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Estatuto da OAB

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ESTATUTO DA OAB
1.0 Hierarquia das normas
 O estatuto da OAB tem como objetivo estabelecer normas gerais aplicadas ao exercício da advocacia, tendo status de lei ordinária aprovado pelo Congresso Nacional, isso quer dizer que o estatuto só poderá ser alterado por meio de uma outra lei ordinária aprovada pelo congresso nacional. Já o regulamento e o condigo de ética da OAB ambas possuem status de ato normativo infra legal, de competência do Concelho Federal OAB e podem ser alterados por meio destes. 
No que consiste ao regulamento, por sua vez tem como objetivo de detalhar e aprofundar as normas do estatuto, já o código de ética da OAB tem como objetivo de trabalhar os direitos e deveres do advogado, processo administrativo disciplinar e os quesitos de publicidade no exercício da advocacia e assim como regulamento não é uma lei ordinária e tanto o regulamento quanto o código de ética são de competência do Concelho federal da OAB e ambos podem ser alterados. 
2.0 Atividades de advocacia 
O advogado, é indispensável para manutenção da justiça, a afigura do advogado sendo aquele que está devidamente inscrito nos quadros da OAB em conformidade com os requisitos do art. 8° EOAB como: capacidade civil; bacharel em Direito; está quitado com a justiça eleitoral e militar; ser aprovado do exame da ordem; não exercer atividades incompatíveis com a advocacia; idoneidade e prestar compromisso perante ao concelho. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar
Portanto o advogado sendo aquele profissional para a manutenção da justiça possui prerrogativas e privilégios para a sua atuação, onde somente o advogado poderá exercer certas atividades sob pena de nulidade se forem praticados por pessoa que não sejam advogado, estendendo-se aos impedidos; licenciados; suspensos ou que passam a exercer atividades incompatíveis com advocacia. 
Sob as atividades privativas de advogado, a postulação ao órgão do poder judiciário, exercerem atividades de consultorias jurídicas, assessoria e direção jurídica, visarem atos ou contratos constitutivos de pessoas jurídicas sob pena de nulidade, sendo assim em regra a postulação ao Poder Judiciário deve ser feita por advogados, mas existem exceções à regra, uma vez que é dispensável o advogado na impetração de habeas corpus a qualquer tribunal ou instância, será dispensado o advogado nas ações em juizados especiais civil em ações até 20 salários mínimos; ações em juizados especiais federais civil em ações até 60 salários mínimos; em ação de alimentos; em defesa em sede de processos administrativos.
O advogado poderá exercer outras atividades de forma paralela à advocacia, contudo é vedada ao seu exercício em conjunto com advocacia, tanto na sua divulgação em conjunto com a advocacia, ou seja, é proibido por exemplo o advogado na sua divulgação colocar “ Pedro advocacia e contabilidade”. Já nas atividades paralelas a advocacia em cargos públicos relacionados a política, não podem exercer contra aos órgãos que os remunerem, mas existem cargos que serão incompatíveis, como vereadores, e membros das mesas da câmara dos deputados e senadores do Congresso Nacional, chefe do poder Executivo, militares da ativa entre outros previsto no art.28 do EOAB 
O advogado poderá exercer sua atividade em todo território nacional até cinco causas jurídicas ao ano, caso ultrapasse este limite terá que tirar uma inscrição suplementar a respectiva seccional daquele Estado da Federação 
2.1 Da publicidade profissional 
A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. O advogado não poderá utilizar para a publicidade profissional a não ser compatível com a diretrizes de serem meramente informativos, com base nisto é vedado o advogado ter vinculação o da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela.
É só será permitido o advogado ao exercício da advocacia com fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, respeitando a regra da não captação de clientela ou mercantilização da profissão. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de clientela.
É vedado ao advogado também responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social; debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega; divulgar ou deixar que sejam divulgadas lista de clientes e demandas; insinuar-se para reportagens e declarações públicas.
O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista
São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico
O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no exercício da profissão, o sigilo profissional abrange os fatos de que o advogado tenha tido conhecimento em virtude de funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do Brasil. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria
3.0 Inscrição
Para ser inscrito como advogado será necessário: capacidade civil; diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; título de eleitor e quitação do serviço militar exclusivo para os homens, nos casos de brasileiro; aprovação em Exame de Ordem; não exercer atividade incompatível com a advocacia; idoneidade moral; prestar compromisso perante o conselho. Sob a inidoneidade moral poderá ser suscitada por qualquer pessoa, devendo ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo 2/3 dos votos de todos os membros do concelho competente.
Obs: O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar; no que diz respeito à “prestar compromisso perante o conselho” temcomo requisitos à solenidade e é um ato personalíssimo, ou seja, não pode ser outra pessoa e nem por procuração, nos casos de ad referendum em situações de extrema urgência quando há uma certa antecipação para prestação do compromisso, mas deverá referendar este ato.
Havendo a inscrição por prova falsa, a instauração de processo disciplinar o recurso contra eventual decisão que determine o cancelamento da inscrição não terá efeito suspensivo, o processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada e tramita em sigilo até o seu término, só tendo acesso às suas informações as partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente.
