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Aula 06 -Atuação da fisioterapia no aleitamento e puerpério

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Atuação da fisioterapia no 
aleitamento e puerpério
PROFª ESP. MARCIELLE ALINE DE M. BRITO
FIS IOTERAPIA UROGENITAL
O que é puerpério?
"Período de intensas e importantes modificações maternas (corporais, psíquicas e 
sociais). Retorno do corpo ao estado pré-gestacional."
Saída da placenta
Retorno ao corpo ao 
estado pré-gravídico
Estágios do puerpério
Pós-parto imediato:
Dequitação até a 2ª hora de pós parto.
1o ao 10o dia
Pós-parto tardio:
11o ao 40o dia
Pós-parto remoto:
a partir do 41o dia.
Rotina Hospitalar
Parto cesárea: 12 horas Parto normal: 08 horas
Alterações fisiológicas e anatômicas do puerpério
Sistema Hematológico
▪ Infecção uterina
▪ Infecção mamária
▪ Infecção urinária
▪ Infecção na FO
▪ Outras infecções
▪ Até 24 horas: diminuição do hematócrito
▪ Até 48 horas: leucocitose (25.000) – regulariza no 5º ao 6º dia
▪ Elevação das plaquetas em torno de 3 dias
▪ Coloração da pele e estado geral da paciente
▪ Sinais Vitais
▪ Presença de sangramentos (púrpura/ equimoses/ hematomas)
▪ Presença de febre
Sistema Ginecológico
▪ Involução uterina
▪ Dia 1: 1.000g -> semana 8 - 60g
▪ Dia 1: 12 a 15 cm da SP -> semana 2 - órgão pélvico
▪ 6 semanas: estado pré-gravídico
▪ Lactação => atividade contrátil uterina (hemostasia e
involução uterina)
▪ Fechamento do colo uterino = 7 a 10 dias.
Lóquios Fisiológicos
▪ Secreção vaginal pós-parto formada por sangue, muco cervical, transudato vaginal e produtos
da necrose da camada superficial do endométrio.
▪ Perda aproximada de 250mL.
▪ Classificação:
▪ 1 a 2 dias – sanguinolento (vermelho)
▪ 3 a 4 dias – serosanginolento (acastanhado)
▪ Após 10 dias – seroso (esbranquiçado)
Lóquios Fisiológicos
▪ Cessa em, aproximadamente, 4 a 6 semanas após o parto
▪ Atenção! Cor, quantidade e cheiro
▪ Retorno da menstruação: 45 dias após o parto
▪ Aleitamento e contracepção
Genitália externa e vagina
❑ FO/Episiotomia: aspectos e deiscência
❑ Episiorrafia
❑MAP: consciência e coordenação 
❑ Congestão e edema: regressão em 48h 
❑ Crise vaginal pós-parto: carência de estrógeno 
❑ Edema da região perineal: regressão em 1 a 2 semanas Antes do parto Após o parto
Genitália externa e vagina
❑ Lacerações Genitais
❑ Grau 1: pele e tecido subcutâneo
❑ Grau II: fáscia e músculo do assoalho pélvico
❑ Grau III: esfíncter anal
▪ IIIa: < 50%: do EAE
▪ IIIb: >50% do EAE
▪ IIIc: EAI
❑ Grau IV: mucosa retal
Sequelas: 
▪ Incontinência anal
▪ Incontinência urinária
▪ Fístulas retovaginais
▪ Dor perineal
▪ Dispareunia
Sistema muscular
▪ Diástase abdominal
▪ Fisiológica: 2-3 cm; retorno sem intervenção
▪ Patológica: 3 cm
▪ Estabilização do tronco
▪ Manutenção postura
▪ Constipação + hemorróidas
▪ Contenção visceral – herniação
▪ Diminuição das contrações abdominais
▪ Tratamento: exercícios respiratórios, de fortalecimento e/ou cirúrgico.
❑ Fatores intrínsecos 
❑ Multiparidade
❑ Peso do RN
Cinta pós parto: usar ou não usar?
