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AULA 5 - SAÚDE COLETIVA PROGRAMAS DE SAÚDE (Programa de saúde mental) - marcado

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Saúde Coletiva – 
Programas de Saúde 
AULA 5 – PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL 
Breve Histórico de saúde mental: 
Até a chegada da família real ao país a circulação 
de "loucos" pelas ruas não era um problema 
 
Psiquiatria no Brasil: O tratamento era centrado no 
isolamento dos doentes mentais ou indivíduos 
suspeitos e dependentes químicos em instituições 
fechadas. 
 
Em 1916 
O Código Civil brasileiro prescrevia a interdição civil 
e a conseguinte curatela aos "loucos" de todo o 
gênero. Até recentemente a Saúde Mental brasileira 
estava ligada a legislação de 1934 que legalizava a 
cassação dos direitos civis dos doentes mentais, 
submetendo-os a curatela do Estado. 
 
Em 1960 
• Havia aproximadamente 100 mil leitos 
psiquiátricos no Brasil muitos em macro- 
hospitais psiquiátricos, arcaicos, em precárias 
condições físicas, deficiências técnicas, sanitárias 
e administrativas. 
• Os doentes mentais viviam em condições 
subumanas, a higiene precária, o sussurro de 
palavras arrastadas e a expressão facial de 
desespero, demonstravam que os doentes 
mentais estavam abandonados. 
 
Em 1970 
Houve uma orientação do Ministério da Saúde no 
sentido da criação de ambulatórios de saúde mental, 
da desospitalização dos doentes mentais e do 
atendimento hospitalar por equipes 
multidisciplinares, porém modificações mais 
eficientes só se tornaram possíveis no Brasil a partir 
de 1980 com o movimento da Reforma 
Psiquiátrica. 
 
CONSTITUIÇÃO DE 1988 
Surgiram espaços de elaboração de leis voltadas 
para o atendimento das questões sociais, 
propiciando um ambiente adequado para que a 
sociedade civil, trabalhadores de Saúde Mental 
 
 
E 
 
A articulação Nacional de luta Antimanicomial se 
organizasse pela reforma do sistema psiquiátrico, 
buscando um novo estado de direito para o doente 
mental. 
 
LEI 10.216/2001, DE 06 DE ABRIL DE 2001 
A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do 
Governo Federal, coordenada pelo Ministério da 
Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes 
adotadas pelo país para organizar a assistência às 
pessoas com necessidades de tratamento e 
cuidados específicos em saúde mental. 
 
Abrange a atenção a pessoas com necessidades 
relacionadas a transtornos mentais como depressão, 
ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, 
transtorno obsessivo-compulsivo etc, e pessoas com 
quadro de uso nocivo e dependência de substâncias 
psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras 
drogas. 
 
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o 
modelo assistencial em Saúde Mental. 
 
Art. 1º Os direitos e a proteção das pessoas 
acometidas de transtorno mental, de que trata esta 
Lei, são assegurados sem qualquer forma de 
discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação 
sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, 
família, recursos econômicos e ao grau de gravidade 
ou tempo de evolução de seu transtorno, ou 
qualquer outra. 
 
Art. 2º Nos atendimentos em saúde mental, de 
qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou 
responsáveis serão formalmente cientificados dos 
direitos enumerados no parágrafo único deste 
artigo. 
Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora 
de transtorno mental: 
I. ter acesso ao melhor tratamento do sistema de 
saúde, consentâneo às suas necessidades; 
II. ser tratada com humanidade e respeito e no 
interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, 
visando alcançar sua recuperação pela inserção 
na família, no trabalho e na comunidade; 
III. ser protegida contra qualquer forma de abuso e 
exploração; 
IV. ter garantia de sigilo nas informações prestadas; 
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V. ter direito à presença médica, em qualquer 
tempo, para esclarecer a necessidade ou não de 
sua hospitalização involuntária; 
VI. ter livre acesso aos meios de comunicação 
disponíveis; 
VII. receber o maior número de informações a 
respeito de sua doença e de seu tratamento; 
VIII. ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios 
menos invasivos possíveis; 
IX. ser tratada, preferencialmente, em serviços 
comunitários de saúde mental. 
 
