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Relatorio Emoção

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25
PONTIFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
	
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
CAMILA DO VALLE
ELLEN CARLOS RODRIGUES
LARISSA DE SOUZA FRANCA
EMOÇÃO
CAMPINAS
2016
CAMILA DO VALLE
ELLEN CARLOS RODRIGUES
LARISSA DE SOUZA FRANCA
EMOÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina Fenômenos e Processos Psicológicos C, da Faculdade de Psicologia, do Centro de Ciências da Vida, como parte das atividades de laboratório exigidas para aprovação. Responsável pela disciplina: Profa. Berenice Carneiro e monitora Heloisa Morais.
		
PUC-CAMPINAS
2016
1. Introdução 
Para Atikson e Hilgard (2012, p. 411), “a emoção é uma condição complexa que surge em resposta a determinadas experiências de caráter afetivo.” 
De acordo com os autores Cacioppo, Klein, Berntson e Hatfield, (1993) as emoções humanas representam um fenômeno psicológico que engloba aspectos cognitivos, afetivos, viscerais, hormonais, reações imunológicas, expressões corporais e vocais, dentre outras manifestações fisiológicas e comportamentais.
 Segundo Reeve (2006) as emoções são um tipo de motivo, pois estas dão energia ao comportamento e o direcionam para atingir um determinado objetivo ou meta. Portanto, as emoções são fenômenos expressivos e propositivos, que auxilia o individuo na adaptação em eventos importantes da vida, neste sentido o autor afirma que uma pessoa sem emoção estaria em substancial desvantagem social e evolutiva em relação às demais. 
Ekman (2011, p. 31) salienta que: 
As palavras são representações das emoções e não as próprias emoções. A emoção é um processo, um tipo específico de avaliação automática, influenciado por nosso passado evolucionista e pessoal, em que sentimos que algo importante para nosso bem estar está acontecendo e um conjunto de mudanças fisiológicas e comportamentos emocionais influenciam a situação. As palavras são uma maneira de lidar com nossas emoções. Usamo-las quando nos emocionamos, mas não podemos reduzir a emoção a palavras. 
Já para Izard (1993), as emoções são multidimensionais. Existem como fenômenos subjetivos, biológicos, sociais e propósitivos.
Nesta mesma perspectiva Reeve (2006) destaca que a emoção contém quatro dimensões ou componentes, cada qual correspondendo a um aspecto em separado da emoção. Sendo eles: 
O componente sentimento dá à emoção a sua experiência subjetiva, que tanto possui significado como importância pessoal. Tanto na intensidade como na qualidade a emoção é sentida e experienciada em nível subjetivo. O aspecto sentimento tem raízes em processos cognitivos ou mentais. 
O componente de excitação corporal inclui nossa ativação biológica ou fisiológica, inclusive a atividade do sistema autônomo e do sistema hormonal, pois são esses que preparam e regulam o comportamento corporal adaptativo durante a emoção.[...]
O componente propositivo dá à emoção seu estado motivacional para a execução da ação necessária ao manejo das circunstâncias emocionais enfrentadas.[...]
O componente social-expressivo é o aspecto comunicativo da emoção. Através de posturas, gestos, vocalizações e expressões faciais nossas experiências particulares tornam-se expressões públicas.[...]
A emoção é o constructo psicológico que une e coordena esses quatros aspectos da experiência em um padrão sincronizado. (REEVE, 2006, P. 190).
Ainda segundo o autor acima, teóricos como Carroll Izard, Paul Ekman e Jaak Panksepp acreditam que a emoção ocorre por conta de um evento biológico prévio e para embasar sua teória eles usaram como exemplo o fato dos bebês responderem emocionalmente a certos eventos, apesar de suas limitações cognitivas. Ou seja, de acordo com esses teoricos é a biológia, e não a aprendizagem e a interação social, que está no âmago causal da emoção. 
Em contra partida, teóricos como Richard Lazarus, Klaus Scherer e Bernard Weiner acreditam que a atividade cognitiva é um pré-requesito necessário para que haja emoção. Estes teoricos acreditam que o processo gerador da emoção não começa com o evento em si, nem com a relação biológica ao evento, mas com a avaliação cognitiva do seu significado. (REEVE, 2006)
