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AULA 4 - CUIDADO DE ENFERMAGEM EM EMERGENCIA E TRAUMA (suporte básico de vida)

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Cuidado de enfermagem 
em emergência e trauma 
AULA 4 – SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
• São cuidados imediatos prestados a alguém com 
uma doença ou ferimento. 
• Uma atuação nos primeiros minutos pode definir 
se a vítima irá se recuperar completamente ou 
não. 
 
Suporte Básico de vida SBV – BLS 
• Atendimento prestado a uma vítima de mal 
súbito ou trauma 
o Manutenção de seus sinais vitais e a 
preservação da vida 
▪ Tratamento definitivo 
 
Precauções universais: 
• Evite ao máximo contato com fluidos corporais 
da vítima, como sangue, urina, saliva e outros. 
• Procure usar equipamentos de proteção 
individual (luvas, máscara, etc.). 
 
PASSO AÇÃO 
 
1 
Se a vítima estiver responsiva, apresente-se 
antes de ter qualquer contato físico: “Meu 
nome é Antônio e tenho treinamento em 
primeiros socorros. Posso ajudar?” 
2 Se a vítima concordar, você pode prestar os 
primeiros socorros. 
 
3 
Se a vítima recusar sua ajuda, telefone para 
o atendimento de emergência (192) e 
permaneça com a vítima até a chegada de 
um socorrista para assumir o caso. 
4 Se a vítima estiver confusa ou não 
responder, considere que ela queira que 
você a ajude. 
 
Obs: ao prestar assistência à vítima, use o bom-
senso 
 
1° PASSO: VERIFICAR A SEGURANÇA DO LOCAL 
• Observe o ambiente (Ex.: vapores tóxicos, 
avenida movimentada, etc.) e certifique-se de 
que o local seja seguro para você e para a vítima. 
• Preocupe-se em primeiro lugar com a sua 
segurança. 
 
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA 
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA) 
2020 
Formadas por 5 elos ou ações básicas: 
1. Rápido reconhecimento da situação de 
emergência e ativação da equipe ou sistema 
de emergência; 
2. Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP); 
3. Desfibrilação imediata/rápida; 
4. Suporte avançado imediato; 
5. Cuidados pós-parada 
 
Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos 
Estados Unidos apresentaram PCR não traumática 
extra-hospitalar (PCREH) atendida por pessoal dos 
serviços médicos de emergência (SME). 
 
Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos 
adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos 
de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada do 
SME 
 
Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos 
internados nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-
hospitalar (PCRIH). Os resultados da PCRIH são 
significativamente melhores que os resultados da 
PCREH e continuam a melhorar. 
 
Mesmo com todos os avanços na área da saúde, a 
Parada Cardiorrespiratória (PCR) ainda se mantém 
como uma das emergências cardiovasculares de 
maior prevalência e com elevadas taxas de 
morbimortalidade no mundo. 
 
Ocorrem cerca de 200.000 casos de PCR por ano no 
Brasil, sendo que metade transcorre no ambiente 
hospitalar e a outra metade no ambiente extra 
hospital como praças, shoppings e aeroportos 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2019). 
 
“HERÓIS MORTOS NÃO PODEM SALVAR 
VIDAS”, 
PORTANTO, AVALIE OS RISCOS DO LOCAL. 
1. Existe algum perigo para o 
socorrista? 
2. Existe algum perigo para a vítima? 
3. Existem outras pessoas à sua volta 
que possam ajudar? 
4. Onde fica um telefone mais 
próximo? alguém possui celular? 
5. Quantas pessoas estão feridas? 
como se feriram? 
6. Qual é sai localização? 
7. 
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 
• Paciente inconsciente 
o Respiração ausente ou em gasping 
▪ Sem pulso central palpável 
 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma situação 
clínica em que se tem a interrupção súbita e 
contínua dos batimentos cardíacos seguido da 
suspensão da circulação sanguínea, levando o 
paciente a inconsciência, apneia, ausência de 
resposta aos estímulos e inexistência de pulsações 
palpáveis. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• A doença cardíaca isquêmica, principal 
determinante da PCR, continua liderando as 
causas de morte no mundo, e no Brasil não é 
diferente. 
• Em 2013, nos Estados Unidos, a ocorrência de 
PCREH foi responsável por 63% desses eventos, 
com sobrevida de 9,5%, o que reflete 
diretamente nos esforços do atendimento inicial 
realizados pelos presentes no local. 
 
