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Sofismo na Filosofia Grega Antiga

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4
	
Bélcia João Langa
Cremilda Ribeiro Abrão
Dulce José Guambe
Edna Alexandre ponguane
SOFISMO
Licenciatura em psicologia
		
Universidade Save
Massinga
2021
Bélcia João Langa
Cremilda Ribeiro Abrão
Dulce José Guambe
Edna Alexandre ponguane
.
.SOFISMO
Trabalho de pesquisa elaborado no âmbito de avaliação, na Universidade Save, para obtenção do grau académico de licenciada em psicologia.
 Supervisor:
 Rogério Mário Chilengo
Universidade Save
Massinga
2021
Índice
1.Introdução	4
2.Sofisma ou sofismo	5
3.Sofistas	5
4.A origem dos sofistas	5
5.Humanismo e relativismo	7
6.A importância dos sofistas	7
7.Frases sofistas	10
8.Concussão	11
9.Referências bibliográficas	12
1.Introdução 
No presente trabalho que surge no abito da cadeira de psicologia do desenvolvimento humano, pretendemos falar do sofismo. O objectivo do presente trabalho é trazer uma abordagem geral do sofismo de como este surgiu e como o mesmo é visto os tempos atuais. Sofisma ou sofismo é um conceito filosófico que está relacionado com a lógica, a argumentação e os tipos de raciocínio. Trata-se de um erro, uma argumentação falsa que é cometida intencionalmente com o intuito de persuadir seu interlocutor. Os sofistas eram individualistas e subjectivistas. Ensinavam que cada homem tem um modo próprio de ver e de conhecer as coisas, do que resultava a tese de que não pode existir uma verdadeira ciência objectiva e universalmente válida.” Destaca-se a famosa frase de Protágoras que diz que “o homem é a medida de todas as coisas.” ~
O presente trabalho encontra-se dividido em três partes que são: introdução, desenvolvimento e c9onclusao.
Objectivo geral
· Compreender o pensamento dos sofistas.
Objectivos específicos 
· Explicar como se deu o surgimento do sofismo;
· Mencionar as contribuições dos pensamentos sufistas para a actualidade;
· Dar a conhecer a importância do sofismo.
Metodologia 
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se a pesquisas bibliográficas em obras e sites electrónicos.
2.Sofisma ou sofismo
 É um conceito filosófico que está relacionado com a lógica, a argumentação e os tipos de raciocínio.
Trata-se de um erro, uma argumentação falsa que é cometida intencionalmente com o intuito de persuadir seu interlocutor. Assim, ele gera uma ilusão de verdade. Esse conceito é largamente utilizado nos argumentos filosóficos e por apresentarem uma estrutura lógica parecem reais.
Embora pareça ser um raciocínio válido, ele é inconclusivo de forma que usa de relações incorrectas e propositalmente falsas e ilógicas.
3.Sofistas
Os chamados sofistas são filósofos da Grécia Antiga que dominavam técnicas de retórica e discurso. Eles vendiam seus conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou aprendizes. Destacam-se Protágoras, Górgias e Hípias. Esse modelo de divulgação do conhecimento foi muito criticado por alguns filósofos como Aristóteles e Platão.
Segundo eles, os sofistas trabalhavam com um jogo de palavras e raciocínios com o intuito de convencer as pessoas.
Em sua obra “Organon: as refutações sofísticas”, Aristóteles apresenta os problemas dos argumentos enganosos ao identificar os tipos de sofisma utilizados pelos sofistas.
4.A origem dos sofistas
Quando Atenas se tornou no mais importante centro económico, político e cultural da época, após a vitória sobre os persas, um grande número de nobres de outras partes da Grécia buscam a cidade a procura de sua intensa vida cultural.
Entre os estrangeiros que se instalam na cidade-Estado de Atenas, alguns passam a se oferecer para actuar como mestres na educação dos jovens pertencentes à elite local. Alguns deles ganham fama e se destacam nessa nova função e passam a ser chamados de sofistas (sábios).
Alguns os consideram os primeiros pedagogos, os iniciadores do ensino privado, pois como eram estrangeiros e não podiam ter propriedade em Atenas, cobravam por seus ensinamentos. São grandes mestres de Retórica e Oratória.
Os sofistas surgiram no Século V a.C. quando do triunfo da Democracia de Péricles, com o surgimento de novas camadas sociais que começaram a participar dos processos políticos e com discussões em praças públicas, com ideias inovadoras e contestadoras para a época. Vindo das Classes populares, os sofistas, com a sua linguagem e costumes divergentes da classe dominante, chegaram a chocar a democracia ateniense. A filosofia dos sofistas pregava o antropocentrismo e se contrapunha com a visão oficialcosmocêntrica e foi a primeira Revolução na História da Filosofia. Foram os sofistas que primeiro bateram de frente com os problemas do espírito humano, o do conhecimento e o problema da ética. Os principais sofistas foram Protágoras, Górgias, Hípias, Calixto, Trasímaco, Pródico, Cálicles, Hegésias e Alquidam. Os sofistas foram pensadores nascidos na Grécia ou na Magna Grécia (Itália Meridional, Sicília). As doutrina sofista foram conhecidas por nós através de seus adversários, como nos Diálogos de Platão, onde Sócrates é o personagem principal e contestador das idéias dos sofistas e foi exatamente
Sócrates o maior dos algozes, oponente maior das argumentações dossofistas.
Atenção!
A palavra “sofista” (sophistés) inicialmente significa “aquele que é excelente numa arte ou técnica, aquele que é hábil, sensato e prudente.” (CHAUI, 1994, p. 359). Mais tarde, em função da imagem deixada por Sócrates, Platão e Aristóteles, que os viam como demagogos e falsos filósofos, a palavra “sofista” foi usada pejorativamente. Mas essa imagem negativa vem sendo criticada ultimamente.
É certo que os sofistas tiveram um grande papel no contexto das novas ideias difundidas neste ambiente. Juntamente com Sócrates, embora com posições divergentes, inauguram a temática antropológica: passando do problema da physis, central no pensamento dos pré-socráticos, ao da ética, da política e da teoria do conhecimento.
Os sofistas destacam que as filosofias anteriores não conseguiram chegar a nenhum resultado sólido. Ao contrário, os filósofos se contradizem mutuamente, o que parece ser uma boa prova de que não é possível conhecer nada de forma definitiva e que o máximo que podemos fazer é formular uma opinião (doxa) sobre a realidade. Sendo assim, a “verdade” nada mais é do que aquilo que alguém conseguiu fazer com que todos acreditassem ser real. O sábio, portanto, não é aquele que conhece a verdade e sim aquele que desenvolve a habilidade de provar suas próprias convicções.