Contudo, para Buck (1984), os seres humanos têm dois sistemas sincrônicos que ativam e regulam a emoção. Um deles é o sistema biológico primitivo, que é um sistema inato, espontâneo e fisiológico que reage involuntareamente a estímulos emocionais. O segundo é o sistema cognitivo contemporâneo, que consiste em um sistema cognitivo com base na experiência que reage interpretativa e socialmente. Portanto, esses dois sistemas combinam-se para fornecer um mecanismo altamente adaptativo de emoção. 
Neste mesmo sentido Reeve (2006) afirma que os bebês e as crianças pequenas compreendem e distinguem apenas algumas emoções básicas e conforme vão ganhando experiência com diferentes situações, os individuos vão tomando conhecimento das emoções aprendidas ou emoções familiares.
Em relação a quantidade de emoções existentes Reeve (2006) explica que a perspectiva biológica enfatiza as emoções primárias ou emoções básicas, que varia de acordo com o autor entre duas ate dez emoções, e minimiza a importância de emoções secundárias, ou aprendidas. Já a perspectiva cognitiva, reconhece a importância das emoções primárias, mas destaca que muita coisa interessante sobre as experiências emocionais surgem das experiências individuais, sociais e culturais. 
As emoções básicas, de acordo com a perspectiva biológica, são inatas, surgem das mesmas circunstâncias, são expressas de maneira própria e distinta e provocam um padrão de respostas fisiológicas distinto e altamente previsível. (REEVE, 2006 apaud EKMAN & DAVIDSON, 1994)
Segundo Ekman (2011), cada emoção básica não é uma emoção sozinha, mas uma família de emoções relacionadas e cada membro de uma família partilha muitas das características da emoção básica, como sua fisiologia, seu estado subjetivo de sentimento, suas características de expressão e assim por diante. 
Entretanto, na perspectiva cognitiva, Reeve (2006) salienta que, Magda Arnold acreditava que as emoções não ocorrem sem uma avaliação cognitiva antecedente do evento. Ou seja, as pessoas fazem uma avaliação categórica dos eventos e objetos de estímulos como positiva e negativa. E é esta avaliação, e não o evento em si, que provoca as emoções. 
Ainda segundo o autor acima, Lazarus se inspirou na teoria de Magda Arnold e expandiu a avaliação geral de bom e mau para uma conceituação mais complexa do processo de avaliação. Lazarus propõe entao que:
 Na hora de um encontro com o ambiente – um evento da vida-, o indivíduo faz uma avaliação primária referente à relevância e ao significado pessoal do evento para si. Se o evento não for esperado como um benefício, dano ou ameaça potenciais, será percebido como irrelevante para o bem-estar. Portanto, não ocorre hiperatividade do sistema nervoso autônomo (SNA). A falta de uma descarga do SNA indica que não se exige uma estratégia de enfrentamento para aquele evento particular da vida. Os eventos benignos deixam de gerar um episódio emocional. Se o evento da vida for percebido como um benefício potencial, um dano potencial ou uma ameaça potencial, então a descarga e a hiperatividade do SNA ocorre para ajudar a pessoa a se preparar para apadtar-se ao evento importante da vida. A ativação do SNA prepara o indivíduo para se envolver em um comportamento de aproximação ou de evitação e também ativa ou favorece a avaliação secundária, já que o indivíduo leva em conta o ponto até o qual ele pode lidar com êxito com o evento da vida. A ativação do SNA sinaliza a necessidade de avaliação secundária. Se o indivíduo tiver êxito em seus esforços de enfrentamento para a aproximação ou a evitação, então a hiperatividade do SNA começa a se acalmar e o evento gerador de emoção perde importância como episódio emocional, porque o benefício é alcançado ou a ameaça ou o dano se dissipam. Se, porém, as respostas de enfrantamento não tiverem êxito a hiperatividade do SNAcontinua em nível elevado e a pessoa experiencia estresse ou ansiedade porque o benefício escapa ou a ameaça ou o dano ocorrem.
Reeve (2006) salienta que todas as emoções são beneficas, pois cada emoção fornece uma prontidão única para responder a uma situação em particular. E as demonstrações dessas emoções influênciam no modo como as pessoas interagem uma com as outras. Assim como a expressão emocional de uma pessoa pode causar reações comportamentais em outra pessoa, já que as expressões emocionais tem a finalidade de comunicar aos outros, de maneira não verbal, os nossos sentimentos. 
De acordo com o autor acima, as emoções ativam as expressões faciais e, por sua vez, as expressões faciais irá aumentar (exagerar), mas não necessariamente ativar (causar) a experiência emocional. Ou seja, exagerar as expressões faciais que ocorreriam naturalmente aumentava realmente tanto a experiência emocional como a fisiológica. 