São documento de identidade profissional, na forma prevista no regulamento geral, é de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais. É obrigatória a indicação do nome e do número de inscrição em todos os documentos assinados pelo advogado, no exercício de sua atividade, sendo vedado anunciar ou divulgar qualquer atividade relacionada com o exercício da advocacia ou o uso da expressão escritório de advocacia, sem indicação expressa do nome e do número de inscrição dos advogados que o integrem ou o número de registro da sociedade de advogados na OAB. São documentos de identidade profissional a carteira e o cartão emitidos pela OAB, de uso obrigatório pelos advogados e estagiários inscritos, para o exercício de suas atividades. O uso do cartão dispensa o da carteira.
Nos casos de identificação profissional, são a carteira de trabalho, por analogia é a CTPS vide art. 33 do RGOAB, e o Cartão de identidade vide art. 34 do RGOAB, lembrando que o uso da carteira de identidade dispensa o da carteira 
Nos casos de idoneidade e incompatibilidade, é necessário o entendimento sobre determinadas nomenclaturas. 
Incompatível: A incompatibilidade é a proibição total para o exercício da advocacia, em decorrência da sua vida profissional, quando se torna incompatível, a sua OAB é cancelada e os atos praticados será nulo; Conduta incompatível: Ela se caracteriza por meio da licença, ou seja, a pessoa será licenciado para o exercício da advocacia, em decorrência da vida pessoal, presuma-se habitualidade, não há cancelamento da OAB; Inidôneo: O inidôneo irá gera a exclusão dos quadros da OAB, para ser excluído é necessário 2/3 dos votos, e decorre da vida pessoal, mas esta conduta basta uma vez, sendo uma conduta criminosa ou não que gera um certo desagravo, mas esta conduta é praticada fora do exercício da advocacia 
Crime infame: O crime infame gera também a exclusão, mas é uma pratica no exercício da advocacia 
3.1 Do Estrangeiro 
O advogado estrangeiro poderá exercer atividades de advocacia em todo território nacional, mas deve cumprir com alguns requisitos do art.8° do EOAB, porque alguns? Pelo falo que o advogado estrangeiro não é natural do Brasil, e com isso não participa de certas obrigações como prestar quitação do serviço militar e está em conformidade com a justiça eleitoral, mas para se inscrever deve comprovar, capacidade civil, revalidar seu diploma em uma instituição de ensino credenciada, deverá prestar exame de ordem, não exercer atividades incompatíveis com advocacia, possui idoneidade moral e prestar compromisso perante o concelho.
Já nos casos de consultoria jurídica ato privativo de advogado, o estrangeiro com base no provimento 91/2000, poderá prestar consultoria jurídica sem revalidar o diploma e não precisará prestar o exame de ordem, no entanto essa consultoria deverá ser exercida de acordo com a legislação de seu próprio país de origem, 
No que se refere ao português equiparado versos a reciprocidade com Brasil, inclusive neste momento a aplicabilidade ao art. 12, § 3 da CFB/88, que faz consonância com art.8° § 2° da Lei 8.906/94, mais ainda o provimento 129/09 sob a matéria do português equiparado. Assim o advogado Português, mesmo ele sendo estrangeiro, devido sua a reciprocidade de direitos inclusive na advocacia. No que se refere sobre a matéria de competência para aplicação/ realização do exame da ordem será do Concelho da Seccional, e o Exame da Ordem e regulamentado em provimento do Concelho Federal da OAB é ele que vai dizer como vai ser o exame de ordem.
3.2 Do Estagiário art. 9 EOAB e 27 ao 35 do RGOAB
A inscrição do estagiário deverá preencher alguns dos requisitos mencionados no art. 8° do EOAB, e ter sido admitido em estágio profissional de advocacia, vide art. 9° da Lei 8.906/94. Sendo assim o estagiário deverá comprovar a capacidade civil, está em conformidade ao serviço eleitoral e militar para os homens, deverá prestar compromisso, deverá ser idôneo e não exercer atividade incompatível com a advocacia, o estagiário não tem como requisito do diploma e nem ser aprovado no exame da ordem. O Estagiário tem direito ao voto na CNA.
Admissão do estagiário pode ser realizada na faculdade, pode ser feita em um Órgão Público, ou em um escritório de advocacia entre outros, mas todos eles devem ser credenciados e conveniados para que possam ser fiscalizados pela OAB. Se no caso for realizado fora na faculdade no NPJ, mas em um escritório, será necessário á inscrição nos quadros da OAB. 
No que diz respeito ao período do estágio, será nos dois últimos anos do curso do curso de direito vide art. 9° § 1 da Lei 8.906/94, no que se refere ao período de duração será de 3 anos improrrogáveis, com a carga horária de 300 horas. A complementação da carga horária, no total estabelecido no convênio, pode ser efetivada na forma de atividades jurídicas no núcleo de prática jurídica da instituição de ensino, na Defensoria Pública, em escritórios de advocacia ou em setores jurídicos públicos ou privados, credenciados e fiscalizados pela OAB. Inclusive o bacharel em direito poderá ser estagiário no prazo de 3 anos 
O estágio profissional de advocacia, inclusive para graduados, é requisito necessário à inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio adequado de aprendizagem prática, portando o estagiário pode praticar atos em atividades privado a advocacia em conjunto com advogado sob responsabilidade deste, mas o estagiário inscrito na OAB pode exercer atividades isoladamente sob a responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
O estágio profissional de advocacia, realizado integralmente fora da instituição de ensino, compreende as atividades fixadas em convênio entre o escritório de advocacia ou entidade que receba o estagiário e a OAB.
Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem incumbe coordenar, fiscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da advocacia, os convênios de estágio profissional e suas alterações, firmados pelo Presidente do Conselho ou da Subseção, quando esta receber delegação de competência, são previamente elaborados pela Comissão, que tem poderes para negociá-los com as instituições interessadas. A Comissão pode instituir subcomissões nas Subseções, e compete ao Presidente do Conselho Seccional designar a Comissão, que pode ser composta por advogados não integrantes do Conselho. Lembrando que a comissão de estágio e exame da ordem, ela é obrigatória em todas as seccionais.
4.0 Tipos de inscrição do advogado
O advogado, tem sua inscrição no local do domicilio profissional caso não houver o domicílio profissional, será feito no local da residência, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral, lembrando que o advogado pode exercer atividadesde advocacia de forma ilimitada em todo território nacional, tendo como regra o exercício de até o total de cinco causas por ano sem a necessidade de triar a sua suplementar, entretanto não conta como causa judicial para fins de suplementar, à advocacia extrajudicial, exemplo processos administrativos, como também parecer jurídico, consultorias/ assessoria jurídica, Habeas Corpus e acompanhamento de carta precatória, em atenção aos casos de advocacia em tribunais superiores, ou advocacia em tribunal interestadual, não conta como causa de suplementar, pelo fato que não se deve analisar o local da sede física, mas sim o local da jurisdição e o STF e STJ, possuem jurisdição nacional, ou seja, o que importa é o local da jurisdição, a mesma coisa acontece com os tribunais interestaduais.
A suplementar, será retirada quando o advogado tenha habitualidade no exercício da advocacia em outra seccional, em mais de cinco causas judiciais ao ano, outra possibilidade de suplementar é a abertura de filiais de escritórios de advocacia, é importante lembrar que todas as vezes em que se registra uma filial, o requerimento do registro dessa filial será junto à seccional onde deseja abrir a filial, portanto será necessário a retirada da suplementar independentemente de ter ou não mais de cinco causas ao ano, possuindo um vínculo com essa filial onde deseja registrar, é obrigado a todos os sócios do escritório tirar à suplementar. Já, nos casos de transferência, quando houver mudança efetiva do domicílio profissional, para uma outra seccional, haverá um cancelamento da inscrição principal. 
4.1 Advogado licenciado art. 12 do EOAB
O advogado licenciado, ele continua sendo advogado, mas por algum motivo foi afastado temporariamente, mas não deixa de ser advogado, e quando a licença terminar ele irá voltar ao exercício da advocacia. Enquanto o advogado está sob licença o mesmo não precisa pagar anuidade.
O licenciamento, é feito pelo próprio advogado e sua requisição deve ser justificável, e a licença é feita quando o advogado passar a exercer algum cago temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia ou sofrer doença mental considerada curável. Quando o advogado é licenciado para o exercício da advocacia, ele voltará com mesmo número pelo fato que ele nunca esteve desvinculado, ele só está afastado temporariamente. Nos casos de incompatibilidade provisória, exemplo o advogado assume um cargo de governador de Estado, e quando acabar o período do mandado volta-se a advogar. E a outra possibilidade de licença é a existência de uma doença mental curável, exemplo depressão.
4.2 Cancelamento 
O advogado que teve sua OAB cancelada, perde-se os vínculos com a OAB, mas um dia pode ser retornar, entretanto se volta com um novo número de OAB, o cancelamento pode ser mediante requerimento, não precisa de justificação, já nos casos de exclusão, sendo uma penalidade por falta grave, com um quórum de 2/3 dos votos, levando sua OAB cancelada e a terceira possibilidade e a incompatibilidade definitiva, quando um advogado por exemplo vira magistrado, é a quarta possibilidade de cancelamento é o falecimento, já a última é a perda de qualquer dos requisitos do art. 8° da Lei 8.906/94.
4.3 incompatibilidade e impedimento art. 28 ao 29 do EOAB
Deve ser levando em conta que a incompatibilidade é causa de proibição total no exercício da advocacia, já o impedimento é a proibição parcial do exercício da advocacia. Por proibição total compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, observadas as exceções.
A incompatibilidade, gerará o cancelamento da OAB caso seja definitiva, já na incompatibilidade provisória, gerará uma licença para o exercício da advocacia 
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão. São elas: 
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais; II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público; IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; VI - militares de qualquer natureza, na ativa; VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
Parte da doutrina que aborda o tema na Deontologia entende que alguns dispositivos específicos devem ser interpretados da maneira mais ampla possível, ou seja, abrangendo cargos não elencados, mas que vinculados direta ou indiretamente às atividades relacionadas, como, por exemplo, o inciso V, que menciona "atividade policial de qualquer natureza" sendo interpretado como "Poder de Polícia", o que traz uma enorme diferença, pois a atividade policial e o Poder Administrativo não se confundem sob hipótese alguma.
O que ocorre, diante deste entendimento, é a existência da necessidade de ampliar a interpretação normativa, utilizando-se de parcela discricionária atribuída à OAB a fim de evitar quaisquer atos que faltem com a ética profissional. Outra questão importante aparece no inciso III, o qual menciona: “ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público”. 
