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Mayara Medeiros 1. Cinco causas de miocardiopatias específicas R: Isquêmica (lesão grave proximal de DA, ou proximal de 2 coronárias epicárdicas importantes, ou TCE), valvar, hipertensiva, inflamatória, infiltrativas, autoimunes (lúpus), metabólica, endócrinas (D. da tireoide, insuficiência adrenal, amiloidose, feocromocitoma) Periparto, Sarcoidose. 2. Indicações de drenagem de derrame pericárdico. R: Evolução prolongada (acima de 10 dias). Sem diagnóstico etiológico firmado. Casos com toxemia que sugere acúmulo purulento. Punção terapêutica no tamponamento. 3. Qual das seguintes medicações deve ser evitada na cardiomiopatia hipertrófica? a) Betabloqueadores b) Bloqueadores dos canais de cálcio c) Amiodarona d) Disopiramida e) Digital e vasodilatadores R: E) digital e vasodilatadores. 4. Diferença etiopatogênica e anátomo-funcional entre miocardiopatia dilatada e hipertrófica. R: No que se refere a etiopatogenia, a miocardiopatia Hipertrófica é resultado de uma predisposição genética. Já a Dilatada é uma forma quase sempre adquirida, resultado de processos como a miocardiopatia chagásica. Em relação às diferenças anátomo- funcionais, na miocardiopatia dilatada há um crescimento excêntrico do coração, resultando em um adelgaçamento das paredes, que se traduz em uma disfunção sistólica e, até mesmo, uma insuficiência valvar. Já na miocardiopatia Hipertrófica observa-se uma disfunção Diastólica resultante de um crescimento concêntrico do tecido cardíaco, sobretudo septal. Microscopicamente, há uma desorganização celular e miofibrilar acentuada. Mayara Medeiros 5. Diagnóstico clínico e laboratorial da miocardiopatia dilatada. R: A clínica deve ser característica da condição de Insuficiência Sistólica (baixo DC; Congestão pulmonar; Arritmias, Sopros). Já o laboratorial deve se basear, sobretudo, nos achados do ECO, mas também ECG, Rx. 6. Classificação e quadro clínico da miocardiopatia hipertrófica. R: Classificação morfológica: septal, medioventricular, apical, lateral e concêntrica. Quadro clínico: sintomas de IC (dispneia progressiva aos esforços, baixa capacidade de exercício, ortopneia, DPN, edema periférico), arritmias, distúrbio de condução, complicações tromboembólicas. 7. Cite o diagnóstico diferencial entre as miocardites hipertróficas. R: HAS, estenose aórtica, hipertrofia do atleta, amiloidose cardíaca, tumor cardíaco. 8. Diferença macroscópica e microscópica entre as cardiomiopatias restritiva e hipertrófica. R: Macroscopicamente, na cardiomiopatia restritiva há uma proliferação e restrição do enchimento ventricular por Fibrose tecidual. Já na Hipertrófica há crescimento concêntrico do tecido cardíaco, sobretudo o espessamento Septal Microscopicamente, na Hipertrófica há uma desorganização celular e miofibrilar acentuada e na restritiva observa-se o processo de calcificação. 9. Qual a miocardiopatia que possui disfunção sistólica, típica para transplante cardíaco? R: Miocardiopatia dilatada.
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