E ainda para Tomkins (1962), a hipótese do feedback facial supõe que as expressões faciais sejam inatas e que o aspecto subjetivo da emoção tem origem em sentimentos gerados por movimentos da musculatura facial, alteração na temperatura facial e alteração na atividade glandular na pele da face. Portanto, as emoções são conjuntos de respostas musculares e glandulares localizados na face. 
 Reeve (2006, p. 213) explica que:
Existem 80 músculos faciais dos quais 36 são ligados à expressão facial. Para fins de exposição, porém, os oito músculos faciais são suficientes para se estabelecer a diferenciação entre as emoções básicas. A face superior( olhos e testa) tem três músculos principais: o frontal (que cobre a testa), os corrugadores ( abaixo de cada sobrancelha), e os orbiculares das pálpebras (ao redor de cada olho). A face média tem dois músculos principais: os zigomáticos (que se estendem dos cantos da boca ao osso malar) e o nasal ( que franze o nariz). A face inferior tem três músculos principais: o depressor ( que repuxa os cantos da boca para baixo), o orbicular da boca ( músculo circular em torno dos lábios) e o quadratus labii (repuxa os cantos da boca para trás).
Ekman (2011) constatou, através de seus estudos transculturais, a evidência da universalidade de sete emoções consideradas básicas, sendo elas raiva, medo, nojo, surpresa, tristeza, alegria e desgosto. 
Reeve (2006, p. 198) destaca como surge cada uma das emoções acima citadas, sendo que “a raiva surge da restrição, tal como na interpretação de que os planos da pessoa ou o seu bem-estar possam sofrer interferência de alguma força externa.” Em se tratando do medo, ele é despertado frente a um evento causado pelo ambiente ou por outra pessoa, e que é avaliado como ameaçador, gerando a interpretação de incerteza ou falta de controle em relação ao que pode ocorrer. E a repugnância ou nojo implica em livrar-se ou afastar-se de objetos repulsivos e indesejáveis. 
Para Michel (2015 p.157) “A emoção surpresa é gerada por um evento inesperado ou a interrupção súbita de um estímulo, provocando uma pausa permitindo que o indivíduo tenha tempo para se orientar.” Já a alegria surge de eventos satisfatórios, ou quando se é alcançado um resultado desejável. E a tristeza surge quando há perda de algo ou alguém considerado de valor. 
Em se tratando de expressões faciais Ekman (2003) afirma que a raiva corresponde ao rebaixamento das sobrancelhas em direção ao nariz. Além disso, ocorre abertura das pálpebras e tensão dos lábios. Já a expressão facial típica do medo é a abertura das pálpebras superiores e tensão leve das pálpebras inferiores, abertura da mandíbula, estiramento horizontal dos lábios e levantamento das sobrancelhas.
Além disso o autor acima explica que a resposta muscular típica da repugnância/nojo, tem-se o franzimento do nariz, rebaixamento das sobrancelhas, erguimento das pálpebras inferiores e erguimento das bochechas, resultado em contração dos lábios. E a ativação muscular da surpresa é muito semelhante ao medo, sendo que as sutis diferenças estão no não levantamento das pálpebras inferiores, na abertura da boca e no enrugamento da testa devido ao erguimento das sobrancelhas.
Ekman (2003) explica que a característica da emoção alegria, encontra-se o erguimento do músculo zigomático maior, que vai dos lábios até as bochechas, resultando na elevação típica do sorriso. A expressão autêntica da alegria ainda implica na contração de um músculo orbital que resulta no rebaixamento da pele entre as pálpebras e a sobrancelha.
Ainda de acordo com o autor acima, as reações faciais da tristeza incluem o rebaixamento das extremidades dos lábios, elevação leve das bochechas, resultando no aperto dos olhos, elevação do centro das sobrancelhas e inclinação das pálpebras superiores, geralmente acompanhada do olhar para baixo.
2. Objetivos
· Investigar os fatores de interferência na identificação de emoções universais expressas em fotografias. 
3. Método 
3.1.Situação:
Situação 1: O experimento feito com os participantes P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7, P8, P9, P10, P17, P21, P22, P23, P24, P25, P26 e P30 foi realizado em uma cozinha ampla, que continha mesas e cadeiras, onde o aplicador e os participantes pudessem se sentar confortavelmente durante o experimento, havia uma iluminição adequada, o ambiente era livre de quaisquer ruídos que pudessem interferir no experimento. E os participantes não tiveram contanto uns com os outros durante o experimento.