O atendimento da PCR é descrito na literatura como 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que 
compreende uma sequência de manobras e 
procedimentos destinados a manter a circulação 
cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do 
paciente. 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO E SUPORTE DURANTE A 
RECUPERAÇÃO 
• 2020 (novo): recomendamos que os 
sobreviventes de PCR tenham avaliação de 
reabilitação multimodal e tratamento para 
prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos 
antes da alta do hospital 
• 2020 (novo): recomendamos que os 
sobreviventes de PCR e seus cuidadores 
recebam planejamento de alta abrangente e 
multidisciplinar para incluir recomendações de 
tratamento médico e de reabilitação e retornar 
às expectativas de atividades/trabalho 
• 2020 (novo): recomendamos avaliação 
estruturada para ansiedade, depressão, estresse 
pós-traumático e fadiga para os sobreviventes 
de PCR e seus cuidadores 
 
5 PASSOS PARA SALVAR VIDAS 
1. Reconhecer – avaliação inicial 
2. Ajuda – 192+DEA 
3. RCP 
4. DEA 
5. Cuidados pós parada 
 
Prioridades que necessitam de investigação 
imediata para antecipar um colapso 
1) Rebaixamento agudo do nível de consciência e 
alterações neurológicas agudas 
 
2) Alterações importantes dos sinais vitais: 
• Frequência respiratória (FR) >30 ou < 8 ipm 
ou uso de musculatura acessória 
• Saturação arterial oxigênio (SatO) < 90% 
• Frequência cardíaca (FC) >100 ou <50 bmp 
• Pressão arterial sistólica (PAS) <90 mmHg 
• Tempo de reenchimento capilar (EC) > 3 
segundos 
 
3) Pacientes com achados potencialmente 
emergenciais: 
• Precordialgia ou dor torácica 
• Febre com suspeita de neutropenia 
• Suspeita de obstrução de via aéria 
• Intoxicação agudas 
• Hematêmese, enterorragia ou hemoptise 
• Dor intensa 
• Hipóxia 
 
 
 
 
Reconhecimento e acionamento imediato do 
serviço médico de emergência 
• O profissional de saúde deve reconhecer a PCR 
• Avaliar a responsividade: chamar o paciente pelo 
nome! 
• Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente 
por 10 segundos 
• Em caso de detecção de ausência de 
responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, 
solicitar a outro profissional, de forma clara e 
objetiva que: 
 
Acione a equipe médica 
 
Traga o carrinho de emergência - PCRIH 
 
Traga o desfibrilador / DEA 
 
 
Reconhecer a OCR 
 PCREH 
Chamar ajuda (192) + DEA 
 
 
Checar pulso no adulto 
• Carotídeo 
• Pelo menos 5 segundos, não mais de 10 
segundos 
• No NOVO protocolo 2020, o pulso não é 
prioridade para leigos 
 
 
 
 
RCP DE ALTA QUALIDADE 
 
 
 
 
1° PASSO: como aplicar a compressão? 
PASSO AÇÃO 
1 Coloque a vítima de barriga para cima em 
superfície dura e plana. 
2 Ajoelhe-se ao lado da vítima. 
3 Afaste ou remova as roupas da parte 
anterior do tórax para que não possam 
atrapalhar a realização das compressões 
4 Ponha a região Hipotênar de uma mão no 
centro do tórax, dois dedos acima do 
apêndice xifoide, e a outra mão sobre a 
primeira, entrelaçando os dedos. – Técnica 
correta 
5 Pressione o tórax ate que ele abaixe pelo 
menos 5 cm e não mais do que 6 cm – 
profundidade 
6 Aplique compressões em uma frequência de 
100 a 120/min - velocidade entre 16 a 18 
7 Após cada compressão, permitir o retorno 
total do tórax – sístole e diástole artificial 
 
Os socorristas devem: 
• Realizar compressões torácicas a uma 
frequência de 100 a 120/min 
• Comprimir a uma profundidade de pelo 
menos 2 polegadas (5cm) 
• Permitir o retorno total do tórax após cada 
compressão. 
• Minimizar as interrupções nas compressões 
• Ventilar adequadamente (2 respirações após 
30 compressões. Cada respiração 
administrada em 1 segundo, provocando a 
elevação do tórax)Os socorristas NÃO DEVEM: 
• Comprimir a uma frequência inferior a 
100/min ou superior a 120/min 
• Comprimir a uma profundidade inferior a 2 
polegadas (5 cm) ou superior a 2,4 polegadas 
(6 cm) 
• Apoiar-se sobre o tórax entre as compressões 
• Interromper as compressões por mais de 10 
segundos 
• Aplicar ventilação excessiva (ou seja, uma 
quantidade excessiva de respiração ou 
respirações com força excessiva) 
 
