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Fisioterapia e reabilitação Avaliação Ortopédica Palpar todos os membros e articulações de distal p proximal • Membro torácico: dígitos, punho, cotovelo e ombro • Membro pélvico: Dígitos, tornozelo, joelho e quadril • Coluna: Cervical, torácica, lombar e sacral o Palpada de forma ventromedial o Flexão de cauda para os que não sentem dor na lombar o Positivo para reflexo de panículo é bom, mostra que o paciente sente, filhote não tem Displasia coxo femoral- DCF Teste de ortolani Teste identifica se a frouxidão no ligamento que liga a cabeça do fêmur com acetábulo Apresente instabilidade médio latera, evidenciada pelo rebolado e barulho de encaixe, que so é possível em animais displasicos Dor em fase aguda Como fazer o teste: • Em ducubito lateral ou dorsal, com a mão no joelho e a outra no trocanter maior, empurre em direção ao trocanter, sentido dorsal, realize o movimento de abdução e observe se o coxal estrala (o encaixe da articulação) • Teste positivo (estralo) o animal é displasico • Recomendado fazer em animais jovens, pois em animais velhos da falso negativo Diagnostico para confirmação: RX com sedação Cirurgia: • Sinfisuodese púbica juvenial o Filhotes até 5 meses o Cauterização da síntese púbica, para melhorar a cobertura do acetábulo na cabeça do fêmur • Osteotomia dupla ou tripla o Até 7 meses o Corretivo, reorienta o acetábulo por meio da realização de 3 osteotomia, feitas no púbis, isquio e ilio (com placa no ilio), para estabelecer congruência articular o Aumenta a cobertura do acetábulo dá cabeça do femoral, p eliminar sub- luxação e melhorar a estabilidade articular Cirurgia para tratamento conservador • Alivio de dor em animais velhos o Denervação, prótese e ressecção da cabeça e colo do fêmur (ultimo caso) Ruptura do ligamento cruzado cranial Rompimento por trauma ou degeneração, pode ser parcial ou completo Diagnostico: exame físico, teste de gave e compressão tibial Quando o animal rompe somente um lado, normalmente o contralateral rompe após 1 ano devido a degeneração Rx mostra o deslocamento cranial da tíbia Teste de gaveta Deslocamento cranial da tíbia Animal em decúbito lateral, Indicador na patela e polegar na fabela e a outra mão coloca na crista da tíbia e cabeça da fibula, fazer o movimento de empurrar para frente. Teste positivo se a tíbia deslocar. Fazer no membro estendido e flexionado Teste de compressao tibial Mais confortável, animal em decúbito lateral, segurar fêmur em posição mais distal, dedo indicador passa por cima da articulação e fica na crista da tíbia, polegar em condilo femoral e com a outra mão você faz a flexão do tarso Positivo pro rompimento se a tíbia se deslocar cranialmente Cirurgia • Sempre recomendada, tanto o afetado quando o contra lateral, mesmo com ruptura parcial • Se não opera gera osteoartrose mais rápido • Animais abaixo de 10Kg • Animais de 10Kg o Sutura fabelotibinal ○ TPLO o Mine TPLO Luxação de patela Congênita ou traumática Patela sai do sulco troclear Diagnostico: exame físico, com classificação do grau da luxação. Cirurgia a partir do 2 grau Geralmente bilateral, por sobrecarga depois que um rompe Animais com luxação de patela tem altas chances de ruptura de LCCR e osteoartrose a longo prazo Como fazer o teste: • Decúbito lateral, • Luxação lateral: Flexiona o joelho, rotacionar lateralmente o membro e com a outra mão você pega a patela e faz a digito pressão lateral o Mais comum em raças grandes • Luxação medial: Extensão do joelho, rotaciona interna do membro, com a outra mão você faz a digito pressão medial o Comum raças pequenas • Digito pressão é pegar a patela e direciona-la para dentro e para fora • Graus o Grau 1: Patela voltar p o sulco troclear depois de ser luxada. Assintomáticos. ▪ Tratamento conservativo, fortalecer o quadríceps o Grau 2: Patela só consegue voltar para o sulco troclear com digito pressão. ▪ Animais fazem “chitinho” para voltar ela pro lugar ▪ Indica cirurgia ou exercício fortalecimento e isométrico o Grau 3: Patela luxada e encontra-se medial ou lateral, se desloca para sulco troclear mais não consegue ficar ▪ Indicado cirurgia o Grau 4: Paleta luxada e encontra-se media ou lateral, não consegue deslocar para o sulco ▪ Indicado cirurgia Instabilidade medial do ombro Mal funcionamento da articulação: ligamento glenoumeral media e lateral, capsula articular e má conformação óssea Avaliação: Usar um goniômetro para fazer abdução do ombro, se passar de 30 graus é positivo Não melhora com anti-inflamatório