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Procedimento 
Operacional Padrão 
POP/UR/009/2020 
 
FISIOTERAPIA 
NO DESMAME 
SIMPLES DA 
VENTILAÇÃO 
MECÂNICA 
Versão 1.0 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE DE 
REABILITAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Operacional 
Padrão 
 
POP/UR/009/2020 
FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.0 
 
 
 
 
 
 
 
® 2019, EBSERH. Todos os direitos reservados 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH 
www.ebserh.gov.br 
 
 
 
Material produzido pela Unidade de Reabilitação HUAC/UFCG/ EBSERH 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO ADMINISTRADO PELA EMPRESA 
BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH) 
Rua Carlos Chagas, s/n. 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação 
 
POP: Fisioterapia no desmame simples da ventilação mecânica – Unidade de 
Reabilitação – Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares, 2019. 21p. 
 
Palavras-chaves: 1 – Protocolos; 2 – Fisioterapia; 3 – desmame simples 
 
 
 
 
 
Bairro São José| CEP: 58400398 | Campina 
Grande-PB Telefone: (083) 2101-5500 | 
Sítio:http://www2.ebserh.gov.br/web/huac-ufcg 
 
CARLOS ALBERTO DECOTELLI 
Ministro de Estado da Educação 
 
OSWALDO DE JESUS FERREIRA 
Presidente da Ebserh 
 
HOMERO GUSTAVO CORREIA RODRIGUES 
Superintendente do HACC-UFCG 
 
DAISY FERREIRA RIBEIRO 
Gerente Administrativo do HUAC-UFCG 
 
ALANA ABRANTES NOGUEIRA DE PONTES 
Gerente de Ensino e Pesquisa do HUAC-UFCG 
 
CONSUELO PADILHA VILAR SALVADOR 
Gerente de Atenção à Saúde do HUAC-UFCG 
 
JOÃO VIRGÍNIO DE MOURA 
Chefe da Unidade de Reabilitação do HUAC-UFCG 
 
EXPEDIENTE 
Serviço de Educação da Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário Alcides Carneiro da 
Universidade Federal de Campina Grande 
 
 
 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP 
Autor/responsável por 
alterações 
14/08/2019 1.0 
Trata da padronização dos 
procedimentos operacionais 
da Fisioterapia no desmame 
difícil e prolongado da 
ventilação mecânica 
Maria Augusta de Moura 
Bruna Nóbrega 
e Silva Laursen 
Heloisa Helena 
Matias Tavares 
de Almeida 
Rafaella Maria 
Mendonça da 
Costa Moura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 5 
2 OBJETIVOS ................................................................................................................................. 6 
3 ABRANGÊNCIA ........................................................................................................................ 7 
4 ABREVIATURAS....................................................................................................................... 7 
5 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................. 7 
5.1 Equipe de Fisioterapia ............................................................................................................... 7 
5.1.1 Chefia da unidade de reabilitação...........................................................................................7 
5.1.2 Coordenação de Fisioterapia na UTI adulto...........................................................................7 
5.1.3 Fisioterapeuta assistencial......................................................................................................7 
6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS .................................................................................... 8 
6.1. Despertar diário.........................................................................................................................8 
6.2 Busca ativa diária de pacientes elegíveis para desmame...........................................................9 
6.2.1 Pacientes elegíveis..................................................................................................................9 
 6.2.2 Pacientes não elegíveis..........................................................................................................9 
 6.3 AVALIAÇÃO DOS PREDITORES DE SUCESSO OU DE FALHA NO DESMAME......10 
 6.3.1. Avaliação da condição muscular respiratória e periférica..................................................10 
 6.3.2. Índice de respiração rápida e superficial (IRRS)................................................................10 
 6.3.3 Índice integrativo de desmame (IWI)...............................................................................11 
 6.3.4. Frequência Respiratória .....................................................................................................11 
6.4 TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA.........................................................................11 
6.4.1. Realização do TRE..............................................................................................................11 
6.4.2. Avaliar sinais de intolerância ao TRE.................................................................................12 
6.4.3. Tomada de decisão...............................................................................................................12 
6.5. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PROTEÇÃO DAS VIAS AÉREAS.......................12 
6.6. EXTUBAÇÃO........................................................................................................................13 
6.7. USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA PÓS EXTUBAÇÃO.......................................14 
7 PASSO A PASSO: DESMAME SIMPLES...............................................................................14 
8 FLUXOGRAMA DESMAME SIMPLES ................................................................................ .16 
9. CHECKLIST PARA DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA.....................................17 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 19 
REGISTRO DE TREINAMENTOS.............................................................................................21 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 7 de 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hospital 
Universitário 
Alcides Carneiro 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO 
UNIDADE DE REABILITAÇÃO 
FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
POP/UR/FISIOTERAPI
A NO DESMAME 
SIMPLES DA 
VENTILAÇÃO 
MECÂNICA 
08/2019 
VERSÃO 1.0 
1. DEFINIÇÕES 
 