Sistema Urinário
❑ Normalização – até 24 horas;
❑Aumento do volume urinário
❑Desconforto à micção por trauma uretral : sintomas do trato urinário inferior;
❑ Complicações vesicais: sintomas do trato urinário inferior;
❑ Sintomas do trato urinário inferior: polaciúria, IUU, infecção urinária e disúria.
Sistema Cardiovascular
❑ Retorno aos parâmetros pré-gravídicos após 6 meses:
▪ Débito cardíaco e FC
▪ Pressão arterial
▪ Sintomatologia
❑ Edema (cacifo/trambose)
❑ Avaliar perfusão, sensibilidade, temperatura e coloração da pele
Sistema Digestivo
❑ Melhor esvaziamento gástrico
❑ Peristalse – 3 a 4 dias
❑ Ileo-paralítico (cesárea)
❑ Presença de queixas: pirose, vômitos, gases e constipação
❑ Avaliação do abdômen: trânsito intestinal e timpanismo
❑ Tratamento: massagem para aliviar a constipação e exercícios
Sistema Mamário
❑ Puerpério Imediato
▪ Aumentadas e doloridas
▪ Colostro – Apojadura
▪ Traumas superficiais: 
▪ Eritema 
▪ Descamação
▪ Rachaduras
❑ Puerpério Tardio
▪ Ingurgitamento
▪ Aumento de temperatura
▪ Mastite
• Dor 
• Vermelhidão
• Inchaço
• Pontos endurecidos
• Modificações 
Sistema Mamário
❑ Aréola - contém glândulas sudoríparas e sebáceas (glândulas
de Montgomery) que hipertrofiam durante a gravidez e servem
para lubrificar e proteger o mamilo durante a lactação;
❑ Avaliação das mamas (gestante e puérpera) - grandes
discrepâncias podem levar a consequências posturais, causando
dores na coluna e alterações em sua curvatura.
Tipos de mamilos
Postura na amamentação
❑ Prevenção de feridas nas papilas mamárias;
❑ O corpo do bebê deve estar inteiramente de frente para a 
mãe e bem próximo (barriga do bebê voltada para o corpo da 
mãe), de modo que a cabeça e a coluna estejam alinhadas 
em linha reta, no mesmo eixo;
❑ Quando o bebê está adequadamente posicionado, a 
amamentação é indolor.
Pega correta na amamentação
Cuidados com a mama
❑ Orientar que a mãe comece a mamada pela
mama que ofereceu na última vez, para que
o bebê tenha a oportunidade de esvaziar
bem as duas mamas, fato importante para
estimular a produção.
Exercícios de Hoffman
1 2
3 4
Quando devo estimular 
os mamilos?
Técnica de Mohri
❑ Se baseia na movimentação das mamas em sentido circularem, sendo realizados movimentos
horários e anti-horários, e então posteriormente movimentos de lateralização com o dedo
indicador e polegar. Objetivo: evitar o ingurgitamento.
https://www.youtube.com/watch?v=KJDwVddYvHI
https://www.youtube.com/watch?v=KJDwVddYvHI
Massagem terapêutica para favorecer a lactação
Sutiã Adequado
Sistema Respiratório
❑ Reorganização do diafragma;
❑Desaparecimento das queixas respiratórias;
❑ Frequência Respiratória;
❑ Padrão respiratório;
❑ Tratamento: exercícios respiratórios, priorizando o
padrão diafragmático.
Sistema Psíquico 
▪ Melancolia da maternidade - baby
blues, maternidade azul, blues
puerperal, melancolia pós-parto.
▪ Depressão pós-parto
▪ Síndrome do pânico pós-parto
▪ Psicose puerperal
A gravidez, o parto, o puerpério e a amamentação
são fases marcadas por momentos de encantos e
desencantos, pois produzem alegria, ternura,
expressão de amor, medo, receio, angústia, dor,
conflitos e desprazer, ou seja, sentimentos
ambivalentes.
(Elza Baracho)
Avaliação Fisioterapêutica no Puerpério Remoto e Tardio
▪ Avaliação dos membros inferiores: presença de trombos? 
