 31343: CRIA O PARQUE ESTADUAL DOS TRÊS PICOS, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
DECRETO - 15983: CRIA O PARQUE ESTADUAL MARINHO DO AVENTUREIRO 
DECRETO LEI - 131: DEMARCA AS ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CRIAÇÃO DE RESERVAS FLORESTAIS ESTADUAIS: PARQUE ESTADUAL DAS NASCENTES DOS RIOS SÃO JOÃO E MACAÉ, RESERVA BIOLÓGICA DO "PAU BRASIL", FLORESTA ESTADUAL DE SANTA MARIA MADALENA, FLORESTA ESTADUAL DE PARATI. 
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Lei nº 11.284, de 2 DE março DE 2006 - Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui o Serviço Florestal Brasileiro (SFB); cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal  (FNDF); 
Decreto nº 6.063 de 20 DE março DE 2007 - Regulamenta a Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284/2206). 
Resolução 02/2007, de 06 DE julho DE 2007 - Regulamenta o Cadastro Nacional de Florestas Públicas. 
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Florestas Públicas
 O Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNFP) é um instrumento de  planejamento da gestão florestal, instituído pela Lei nº 11.284, de 02 de março de 2006, regulamentada pelo Decreto nº 6.063, de 20 de março de 2007;
Áreas inseridas no Cadastro de Terras Indígenas; 
Unidades de conservação federais, com exceção das áreas privadas localizadas em categorias de unidade que não exijam a desapropriação; 
Florestas localizadas em imóveis urbanos ou rurais, matriculados ou em processo de arrecadação em nome da União, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
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Florestas Públicas
Florestas Públicas do TIPO A (FPA) -- São as florestas que se encontram localizadas em áreas que tenham sido destinadas à proteção e conservação do meio ambiente (Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável) e ao uso de comunidades tradicionais (ex. terras indígenas e Resex), os assentamentos e outras formas de destinção previstas na lei.
 Florestas Públicas do TIPO B (FPB) -- São as florestas que se encontram localizadas nas áreas públicas arrecadadas pelos entes da federação que ainda não foram objeto de destinação especifica por parte do órgão gestor da terra pública.
 Florestas Públicas do TIPO C (FPC) -- São as florestas localizadas em áreas de dominialidade indefinida, comumente chamadas de terras devolutas.
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Concessão Florestal
Concessão florestal é  o direito que o Governo (federal ou estadual) concede a particulares  para praticar o manejo florestal sustentável em floresta pública. O concessionário é escolhido em uma licitação na qual podem participar empresas ou outras pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no País.
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Plano Anual de Outorga Florestal
O Plano Anual de Outorga Florestal identifica as florestas públicas passíveis de concessão e descreve o processo de outorga do direito de praticar manejo florestal sustentável e de explorar produtos e serviços nessas florestas. O processo de seleção de florestas públicas aptas para concessão é regido por critérios definidos na Lei 11.284/2006 de Gestão de Florestas Públicas e regulamentado pelo Decreto 6.063/2007 de 20 de março de 2007.
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