Art. 3º É responsabilidade do Estado o 
desenvolvimento da política de saúde mental, a 
assistência e a promoção de ações de saúde aos 
portadores de transtornos mentais, com a devida 
participação da sociedade e da família, a qual será 
prestada em estabelecimento de saúde mental, 
assim entendidas as instituições ou unidades que 
ofereçam assistência em saúde aos portadores de 
transtornos mentais. 
 
Art. 4º A internação, em qualquer de suas 
modalidades, só será indicada quando os recursos 
extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. 
• §1º O tratamento visará, como finalidade 
permanente, a reinserção social do paciente 
em seu meio. 
• § 2º O tratamento em regime de internação 
será estruturado de forma a oferecer 
assistência integral à pessoa portadora de 
transtornos mentais, incluindo serviços 
médicos, de assistência social, psicológicos, 
ocupacionais, de lazer, e outros. 
• § 3º É vedada a internação de pacientes 
portadores de transtornos mentais em 
instituições com características asilares, ou seja, 
aquelas desprovidas dos recursos 
mencionados no § 2° e que não assegurem aos 
pacientes os direitos enumerados no parágrafo 
único do art. 2°. 
 
Art. 5º O paciente há longo tempo hospitalizado ou 
para o qual se caracterize situação de grave 
dependência institucional, decorrente de seu quadro 
clínico ou de ausência de suporte social, será objeto 
de política específica de alta planejada e reabilitação 
psicossocial assistida, sob responsabilidade da 
autoridade sanitária competente e supervisão de 
instância a ser definida pelo Poder Executivo, 
assegurada a continuidade do tratamento, quando 
necessário. 
 
Art. 6º A internação psiquiátrica somente será 
realizada mediante laudo médico circunstanciado 
que caracterize os seus motivos. 
Parágrafo único. São considerados os seguintes 
tipos de internação psiquiátrica: 
I. internação voluntária: aquela que se dá com 
o consentimento do usuário; 
II. internação involuntária: aquela que se dá 
sem o consentimento do usuário e a pedido 
de terceiro; e 
III. internação compulsória: aquela determinada 
pela Justiça. 
 
Art. 7º A pessoa que solicita voluntariamente sua 
internação, ou que a consente, deve assinar, no 
momento da admissão, uma declaração de que 
optou por esse regime de tratamento. 
Parágrafo único. O término da internação voluntária 
dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por 
determinação do médico assistente. 
 
Art. 8º A internação voluntária ou involuntária 
somente será autorizada por médico devidamente 
registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM 
do Estado onde se localize o estabelecimento. 
• § 1º A internação psiquiátrica involuntária 
deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser 
comunicada ao Ministério Público Estadual pelo 
responsável técnico do estabelecimento no qual 
tenha ocorrido, devendo esse mesmo 
procedimento ser adotado quando da respectiva 
alta. 
• § 2º O término da internação involuntária dar-
se-á por solicitação escrita do familiar, ou 
responsável legal, ou quando estabelecido pelo 
especialista responsável pelo tratamento. 
 
Art. 9º A internaçãocompulsória é determinada, de 
acordo com a legislação vigente, pelo juiz 
competente, que levará em conta as condições de 
segurança do estabelecimento, quanto à 
salvaguarda do paciente, dos demais internados e 
funcionários. 
 
Art. 10º Evasão, transferência, acidente, 
intercorrência clínica grave e falecimento serão 
comunicados pela direção do estabelecimento de 
saúde mental aos familiares, ou ao representante 
legal do paciente, bem como à autoridade sanitária 
responsável, no prazo máximo de vinte e quatro 
horas da data da ocorrência. 
 