A ventilação mecânica invasiva (VMI) é um recurso terapêutico comum em terapia intensiva, 
em especial naqueles pacientes que desenvolvem quadros de insuficiência respiratória aguda 
(IRpA). No entanto, tem seus riscos e deve ser suspensa assim que o paciente apresentar condições 
de ventilar espontaneamente de modo eficiente (TANIGUCHI, 2017). 
 O desmame da ventilação mecânica (VM) é tradicionalmente definido como processo de 
descontinuação abrupta ou gradual do suporte ventilatório, em pacientes que permanecem em VM 
por um período superior a 24 horas (GOLDWASSER R.F.A, 2007). 
 Ele inicia com o reconhecimento da resolução total ou parcial do evento que levou à 
necessidade da ventilação mecânica invasiva, e envolve avaliação criteriosa e diária, para 
determinação exata do melhor momento para prosseguir com as etapas envolvidas no processo: 
realização do Teste de Respiração Espontânea (TRE), avaliação de preditores de sucesso, testes 
para permeabilidade das vias aéreas e, finalmente, a extubação(LAERTE Jr, SOUZA e 
SCHETTINO, 2012). 
 Atualmente, o desmame é classificado em simples, difícil e prolongado, baseando essas 
definições no tempo envolvido com a desconexão do paciente do ventilador e no número de 
tentativas necessárias para obtenção da ventilação espontânea (PEÑUELAS, THILLE e 
ESTEBAN, 2015). 
 Desmame Simples: a extubação é bem-sucedida após o primeiro Teste de Respiração 
espontânea (TRE) 
 Desmame difícil: pacientes que falham no 1º TRE e necessitam de até 3 testes de 
respiração espontânea, ou até sete dias após o primeiro para uma extubação com sucesso; 
 Desmame prolongado: pacientes que requerem mais de 3 TREs ou mais de 7 dias após 
a falha no 1º TRE. 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 8 de 21 
 