Alguns cargos vinculados à Administração Pública indireta, apesar de não terem funções de direção, possuem poder de decisão relevante sobre interesses de terceiros, o que, em tese, são proibidos de exercer a advocacia, conforme discorre o mencionado § 2º
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.
4.3.1 Casos de Exceção
A primeira exceção é ser membro da mesa do poder legislativo, uma vez que um advogado, que toma posse de um mandado de um cargo do poder legislativo, se torna impedido de advogar contra toda a administração pública, no que diz respeito a pessoa que toma qualquer cargo da mesa do Congresso Nacional, neste caso a pessoa se torna incompatível de forma provisória, porque o mandato é de dois anos, e quando acabar o mandado poderá exercer a advocacia. 
As segundas exceções são nos casos de Professor, Coordenador e Diretor do curso de Direito, Docência, Magistério Jurídico, nos casos em que a pessoa é advogado e possui um cargo de professor concursado do Estado, o mesmo é impedido de advogar contra o ente que o remunera que é o próprio Estado que o remunera, aqui há um impedimento parcial. 
Nos casos de cargos de professor, coordenador e Diretor de Universidade Pública, no curso de Direito, não haverá nenhuma restriçãoou impedimento para advogar vide art. 30, parágrafo único da Lei 8.906/94, já o Reitor da Universidade, como ele responsável por toda a Universidade e não só do curso Direito, ele será considerado incompatível de forma provisória enquanto ele estiver no exercício do cargo, portanto ele será licenciado para o exercício da advocacia 
Na terceira exceção, trata-se do Procurador Geral, sendo ele o chefe dos procuradores, e, portanto, ele possui exclusividade no desempenho da função, isto significa que são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura, no que tange aos Procuradores do Estado, só não podem advogar conta o ente que o remunera, já o Procurador Geral do Estado só poderá advogar de forma exclusiva para o Estado que o remunera, mesmo vale para os Procuradores do Município.
No que consiste ao Diretor sem poder de decisão, vide art. 28, § 2º da Lei 8.906/94, estará livre para exercer a advocacia. Nos casos de Juiz Eleitora art. 28 II EOAB mais a ADI 1127-8, como não existe concurso para se torna Juiz Eleitoral, uma vez que a própria OAB poderá indicar advogados para tomar posse do cargo de Juiz Eleitoral, nestes casos não existe impedimentos para o exercício da advocacia desde que não seja na Justiça Eleitoral 
Na última exceção, são os casos dos Juizados Especiais, o advogado que está sob envergadura de Juiz leigo nos Juizados Especiais, estará impedido de advogar contra os juizados onde está atuando, já nos casos de juiz leigo atuando no Juizados Especial da Fazenda Pública, estará impedido de advogar contra todo e qualquer juizado.
4.4 impedidos de exercer a advocacia 
Serão impedidos de exercer a advocacia os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora, os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
São impedidos de exercer a advocacia aqueles que são servidores da administração direta, indireta e fundacional, desde que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiros, contra a Fazenda Pública ou entidade empregadora que os remunere, bem como Vereadores, Deputados Estaduais, Deputados Distritais, Deputados Federais e Senadores, desde que não sejam membros da Mesa de suas casas legislativas, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias prestativas de serviço público.
 O que é importante esclarecer é que o legislador não pretendeu restringir o livre exercício da profissão, que é uma garantia constitucional de eficácia contida, por se submeter a uma reserva legal, mas sim apenas regulamentar de forma a não haver prejuízo do interesse público, observando a ética profissional, uma vez que estamos diante de um profissional que exerce munus publicum.
5.0 Direitos e deveres do advogado 
São direitos do advogado, exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional, isto quer dizer que o advogado tem o direito líquido e certo de exercer o seu ofício por todo o Brasil, em outros ditames, o advogado tem o direito de advogar em todas as 27 capitais do Brasil, ficando a livre escolha do advogado exercer ou não esse direito, vale acrescentar que o advogado não pode ser barrado, ser impedido de ingressar ou exercer o seu ofício em qualquer juízo do território nacional, caso isso ocorra o advogado poderá de pronto impetrar um Mandado de Segurança, o advogado em seu oficio possui a total liberdade para atuar da melhor forma que lhe convier e aos seus clientes desde que não cometa nenhum ilícito, mesmo o advogado empregado por uma sociedade possui a liberdade na sua atuação.
Tamanha é a relevância dos direitos e prerrogativas dos advogados que a sua violação pode caracterizar o crime de abuso de poder, abuso de autoridade, que ocorre a título de exemplo quando o advogado não tem acesso aos autos do inquérito policial por um impedimento do delegado ou ainda quando o advogado é impedido injustificadamente de ter acesso aos autos de um processo administrativo de seu cliente por algum servidor público da repartição, essas violações a depender do caso concreto podem causar à prisão do agente ou em outro caso até a demissão do agente, logo configurando o abuso de autoridade.
Note que se o advogado se não tiver acesso aos autos do processo criminal, cível ou administrativo, este não terá como realizar a defesa do seu cliente, impossibilita à defesa fica cristalino a lesão grave ao direito de defesa reservado a todos segundo o ordenamento jurídico brasileiro.
A inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e de suas comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB
Em regra, o local de trabalho do advogado é inviolável a imunidade profissional não se resume ao direito/ liberdade de manter inacessível, imune as palavras, as manifestações, os gestos dos advogados no exercício da profissão, como também a imunidade no que tange aos seus meios de trabalho, entende-se “meios de trabalho” da forma mais ampla possível, ou seja, tudo o que o advogado utilizar como meio de trabalho, a título de exemplo, são meios de trabalho do advogado: a sua casa, o seu escritório, o seu computador, o seu carro, o seu HD externo, seu Tablet, celular e demais meios eletrônicos, meios telemáticos, em resumo, o conceito de meio de trabalho continua em expansão acompanhando os avanços tecnológicos
A inviolabilidade envolve a imunidade profissional (por manifestação e palavras), a proteção ao sigilo profissional e a proteção dos meios de trabalho, deve ser inviolável todos os atos, manifestações, gestos, palavras do advogado, assim como todos os meios de trabalho dele, salvo se houver determinação (autorização) judicial das 6 às 18 horas, sendo está uma exceção (nas hipóteses de houver investigação criminal ou instrução processual penal), para a realização de uma busca e apreensão no seu escritório, casa, etc. E também a qualquer hora do dia ou da noite, para prestar socorro, desastre e flagrante delito.
A busca e apreensão por determinação judicial, deve-se está presente um membro da OAB para acompanhar caso contrário estará sujeito a pena de detenção prevista no art. 7°- B do EOAB. Já se houver a participação de um cliente, poderá a autoridade investigar tanto o advogado e o cliente que estiver em conluio.
Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis, com isso é livre a comunicação entre advogado e cliente estando detido em qualquer sistema prisional tanto civil como miliar, mesmo sem procuração. Lembrando que o advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que comete
O advogado terá direito a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; Se o advogado, vier a ser preso em flagrante delito de forma incompatível com o exercício da profissão ele será considerado inidôneo, tendo como consequência a exclusão dos quadros da OAB com um quórum de 2/3 do tribunal de Ética, e sua prisão deve ser avisada, já o crime infame, que é aquele praticado no exercício da profissão terá comoconsequência a exclusão, mas nestes casos essa prisão deve ser acompanhada por um membro da OAB. 
A prisão em flagrante do advogado, quando no exercício da profissão, deve ocorrer somente a título excepcional, em outras palavras, somente quando o advogado cometer crimes inafiançáveis. Nos demais, casos vale a pena observar que haverá somente a comunicação expressa ao Conselho Seccional da OAB, ao qual o advogado é registrado.
Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do art. 7°do EOAB, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.
O advogado não pode ser preso antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas e na sua falta, em prisão domiciliar, caso não haja sala de Estado-Maior para o advogando antes do transito em julgado, a prisão será domiciliar. Após o trânsito em julgado, não há que se falar de sala de Estado-Maior, onde caso o advogado seja condenado, será colocando em sela comum.
Toda essa gama de direitos e prerrogativas são essenciais ao exercício da profissão de advogado, caso contrário, como seria possível a defesa de cliente que teve seu direito violado por autoridades públicas, como deputados estaduais e federais, por magistrados ou membros do Ministério Público, sem que o advogado pudesse ingressar nessas instituições para a colheita de provas. 
Há de se relembrar que não há barreiras físicas aos advogados, somente devendo ser respeitada a ordem de chegada na determinada repartição pública, sob pena de violação de prerrogativa do advogado. O advogado só poderá fazer sustentações orais em recursos previstos em lei, os prazos serão também aqueles que estão previstos em lei, e a sustentação oral é feita antes do voto do Relator.
O uso da palavra “Pela Ordem” em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas, com isso o advogo em seu exercício possui o direito de reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento.
O cumprimento da palavra “ pela ordem” tem como objetivo do cumprimento da lei e para intervir nos casos de injusta agressão no exercício da profissão Desagravo Público, o corre quando o advogado sofre uma injusta agressão no exercício da profissão e qualquer pessoa pode levar isso a OAB. É importante levar em consideração que o desagravo Público pode ocorrer concomitantemente com o “ pela ordem”. A designação do Desagravo Público é feita de oficio pela OAB. O desagravo público independe da concordância do advogado ofendido, pois afeta toda a classe, os desagravos deverão ser decididos no prazo máximo de 60 dias, a sessão de desagravo deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias, preferencialmente no local onde a ofensa foi sofrida, ou onde se encontre a autoridade ofensora.
De acordo com o art. 18 do Regulamento Geral, o inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente em razão do exercício profissional ou de cargo, ou função da OAB, tem direito ao desagravo público promovido pelo Conselho competente. Atenção aqui porque a FGV já cobrou em uma questão com um caso concreto em que um casal de advogados se divorciou e o ex-marido proferiu diversas agressões verbais a sua ex-esposa. Por mais que o caso seja reprovável e, inclusive, caiba tutela penal com aplicação da Lei Maria da Penha, não caberá desagravo público, uma vez que um dos requisitos para sua aplicação é que a ofensa tenha ocorrido em razão do exercício da advocacia ou de cargo, ou função na OAB.