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Art. 11º Pesquisas científicas para fins diagnósticos 
ou terapêuticos não poderão ser realizadas sem o 
consentimento expresso do paciente, ou de seu 
representante legal, e sem a devida comunicação 
aos conselhos profissionais competentes e ao 
Conselho Nacional de Saúde. 
 
Art. 12º O Conselho Nacional de Saúde, no âmbito 
de sua atuação, criará comissão nacional para 
acompanhar a implementação desta Lei. 
 
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
 
 
• As diretrizes e estratégias de atuação na área de 
assistência à saúde mental no Brasil envolvem o 
Governo Federal, Estados e Municípios; 
• Os principais atendimentos em saúde mental 
são realizados nos Centros de Atenção 
Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o 
usuário recebe atendimento próximo da família 
com assistência multiprofissional e cuidado 
terapêutico conforme o quadro de saúde de 
cada paciente; 
• Nesses locais também há possibilidade de 
acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em 
situações de maior complexidade. 
 
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) 
• São pontos de atenção estratégicos da Rede de 
Atenção Psicossocial (RAPS); 
• Unidades que prestam serviços de saúde de 
caráter aberto e comunitário, constituído por 
equipe multiprofissional que atua sobre a ótica 
interdisciplinar e realiza prioritariamente 
atendimento às pessoas com sofrimento ou 
transtorno mental, incluindo aquelas com 
necessidades decorrentes do uso de álcool e 
outras drogas, em sua área territorial, seja em 
situações de crise ou nos processos de 
reabilitação psicossocial. São substitutivos ao 
modelo asilar, ou seja, aqueles em que os 
pacientes deveriam morar (manicômios). 
 
Modalidades dos Centros de Atenção 
Psicossocial (CAPS) 
o CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, 
para transtornos mentais graves e persistentes, 
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, 
atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 
mil habitantes; 
o CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, 
para transtornos mentais graves e persistentes, 
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, 
atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 
mil habitantes; 
o CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, 
para transtornos mentais graves e persistentes, 
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, 
atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 
mil habitantes; 
o CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas 
faixas etárias, especializado em transtornos pelo 
uso de álcool e outras drogas, atende cidades e 
ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes; 
o CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de 
acolhimento noturno e observação; todas faixas 
etárias; transtornos mentais graves e 
persistentes inclusive pelo uso de substâncias 
psicoativas, atende cidades e ou regiões com 
pelo menos 150 mil habitantes; 
o CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 
a 12 vagas de acolhimento noturno e 
observação; funcionamento 24h; todas faixas 
etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras 
drogas, atende cidades e ou regiões com pelo 
menos 150 mil habitantes. 
 
ATENÇÃO: Se o município não possuir nenhum 
CAPS, o atendimento de saúde mental é feito pela 
Atenção Básica, principal porta de entrada para o 
SUS, por meio das Unidades Básicas de Saúde ou 
Postos de Saúde. 
 
Urgência e emergência: SAMU 192, sala de 
estabilização, UPA 24h e pronto socorro 
São serviços para o atendimento de urgências e 
emergências rápidas, responsáveis, cada um em seu 
âmbito de atuação, pela classificação de risco e 
tratamento das pessoas com transtorno mental e/ou 
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e 
outras drogas em situações de urgência e 
emergência, ou seja, em momentos de crise intensa. 
 
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Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) 
São moradias ou casas destinadas a cuidar de 
pacientes com transtornos mentais, egressos de 
internações psiquiátricas de longa permanência e 
que não possuam suporte social e laços familiares. 
Além disso, os Serviços Residenciais Terapêuticos 
(SRTs) também podem acolher pacientes com 
transtornos mentais que estejam em situação de 
vulnerabilidade pessoal e social, como, por exemplo, 
moradores de rua. 
 
Unidades de Acolhimento (UA) 
o Oferece cuidados contínuos de saúde, com 
funcionamento 24h/dia, em ambiente 
residencial, para pessoas com necessidade 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras 
drogas, de ambos os sexos, que apresentem 
acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e 
demandem acompanhamento terapêutico e 
protetivo de caráter transitório. 
o O tempo de permanência nessas unidades é de 
até seis meses. 
 