 
 Apesar da maioria dos pacientes ser liberada da ventilação mecânica facilmente, cerca de 
30% deles falham na primeira tentativa (LAERTE Jr, SOUZA e SCHETTINO, 2012), podendo ser 
muito maior em UTIs cujo perfil é predominantemente de pacientes com idade avançada e com 
muitas comorbidades associadas. 
 A identificação da causa da falha no desmame é primordial para evitar o prolongamento da 
VM. Entre as principais causas, tem-se o desequilíbrio entre a demanda respiratória e a capacidade 
neuromuscular e ventilatória. Esse desequilíbrio tem origem multifatorial, mas os fatores 
funcionais, clínicos, metabólicos e psicológicos são os principais mecanismos determinantes da 
dependência ventilatória (FERRARI et. al, 2011). 
 O tempo para iniciar a liberação do paciente do ventilador também é crucial, especialmente 
para os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Se por um lado o desmame 
muito precoce pode gerar insuficiência respiratória pós extubação, por outro seu atraso pode levar 
à fraqueza muscular. Nesse contexto, a VNI vem sendo bem indicada para facilitar o desmame 
desses pacientes (TALWAR e DOGRA, 2017). 
 Barbas et al (2013) enfatizam que a VNI pode ser utilizada não só como facilitadora do 
desmame precoce, mas também como preventiva em pacientes com fatores de risco para falha na 
extubação e alertam para o uso como estratégia de resgate apenas em pacientes cirúrgicos que 
desenvolveram IRpA no pós-operatório. 
 Segundo Andrade, Mesquita e Correia Jr.(2013), deve-se atentar para os conceitos que 
norteadores para tomadas de decisão: 
 Extubação: retirada do tubo orotraqueal (TOT) nos pacientes que toleram o desmame. 
 Sucesso no desmame: paciente que tem sucesso no TRE, ainda conectado ao ventilador. 
 Sucesso na extubação: paciente que tem a prótese endolaríngea retirada (extubação) após 
passar no TRE e não é reintubado nas próximas 48 horas. 
OBS: No caso dos tarqueostomizados, equivalerá ao sucesso na extubação o paciente que 
tolerou desconexão do ventilador após passar no TRE e não precisou voltar a ser 
reconectado ao ventilador nas próximas 48 horas. 
2. OBJETIVOS 
 
 Direcionar o processo de descontinuação da Ventilação Mecânica Invasiva (VMI), 
visando diminuir tempo de ventilação mecânica, custos hospitalares, incidência de 
complicações e tempo de internação da UTI. 
 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 9 de 21 
 
 
3. ABRANGÊNCIA 
Aplicável aos setores com pacientes adultos, ventilados mecanicamente, que não estejam com 
ventilação artificial definitiva estabelecida 
 UTI adulto 
4 ABREVIATURAS 
HUAC– Hospital Universitário Alcides Carneiro 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
PSV- Ventilação com Pressão de Suporte 
UTIs – Unidades de Terapia Intensiva 
VMI – Ventilação Mecânica Invasiva 
TRE – Teste de Respiração Espontânea 
VMP – Ventilação Mecânica Prolongada 
TMV – Treinamento Muscular Ventilatório 
IRpA- Insuficiência Respiratória Aguda 
VMP – Ventilação Mecânica Prolongada 
VM- Ventrilação Mecânica 
VNI- Ventilação Não Invasiva 
TMI- Treinamento Muscular Inspiratório 
Pimáx- Pressão Inspiratória Máxima 
IRF - Índice de Resistência À Fadiga 
5 RESPONSABILIDADES 
 Da equipe de fisioterapia do HUAC 
5.1 Equipe de Fisioterapia 
5.1.1 Chefia da Unidade de Reabilitação 
 Aprovar dentro do âmbito da Unidade de Reabilitação o POP elaborado pela equipe; 
 Apresentar este POP para os coordenadores de setores assistenciais para conhecimento e 
validação do mesmo; 
 Distribuir uma cópia deste POP para cada setor de abrangência do mesmo; 
 Cumprir as proposições contidas neste POP; 
 Fornecer subsídios para que as proposições contidas neste POP possam ser cumpridas. 
5.1.2 Coordenação de Fisioterapia da UTI adulto 
 Apresentar este POP para equipe multidisciplinar envolvida no procedimento; 
 Cumprir as proposições contidas neste POP; 
 Monitorar e supervisionar o cumprimento das proposições contidas neste POP pelos 
membros da equipe de fisioterapia; 
 Informar ao chefe da Unidade de Reabilitação sobre o não cumprimento das proposições 
contidas neste POP por parte de algum membro da equipe de fisioterapia. 
5.1.3 Fisioterapeuta assistencial 
 Cumprir as proposições contidas neste POP; 
 Registrar os procedimentos realizados nas fichas de evolução e formulários próprios*; 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 10 de 21 
 