Compete ao Conselho Federal promover o desagravo público de Conselheiro Federal ou de Presidente de Conselho Seccional, quando ofendidos no exercício das atribuições de seus cargos e ainda quando a ofensa a advogado se revestir de relevância e grave violação às prerrogativas profissionais, com repercussão nacional. 
O arquivamento do pedido do desagravo público, quando for pessoal; se não estiver relacionado com o exercício profissional; se não estiver relacionada com as prerrogativas gerais do advogado; se configurar crítica de caráter doutrinário, político ou religioso 
Ao examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos.
É direito do advogado examinar qualquer processo, mesmo sem procuração, exceto se o processo esteja tramitando em sigilo ou segredo de justiça nos casos de Sigilo vier a ser derrubado no trânsito, o advogado poderá examinar o processo com ou sem procuração, mas se for em segredo de justiça o advogado só irá examinar com a procuração. A carga do processo só é possível com a procuração, já em processo findo poderá o advogado pegar o processo no prazo de 10 dias com ou sem procuração já nos casos de Sigilo a carga e com procuração, e no findo pode o advogado pegar no prazo de 10 dias com ou sem procuração, já no Segredo é sempre com procuração.
Examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital, o advogado tem direito de visar os processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais, retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias.
O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato.
Compete ao Presidente do Conselho Federal, do Conselho Seccional ou da Subseção, ao tomar conhecimento de fato que possa causar, ou que já causou, violação de direitos ou prerrogativas da profissão, adotar as providências judiciais e extrajudiciais cabíveis para prevenir ou restaurar o império do Estatuto, em sua plenitude, inclusive mediante representação administrativa. A diretoria do concelho poderá, nos casos de urgência e notoriedade, conceder o desagravo ad referendum do órgão competente do Conselho, nos demais casos, a diretoria remeterá o pedido para o relator, que poderá no prazo de 15 dias, solicitar esclarecimentos da pessoa envolvida.
Sem prejuízo da atuação de seu defensor, contará o advogado com a assistência de representante da OAB nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que figurar como indiciado, acusado ou ofendido, sempre que o fato a ele imputado decorrer do exercício da profissão ou a este vincular-se. Compete ao Presidente do Conselho ou da Subseção representar contra o responsável por abuso de autoridade, quando configuradahipótese de atentado à garantia legal de exercício profissional
5.1 Direitos da advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz 
A advogada gestante, tem direito a entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; reserva de vagas em garagens dos fóruns e tribunais preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição
Já a advogada lactante possui direito a preferência na ordem de audiências e sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição, tem direito de acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê. A advogada que der à luz, possui também o direito de acesso a creches, como também preferência na ordem de audiências e sustentações orais, e direito a suspensão dos prazos processuais quando ela for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. Nos casos de advogada adotante possui os mesmos direitos da advogada que der à luz (o direito de acesso a creches, como também preferência na ordem de audiências e sustentações orais, e direito a suspensão dos prazos processuais quando ela for a única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente).
5.2 Procuração 
A procuração é uma outorga de poderes, onde o cliente estará outorgando poderes ao advogado com objetivo de ele atuar em nome do seu cliente, como regra está procuração é concedida com poderes gerais para o foro, excepcionalmente, pode haver uma procuração com poderes especiais, com ressalva ou quando a lei exigir, inclusive a necessidade de procuração com poderes especiais para que o advogado possa comparecer às reuniões representado o seu cliente, exemplo uma reunião de condômino. E para o advogado possa substabelecer deve primeiro haver uma procuração.
5.3 Substabelecimento 
O substabelecimento pode ser com reserva de poderes, consistindo na transferência provisória dos poderes, podendo o procurador reassumi-los a qualquer tempo, sendo ela parcial, tendo ao advogado substabelecido o direito ao honorário, sendo cobrado ao advogado titular. Aqui há a dispensa da notificação do cliente, já o substabelecimento sem reserva de poderes tratando-se de transferência definitiva, ou seja, total, em que o procurador originário renuncia ao poder de representação que lhe foi conferido, o substabelecimento sem reserva de poderes há uma substituição do antigo advogado, e nestes casos há uma obrigatoriedade de aviso ao cliente.
Art. 26. O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa. § 1º O substabelecimento do mandato sem reserva de poderes exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente.§ 2º O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus honorários com o substabelecente
Art. 51. Os honorários da sucumbência e os honorários contratuais, pertencendo ao advogado que houver atuado na causa, poderão ser por ele executados, assistindo-lhe direito autônomo para promover a execução do capítulo da sentença que os estabelecer ou para postular, quando for o caso, a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor em seu favor. § 1º No caso de substabelecimento, a verba correspondente aos honorários da sucumbência será repartida entre o substabelecente e o substabelecido, proporcionalmente à atuação de cada um no processo ou conforme haja sido entre eles ajustado
Art. 71. Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina: b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses;
5.4 Renuncia 
O advogado deve comunicar seu cliente previamente, de forma inequívoca (sem deixar dúvidas); decidindo pela renúncia, o advogado notifica o cliente e o juízo; O advogado deve permanecer na causa por 10 dias a partir da notificação ao cliente; O advogado pode deixar a causa antes dos 10 dias se o cliente encontrar um substituto antes deste prazo; A renúncia nunca deve ser justificada, os honorários são proporcionais ao que foi trabalhado. Por ser uma iniciativa do advogado, a renúncia tem uma série de regras voltadas a proteger o cliente (para que não fique sem representação).