 
As Unidades de Acolhimento são divididas em: 
o Unidade de Acolhimento Adulto (UAA): 
destinada às pessoas maiores de 18 (dezoito) 
anos, de ambos os sexos; e 
o Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil 
(UAI): destinada às crianças e aos adolescentes, 
entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, 
de ambos os sexos. 
o As UA contam com equipe qualificada e 
funcionam exatamente como uma casa, onde o 
usuário é acolhido e abrigado enquanto seu 
tratamento e projeto de vida acontecem nos 
diversos outros pontos da RAPS. 
 
Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde 
Mental 
o Os Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde 
Mental são serviços compostos por médico 
psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta 
ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e 
outros profissionais que atuam no tratamento de 
pacientes que apresentam transtornos mentais. 
Esses serviços devem prestar atendimento 
integrado e multiprofissional, por meio de 
consultas. 
o Funcionam em ambulatórios gerais e 
especializados, policlínicas e/ou em 
ambulatórios de hospitais, ampliando o acesso à 
assistência em saúde mental para pessoas de 
todas as faixas etárias com transtornos mentais 
mais prevalentes, mas de gravidade moderada, 
como transtornos de humor, dependência 
química e transtornos de ansiedade, atendendo 
às necessidades de complexidade intermediária 
entre a atenção básica e os Centros de Atenção 
Psicossocial (CAPS). 
 
Comunidades Terapêuticas 
São serviços destinados a oferecer cuidados 
contínuos de saúde, de caráter residencial transitório 
para pacientes, com necessidades clínicas estáveis, 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. 
 
Enfermarias Especializadas em HospitalGeral 
o São serviços destinados ao tratamento 
adequado e manejo de pacientes com quadros 
clínicos agudizados, em ambiente protegido e 
com suporte e atendimento 24 horas por dia. 
o Apresentam indicação para tratamento nesses 
Serviços pacientes com as seguintes 
características: incapacidade grave de 
autocuidados; risco de vida ou de prejuízos 
graves à saúde; risco de autoagressão ou de 
heteroagressão; risco de prejuízo moral ou 
patrimonial; risco de agressão à ordem pública. 
o Assim, as internações hospitalares devem 
ocorrer em casos de pacientes com quadros 
clínicos agudos, em internações breves, 
humanizadas e com vistas ao seu retorno para 
serviços de base aberta. 
 
Hospital-Dia 
É a assistência intermediária entre a internação e o 
atendimento ambulatorial, para realização de 
procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e 
terapêuticos, que requeiram a permanência do 
paciente na Unidade por um período máximo de 12 
horas. 
 
O que é Reabilitação Psicossocial? 
A reabilitação psicossocial é compreendida como 
um conjunto de ações que buscam o fortalecimento, 
a inclusão e o exercício de direitos de cidadania de 
pacientes e familiares, mediante a criação e o 
desenvolvimento de iniciativas articuladas com os 
recursos do território nos campos do trabalho, 
habitação, educação, cultura, segurança e direitos 
humanos. 
 
 
 
 
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COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO 
PSICOSSOCIAL 
Atenção Básica em Saúde 
o UBS 
o NASF 
o Consultório na Rua 
o Centros de Convivência 
 
Atenção Psicossocial Especializada 
o CAPS 
o CAPS IV 
o Equipe Especializada em Saúde Mental - 
AMENT 
 
Atenção de Urgência e Emergência 
o SAMU 192 
o UPA 24 horas e portas hospitalares de 
atenção à urgência/ PS 
 
Atenção Residencial de Caráter Transitório 
o Unidade de Acolhimento 
o Serviço de Atenção em Regime Residencial 
 
Atenção Hospitalar 
o Enfermaria especializada em Hospital Geral 
o Hospital Dia 
o Hospital Psiquiátrico Especializado 
o Unidade de Referência Especializada em 
Hospital Geral 
 