 
 Informar a equipe multidisciplinar sobre os procedimentos adotados durante o desmame e 
discutir intervenções conjuntas; 
 Informar ao coordenador de setor qualquer dificuldade encontrada que comprometa o 
cumprimento das proposições deste POP. 
 Documentar a justificativa para não cumprimento das proposições contidas no POP. 
6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
6.1. DESPERTAR DIÁRIO: (conduta médica) 
 A avaliação e conduta fisioterapêutica na condução do desmame deve estar associada ao 
despertar diário do paciente realizado pela equipe médica. Contudo, o fisioterapeuta deve conhecer 
os procedimentos envolvidos nesse processo em especial o chamado Teste de acordar, que 
influenciará na tomada de decisão para desmame e extubação. O TA é composto por duas etapas: 
na primeira avalia-se se o mesmo está apto para o teste, já na segunda tem-se o teste em si. Os 
pacientes que apresentarem os seguintes critérios NÃO estão aptos para TA: 
- Sedação para convulsões ativas ou abstinência de álcool 
- Já recebendo doses crescentes de sedativo para agitação 
- Recebendo bloqueadores neuromusculares 
- Isquemia miocárdica ativa nas 24 h antecedentes 
- Evidência de aumento de pressão intracraniana 
 Não apresentando as condições citadas faz-se o TA, no qual todos os sedativos e analgésicos 
para sedação são interrompidos. Continua a analgesia. O paciente passa no TA se for capaz de 
realizar 3 tarefas simples a pedido: 
- Abra os olhos 
- Olhe para o examinador 
- Aperte a mão ou estire sua língua 
 O examinador observa por pelo menos 4 h: sinais de ansiedade, FR maior que 35 rpm por 
mais de 5 min, SpO2 menor que 90% por mais de 5 min, arritmia cardíaca, mais de 2 sinais de 
insuficiência respiratória aguda. 
 O sucesso no TA é caracterizado por: 
- Manutenção de boa oxigenação (SpO2 ≥ 90 % com FiO2 ≤ 50% e PEEP ≤ 8 cmH2O) 
- Esforço inspiratório espontâneo por um período de 5 min 
- Sem agitação (RASS 0 a -2) 
- Sem evidências de aumento de PIC, sem uso significante de inotrópicos ou vasopressores 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 11 de 21 
 
 
 
6.2. BUSCA ATIVA DIÁRIA DE PACIENTES ELEGÍVEIS PARA DESMAME 
 Avaliar os critérios de elegibilidade:1. Resolução do motivo que levou a VM 
2. Capacidade de iniciar o esforço inspiratório (drive ventilatório) 
3. Hemodinâmica estável, com boa perfusão tecidual, sem ou com doses baixas de 
vasopressores ( 5 mg/kg) 11, ausência de insuficiência coronariana descompensada ou 
arritmias com repercussão hemodinâmica; 
4. Equilíbrio ácido-base (pH≥ 7,25) 
5. Troca gasosa adequada: PaO2/FiO2  150 mmHg; PaO2 ≥ 60 mmHg com FIO2 ≤0,4 e 
PEEP ≤5 a 8 cmH2O; 
6. Alerta ou desperta com facilidade (Glasgow 10 ou RASS 0 a -2) 
7. Hemoglobina  8 - 10 g/dL 
8. Temperatura aceitável = 36 – 38,5º C 
9. Balanço Hídrico negativo ou zerado. É tolerável balanço de até 1000 ml nas últimas 24h 
10. Ausência de transportes para exames ou cirurgia com anestesia geral nas 24h. 
 
6.2.1. Pacientes não elegíveis: 
 - Reavaliar após 24 h 
6.2.2. Pacientes elegíveis: 
 - Informar a equipe médica que está apto para desmame e verificar se há consenso entre 
as duas equipes. 
 - Após decisão consensual entre equipes médica e fisioterapêutica, instituir ventilação em 
pressão de suporte ou sua redução naqueles pacientes que já a utilizavam. A redução deve 
gradativa, mantendo volume corrente protetor. 
 Nota: A utilização da ventilação em pressão de suporte deve ser iniciada o mais precocemente 
possível, como modo de escolha, desde que o paciente não apresente uma das seguintes condições: 
- Instabilidade Neurológica (Fase aguda do paciente neurocrítico) 
- Nas primeiras 48 h da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) 
- Nas primeiras 24 a 48 h do suporte ventilatório do paciente com DPOC exacerbada 
- Quando há evidências de aumento no drive ventilatório, não resolvidas com outras medidas 
de controle. 
 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 12 de 21 
 