Tensão Bicipital tenossinovite do bicipital Apresenta muita claudicação de membro torácico e dor Causa instabilidade de ombro, defeito do ligamento, capsula articular ou congruência do ombro Teste: Em decúbito lateral fazer uma extensão causal do MT e palpar medial do tubérculo maior do úmero certificando se a dor, se tiver é positivo para tenossinovite do bicipital (inflamação do tendão do bíceps) Tratamento com anti-inflamatório Avaliação neurológica Comportamento Alteração no comportamento tem comprometimento do córtex cerebral Alterações: • Agressividade, troca dia pela noite, medo, desorientação, vocalização, andar compulsivo, hipometria, head pressing (pressão de cabeça em obstáculos) Causas da alteração: • Distúrbio cognitivo, velhice e tumores intracranianos Estado MENTAL Alteração mental e consciência, tem lesão tronco encefálico Alterações: • Demência: alerta mais não responde aos estímulos ambientais • Deprimido ou obnubilado: Sonolento, porem desertável, pouca atividade espontânea • Estupor/ simi comatoso: Estado de sono, responde somente a grandes estímulos ambientais e dolorosos • Coma: inconsciência, não desperta nem com estimulo doloroso Diagnostico de alteração cerebral precisa fazer ressonância, para obter um tratamento e cuidados paliativos Atitude Posição dos olhos e da cabeça em relação ao corpo Alterações: • Head tilti (olhar para o lado): acomete o vestibular • Opistotono (olhar para cima): Acomete cerebelo ou tronco encefálico • Ventroflexão cervical (olhar para baixo): baixo potássio ou problema em cervical • Head turn (olhar para tras): Acomete o córtex Postura Posição do corpo em relação a gravidade e é mantida pela integração das vias do SNC e reflexos espinhais Coluna: • Escoliose: desvio lateral em S • Lordose: desvio ventral em U –comum em hiperadreno • Cifose: desvio dorsal em U invertido – hernia de disco *Pacientes com ventroflexão cervical pode ter como alteração secundaria a cifose toracolombar Membros: • Plantigrado: Tarso toca o solo • Palmigrado: Carpo toca o solo • Causada por ruptura dos nervos laterais e polineuropatia Traumática: • Rigidez por descerebração o Lesão em tronco encafelico o Animal em opistótono o MT e MP estáticos (contração muscular exacerbada, rígido) o Alteração em estado mental: estupor/coma • Rigidez por descerebelação o Lesão em cerebelar aguda o Animal em opisotótono o MT estático o MP flexionado o O animal não anda o Não tem resposta motoro • Sindrome Schiff-Sherrington: o Lesão compressiva aguda em medula (T5 e L5) o Animal opstotono ou não o MT estático o MP flexionado o O animal anda o Resposta motora do MT presente Marcha Ataxia: incoordenação para fazer atividade motoras normais • Cerebelar: o Tremor intensão de cabeça o hipermetria/dismetria (não tem noção de espaço) o Base amplar: decorrente de hipoplasia cerebelar • Vestibular: o Tipos: ▪ Vestibular central: neo, cinomose, doença inflamatório, MEG em tronco encefálico - Exame de imagem e liquor ▪ Vestibular periférico: Hipotireoidismo, otite media e interna ou idiopático - Exame otosocpia, RX de crânio o Alteração: ▪ Head tilt, andar em círculos por lado da lesão ▪ Nistagma (movimentos involuntário do olho)• Horizontal: vestíbulopatia central ou periférica • Rotatorio: vestíbulopatica central ou periférica • Vertical: Vestibulopatia central o Teste de propriocepção: ▪ Torce a pata para baixo, precisa voltar em 2 seg ▪ Alterada: causa de nistagmo horizontal ou rotatório é por ataxia vesicular central ▪ Normal: Causa de nistagma horizontal ou rotatória é por ataxia vestibular periférica • Proprioceptiva o Arrasta dígitos (leão em medula espinhal) e base ampla • Paresia: perda parcial dos movimentos, dificuldade de locomoção o Ambulatória: Fraqueza muscular, passo curto por fraqueza mais anda sozinho mesmo com dificuldade o Não ambulatoria: Paciente não anda, precisa de suporte • Paralisia: perda total dos movimentos • Claudicação: o Origem ortopédica ou neurológica (Compressão de nervo, gera formigamento, animal não apoia) Reacoes posturais Teste para confirmação de alteração neurológica: • Propriocepção consciente: o Testa se o animal sabe onde o membro está em relação ao corpo e gravidade o Virar digito em direção ao solo, normal do tempo para reposicionar são 3 seg o Alteração nas 4 patas: lesão na coluna cervical alta, cervicotoracia ou encéfalo o Alteração em MP: Lesão em coluna torácica e lombar • Saltitamento: o Segurar 3 membros para o alto e deixá-lo apenas com 1 apoio, e empurrar para lado, ele dar um pulinho e não cair • Posicionamento tático não visual: o Fecha o olho e encoste a pata na mesa, ele precisa colocar a pata em cima- Comum fazer em gatos Reflexos espinhais 1- Reflexo flexor/ retirada do MT a. Testa integridade do arco reflexo e resposta a estimulo doloroso 2- Patelar e flexor/ retirada do MP a. Reflexo patelar: Força moderada na patela com martelinho, o joelho deve fazer extensão. Nervo femoral (L4- L6) b. Reflexo flexor: Igual torácico, nervos ciáticos (L6-S2) 3- Panículo ou cutâneo do tronco a. Pinçar a pele da coluna e observar contração b. Escapula ate região lombar: indicar qual vertebra tem lesão. c. Fazer de trás para frente, a lesão vai ser 2 vertebras para cima da que contraiu. d. Fazer em animais que não estão andando Lesão em NMS: reflexos normais ou aumentados Lesão em NMI: reflexos diminuídos ou ausentes MT fazer teste reflexo flexor ou retira MP fazer teste reflexo flexor ou retirada e patelar 4- Tonus a. Estimulo tátil, belisca pele região lombar a cervicotoracia b. Lesão no 2 segmento acima do retorno do reflexo c. Tonus é o grau de contração, se o reflexo estiver aumentado o tônus também vai estar 5- Reflexo perineal a. Avalia o nervo perineal, pudendo, segmento S2 a S3 e cauda equina b. Passar cotonete ao redro dos anus, ele deve contrair, se não contrai, ele tem incontinência fecal Funcao do trato urinario Pacientes que não andam Lesão em T3- L3 NMS: Causa vesícula espástica, perigo de romper, fazer sondagem e massagem Lesão em L4- S3 NMI: Causa flacidez em vesícula, genreando incontinência, reflexo perineal diminuído ou ausente e tônus anal reduzido Avaliação sensorial Teste de dor superficial • Apertar com a mão entre os dígitos: Animal olhar p você, se der positivo não precisa fazer o profundo Teste de dor profunda • Aperta com a pinça o digito: Se der ausente o prog é ruim Lesões: • Superficiais: alteração de propriocepção • Mediana: Alteração em resposta motora • Media a grave: Perda de dor superficial • Graves: Perda de dor profunda • Recuperação: Retorno da dor profunda, superficial e retorno da resposta motora e propriocepção Avaliação dos nervos cranianos 1. Olfatório: Cheiro. 2. Óptico: Visão. 3. Oculomotor: Movimentação do globo ocular. 4. Troclear: Movimentação do globo ocular. 5. Trigêmeo: Sensorial (facial, palpebral e cabeça) e motor (músculos da mastigação). 6. Abducente: Movimentação do olho. 7. Facial: Movimento da pálpebra, orelha e lábio. 8. Vestibulococlear: Equilíbrio e audição. 9. Glossofaríngeo: Movimentos da língua e deglutição. 10. Vago: Responsável pela deglutição. 11. Acessório: Inerva a musculatura do pescoço. 12. Hipoglosso: Inerva língua. Cinesioterapia Exercício isométrico: Manter dois pontos fixos segurando peso Exercício isotônico: Com movimento Concêntrico: Aproximação articulação. Ex: contração de bíceps Excêntrico: Distanciamento das articulações, contraindo a musculatura. Ex: contração de bíceps mais com resistência Zeguezague: Trabalha flexão e lateralização de coluna. Trabalha propriocepção e equilíbrio Sentar e levantar: trabalha pélvico Deitar e levantar: trabalha torácico Sentar e deitar: flexão e extensão de todos os músculos Posição begging: “Implorando”, esforço grande p/ ficar em pé Em cima da bola Força nos extensores, sem a tensão nas articulações Exercício isométrico: trabalha tríceps, quadríceps, gastrocnêmico, extensor radial longo, ulna e carpo radial Alongamento do quadril e depois vai dificultando o exercício Amarrações Peso na parte distal, trabalha musculo flexor Extensor: Forçar o pe para baixo com a faixa, para criar resistência e fortalecimento BEND • Em membros posteriores o Passar nos dois dedos do meio o Fazer um X na frente e X atras no calcanhar o Fazer um X no joelho e amarrar no abdômen na altura do quadril o Fazer o animal andar, sentar e levantar, exercício de extensor • Em quadril o Fortalecimento de glúteo o Passar pelo dorso, cruza na barriga, passa por baixo das pernas e amarra na lombar o Animal deve andar, sentar e levantar • Em membros anteriores: o Amarração em algemas o Fazer 8 no cotovelo, passar no dorso e amarrar no tórax o Animal deve andar, sentar e levantar o Bom para animais com síndrome de nadador o Aumenta resistência e fortalecimento muscular Teste de propriocepção Amarrar nos dedos posteriores e amarrar na guia Animal deve andar, sentar e levantar Exercício com peso Quanto mais baixo prende maior a resistência Subir o peso diminui o braço de resistência Para musculo flexor, BEND para musc extensor
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