Situação 2: Com os participantes P11, P12, P13, P14, P15, P16, P18, P19, P20, P27, P28 e P29 o experimento foi realizado em um escritorio amplo com iluminação natural do dia, sem barulho, havia mesas e cadeiras onde os participantes e o experimentador permaneceram sentados durante a aplicação do experimento. E os materiais necessários ficaram sobre a mesa. 
3.2.Participantes: 
30 pessoas, sendo 10 por faixa etária (6 – 11 anos; 12 – 21 anos e de 22 anos em diante) ambos os sexos. 
Participantes de 6 à 11 anos:
P1- D.S.S.: 8 anos e 4 meses, sexo masculino, ensino fundamental;
P2- G.M.S.: 10 anos e 8 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P3- J.V.I.: 10 anos e 5 meses, sexo masculino, ensino fundamental;
P4- J.W.: 10 anos e 2 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P5- M.E.G.: 7 anos e 8 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P6- P.M.T.: 7 anos e 2 meses, sexo masculino, ensino fundamental;
P7- T.W.: 9 anos e 10 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P8- V.H.B.: 11 anos, sexo masculino, ensino fundamental;
P9- V.M.L.: 7 anos e 6 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P10- V.S.S.: 9 anos e 11 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
Participantes de 12 à 21 anos:
P11- C.R.: 19 anos e 10 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto;
P12- E.A.: 18 anos e 3 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto; 
P13- F.P.A.: 19 anos e 5 meses, sexo masculino, ensino superior incompleto;
P14- J.K.S.: 19 anos e 2 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto;
P15- J.O.B.: 19 anos e 8 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto;
P16- L.F.: 19 anos e 4 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto;
P17- M.S.: 12 anos e 6 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P18- S.L.L.: 17 anos e 1 mês, sexo feminino, ensino médio;
P19- T.F.S.: 17 anos e 3 meses, sexo feminino, ensino médio;
P20- V.A.: 19 anos e 7 meses, sexo masculino, ensino superior incompleto;
Participantes acima de 22 anos :
P21- C.A.S.: 32 anos e 2 meses, sexo feminino, ensino médio;
P22- J.A.: 40 anos e 7 meses, sexo masculino, ensino fundamental;
P23- J.D.: 59 anos e 1 mês, sexo masculino, ensino fundamental;
P24- J.F.V.: 48 anos e 6 meses, sexo masculino, ensino superior completo;
P25- J.R.F.: 25 anos e 10 meses, sexo feminino, ensino superior incompleto;
P26- J.S.: 46 anos e 9 meses, sexo feminino, ensino fundamental;
P27- K.S.: 24 anos e 11 meses, sexo feminino, ensino superior completo;
P28- L.C.C.: 23 anos, sexo masculino, ensino superior incompleto;
P29- L.V.P.: 22 anos e 4 meses, sexo feminino, ensino superior completo;
P30- R.S.V.: 47 anos e 3 meses, sexo feminino, ensino superior completo.3.3. Material: 
- Atividade de identificação da expressão emocional (Anexo A);
A atividade de identificação da expressão emocional é um teste que consiste em avaliar a interpretação das pessoas frente a algumas imagens de expressões emocionais. O teste contém seis fotos de expressões faciais, sendo elas: raiva (foto 1), medo (foto 2), repugnância/ nojo (foto 3), surpresa (foto 4), alegria (foto 5), tristeza (foto 6). Em cada foto os participantes devem assinalar uma emoção, dentre as 5 alternativas, que eles acreditam ser a emoção que melhor representa a expressão emocional aprensentada na foto. E ao final os participantes devem responder em qual foto tiveram maior dificuldade para identificarem a expressão emocional e o porque. 
- Lápis ou caneta;
3.4. Procedimento:
O experimento teve inicio com o aplicador realizando o rapport inicial e em seguinda oferencendo-lhe as orientações necessarias para a realização da atividade de identificação da expressão emocional. Que consistia em dizer que os participantes deveriam preencher suas iniciais, idade, sexo e nível escolar. E em seguida explicar que eles deveriam assinalar uma das cinco alternativas em cada uma das seis fotos presentes no teste. E por ultimo preencher qual foto teve mais dificuldade em identificar a expressão emocional e o porque da dúvida. Após as orientações fornecidas, o experimentador perguntou se os participantes tinham dúvidas a respeito do teste e após esclarecida as dúvidas o teste foi aplicado. 
4. Resultados 
Tabela 1. Resultados individuais e média dos participantes na atividade de identificação da expressão emocional.
	