 
6.3. AVALIAÇÃO DOS PREDITORES DE SUCESSO OU DE FALHA NO DESMAME 
 
 O TRE apresenta falha de 15%, logo a associação deste, avaliação clínica e os preditores de 
sucesso de desmame mostram um prognóstico mais preciso para DVM (DANAGA et al, 2009). 
 Recomenda-se neste protocolo que os preditores sejam avaliados no início do TRE, tendo 
como marco o 3º min, e após 30 min de sua realização. Há também a possibilidade de uma análise 
seriada para averiguação da variabilidade dos valores encontrados. 
6.3.1. Avaliação da condição muscular respiratória e periférica: 
 O comprometimento muscular respiratório e periférico é causa frequente de insucesso no 
desmame da VM. A manovacuometria é utilizada para avaliar a força muscular ventilatória através 
da medição da Pimáx e Pemáx, sendo considerada bom preditor para desmame. Deve ser feita 
imediatamente antes do processo de interrupção da VM, ou seja, antes e após o TRE. 
 - Pimáx:  -30 cmH2O, traduzem uma habilidade para respirar espontaneamente; 
 - Pemáx:  60 cmH2O, relaciona-se à capacidade de manter a permeabilidade da via aérea. 
 - Escore do Medical Research Council (MRC) pode ser realizado para avaliar a força muscular 
periférica. Valores de MRC  48 em duas avaliações diárias consecutivas, são sugestivas de 
fraqueza neuromuscular do doente crítico, o que prejudica o desmame. Já valores menores ou 
iguais a 30 estão associados a falência no desmame (PEÑUELAS, THILLE e ESTEBAN, 2015). 
6.3.2. Índice de respiração rápida e superficial (IRRS): IRRS = FR / VC (L) 
 
 Também conhecido como índice de Tobim é dado pela razão entre frequência respiratória e 
volume corrente, medido em litros. Tradicionalmente é avaliado em TRE com peça T. Valores de 
IRSS ≥ 105 ipm/L relacionam-se ao insucesso no desmame. 
 Atualmente tem-se estudado as diferenças entre a avaliação do IRRS realizado com paciente 
em peca T e utilizando ventilação com pressão de suporte. Viu-se que há diferenças nos pontos de 
corte e que valores de 100 para realização em peça T e de 75 em PS associam-se a sucesso de 
desmame (ZHANG E QIN, 2014). Já em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC) um IRRS ≤ 85 relaciona-se a 95,5% de probabilidade de sucesso na extubação 
(GOHARANI e cols., 2019). 
 Ainda com relação ao Tobim, é importante uma avaliação seriada, com mediadas realizadas 
no início do TRE e a cada 30 min enquanto durar o teste. Variações superiores a 20% entre o valor 
final e inicial encontrados estão associados a maior insucesso. 
6.3.3. Índice integrativo de desmame (IWI): 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 13 de 21 
 
