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Digestão e Metabolismo de Carboidratos

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Monossacarídeos são os açúcares que não podem ser hidrolisados em carboidratos mais simples, 
dependendo do número de átomos de carbono (3 a 7), e como aldoses ou cetoses, em função dos 
grupamentos aldeído ou cetona. Além dos aldeídos e das cetonas, os álcoois poli-hídricos (álcoois de 
açúcar ou polióis), nos quais o grupamento aldeído ou cetona foi reduzido a um grupamento 
álcool, também ocorrem naturalmente nos alimentos. Eles são sintetizados por redução de 
monossacarídeos para uso na elaboração de alimentos para redução de peso e para diabéticos. 
Eles são mal absorvidos e possuem aproximadamente metade do poder energético dos açúcares.
•
Os carboidratos (macromoléculas de C,H e O) são classificados da seguinte maneira:
TABELA 15-1 Classificação de açúcares importantes
Aldoses Cetoses
Trioses (C3H6O3) Glicerose (gliceraldeído) Di-hidroxiacetona
Tetroses (C4H8O4) Eritrose Eritrulose
Pentoses (C5H10O5) Ribose Ribulose
Hexoses (C6H12O6) Glicose, galactose, manose Frutose
Heptoses (C7H14O7) – Sedoeptulose
Dissacarídeos são produtos da condensação de 2 monossacarídeos; por exemplo, lactose, maltose, 
isomaltose, sacarose e trealose.
•
Oligossacarídeos são produtos de condensação de 3 a 10 monossacarídeos. A maior parte não é digerida 
pelas enzimas humanas.
•
Polissacarídeos são produtos da condensação de mais de 10 monossacarídicas; os exemplos são os 
amidos e as dextrinas, que podem ser polímeros lineares ou ramificados. Amidos e as dextrinas são 
hexosanos.
•
Carboidrato mastigado se mistura com a saliva, contendo a enzima digestiva ptialina (uma a-amilase), 
secretada, em sua maior parte, pelas glândulas parótidas. Essa enzima hidrolisa o amido em pequenos 
polímeros de glicose (5% da digestão acontece aqui).
•
Digestão: 
Chega no fundo do estômago por até 1 hora, antes de o alimento ser misturado às secreções gástricas. 
Então, a atividade da amilase salivar é bloqueada pelo ácido das secreções gástricas, já que a amilase é 
essencialmente inativa como enzima, quando o pH do meio cai abaixo de 4,0. (30% a 40% de digestão)
•
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS NO INTESTINO DELGADO por Amilase Pancreática mais potente. Portanto, 15 
a 30 minutos depois do quimo ser transferido do estômago para o duodeno e misturar-se com o suco 
pancreático, praticamente todos os carboidratos terão sido digeridos. Em geral, os carboidratos são quase 
totalmente convertidos em maltose e/ou outros pequenos polímeros de glicose, antes de passar além do 
duodeno ou do jejuno superior.
•
Hidrólise de Dissacarídeos e de Pequenos Polímeros de Glicose em Monossacarídeos por Enzimas do Epitélio
Intestinal. Os enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado contêm quatro enzimas (lactase, 
sacarose, maltase e a-dextrinase), que são capazes de clivar os dissacarídeos lactose, sacarose e maltose, 
mais outros pequenos polímeros de glicose nos seus monossacarídeos constituintes. 
•
Absorção : São absorvidos sob a forma de monossacarídeos glicose (produto final da digestão).
Glicose: Por transporte ativo secundário. Isto é, o íon sódio se combina com proteína transportadora, mas essa 
proteína transportadora não transportará o sódio para o interior da célula, sem que outras substâncias, como por 
exemplo a glicose, também se liguem ao transportador. Com a ligação do sódio e da glicose, o transportador 
transporta ambos simultaneamente para o interior da célula.