	Participante
	Número de acertos
	De 6 à 11 anos
	
	
	
	P1
	4
	
	P2
	5
	
	P3
	5
	
	P4
	5
	
	P5
	6
	
	P6
	5
	
	P7
	6
	
	P8
	6
	
	P9
	4
	
	P10
	6
	Total
	
	52
	Média
	
	5,2
	
	
	
	De 12 à 21 anos
	
	
	
	P11
	6
	
	P12
	3
	
	P13
	5
	
	P14
	5
	
	P15
	4
	
	P16
	5
	
	P17
	5
	
	P18
	4
	
	P19
	4
	
	P20
	4
	Total
	
	45
	Média
	
	4,5
	
	
	
	Acima de 22 anos
	
	
	
	P21
	5
	
	P22
	4
	
	P23
	4
	
	P24
	5
	
	P25
	4
	
	P26
	4
	
	P27
	6
	
	P28
	4
	
	P29
	6
	
	P30
	4
	Total
	
	46
	Média
	
	4,6
Observa-se na Tabela 1 que a média do número de acertos entre as três faixas etárias foi similar, tendo uma diferença de 0,7 pontos entre o menor e o maior resultado. O grupo de 6 à 11 anos foi o que mais pontuou com uma média de 5,4 pontos, seguido pelo grupo de participantes acima de 22 anos, que obteve uma média de 4,6 pontos e por ultimo o grupo de 12 à 21 anos com a menor média, de 4,5 pontos, neste grupo encontra-se o participante com a menor pontuação, que foi o P12 com 3 pontos. 
Gráfico 1. Comparação das médias e dos totais por faixa etária. 
Com base nos resultados apresentados acima, nota-se que independente da faixa etária os participantes de modo geral tiveram um bom desempelho na atividade de identificação da expressão emocional. Sendo que a pontuação maxima é de 60 pontos, portanto, todos os grupos estão acima de 70% de taxa de acerto.
Quadro 1. Respostas verbais dos participantes de 6 à 11 anos, indicando a dificuldade de assinalar a emoção na atividade de identificação da expressão emocional. 
	Participante
	Foto
	Resposta
	P1
	1
	Não sei se é raiva ou medo.
	P2
	1
	Não sei, só fiquei confusa.
	P3
	2
	Porque fiquei confuso entre surpresa e medo.
	P4
	1
	Parece raiva também.
	P5
	1
	Não sei se a pessoa esta com raiva ou triste.
	P6
	6
	Podia ser medo. 
	P7
	6
	Mistura de triste e saudade.
	P8
	2
	Assustado e com medo.
	P9
	1
	Dúvida entre triste e irritada.
	P10
	2
	Poderia ser surpresa. 
Analisando o Quadro 1 percebe-se que a foto 1 foi a que os participantes de 6 à 11 anos mais tiveram dificuldade, justificando não saber identificar se a expressão na foto representava raiva, medo, tristeza ou irritação. Outras fotos que também geraram dúvidas foram as fotos 2 e 6. Justificando de um modo geral confusão entre surpresa e medo, na foto 2 e na foto 6 uma mistura entre tristeza, saudade e medo. 
Quadro 2. Respostas verbais dos participantes de 12 à 21 anos, indicando a dificuldade de assinalar a emoção na atividade de identificação da expressão emocional. 
	Participante
	Foto
	Resposta
	P11
	1
	Difícil identificar se a pessoa está com raiva ou irritada.
	P12
	6
	Pode ser tristeza ou saudade.
	P13
	2
	Dúvida entre medo e surpresa.
	P14
	2
	A pessoa parece assustada, pode ser de medo ou surpresa.
	P15
	2
	Ele parece estar surpreso ou com medo.
	P16
	2
	Porque não está tão visivel.
	P17
	1
	Difícil identificar a emoção.
	P18
	2
	Parece susto, mas não tem essa opção. 
	P19
	2
	É uma mistura de medo e surpresa.
	P20
	2
	A expressão pode ser tanto medo quanto surpresa.
No Quadro 2, observa-se que os participantes de 12 à 21 anos tiveram mais dificuldade de identificar a expressão facial da foto 2, a maioria justificou que a expressão facial da foto 2 poderia ser tanto medo quanto surpresa, também resaltaram a dificuldade de identificar a emoção da foto 1 e a dúvida entre tristeza e saudade na foto 6. 
Quadro 3. Respostas verbais dos participantes acima de 22 anos, indicando a dificuldade de assinalar a emoção na atividade de identificação da expressão emocional. 
	Participante
	Foto
	Resposta
	P21
	1
	Pode ser raiva também.
	P22
	1
	Porque a foto 1 pode ser raiva ou descontentamento.
	P23
	2
	Fiquei confuso entre surpresa e medo.
	P24
	1
	Fiquei na duvida entre raiva e irritação
	P25
	2
	Duvida entre medo ou surpresa.
	P26
	1
	Porque pode ser irritação ou descontentamento.
	P27
	2
	Porque pode ser medo ou surpresa.
	P28
	2
	Poderia ser medo. 
	P29
	1
	Fiquei em duvida se era irritação ou raiva.
	P30
	1
	Não conseguia identificar o que ela estava fazendo com a boca.
É possivel notar no Quadro 3 que a foto 1 foi a que os participantes acima de 22 anos mais tiveram dificuldade, justificando que ficaram em dúvida se na foto 1 a expressão facial era raiva, descontentamento ou irritação. A foto 2 também gerou bastante dificuldade neste grupo de participantes. Isso se deu porque os participantes ficaram confusos se a foto 2 seria medo ou surpresa. 
Quadro 4. Respostas individuais de todos os participantes na atividade de identificação da expressão emocional. 
	Participante
	Foto 1
	Foto 2
	Foto 3
	Foto 4
	Foto 5
	Foto 6
	P1
	Medo
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P2
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	 Tristeza
	P3
	Raiva
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P4
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P5
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P6
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P7
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P8
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P9
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P10
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P11
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P12
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Contentamento
	Tristeza
	P13
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P14
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P15
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P16
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P17
	Descontentamento
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P18
	Raiva
	Surpresa
	Nojo
	Interesse
	Alegria
	Tristeza
	P19
	Descontentamento
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P20
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P21
	Descontentamento
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P22
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P23
	Descontentamento
	Raiva
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P24
	Irritação
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P25
	Descontentamento
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P26
	Irritação
	Surpresa
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P27
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	Alegria
	Tristeza
	P28
	Raiva
	Surpresa
	Nojo
	Interesse
	Alegria
	Tristeza
	P29
	Raiva
	Medo
	Nojo
	Surpresa
	AlegriaTristeza
	P30
	Raiva
	Surpresa
	Nojo
	Interesse
	Alegria
	Tristeza
	