 
O IWI avalia de forma integrativa a mecânica respiratória, a oxigenação e o padrão respiratório. 
Tendo sido apontado como um excelente preditor, apesar de trazer questionamentos acerca do 
cálculo da complacência estática em condições de ventilação espontânea. 
Valores maiores ou iguais a 25 mL/cmH2O, prediz sucesso do desmame e extubação: 
IWI = (Cstat × SaO2) ÷ relação FR/VT 
6.3.4. Frequência respiratória (FR): 
 A Frequência respiratória vem sendo estudada como importante preditor de sucesso no 
desmame. A literatura tradicional refere como ponto de corte FR na faixa de 35 a 38 rpm para falha 
no TRE. No entanto, Lima (2013) estudou prospectivamente 166 pacientes destinados ao desmame 
da VM. A FR foi analisada inicialmente juntamente com outros parâmetros. Os pacientes que 
apresentaram na triagem os parâmetros essenciais para desmame foram submetidos ao teste de 
respiração espontânea. A FR foi comparada com os desfechos: sucesso, falha de desmame ou falha 
de extubação. 
 Os resultados revelaram o poder preditivo para falha de desmame da FR, com melhor ponto 
de corte para FR > 24 respirações por minuto (rpm). A sensibilidade foi de 100%, especificidade 
de 85% e acurácia de 88% (curva ROC, p < 0,0001). Dos pacientes com falha de desmame, 100% 
foram identificados pela FR na fase de triagem (corte FR > 24 rpm). Houve 15% de falsos positivos, 
sucessos de desmame com FR > 24 rpm. Portanto, A FR foi um preditor eficiente de falha de 
desmame. 
 
6.4. TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA (TRE): 
6.4.1. Realização do TRE: 
 O TRE pode ser realizado colocando o paciente sob ventilação espontânea com tubo T ou 
em PSV 5-7 cmH2O, PEEP 5 cmH2O de 30 a 120 min. Todavia, este protocolo baseia-se em 
evidências atuais que sugerem, com grau de recomendação moderado, a realização do TRE inicial 
em PSV mínima, com PS entre 5 e 8 cmH2O (OUELLETTE e cols, 2017). 
 NOTA: Em pacientes que compõem grupo de risco para falha na extuação como pacientes 
com DPOC, obesos, idosos, com doença cardíaca estrutural, insuficiência do ventrículo esquerdo, 
hipervolêmicos, a realização de TRE em peça T pode precipitar falha de origem cardíaca. Assim, 
nesse grupo de pacientes pode estar justificado a escolha por TRE em PSV com níveis mínimos. 
 Subirà e cols. (2019) publicaram recencetemente um estudo multicêntrico, randomizado e 
controlado em 18 UTIs da Espanha com 1153 pacientes, randomizados em 2 grupos: 578 pacientes 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 14 de 21 
 
 
realizavam TRE com peça T por 2 h. O segundo grupo em PSV com PS de 8 cmH2O por 30 min. 
O desfecho primário analisado foi a taxa de sucesso na extubação. A taxa de sucesso foi 
significativamente maior no grupo PSV, 82,3%, comparada a 74% no grupo peça T. Portanto, a 
utilização de PS de 8 cmH2O durante 30 min, foi suficientemente capaz de predizer uma boa taxa 
de sucesso na extubação. 
6.4.2. Avaliar sinais de intolerância ao TRE: 
 - FR > 35 ciclos/min ou elevação em mais de 50% 
 - SaO2 < 88-90%com FiO2 > 0,5 
 - Frequência cardíaca > 140 bpm ou elevação em mais de 20% 
 - Pressão arterial sistólica > 180 mmHg ou < 90 mmHg 
 - VC < 5 ml/Kg 
 - Sinais e sintomas Agitação, sudorese, alteração do nível de consciência 
 NOTA: Considera-se sucesso TRE quando paciente apresenta padrão ventilatório, troca 
gasosa, estabilidade hemodinâmica e conforto adequados. 
6.4.3.Tomada de decisão: 
- Pacientes que passaram TRE: avaliação da permeabilidade de vias aéreas e extubação. 
- Pacientes que falham no TRE: identificar e registrar a causa da falha e aguardar 24 h para novo 
teste, desde que haja condições favoráveis para sua realização. Seguir protocolo de desmame 
difícil e prolongado. 
 