Hands Only – apenas compressões atualizações 
2020 PCREH 
• Início precoce de RCP por socorristas leigos 
• 1° - coração não é feito pra parar 
• 2° - insuflações gástricas, aumentam a chance de 
broncoaspiração 
 
 
 
 
2° PASSO: ventilação 
 
 
 
PASSO AÇÃO 
 
1 
Incline a cabeça da vítima, tracionando* a 
cabeça para trás. *(Não faça isso se você 
suspeitar que a pessoa pode ter uma lesão 
no pescoço) * 
2 Eleve o queixo da vítima, colocando os 
dedos na parte óssea 
3 Eleve o queixo, movendo a mandíbula para 
trás. 
 
 
 
 
Relação ventilação – compressão adequada 
• Sem via área avançada: 
o Realizar abertura de vias aéreas 
o Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 
compressões e 2 ventilações (até garantia de 
uma via aérea avançada) 
 
• com via aérea avançada (máscara laríngea, 
tubo orotraqueal ou traqueostomia) 
o compressões contínuas a uma frequência 
100 a 120/min e 1 ventilação a cada 6 
segundo (10 respirações por minuto) 
 
3° PASSO: como aplicar ventilações? 
PASSO AÇÃO 
1 Mantenha as vias aéreas abertas com a 
manobra de inclinação da cabeça e elevação 
do queixo. 
 
2 Aperte as narinas com os dedos da mão. 
 
3 Inspire normalmente e cubra a boca da vítima 
com sua boca, criando uma 
ventilação que impeça o escape de ar. 
 
4 Aplique 2 ventilações de 1 segundo cada, 
observando a expansão do tórax. 
 
Observações: 
• 30 compressões para cada 2 ventilações. 
• Respiração agônica não é respiração. Neste caso, 
continua- se a RCP. 
• Se a vítima estiver responsiva, gire-a para o lado 
e aguarde o socorrista. Caso a vítima pare de 
responder, reinicie a RCP. 
 
• Minimize interrupções das compressões, pause 
no máximo 10 segundos para realização de duas 
ventilações. Considere obter uma fração de 
compressão torácica maior possível, tendo como 
objetivo um mínimo de 60% 
• Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos 
para evitar o cansaço e compressões de má 
qualidade 
• As manobras de RCP devem ser interruptas, 
exceto quando: a vitima se movimentar; durante 
a fase de análise do ritmo cardíaco pelo 
desfibrilador; durante o posicionamento de vias 
aéreas avançadas; e quando ocorrer exaustão do 
socorrista. 
 
ATENÇÃO! No ambiente intra-hospitalar, 
permanece a recomendação de: 
• SEM via aérea avançada: alternar 30 
compressões torácicas com 2 ventilações 
• COM via aérea avançada: compressões torácicas 
contínuas por 2 minutos, com 1 ventilação a 
cada 6 segundos sem interromper as 
compressões 
• Sem via aérea avançada no momento das 
compressões aumenta a pressão intratorácica e 
por esse motivo a lógica para fazer as 
compressões-parar-e ventilar; 
• Com via aérea avançada essa vertente muda e 
por isso está indicado fazer compressões 
contínuas e ventilação 
• Benefícios de ambas compressões (circulação) x 
respiração (O2) 
 
DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA 
Assim que chegar o desfibrilador externo 
automático (DEA) 
• Verificar o ritmo 
• Em caso de ritmo chocável (fibrilação 
ventricular ou taquicardia ventricular sem 
pulso) 
• Aplique 1 choque 
• Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar 
sobre a verificação do ritmo; continue até 
que o suporte avançado de vida assuma ou 
a vitima se movimente 
 
Em caso de ritmo não chocável: 
• Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado 
pelo DEA para verificação do ritmo; continue 
ate que o médico assuma ou até que a vítima 
se movimente. 
 
Em hospitais, onde não há disponível o DEA, 
somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, 
necessita que a equipe médica esteja disponível 24 
horas, tendo em vista que é um procedimento 
privativo do médico. Neste caso a equipe de 
enfermagem realizara o suporte básico de via com 
a RCP de alta qualidade com o desfibrilador 
posicionado próximo ao paciente quando o médico 
assumir o atendimento possa utilizado 
imediatamente. 
 