O advogado deve avisar previamente que vai renunciar, 10 dias antes do fim da representação e de forma inequívoca. Caso o advogado simplesmente renuncie sem o devido acompanhamento, há abandono de causa. O período de 10 dias pode ser alterado caso o cliente encontre antes outro advogado. Renúncia não deve ter justificativa. Honorários são proporcionais ao trabalho.
6.0 Responsabilidade e penalidades
Introdução 
As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supracitada, distribuídas em vinte e nove incisos. Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais sejam, CENSURA, SUSPENSÃO, EXCLUSÃO E MULTA, sendo a última uma sanção acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39) do EAOAB.
Censura
Trata-se da uma punição leve aplicada contra o advogado, assim, é aplicada para infrações menos graves. Tal sanção não pode ser publicada, ou seja, ninguém além do advogado e a OAB ficam sabendo do fato que está tramitando no processo disciplinar. Entretanto, será registrada nos assentamentos do inscrito, ou seja, no prontuário funcional (deixa de ser primário). Como a censura é uma punição branda, não há que se falar de impedimento em relação ao exercício da advocacia, ou seja, o advogado poderá exercer sua profissão. 
Obs: Censura é diferente de advertência, a censura estará prevista no art. 34, I ao XVI do EOAB, exemplo o agenciamento de clientela por exemplo é um ato infracional que será punido com a modalidade de censura, que vai existir todas as vezes que o advogado infringir o CED da OAB (Código de Ética e Disciplina da OAB). A censura é única forma de punição para o Estagiário prevista no inciso XXIX do art. 34 do EOAB
A advertência, prevista no artigo 40 do Estatuto da Advocacia e da OAB, é uma alternativa à sanção de censura diante de circunstância atenuante. A advertência não é publicada e, por sua vez, não vai ser registrada nos assentamentos do inscrito mas consta em ofício reservado (só a OAB sabe do caso). Além disso, a advertência não é considerada para fins de primariedade.
Infrações puníveis com censura: a) Violar sigilo profissional sem justa causa; b) Violar o Código de Ética e Disciplina.
Existe quatro formas de atenuantes, sendo (a) o primário é a primeira forma de atenuante, sendo aquele que vier praticar algum ato infracional contra o CED da OAB, mas o primário pode ser reabilitado tendo como efeito de apagar toda infração anterior; (b) a segunda atenuante é assumir cargo dentro da OAB; (c) o terceiro é atuar em causas de relevante interesse público e a última causa é o excesso de defesa nas prerrogativas da OAB. 
Caso o advogado possua qualquer uma das modalidades de atenuantes, a sua penalidade de censura, poderá ser convertida em advertência não possui caráter de pena (não é uma forma de penalidade dentro do EOAB), e está advertência não pode ser constada nem no prontuário. 
Nos casos de agravante a modalidade de censura ela será cumulada com a penalidade de Multa sendo ela uma modalidade acessória. Já nos casos de reincidência quando há duas ou mais censuras irá ser convertida em SUSPENSSÃO, a reabilitação profissional tem um prazo de um ano. 
SUSPENSÃO 
Trata-se de uma sanção para infrações na maioria relacionados a honorários. Como regra geral, impede o exercício da advocacia em todo o território nacional por 30 dias a 12 meses, sendo esta regra, a Suspensão está prevista nos incisos XVII ao XXV. 
Quando um advogado é suspenso o mesmo não poderá exercer a advocacia, nestes casos a penalidade de Suspensão deve ser publicada para que todos saibam e será registrada nos assentamentos do inscrito, e os atos praticados por um advogado que esteja suspenso serão nulos. Valelembrar, que nunca uma atenuante poderá transformar uma suspensão em advertência como ocorre nos casos de censura. Exceções nos casos de suspensão do exercício profissional por 30 dias a 12 meses, vide art. 37 do EOAB. 
a) Deixar de pagar anuidade da OAB (suspenso de 30 a 12 meses e permanecerá suspenso até prestar contas); notificação no prazo de 15 dias, se não houver o pagando durante este período o advogado será suspenso por tempo indeterminado e com uma nova decisão do STF sob no período da Pandemia do Covid 19 a suprema corte julgou inconstitucional está causa de suspensão, pois viola o livre exercício da profissão. 
b) Deixar de prestar contas ao cliente (suspenso de 30 a 12 meses e permanecerá suspenso até prestar contas); suspende de forma indeterminada 
c) Erros reiterados – inépcia profissional (erros grotescos cometidos de forma corriqueiras) (suspenso por 30 a 12 meses até que seja aprovado em novas provas de habilitação, ou seja, em novo Exame da OAB). Suspensão de forma indeterminada 
Infrações puníveis com suspensão:
a) Reter autos de forma abusiva;
b) Reincidência em infração;
c) Conduta incompatível com a Advocacia;
d) Incontinência pública e escandalosa (de forma frequente).
Se houver reincidência nos casos de suspensão, poderá haver a exclusão do advogado. A reabilitação ocorre no prazo de 1 ano, contado no dia da data que o advogado foi censurado, já suspensão e contado no dia da data do termino da suspensão. 