6.5. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PROTEÇÃO DAS VIAS AÉREAS: 
- Escala de coma de Glasgow ≥ 10 ou RASS 0 a -2 
- Tosse eficaz (Pico de fluxo de tosse espontâneo maior que 60 L/min e Pico fluxo tosse 
assistido maior 160 L/min) 
- Pouca secreção (sem necessidade de aspiração a cada 1 ou 2 horas) 
- Vias aéreas pérvias 
 
Avaliação da permeabilidade das vias aéreas: testar a permeabilidade das vias aéreas em 
pacientes de maior risco para estridor laríngeo e obstrução das vias aéreas (ventilação prolongada, 
trauma), podendo ser feito pelo método qualitativo ou quantitativo conhecido como teste de 
vazamento do balonete do tubo traqueal (cuff-leak test): 
 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
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1. Antes de realizar o teste de vazamento do balonete, realize a aspiração das secreções 
traqueais e orais e ajuste o ventilador para o modo assisto-controlado em VCV. 
2. Com o balonete inflado, registre o volume corrente inspiratório e expiratório, 
observando se eles são similares 
3. Desinsufle o balonete 
4. Registre o volume corrente expirado (VCexp) durante seis ciclos respiratórios, 
observe que o VCexp irá atingir um platô após poucos ciclos 
5. Se o VCexp for menor que o VCinsp (programado) em menos de 10% reavaliar melhor 
momento para extubação. 
NOTA: Aspirar bem boca e laringe antes da desinsuflação do balão da prótese para o teste, a 
fim de evitar entrada de material indesejado nas Vias Aéreas Inferiores de forma iatrogênica. 
- Em pacientes com alto risco para edema e estridor laríngeos avaliados pelo teste de 
permeabilidade (“cuff leak test”), pode haver benefício com o uso preventivo de 
corticoide. As doses descritas oscilam entre 20-40mg de metilprednisolona IV a cada 4 
às 6h, iniciadas pelo menos 4 horas, mais comumente 12 às 24h antes da extubação. 
- No caso de falha no desmame ou extubação avaliar as causas e seguir as orientações de 
não conformidade. 
 
6.6. EXTUBAÇÃO: 
 
 Após o estabelecimento do sucesso no desmame, e verificação das condições para remoção 
da via aérea artificial, realiza-se a extubação que consiste na remoção da prótese ventilatória. 
Principais fatores associados a falha na extubação: 
 
- Idade > 65 anos 
- Laringoespasmos 
- Secreções abundantes 
- Tosse ineficaz 
- Disfunção do ventrículo esquerdo 
- Hipervolemia 
- Escore de APACHE no dia da extubação > 12 
- Sepse 
- Utilização prévia de elevados valores de PEEP 
- Hipercapnia 
- DPOC 
- Obesidade 
- Doença neuromuscular 
- Imunossupressão 
 
 
 
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6.7. USO DE VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA PÓS EXTUBAÇÃO (PROTOCOLO 
ESPECÍFICO): 
 Facilitadora: retirada precoce da VM em pacientes com DPOC, mesmo naqueles que 
falharam no 1º TRE, desde que sob adequada condição clínica; 
 Preventiva: imediatamente após a extubação, em pacientes selecionados como de maior 
risco, especialmente nos hipercápnicos; 
 Curativa: evitar o uso após nova falência respiratória se apresentar até 48 h pós extubação, 
com o intuito de não retardar a reintubação. Quando utilizada como estratégia de resgate 
após a extubação, não mostrou benefícios exceto em pacientes cirúrgicos. 
7 PASSO A PASSO: DESMAME SIMPLES 
1. Proceder assepsia das mãos; 
2. Utilizar EPIs (máscaras e luvas descartáveis); 
3. Busca ativa de pacientes em VM que preencha os critérios indicativos de desmame, com 
preenchimento do checklist de desmame para esta e demais etapas seguintes; 
4. Mudança dos modos assisto-controlados para os modos espontâneos, sendo o modo PSV o 
eleito por excelência; 
5. Iniciar modo PSV com PS suficiente para garantir um VC de 6ml/kg; 
6. Realizar desmame gradual da PS de duas a quatro vezes ao dia, tituladas conforme parâmetros 
clínicos até atingir de 5 a 8 cmH2O. Níveis esses compatíveis com teste de respiração espontânea 
com o paciente ainda conectado ao VM; 
6. Previamente aos TREs o paciente deve ser submetido a terapia de higiene brônquica e 
aspiração de secreções traqueobrônquicas se necessário assim como, medição dos preditores de 
sucesso ou falha no desmame; 
7. O tempo para realização do TRE deve permanecer entre 30 – 120 minutos; 
8. Durante o TRE o paciente deve ser monitorado para sinais de insucesso: 
- FR > 35 rpm; SatO2 < 90%; FC > 140 bpm; PA sistólica > 180mmHg ou < 90mmHg; Sinais e 
sintomas de agitação, sudorese e alteração do nível de consciência. 
9. Após TRE bem-sucedido iniciar avaliações pré-extubação (permeabilidade de vias aéreas e 
capacidade de proteção); 
10. Orientar o paciente para procedimento de extubação; 
11. Selecionar material adequado para oxigenoterapia e/ou VNI, mantendo a FiO2 mínima 
necessária para manter SaO2; 
12. Posicionar o paciente; 
 
