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AULA 15 - CUIDADO AO IDOSO (Incontinência urinaria e fecal)

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Cuidado ao Idoso 
AULA 15 – INCONTINÊNCIA URINARIA E 
FECAL 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
 
 
 
Definição 
Sociedade Internacional de Continência como 
“perda involuntária de urina”; 
• Eliminação involuntária de urina em 
qualquer quantidade e frequência suficientes 
para provocar prejuízos sociais ou a saúde 
 
 
 
Dados Epidemiológicos: 
• As pessoas acham que é normal... 
• Mais de 30% de idosos não 
• institucionalizados podem apresentar 
• Aumenta conforme o envelhecimento... 
• Maior entre MULHERES 
 
Complicações da IU 
• Depressão 
• Redução da auto estima 
• Isolamento social 
• Diminuição da sexualidade 
• Quedas... Fraturas 
• Lesões de pele. 
• Infecções cutâneas 
• Institucionalização 
 
Impacto do envelhecimento sobre a micção 
Bexiga: 
• Redução da capacidade 
• Hiperatividade e redução da contratilidade do 
detrusor 
• Aumento do volume residual 
 
Uretra: 
• Redução da pressão de fechamento uretral 
 
Próstata 
• Aumento do volume (hiperplasia benigna, 
câncer) 
• Aumento da produção noturna de urina 
• Redução da produção de estrógenos na mulher 
• Aumento da incidência de infecções recorrentes. 
 
Tipos de IU 
• Transitória 
• Estabelecida 
o Funcional 
o Urgência 
o Esforço 
o Transbordamento (hiperfluxo) 
 
IU transitória 
• Perda involuntária de urina na ausência de 
disfunção do trato urinário inferior 
• É provocada por eventos clínicos agudos, 
potencialmente reversíveis; 
• Delirium; Infecções do trato urinário; Uretrite e 
vaginite atróficas; Restrição da mobilidade; 
Aumento do débito urinário; Medicamentos; 
Impactação fecal; Distúrbios psíquicos 
(confusão mental) 
 
IU Estabelecida: Funcional 
• Externo ao trato urinário (sem 
comprometimento dos mecanismos 
controladores da micção); 
• Comprometimento cognitivo, fatores ambientais 
que dificultem a chegada à toalete, limitações 
físicas e psíquicas. 
• Idosos acamados, limitações físicas... 
 
 
IU Estabelecida: Transbordamento (hiperfluxo) 
• Extravasamento constante de pequenas 
quantidades, nem sempre percebida pelo 
indivíduo. 
• Provocada por dois mecanismos distintos: 
hipocontratilidade do detrusor (5 a 10% dos 
casos) e obstrução da saída vesical. 
• A obstrução: consequência de aumento da 
próstata ou estenose uretral (homem) e lesões 
uretrais cicatriciais e a prolapso vesical e uterino 
volumosos (mulheres). 
• Podem surgir bexigomas (necessidade de SVA); 
 
IU Estabelecida: Urgência 
Intenso desejo de urinar (urgência), seguido da 
perda involuntária de volume de urina, que pode ser 
de moderado a grande. 
• Contração involuntária e não inibida do 
detrusor: Conforme a bexiga vai enchendo, 
o detrusor vai se contraindo... 
• Excesso de atividade ou inibição insuficiente 
 
 
 
IU Estabelecida: Esforço 
• aumento na pressão intra-abdominal (espirrar, 
tossir, rir, levantar, correr, se inclinar...) supera a 
pressão de fechamento esfincteriano, na 
ausência de contrações vesicais. 
• Na mulher: pode ser causada por deslocamento 
da uretra 
• durante esforços (Multiparas); Cirurgias; 
• No homem: prostatectomia (lesão no esfíncter); 
 
 
 
Classificação da IU segundo tipo, sintomas e 
causas comuns 
 
 
 
Avaliação clínica/ Diagnóstico 
Histórico 
• Ele não irá dizer sobre a IU; 
• Início, curso e características da 
incontinência; a frequência e o volume das 
perdas, os sintomas associados 
• Ex: Medicações; 
• Ex: Doença Neurológica, como o Parkinson... 
• Entre outros... 
 