Neste Quadro 4, observa-se as respostas individuais de todos os participantes. Com isso é possivel notar que as fotos 3 e 6 não geraram dúvidas e foram respostas unanimes. Já as fotos 1 e 2 foram as que os participantes mais tiveram dúvidas. 
Gráfico 2. Classificação percentual das respostas relacionadas às emoções basicas e familiares dos participantes de 6 à 11 anos.
Observa-se no gráfico 2 que os participantes de 6 à 11 anos responderam as fotos 3, 4, 5 e 6 como 100% de emoções basicas. E a foto 2 tem uma distribuição 70/30, onde 70% são emoções basicas e 30% de percepções erradas. A foto 1 por sua vez apresentou três classificações diferentes, onde 50% de emoções basicas, 40% emoções familiares e 10% de percepção errada. 
Gráfico 3. Classificação percentual das respostas relacionadas às emoções basicas e familiares dos participantes de 12 à 21 anos.
	
Nota-se que no gráfico 3, os participantes de 12 à 21 anos pontuaram as fotos 3 e 6 como 100% de emoções basicas. A foto 2 tem uma distribuição 50/50, onde metade são emoções basicas e a outra metade de percepções erradas. Já a foto 1 resultou em três classificações diferentes, onde 60% de emoções familiares, 20% emoções basicas e 20% de percepções erradas. A foto 4 tem em sua maioria emoções basicas com 90% e os 10% restantes de percepções erradas, enquanto a foto 5 também apresenta uma relação 90/10 com maioria de 90% em emoções basicas e 10% de emoções familiares.
	
Gráfico 4. Classificação percentual das respostas relacionadas às emoções basicas e familiares dos participantes acima de 22 anos.
Com base nos resultados apresentado acima, percebe-se que 100% das respostas foram classificadas dentro das emoções basicas para as fotos 3, 5 e 6. A foto 2 tem uma distribuição 60/40, onde 60% são percepções erradas e 40% emoções basicas. Nota-se na foto 4, um resultado de 80% de emoções basicas e 20% de percepções erradas. A foto 1 por sua vez apresentou três classificações diferentes, onde 40% de emoções basicas, 30% emoções familiares e 30% de percepções erradas. 
Gráfico 5. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 1.
 