PASSO A PASSO PARA O USO DO DEA 
• Abrir/ligar + colocar ao lado da cabeça da 
vítima 
• Colocar as pás no tórax da vítima 
• Ouvir 
• Aplicar o choque se necessário (TODOS 
AFASTADOS) 
• Reiniciar RCP 
 
 
 
DESFIBRILAÇÃO: ritmo com necessidade de 
choque. 
 
Ritmo caótico – Despolariz. Desorganizada 
 
Os dois ritmos que são chocáveis: 
• Fibrilação ventricular 
• Taquicardia ventricular sem pulso 
 
Melhor prognóstico 
 
RITMOS DE PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA 
 
• Atividade elétrica sem pulso: identifica no 
monitor, mas não é efetiva pra gerar PA 
• Assistolia: causas reversíveis 
• Os dois primeiros são ritmos CHOCAVEIS 
 
 
CAUSAS REVERSÍVEIS 
AESP e Assistolia: 
• 5 “Hs” 
o Hipóxia 
o Hipovolemia 
o Hipotermia 
o Acidose (H+) 
o Hiper/ hipocalemia, hipocalcemia, 
hipomagnesemia 
• 5 “Ts” 
o Tamponamento cardíaco 
o Pneumotórax 
o Trombose coronariana 
o TEP 
o Tóxicos 
 
 
Monofásico / bifásico – mais recomendado 
 
 
O tempo ideal para o primeiro choque compreende 
os primeiros 3 a 5 minutos da PCR 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDEREM FV.... 
 
 
RESUMO DOS COMPONENTES DE UMA RCP 
DE ALTA QUALIDADE PARA PROFISSIONAIS 
DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV): 
• Segurança do local 
• Verificar responsividade 
• Acionar o serviço médico de emergência 
(SME) 
• Avaliar respiração e checar o pulso 
simultaneamente 
• Compressões torácicas/ ventilações 
• Iniciar 30:2 e/ou 151;2* 
• Frequência de 100 a 120/min 
• Profundidade – entre 5 até 6 cm em adultos 
 
Avaliação: verifique a resposta 
• Técnica de avaliação e ação: toque nos ombros 
e pergunte: você está bem? 
 
Avaliação: chame ajuda e peça o carro de 
emergência 
• Técnica de avaliação e ação: grite por ajuda 
para pessoas mais próximas; busque o carro de 
emergência com desfibrilador 
 
Avaliação: verifique respiração e pulso 
• Técnica de avaliação e ação: confirme a apneia 
ou respiração anormal (GASPING); verifique o 
pulso durante 5 a 10 segundos; ausência de 
pulso após 10s. inicie RCP de alta qualidade; 
presença de pulso mas não há respiração 
forneça 1 ventilação com ambu a cada 6 
segundos 
 
Avaliação: desfibrilador 
• Técnica de avaliação e ação: monitore o 
paciente com o desfibrilador (manual ou DEA); 
use o DEA imediatamente, se disponível; após o 
choque, independente do tipo de desfibrilador, 
reinicie a reanimação 
 
 
DESFIBRILAÇÃO PRECOCE + MEDICAÇÕES 
NO AV RITMOS CHOCAVEIS – TV E FV 
 
 
 
 
 
Atualização AHA 2020: uso precoce de epinefrina 
(adrenalina) 
 
AESP ou ASSISTOLIA não tem choque, porém tem 
adrenalina EV de 3 a 5 minutos e compressões. 
 
CUIDADOS PÓS – PCR 
Principais objetivos iniciais e subsequentes dos 
cuidados pós-PCR 
• Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão 
de órgãos vitais após o retorno da circulação 
espontânea 
• Transportar/transferir para um hospital 
apropriado ou UTI com completo sistema de 
tratamento pós-PCR 
• Identificar e tratar síndromes coronarianas 
agudas e outras causas reversíveis 
• Controlar a temperatura para otimizar a 
recuperação neurológica (Evitar febre) 
• Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de 
órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e 
hiperóxia. 
• Pressão arterial sistólica ideal: acima de 
100mmHg (associado a uma melhor 
recuperação) 
• É aconselhável evitar e corrigir imediatamente 
PA sistólica menor que 90 mmHg e pressão 
arterial média (PAM) menor que 65 mmHg 
durante os cuidados pós parada, pois a 
hipotensão associada ao aumento da 
mortalidade e à redução da recuperaçãofuncional. 
• Identificar e tratar hipo e hiperglicemia. 
 