Exame físico 
• Ex: Abdome (investiga retenção urinária); 
• Cognitivo (alteração neurológica) 
 
Exames complementares 
• Laboratório; 
• Exames de urina; 
• Teste do Estresse; 
• Teste Urodinâmico 
 
 
 
 
Exame urodinâmico 
O estudo urodinâmico completo: 
• Cistometria – avaliação das pressões na bexiga 
durante o enchimento vesical (da bexiga) de 
forma artificial (cistometria de enchimento); 
• Estudo pressão-fluxo - avaliação das pressões 
durante a micção (esvaziamento da bexiga); 
• Perfilometria uretral - avaliação das pressões 
na uretra; 
• Electromiografia - dos músculos pélvicos 
(EMG). 
 
 
Tratamento 
• Transitória: visam reconhecer e tratar as causas 
reversíveis; 
• Estabelecidas: 
 
 
 
Não farmacológico 
• Terapias do comportamento (diário 
miccional); 
• Mudanças no estilo de vida 
• Exercícios de Kegel 
• Cones vaginais 
 
 
 
Exercícios de Kegel 
Fortalecimento de musculatura pélvica 
(músculos pubococcígeos); 
• Pesos diferenciados forçam a mulher a 
fazer força. 
 
Não 
farmacologicos
farmacologicos
cirurgico 
 
 
Biofeedback 
deve ser introduzido um pequeno aparelho dentro 
da vagina, ligado à um computador, que irá gerar 
imagens e sons, durante a contração do períneo. 
Esse aparelho pode ser 
útil para a mulher conseguir identificar os músculos 
que deve contrair, tendo mais consciência da força 
que precisa realizar durante cada movimento. 
 
Cirurgia de Sling 
 
 
Tratamento farmacológico 
Antimuscarínicos: 
Diminuem a contratilidade vesical, aumentam a sua 
capacidade e amenizam a sensação de urgência 
Ex: Oxibutinina, tolterodina, Fesoterodina... 
 
Antagonistas alfa-adrenérgicos 
Indicados para homens (bexiga hiperativa associada 
a hiperplasia prostática) 
• Terasozina, Doxasocina, tamsulosina 
 
INCONTINÊNCIA FECAL 
Caracterizada pela perda involuntária ou 
incapacidade de controlar a eliminação do conteúdo 
do intestino (perda do tônus), composto por fezes e 
gases, através do ânus. 
 
Complicações: 
• Constrangimento; 
• Isolamento social 
 
Causas 
• alterações no funcionamento dos músculos que 
formam o reto e o esfíncter do ânus 
• parto, cirurgias ou defeitos na anatomia da 
região 
• diarréia, prisão de ventre 
• uso de medicamentos ou doenças neurológicas 
 
Sintomas 
• perdas involuntárias de gases até perda de 
grande quantidade de fezes líquidas ou sólidas; 
• OPAS: Mais comum em mulheres; 
 
Avaliação clínica/ Diagnóstico 
Histórico 
• Ele não irá dizer sobre a IF. 
• Início, curso e características da 
incontinência; a frequência e o volume das 
perdas, os sintomas associados 
• Avaliar as causas... Entre outros... 
 
Exame físico 
• Exame proctológico (toque retal): achados – 
flacidez 
• musculatura 
 
Exames complementares 
• Eletromanometria 
 
 
 
 
Manometria anorretal 
O exame mede basicamente as pressões dos 
músculos do esfíncter anal, a sensação no reto e os 
reflexos neurais que são necessários para executar 
os movimentos normais do intestino. 
 
 
Tratamento 
• Clínico: Dieta e medicação (corrigir o tipo de 
evacuação); Uso de supositórios ou lavagens; 
Pomadas; Biofeedback 
• Cirúrgico: Atuar corrigindo músculos que 
estejam lesionados, reforçando a 
musculatura do canal anal enfraquecida ou, 
até, com o implante de um esfíncter anal 
artificial 
 
Intervenções de enfermagem 
• Auxiliar o paciente na percepção e 
adaptação do ser incontinente 
• Refletir sobre associações da incontinência 
urinária e envelhecimento 
• Prevenir quedas associadas ao aumento da 
frequência de micção; 
• Modificar o estilo de vida - Cuidados de 
higiene e prevenção de infecção, exercício 
físico e redução de peso corporal 
• Otimizar ingesta hídrica e empregar 
alimentação não constipante e não irritante 
vesical 
• Incentivar a adesão aos exercícios para 
fortalecimento da musculatura do 
assoalho pélvico

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