Neste Gráfico 5 é possivel notar a distribuição das respostas na foto 1, que foram concentradas nas emoções de irritação com 43%, raiva com 37% e descontentamento com 17%, perfazendo 97% das respostas.
Gráfico 6. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 2.
A distribuição das respostas na foto 2 concentrou-se nas emoções de medo com 54% e surpresa com 43%, totalizando 97% das respostas.
Gráfico 7. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 3.
A foto 3 apresentou unanimidade nas respostas com 100% na emoção repugnância/ nojo. 
Gráfico 8. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 4.
	
No gráfico acima a grande concentração das respostas está em apenas uma emoção, que foi a surpresa, com 90%, restando os demais 10% para a emoção interesse. 
Gráfico 9. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 5.
Observa-se no Gráfico 9 que a grande concentração das respostas está em apenas uma emoção, que foi a alegria, com 97%.
	
Gráfico 10. Percentual de distribuição das respostas por emoção da foto 6.
A foto 6 apresentou unanimidade nas respostas com 100% na emoção tristeza.
5. Discussão 	
A partir da análise dos resultados e das variáveis envolvidas na atividade de identificação da expressão emocional, juntamente com a base teórica levantada, podemos chegar a algumas conclusões e hipóteses sobre a identificação da expressão emocional.
Analisando os resultados do gráfico 1, nota-se uma leve queda de pontuação conforme a faixa etária aumenta, pois de acordo com Reeve(2006) os bebês e as crianças pequenas compreendem e distinguem apenas algumas emoções básicas e conforme vão ganhando experiência com diferentes situações, os individuos vão tomando conhecimento das emoções aprendidas ou emoções familiares. Provavelmente, isso ocorreu pelo fato de que o grupo de 6 à 11 anos foi o que mais pontuou e o que mais assinalou as emoções básicas e já os outros dois grupos, de 12 à 21 anos e o grupo acima de 22 anos, assinalaram mais as emoções familiares.
Segundo Ekman (2011) cada emoção básica não é uma emoção sozinha, mas uma família de emoções relacionadas e cada membro de uma família partilha muitas das características da emoção básica, como sua fisiologia, seu estado subjetivo de sentimento e suas características de expressão. Neste sentido observamos nos gráficos 2, 3 e 4 que os participantes dos grupos de 12 à 21 anos e o grupo acima de 22 anos assinalaram mais as emoções familiares ao invés de emoções básicas. Isso se deu, primeiro pelo fato deles terem conhecimento das emoções aprendidas ou familiares e segundo pelo fato das emoções familiares herdarem muitas caracteristicas das emoções básicas, facilitando assim a duvida entre elas. 
Ekman também constatou, através de seu estudo trascultural, a evidência da universalidade de sete emoções consideradas básicas, sendo elas raiva, medo, nojo, surpresa, tristeza, alegria e desgosto. Também verificamos isso através dos nossos participantes P2, P3 e P4, que são crianças que nasceram e foram criadas nos Estados Unidos, estas identificaram as expressões emocionais igualmente ao restante do grupo que são crianças brasileiras. Embora para a conclusão deste fato teriamos que ter uma amostra maior de dados. 
No gráfico 7, a expressão facial correspondente a tristeza teve 100% de acerto em todas as faixas etárias, possivelmente essa facilidade de identificar esta emoção se deu pelo fato do movimento do depressor que repuxa os cantos da boca para baixo e o olhar para baixo. Pois como diz Ekman, as reações faciais da tristeza incluem o rebaixamento das extremidades dos lábios, elevação leve das bochechas, resultando no aperto dos olhos, elevação do centro das sobrancelhas e inclinação das pálpebras superiores, geralmente acompanhada do olhar para baixo.
De acordo com nosso quadro teórico, Ekman (2003) aponta que as expressões faciais da repugnância/nojo, tem-se o franzimento do nariz, rebaixamento das sobrancelhas, erguimento das pálpebras inferiores e erguimento das bochechas, resultado em contração dos lábios. Possivelmente a expressão bastante tipica como o franzimento do nariz, que não esta presente em quase nenhuma outra expressão emocional, foi um dos motivos pelo qual no gráfico 10, a expressão facial correspondente ao nojo teve 100% de acerto em todas as faixas etárias.