 
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PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
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13. Desinsuflar o cuff; 
14. Remover a fixação do TOT; 
15. Solicitar uma inspiração profunda e remover o TOT; 
16. Se necessário, auxiliar a tosse e expectoração das secreções; 
17. Instalar a oxigenoterapia e/ou VNI que for selecionada; 
18. Prosseguir monitorizando sinais vitais e parâmetros ventilatórios nas horas seguintes; 
19. Paciente que obteve insucesso de desmame (não passou no TRE) deve ser reconduzido a um 
suporte ventilatório que proporcione conforto e trocas gasosas adequadas por um período de 24h 
até um novo TRE. Portanto os horários de realização do TRE devem ser registrados em checklist. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 FLUXOGRAMA: DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 
 
 
EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 19 de 21 
 
 
9- CHECK-LIST PARA DESMAME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 
 
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SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 20 de 21 
 
 
 
Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 
 
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SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 21 de 21 
 
 
 
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J. A. Organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia 
Intensiva Adulto: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 111-160. (Sistema de Educação 
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 GOLDWASSER R.F.A., Desmame e interrupção da ventilação mecânica. In: III Consenso 
Brasileiro de Ventilação Mecânica. J. Bras. Pneumol. 2007; 33(Supl 2): S54-S70. 
 GOHARANI, R. E cols. A rapid shallow breathing index threshold of 85 best predicts 
extubation success in chronic obstructive pulmonar disease patients whit hypercapnic 
respiratory failure. J Thorac Dis. 2019. Apr; 11(4): 1223-1232. 
 LAERTE Jr, P.; SOUZA, P. N. e SCHETTINO, G. Desmame da ventilação mecânica. IN: 
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Ed. – Barueri, SP: Manole, 2012. 
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Adulto: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2017. P. 45-81. (Sistema de Educação 
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EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME 
SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
Versão 1.0 
PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
MECÂNICA Página 22 de 21 
 
 
Elaborado por: 
Nomes: 
Bruna Nóbrega e S. Laursen 
Função: Fisioterapeuta Terapia Intensiva 
Heloisa Helena M. T. de Almeida 
Função: Fisioterapeuta Terapia Intensiva 
Rafaella Maria Mendonça da C. 
Moura 
Função: Fisioterapeuta 
Data: 15/08/2019 
Assinaturas: 
- 
 
- 
 
- 
Revisado por: 
Nome: Maria Augusta de Moura 
Função: 
Data: / /2019 
 
 
 
 
 
 
Assinatura: 
Aprovado por: 
Nome: João Virgínio de Moura 
Função: Chefe da Unidade de 
Reabilitação 
Data: / /2019 
 
 
 
 
 
Assinatura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 
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PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO 
DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO 
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REGISTRO DE TREINAMENTO 
 Declaro que recebi o treinamento para realização dos procedimentos descritos 
neste PO e me comprometo a realizá-los conforme as instruções recebidas. 
 
Data Nome do Treinando Assinatura Carga 
horária 
Ass. do Instrutor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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