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Nódulos Tireoidianos - GBS

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1 GBS 
 
→ Nódulos Tireoidianos: São lesões dentro da tireoide 
com características distintas do restante do 
parênquima. 
 
→ EPIDEMIOLOGIA: 
(varia a depender do método) 
 6% a palpação (só percebe > 1 cm). 
 35% na USG. 
 65% na autópsia. 
 5% representam malignidade – maioria indolente. 
 
 Epidemiologia Geral: 
o Mulheres. 
o História familiar. 
o > 40 anos. 
o Deficiência de Iodo. 
 
 Epidemiologia dos Nódulos Malignos: 
o Homens. 
o História familiar. 
o Extremos de idade (< 20 anos e > 70 anos). 
o História de exposição de radiação. 
 
→ SÍNDROMES GENÉTICAS: 
 Síndrome de Cowden (PTEN Hamartoma): 
o Hamartomas espalhados pelo corpo. 
o Pode estar associado a presença de nódulos em 
tireoide e em menor grau a carcinoma papilífero 
de tireoide. 
 
 Síndrome de Carney: 
o Manchas lentiginosas (parecida com sardas). 
o Aumenta incidência de tumores de tireoide. 
 
 Progéria: 
o Nasce com aparência de “velho”. 
o Predispõe diversos tipos de cânceres, inclusive o 
de tireoide. 
 
 
 
 
 
 Neoplasia Endócrina Múltipla: 
NEM1 NEM2A NEM2B 
Paratireoide Paratireoide 
(hiperpara) 
Hábito 
Marfanoide (não é 
sind. marfan, mas 
parece) 
Hipófise Adrenal (princ. 
feocromo) 
Adrenal (princ. 
feocromo) 
Pâncreas Medular Tireoide Medular Tireoide 
 
→ SEMIOLOGIA DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS: 
 
 Tempo de crescimento (crescimento lento fala a 
favor de benignidade). 
 Sintomas compressivos e rouquidão → falam a favor 
de nódulos grandes (> 4 cm), não necessariamente 
malignos. 
 Inspeção estática (avaliar se é visível, se há 
hiperemia – indica tireoidite aguda). 
 Palpação Anterior (um lado a cada vez, com uma 
mão rebatendo a tireoide). Palpação Posterior 
(examinador por trás) → identificar tamanho, 
regularidade, consistência, linfadenopatia 
associada. Palpação Dinâmica: analisar aderência e 
mobilidade (tireoide deve subir e descer ao engolir). 
 Ausculta – hiperparatireoidismo pode fazer sopro 
em tireoide. 
 
→ AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR: 
(USG – Não é rastreio universal) 
 Indicações de USG para rastreio: 
o Nódulo na palpação ou suspeita de nódulo. 
o Bócio em tireoide. 
o Fatores de risco para malignidade (síndromes 
genéticas, história familiar, história de radiação 
cervical, linfadenomegalia cervical, rouquidão 
persistente sem causa definida). 
2 GBS 
 
→ Fluxograma na Abordagem: 
 
 
 
 
 Nódulo Confirmado por USG → dosar TSH. 
o Se TSH Suprimido – indica que há muita produção 
de T3 e T4, que estão fazendo feedback negativo 
no TSH → avaliar se é produção autônoma do 
nódulo ou se é produção da própria tireoide → 
pedir Cintilografia com Iodo (o que captar mais é 
que está produzindo mais). 
 Nódulo Frio – tireoide que está produzindo – 
nesse caso, analisar características do nódulo 
na USG – pode ser maligno. 
 Nódulo Quente – produção autônoma de 
hormônios – Adenoma de Plummer (maioria 
dos casos benigno, tratar o hipertireodismo). 
 
o Se TSH Normal – indica nódulo não funcionante e 
função tireoidiana preservada. Nesse caso, 
nódulos frios (não funcinantes), analisar 
características do nódulo, pode ser maligno. 
 
 
 
 
 
 
 
 Composição do Nódulo (USG Dopper): 
 
o Cisto – líquido – benigno! – zero pontos. 
o Espongiforme – nódulo líquido – benigno! – zero 
pontos. 
o Nódulos Mistos – 1 ponto. 
o Sólido – 2 pontos. 
 
 Cor do Nódulo (USG Doppler): 
 
o Anecoide – cistos – zero pontos. 
o Isoecogênico – sólido, normalmente benigno – 1 
ponto. 
o Hipoecogênico – escurecido 2 ou 3 pontos. 
 
 Bordas do Nódulo (USG Doppler): 
 
o Suave/Regulares – benignos – zero pontos. 
o Irregular ou extensão extratireoidiana – 2 ou 3 
pontos. 
 
 
3 GBS 
 
 Formato do Nódulo (USG Doppler): 
 
o Mais largo do que alto – zero pontos. 
o Mais alto do que largo (infiltrativo) – 3 pontos. 
 
 Focos Ecogênicos (USG Doppler): 
 
o Coloide espesso – benignidade. 
o Calcificação em Casca de Ovo –benignidade. 
o Calcificações em interior, maiores – 2 pontos. 
o Microcalcificações – 3 pontos, muita relação com 
malignidade – pode definir Tumor Papilífero 
(corpos psamomatosos definem o tumor – 
microcalcificações). 
 
 Vascularização (USG Doppler) – mas não pontua. 
 
o Sem vascularização – benigno. 
o Vascularização periférica. 
o Vascularização mista. 
o Vascularização central – indica tumor folicular de 
tireoide, maligno). 
TIRADS Pontos Recomendação de PAAF 
1 0 (benigno) Não 
2 2 (não suspeito) Não 
3 3 (pouco 
suspeito) 
≥ 1,5cm – Follow Up (USG) 
≥ 2,5cm – PAAF 
4 4-6 (suspeito) ≥ 1cm – Follow Up (USG) 
≥ 1,5cm – PAAF 
5 ≥ 7 (altamente 
suspeito) 
≥ 0,5cm – Follow Up (USG) 
≥ 1cm – PAAF 
 
 Indicações de Punção (PAAF) em nódulos < 1 cm: 
o Localização em Istmo (facilita metástase). 
o Encostado na cápsula (facilita metástase). 
o Próximo ao nervo. 
o Linfonodos suspeitos. 
o Suspeita de nódulo medular (metástase é muito 
precoce). 
 
–
 
Bethesda Significado Risco 
Malignid 
Conduta 
I Material 
Insatisfatório 
1-4% Repetir PAAF após 6 
meses 
II Benigno 0-3% - USG em 6 meses e 
depois anualmente. 
- Só é preciso repetir 
PAAF se aumentar 
50% ou mais no seu 
volume 
III Atipia de 
significado 
indeterminado 
5-15% Repetir PAAF após 3-6 
meses 
IV Suspeita de 
neoplasia 
folicular 
20-30% Lobectomia 
V Suspeito para 
carcinoma 
papilífero 
60-75% Tireoidectomia Total 
VI Maligno 97-99% Tireoidectomia Total 
 
 
 
 
 Características de Alto Risco 
4 GBS 
 
→ SEGUIMENTO EM NÓDULOS QUE NÃO FORAM 
PREVIAMENTE PUNCIONADOS: 
 Nódulos com Alta suspeição: Se não realizou PAAF 
– repetir USG em 6-12 meses. 
 
 Nódulos Baixa/Intermediária Suspeição: Repetir 
USG com 12-24 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 GBS 
 
 
 
 
 
gibsilverio@gmail.com

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