Observa-se no gráfico 6 que a distribuição das respostas na foto 2 concentrou-se nas emoções de medo com 54% e surpresa com 43%. É provavel que está duvida se deu pelas semelhanças entre estas emoções. Podemos constatar isso de acordo com Ekman (2003) que a ativação muscular da surpresa é muito semelhante ao medo, sendo que as sutis diferenças estão no não levantamento das pálpebras inferiores, na abertura da boca e no enrugamento da testa devido ao erguimento das sobrancelhas. 
Com base nos resultados apresentados no gráfico 1, nota-se que independente da faixa etária os participante tiveram um bom desempelho na atividade de identificação da expressão emocional. Sendo que todos os grupos estão acima de 70% de taxa de acerto. Com isso podemos destacar de acordo com Reeve (2006) que as demonstrações de emoções influênciam no modo como as pessoas interagem uma com as outras. Assim como a expressão emocional de uma pessoa pode causar reações comportamentais em outra pessoa, já que as expressões emocionais tem a finalidade de comunicar aos outros, de maneira não verbal, os nossos sentimentos. Portanto uma pessoa sem emoção estaria em substancial desvantagem social e evolutiva em relação às demais. O que não é o caso dos participantes deste experimento, haja visto os resultados acima citados. 
6. Referências 
ATKINSON, R.; HILGARD, E. Introdução à psicologia. Ed.15. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 745 p.
BUCK, R. The communication of emotion.New York: Guildford, 1984.
CACIOPPO, J.T.; KLEIN, D.J.; BERNTSON, G.G.; HATFIELD, E. Handbook of emotions. New York: Guilford Press, 1993. 
DAMÁSIO, A.R. O erro de Descartes. Emoção, razão e cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1996a.
DAMÁSIO, A.R. O mistério da consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
DAMÁSIO, A.R. Em busca de Espinosa. Prazer e dor nas ciências dos sentimentos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
EKMAN, P. A Linguagem da Emoção. Brasil: Leya Brasil, 2011. 288 p. 
EKMAN, P. Emotions revealed: recognizing faces and feelings to improve communication and emotional life. New York: Times Books, 2003.
IZARD, C. E. Four systems for emotion activation: cognitive and noncognitive processes. Washington: Psychological Review v. 100, 1993.
REEVE, J. Motivação e Emoção. Ed. 4. Brasil: TLC, 2006. 370 p.
TOMKINS. Affect, imagery, and consciousness: The positive affects. New York: Springer, 1962.
MICHEL, F. K. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para compreender a expressão emocional. Brasil: Psico-USF, v. 20, n. 1, p. 153-162, 2015. Disponível em <www.scielo.br> Acesso em: 04 jun. 2016.
Anexo A 
Emoçõ	es basicas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.2	0.5	1	0.9	0.9	1	Emoções familiares	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.6	0	0	0	0.1	0	Percepções erradas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.2	0.5	0	0.1	0	0	
Emoçõ	es basicas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.4	0.4	1	0.8	1	1	Emoções familiares	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.3	0	0	0	0	0	Percepções erradas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.3	0.6	0	0.2	0	0	
Foto 1
Alegria	Raiva	Irritação	Medo	Descontentamento	0	0.37	0.433	0.03	0.17	
Foto 2
Nojo	Raiva	Tristeza	Medo 	Surpresa	0	0.03	0	0.54	0.43	
Foto 3
Irritação	Raiva	Medo	Repugnância/ Nojo	Tristeza	0	0	0	1	0	
Foto 4
Interesse	Surpresa	Medo	Irritação	Tristeza	0.1	0.9	0	0	0	
Interesse	Surpresa	Medo	Irritação	Tristeza	3	27	0	0	0	
Foto 5
Alegria	Interesse	Medo	Raiva	Contentamento	0.97	0	0	0	0.03	
Foto 6
Tristeza	Raiva	Vergonha	Medo	Saudade	1	0	0	0	0	
Total	
6 à 11 anos	12 à 21 anos	acima de 22 anos 	52	45	46	Média	
6 à 11 anos	12 à 21 anos	acima de 22 anos 	5.2	4.5	4.5999999999999996	
Emoções 	basicas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.5	0.7	1	1	1	1	Emoções familiares	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.4	0	0	0	0	0	Percepções erradas	
Foto1	Foto 2	Foto 3 	Foto 4	Foto 5	Foto 6	0.1	0.3	0	0	0	0

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