Estratégias de Desinstitucionalização 
o Serviços Residenciais Terapêuticos 
o Programa de Volta para Casa 
 
Reabilitação Psicossocial 
o Iniciativas de Geração de Trabalho e Renda, 
o Empreendimento Solidários e Cooperativas 
Sociais 
 
O QUE FAZER PARA TER UMA BOA SAÚDE 
MENTAL? 
o Praticar hábitos saudáveis e adotar um estilo 
de vida de qualidade, ajudam a manter a 
saúde mental em dia 
o Jamais se isole 
o Procure o serviço de saúde 
o Faça o tratamento terapêutico adequado 
o Pratique atividade físicas 
o Tenha alimentação saudável 
o Reforce os laços familiares e de amizades 
 
 
 
 
Quem pode ser afetado por problemas de saúde 
mental e/ou dependência química? 
Todas as pessoas, de ambos os sexos e em qualquer 
faixa etária, podem ser afetadas, em algum 
momento, por problemas de saúde mental ou 
dependência química, de maior ou menor 
gravidade. Algumas fases, no entanto, podem servir 
como gatilhos para início do problema. 
o Entrada na escola (início dos estudos) 
o Adolescência 
o Separação dos pais 
o Conflitos familiares 
o Dificuldades financeiras 
o Menopausa 
o Envelhecimento 
o Doenças crônicas 
o Divórcio 
o Perda entes queridos 
o Desemprego 
o Fatores genéticos 
o Fatores infecciosos 
o Traumas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALSOS CONCEITOS SOBRE SAÚDE MENTAL 
É comum que as pessoas que sofram com 
transtornos mentais ou dependência química seja, 
muitas vezes, incompreendidas, julgadas, excluídas 
e até mesmo marginalizadas, devido a falsos 
conceitos ou pré-conceitos errados. 
 
Entenda que as doenças mentais: 
o Não são fruto da imaginação; 
o A pessoa não escolhe ter; 
o Algumas doenças mentais têm cura, outras 
possuem tratamentos específicos; 
o Pessoas com problemas mentais são tão 
inteligentes quanto as que não têm; 
o Pessoas com problemas mentais não são 
preguiçosas; 
 
Estes mitos, aliados à discriminalização, aumentam 
os sintomas do problema e, em muitas ocasiões, 
podem levar até ao suicídio. Mesmo nos casos mais 
graves, é possível controlar e reduzir os sintomas por 
meio de medidas de reabilitação e tratamentos 
específicos. A recuperação é mais efetiva e rápida 
quanto mais precocemente o tratamento for 
iniciado. 
 
FAÇA SUA PARTE. NÃO DISSEMINE FALSOS 
CONCEITOS! 
 Não questione, não ache que é frescura e que é 
simplesmente força de vontade para superar. Não 
estigmatize. Apoie. Dê amor, atenção e 
compreensão. Ajude a reabilitar, incentivando 
acompanhamento profissional adequado. Ajuda a 
integrar ou reintegrar a pessoa. 
 
Tratamentos para saúde mental e dependência 
química 
São o conjunto de estratégias adotadas para prestar 
tratamento em saúde às pessoas com problemas 
relacionados a transtornos mentais, ao abuso e à 
dependência de substâncias psicoativas, como 
álcool, tabaco, cocaína, crack, maconha, opioides, 
alucinógenos, drogas sintéticas, etc. O uso, abuso e 
dependência química são problemas complexos, 
multifatoriais, que exigem abordagem 
interdisciplinar, envolvendo múltiplas áreas 
governamentais (Saúde, Assistência Social, Trabalho, 
Justiça). Recentemente, o Governo alterou as 
diretrizes de sua Política Nacional sobre Drogas, por 
meio da Resolução no 1 de 2018 do Conselho 
Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD). 
 
 
 
 
FINANCIAMENTO DA RAPS 
 
 
FINANCIAMENTO SAÚDE MENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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