▪ Avaliação das mamas e da amamentação.
Conduta Fisioterapêutica – Puerpério Imediato
▪ Exercícios respiratórios; 
▪ Exercícios para melhorar peristaltismo abdominal; 
▪ Deambulação e DL; 
▪ Cuidados e exercício para MAP; 
▪ Auxiliar amamentação; 
▪ Orientações ergonômicas. 
Avaliação Fisioterapêutica no Puerpério Remoto e Tardio
❑Dermato-Funcional
▪ Estrias, melasma e flacidez
❑Uroginecologia
▪ Incontinência urinária, disfunção sexual e prolapso (correção)
❑Coloproctologia
▪ Incontinência fecal
❑ Muscular
▪ Diástase abdominal, alteração postural e fraqueza muscular.
Conduta Fisioterapêutica – Puerpério Remoto e Tardio
▪ Ativação abdominal;
▪ Reeducação perineal (recursos manuais e eletro);
▪ Exercícios de fortalecimento da MAP;
▪ Reeducação postural; 
▪ Orientações ergonômicas e treinamento vesical; 
▪ Cinesioterapia global e atividade física. 
Referências
▪ BARACHO, E. Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Capítulos
21,22, 23 e 24.
▪ Lemos A, Fisioterapia Obstétrica Baseada em Evidências. São Paulo: Medbook, 2014.
▪ Disfunção Sexual Feminina e Parto Normal: uma revisão integrativa da literatura -Sexual Dysfunction and Normal 
Childbirth: A Systematic Review. R bras ci Saúde 21(4):363-368, 2017; 
▪ Diastasis recti abdominis during pregnancy and 12 months after childbirth: prevalence, risk factors and report of
lumbopelvic pain. Sperstad JB, et al. Br J Sports Med 2016;50:1092–1096. doi:10.1136/bjsports-2016-096065; 
▪ Establishing Expert-Based Recommendations for the Conservative Management of Pregnancy-RelatedDiastasis
Rectus Abdominis: A Delphi Consensus Study- Article in Journal of women's health physical therapy · March 2019 ; 
▪ Diástase dos músculos retoabdominais no pós-parto vaginal imediato Diastasis of the rectus abdominis muscles
immediately vaginal postpartum. Rett et all 2013- Fisioterapia Brasil - Volume 14 - Número 3 - maio/junho de 2013; 
▪ 2019 Canadian guideline for physical activity throughout pregnancy- Mottola MF, et al. Br J Sports Med
2018;52:1339–1346. doi:10.1136/bjsports-2018-100056; 
Referências
▪ Prevalência de diástase dos músculos retoabdominais no puerpério imediato: comparação entre 
primíparas e multíparas. Rett mt, braga md, bernardes no, andrade sc. Rev Bras Fisioter. 
2009;13(4):275-80. 
▪ Efeito de um programa de exercícios para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico de 
multíparas- Assis TR, Sá ACAM, Amaral WN, Batista EM, Formiga CKMR, Conde DM. Rev Bras Ginecol
Obstet. 2013; 35(1):10-5; 
▪ Prevalence of urinary incontinence and pelvic floor muscle dysfunction in primiparae two years
after cesarean section: cross-sectional study. ORIGINAL ARTICLE | Barbosa AMP, Marini G, Piculo F, 
Rudge CVC, Calderon IMP, Rudge MVC . Sao Paulo Med J. 2013; 131(2):95-9 
▪ Chauhan G, Tadi P. Physiology, Postpartum Changes. (2020). Disponível em: https://www-ncbi-
nlmnih.ez18.periodicos.capes.gov.br/books/NBK555904/?report=reader#_NBK555904_pubdet_
▪ Maswime S, Buchmann E. A systematic review of maternal near miss and mortality due to
postpartum hemorrhage. Int J Gynecol Obstet 2017; 137: 1–7.
▪ Anderson L, Kynoch K, Kildea S, Lee N. Effectiveness of breast massage for the treatment of women
with breastfeeding problems: a systematic review. 2019. DOI: 10.11124/JBISRIR-2017-003932

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