Frutose- transportada por difusão facilitado e posteriormente convertida em glicose
Glicogênese: Sintese e Degradação do Glicogênio•
Ocorre quando o corpo está em hiperglicemia (excesso de glicídios)•
Glicogênio: Polissacarídeo (macromolécula) feito de vários monossácarideos (glicose).•
É estocado no fígado e nos músculos•
Processo em que transforma Glicose em Glicogênio (estoque de glicose no corpo)
Insulina: Hormônio produzido pela célula beta-pancreática nas iliotas de Langerhans, responsável por retirar o 
excesso de glicose do sangue, colocando dentro das células que fazem a glicogenêse e transformam em glicogênio.
Gliconeogênese: Sintese de glicose a partir do lactato, glicerol e aminoácidos.
Ocorre na ausência de glicose (dietas com ausência carboidratos, jejum)
Ocorre no fígado e nos rins
Glicogenólise: Quebra da molécula de glicogênio em glicose para suprir energeticamente (ATP)•
Glucagon: Produzidos pelas células Alfa-Pancreáticas das Iliotas de Langerhans.•
Ocorre quando o corpo está em hipoglicemia (pouca glicose)•
Ocorre no fígado e nos músculos.•
Epinefrina: Adrenalina age em casos de demanda rápida de energia (libera glicose rápido)•
Glicogenólise Hepática: Liberação de glicose no fígado através da corrente sanguínea (Glucagon)
Glicogenólise Muscular: ATP para os músculos
Glicólise: Processo catabólico da degradação da glicose no citosol. 
Anaeróbico (não necessita de Oxigênio)
1 Glicose -> Consome 2 ATP = 2 moléculas de Piruvato (triose, acúçar de 3 C), 4 ATP (saldo de 2 ATP), 2 NADH
Ciclo de Krebs: Degrada as moléculas reusltantes do metabolismo de carboidrato (Piruvato) e forma ATP.
Ocorre na Matriz Mitocondrial
Saldo final: 8 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP
Cadeia Respiratória: Ocorre nas cristas
Saldo Final: 30ATP (2+8 NADH, 2 FAD, O2)
Processo anaeróbico de degradação parcial da glicose
Via glicolítica (manter ela ativa com a reoxidação do NAD)
Ocorre no citosol
1 Glicose (2 piruvatos) = 2 Lactato (ácido lático) + 2 ATP
Ciclo de Cori/ Caimbra: Excesso de lactato no músculo (exercício físico), vai para o sangue até chegar ao fígado 
que é quando ocorre o ciclo de cori que transforma esse lactato em ácido piruvico e depois glicose que 
retorna para o músculo.
Insulina: Hormônio produzido pela célula beta-pancreática nas iliotas de Langerhans, responsável por retirar o 
excesso de glicose do sangue, colocando dentro das células que fazem a glicogenêse e transformam em 
glicogênio.
No fígado e no músculo, a insulina aumenta a síntese de glicogênio.
No músculo e no tecido adiposo, a insulina eleva a captação de glicose
Glucagon: Produzidos pelas células Alfa-Pancreáticas das Iliotas de Langerhans.
Ocorre quando o corpo está em hipoglicemia (pouca glicose).
Seu principal alvo é o fígado. 
Efeitos sobre o metabolismo dos carboidratos.: Leva a um aumento imediato na glicemia resultado de um 
aumento na degradação do glicogênio hepático e de um aumento na gliconeogênese hepática.
Insulina-dependente, mais abundante nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido 
adiposo. No fígado: a insulina inibe glicogenólise e gliconeogênese e estimula síntese de glicogênio, na 
musculatura esquelética estimula a: captação de glicose e síntese de glicogênio, no tecido adiposo estimula a 
captação de glicose e redução da liberação de ácidos graxos e síntese de triglicerídeos. Também estimula a 
entrada de aminoácidos nas células para promover a síntese protéica.
Insulina-independente: nervos são chamados de insulino-independentes, pois não necessitam de insulina 
para conseguirem capturar a glicose sanguínea.

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