Os sofistas mais famosos foram Protágoras de Abdera (480–410 a.C.) e Górgias de Leontini (484–375 a.C.). Outros sofistas importantes foram: Pródicos de Ceos, Hípias de Elis, Licofron, Trasímaco e Isócrates.
5.Humanismo e relativismo
Na sofística encontramos dois grandes princípios: o humanismo e o relativismo. O primeiro coloca o homem no centro de tudo. O segundo se refere à impossibilidade de se alcançar qualquer verdade absoluta ou que não dependa de uma interpretação pessoal. Um fragmento do sofista Protágoras de Abdera sintetiza esses dois princípios de forma exemplar: “O homem é a medida de todas as coisas; das que são, enquanto são, e das que não são, enquanto não são”.
6.A importância dos sofistas
Conforme salienta Jaeger, em sua obra Paidéia, o novo sistema político, baseado na igualdade do discurso que, por sua vez, necessita da persuasão e do convencimento, muda o foco do agon – luta, disputa, embate – e, conseqüentemente, da areté. A força física e a destreza no campo bélico – as bases da areté homérica –, aos poucos são substituídas pela habilidade discursiva. Ou seja, da luta corporal passamos ao embate discursivo, algo que cedo as classes mais privilegiadas perceberam. Os velhos aristocratas e, principalmente, os novos comerciantes passaram então a contratar os sofistas, mestres de retórica e de oratória, para ensinar essa nova habilidade a seus filhos.
Se para a democraciacada opinião vale igualmente e, desta forma, não há uma verdade absoluta, tal posição pode ser corroborada por aquilo de defendiam os sofistas. É por isso que, embora estrangeiros, os sofistas são muito importantes para a democracia ateniense.
Não se pode, ainda, deixar de destacar a grande contribuição dos sofistas para a pedagogia. Foram eles que, pela primeira vez, sistematizam o ensino teórico na Grécia e formulam um currículo de estudos, contemplando a gramática, a retórica e a dialética e incluindo também a aritmética, a geometria, a astrologia e a música. Tais disciplinas, que mais tarde serão conhecidas como as sete artes liberais, serão retomadas na Idade Média e constituirão os chamados trivim e quadrivim.
Tiago Adão Lara (1989, p. 82), apresenta a definição de quem era o sofista dizendo que “era o mestre ambulante que ia, de cidade em cidade, fazendo-se pagar a troco do ensino que ministrava. Procedimento novo, queescandalizava.” Ainda do mesmo autor temos a descrição do que fazia um sofista: ensinava o arete, ou seja, a virtude. Entenda-se, porém, virtude,sobretudo, no sentido de habilidade, assim como chamamos virtuoso o pianista hábil. Habilidade necessária para se impor em um regime democrático, que integrava na vida e no governo da cidade,
Comerciantes e artesãos, enriquecidos, à antiga aristocracia rural. Habilidade da palavra e da argumentação, pois é com elas que os jovens ricos – são a eles que continua a destinar-se a educação – vão poder defender seus interesses nas assembleias. Segundo o professor Oscar d’Alva e Souza Filho (2006, p.28), os sofistas são destacados na seguinte afirmação: foi no Século V antes de nossa era, quando a Democracia de Péricles triunfou e junto a ele novas camadas sociais começaram a participar do processo político grego, que os sofistas aparecera, nas praças e mercados de Atenas, divulgando idéias ‘exóticas e estranhas. Eram homens que se contrapunham aos tradicionais homens polidos da sociedade ateniense e não causavam boa impressão. De origens populares apresentavam-se de várias maneiras com os mais diversos costumes e linguagens e conforme este professor os sofistas eram “defensores de posturas céticas, subjectivistas e individualistas,” por estes motivos “de logo chocaram a democracia escravista ateniense.”
Ainda sobre os sofistas o professor Oscar d’Alva e Souza Filho (2008, p. 59), Destaca que: com os sofistas, são demarcadas, profundamente, os direitos fundamentais do homem com relação à Cidade que ele construiu. O indivíduo é o criador. Vale mais do que a coisa criada. Sua consciência moral, sua lei interior é bem mais valiosa e verdadeira do que o decreto do democrata Péricles ou dos Tiranos de Tebas ou Esparta. O respeito e a obediência ao Direito dependeriam da conformação das leis da cidade aos comandos imperativos da consciência ética individual.
Com isso, Souza Filho (2008, p. 60) afirma que imediatamente destacado no parágrafo anterior, que os sofistas causaram problemas com esse filosofar político e jurídico. Na prática, ironizavam a Justiça da Cidade, ensinando a quem quisesse e os pagasse pelas aulas, ‘o Processo da Razão Dupla’, ou seja, como vencer uma causa na Justiça, independentemente da tese a ser defendida.
Os sofistas eram profissionais, pois exerciam a sua arte em troca de dinheiro. Ensinavam a que quisesse aprender a arte da argumentação no interesse de ascender nas classes sociais mais elevadas na Grécia. Os sofistas por não serem atenienses e não poderem ascender na política
Ensinavam a sua arte em troca de dinheiro sendo assim mal vistos pela sociedade ateniense. A arte dos sofistas era ensinada em praça pública para poucas pessoas em grupos pequenos, através de seminários ou na casa de quem os contratasse. Assim era desenvolvido o método sofista de ensinar.
Portanto, os sofistas eram homens que transitavam de cidade em cidade na Grécia para transmitir os seus conhecimentos para os filhos dos cidadãos por um preço combinado e que tal educação lhes servisse para a proporcionar-lhes a participação da vida política bem como conhecimentos dos mais variados possíveis para lhes garantir a sua formação como cidadão. Valorizavam e ensinavam a retórica e a arte de argumentar.
A palavra é uma grande dominadora, que com pequeníssimo e
Sumamente invisível corpo, realiza obras diviníssimas, pois pode
Fazer cessar o medo e tirar as dores, infundir a alegria e inspirar a
piedade... O discurso, persuadindo a alma, obriga-a, convencida a ter
Fé nas palavras e a consentir nos fatos... A persuasão unida à palavra
, Impressiona a alma como quer... O poder do discurso com
Respeito à disposição da alma é idêntico ao dos remédios em relação
à natureza do corpo. Com efeito, assim como os diferentes remédios
Expelem do corpo de cada um diferentes humores, e alguns fazem
Cessar o mal, outros a vida, assim também, entres os discursos
Alguns afligem e outros deleitam, outros espantam, outros excitam até
O ardor os seus ouvintes, outros envenenam e fascinam a alma com	
persuasões malvadas. (GÓRGIAS, 1967, p. 12-14).	
	