 
 
Equipe de atendimento a PCR: atribuição de cada 
profissional no atendimento à PCR de acordo com a 
orientação da american heart association (AHA), a 
equipe de atendimento deve dispor de seis 
elementos assim distribuídos: 
• Um líder da equipe 
• Um na ventilação 
• Um na compressão torácica 
• Um anotado de medicação e de tempo 
• Um na manipulação dos medicamentos 
• Um no comando, próximo ao monitor / ECG 
 
Dentro da realidade de cada instituição, procura-se 
padronizar as funções dessas pessoas com 
atribuições mais específicas, tornando o 
atendimento mais eficiente e rápido. 
 
Atribuição de cada profissional no atendimento 
à PCR 
 
Enfermeiro: 
• Coordena as ações e direciona as atribuições 
da equipe de enfermagem. 
• Instala o desfibrilador semi automático DEA) 
e se indicado realiza desfibrilação 
• Preparar o desfibrilador convencional 
• Instalar o monitor, no caso de não haver 
possibilidade ou necessidade de realizar a 
desfibrilação, ou quando a primeira 
desfibrilação não teve sucesso 
• Auxiliar o médico nas manobras de RCP, 
assumindo a ventilação ou a compressão 
torácica 
 
Auxiliar e técnico de enfermagem 
• Aproximação do carro de emergência e 
colocação da tábua rígida 
• Preparo de medicação 
• Controle de tempo de administração de cada 
medicamento 
• Obtenção de vias de acesso venoso 
 
SBV EM PEDIATRIA 
As causas de PCR em bebês e crianças diferem da 
PCR em adultos e um número crescente de 
evidências pediátricas específicas corroboram essas 
recomendações. 
 
 
RCP EM LACTENTES 
• Principal causa – hipoxia 
• Checar responsividade com estímulos nos pés e 
avaliar respiração + pulso central (braquial) 
• Pedir ajuda (192+DEA) 
• Leigos – hands Only / profissionais – 
compressões + ventilações 
• RCP – coloque dois dedos de uma mão 
imediatamente abaixo a linha dos mamilos; 
pressione o osso esterno do lactente 1/3 a ½ de 
profundidade do tórax, aplicando compressões 
rápidas da mesma forma que são feiras em 
crianças 
• Resp. boca nariz boca 
• 30:2 (1 socorrista) ou 15:2 (dois socorristas) 
• DEA 
 
 
 
RCP EM CRIANÇAS (DE 1 A 8 ANOS) 
Quando acionar a emergência: 
 
Sozinho: 
• Acione a emergência 
• Aplique 5 ciclos de 30 compressões e 2 
ventilações 
• Profundidade das compressões: pressione 
1/3 ou ½ da profundidade tórax (5cm) 
• Numero de mãos usadas para compressão: 
criança muito pequena (uma mão); criança 
um pouco maior (pode ser usada as duas 
mãos). O importante é a profundidade da 
compressão 
 
PARADA RESPIRATÓRIA 
Vítima que não respira ou respira de forma ineficaz 
(gasping), porém apresenta pulso palpável, 
encontra-se em parada respiratória. 
 
Nesses casos, realize uma ventilação a cada 5 a 6 
segundos (10 a 12 ventilações por minuto) para 
vítimas adultas. 
 
Para lactentes e crianças 1 ventilação a cada 3 a 5 
segundos durante 2 minutos até reavaliar. 
 
O pulso deve ser checado a cada dois minutos, com 
a finalidade de verificar se a parada respiratória 
progrediu para uma PCR, necessitando de RCP. 
 
MANOBRA DE HEIMLICH (AHA) 
• Confirmar se a vítima está consciente estranho; 
• Se posicionar por detrás da vítima; 
• Posicionar as mãos fechadas entre o processo 
xifoide e cicatriz umbilical para as compressões; 
• Manobra torácica em grávidas e obesos em 
obstrução total das VA; Incentivar a tosse em 
engasgo parcial 
 
 
 
 
 
 
Secundário ao engasgo: 
• Vítima inconsciente devido Hipóxia cerebral; 
• 1º passo: Posicionar a vítima em decúbito 
dorsal; 
• 2º passo: solicitar ajuda (192); 
• 3º passo: iniciar a RCP 30 compressões 
• 4º passo: abrir a via aérea e observar se há 
possibilidade de retirar o corpo estranho; 
• se conseguir retirar, realiza duas ventilações na 
vítima, posteriormente checar o pulso e observar 
a respiração espontânea; - Se não tiver pulso, 
reinicia a RCP; 
• se não conseguir retirar, realiza duas ventilações, 
se não observar movimento torácico, 
reposiciona a via aérea e repete a ventilação e 
posterior reinicia as compressões;

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