 7.Frases sofistas 
· O homem e a medida de todas as coisas;
· Uma colecção de bons pensamentos é um tesouro mais apreciável que as riquezas;
	
· Quem não trabalha tem muito tempo livre. Se tempo é dinheiro, quem não trabalha é rico.
· Se comer vegetais emagrece, elefantes e hipopótamos não seriam gordos.
8.Concussão 
Ao fim do presente trabalho, concluímos que o mesmo foi de estrema importância para nós como futuras psicólogas. Pois compreender o sofismo é poder entender como podemos ter a arte da fala e como isso actuam na mente dos que são persuadidos. Para os sofistas a capacidade de argumentação poderia ser ensinada, a natureza do homem podia ser moldada, que quando da transmissão do conhecimento poderiam ser mudadas as maneiras de
Comportamentos, as formas mais adequadas de actuação e são por esses motivos que os sofistas foram considerados os primeiros pedagogos da história.
9.Referências bibliográficas 
ADANS, Ian; DYSON, R.W. 50 Pensadores políticos essenciais. Da Grécia Antiga aos Dias Atuais. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
ADOMEIT, Klaus. Filosofia do direito e do Estado. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 2000. v. 1. (Filósofos da Antiguidade).
BATTISTA, Mondin. Introdução à filosofia. Problemas, Sistemas, Autores, Obras. 14. ed.. São Paulo: Paulus, 2003. BORGES, Arnaldo. Origens da filosofia do direito. Porto Alegre: Sérgio
Antônio Fabris Editor, 1999. BRUNO, Luciana Fernandes. Aspectos psico-antropológicos da filosofia do direito dos sofistas. Fortaleza: ABC Editora, 2007.
BURNET, John. A aurora da filosofia grega. Tradução: Vera Ribeiro. Revisão da tradução: Agatha Bacelar. Tradução das citações em grego e latim: Henrique Cairus, Agatha Bacelar, Tatiana Oliveira Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC-Rio, 2006.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. 7ª impressão. São Paulo: Ática
	
 
 
 
 
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