EXCLUSÃO art. 34 XXVI a XXVIII do EOAB
Trata-se da sanção mais grave que a OAB pode aplicar ao advogado, onde o advogado é excluído dos quadros da OAB, ou seja, o advogado fica impedido de exercer sua profissão, e sua penalidade pode ser publicada. Para ser aplicada, depende da aprovação de 2/3 do Conselho. Implica no cancelamento da inscrição do advogado, ou seja, deixa de ser advogado. Será publicada e registrada nos assentamentos do inscrito.
Infrações puníveis com exclusão (4 hipóteses):
a) Condenação com base em falsa prova para a inscrição (ex.: falsificar o diploma do curso de Direito); na o possui efeito suspensivo em casos de recursos. 
b) Crime;
c) Diante de terceira suspensão;
d) Perda da idoneidade moral.
A reabilitação, possui um prazo de 1 ano contado na data da exclusão, em qualquer modalidade de reabilitação se o houver a pratica de crime, primeiro deve acontecer a reabilitação criminal e só depois da reabilitação criminal poderá correr o prazo de 1 ano para a reabilitação profissional 
MULTA
A multa poderá ser estabelecia no valor de 1 a 10 anuidades, podendo ser aplicada apenas de forma cumulativa, ou seja, não poderá ser aplicada isoladamente (multa mais censura ou multa mais suspensão). Trata-se de uma sanção agravante.
7.0 Espécies de advogados Art. 15 a 27 do EOAB
Introdução
O advogado é o profissional responsável por atuar em defesa dos interesses de seu cliente, os quais podem ser pessoas físicas, jurídicas, empresas ou instituições. Suas principais funções são estudos de casos e busca de resoluções que estejam de acordo com a lei da região onde atua. Ele pode trabalhar em escritórios, como autônomo, ou no departamento jurídico de empresas, mas seu cotidiano também inclui a ida à tribunais para representar um cliente. Já a advocacia é a área que abrange todos os tipos de advogados e tem como base a atividade de dar conselhos a respeito de normas jurídicas e representar pessoas e instituições diante da justiça.
Quando se fala de Espécies de advogados, tratando-se do advogado autônomo; profissional liberal; o advogado sócio; o advogado público; o advogado associado ou parceiro e também o advogado empregado. 
Na categoria de advogado profissional liberal sendo aquele que exerce a atividade da advocacia de forma livre, ou seja, atua sozinho (autônomo), ele vai poder exercer essa advocacia emitindo notas de pessoa física, incidindo uma tributação 27,5% ou ele vai poder constituir uma pessoa jurídica constituindo uma sociedade unipessoal de advocacia, onde o advogado liberal deverá fazer um registro na OAB, emitindo um CNPJ, e por meio dessa inscrição do CNPJ ele pode se inscrever na categoria de Simples nacional tendo uma carga tributária menor. 
Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. Segundo o Regulamento Geral da OAB, artigo 37, os advogados podem constituir sociedade simples, unipessoal ou pluripessoal, de prestação de serviços de advocacia. Quando o advogado concentrar todas as quotas da sociedade em seu nome, a sociedade será unipessoal; em contrapartida, quando houver dois ou mais advogados compondo a sociedade, esta será tipificada como pluripessoal. No entanto, independentemente do tipo societário, não há registro na Junta Comercial ou no Cartório, e sim no Conselho Seccional da OAB para fins de personalidade jurídica.
Na categoria de advogado sócio, diferente do individual, o advogado associado considera útil e lucrativo firmar uma parceria oficial com algum colega de profissão e abrir um escritório de advocacia. A grande vantagem de abrir um escritório com uma equipe de apoio é que o advogado pode se dedicar exclusivamente às suas funções jurídicas, encaminhando as demais pendências para outros colaboradores. 
O advogado parceiro poderá se associar de forma premente sem vínculo empregatício, para atuar em alguns processos ou ele pode fazer parceiras esporádicas, uma vez que o advogado associado não é sócio não tendo nenhum vínculo empregatício, com isso não é preciso cumprir jornada de trabalho, não vai receber salário remunerado, não tem direito a adicional noturno e nem hora extras, por não ter um vínculo empregatício com aquele escritório. 
ATENÇÃO: As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte
Contratos de Associação 
O art. 39 do Regulamento Geral da Advocacia, preceitua que a sociedade pode associar-se com ou sem advogados, sem vínculos de emprego, para a participação nos resultados.
Esta previsão visa atender, a uma particularidade da advocacia, que é a independência do seu exercício. A associação de advogados à sociedade não caracterizada vínculo de emprego por lhe faltarem os pressupostos necessários à sua configuração, dentre eles, principalmente, a subordinação hierárquica, a natureza permanente dos serviços e a contratação salarial como contraprestação pelos dispêndios de energia, seja físico ou intelectual, nos moldes do art. 3° da CLT. 
O advogado associado, na forma do art. 39 do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, poderá participar de uma ou mais sociedades de advogados, mantendo sua autonomia profissional, sem subordinação ou controle de jornada e sem qualquer outro vinculo, inclusive empregatício, firmando para tanto contrato de associação que deverá ser averbado no Registro de Sociedade de Advogados perante o concelho da Seccional. 
Os contratos de associação são individuais e não podem ser coletivos e não integrara como sócio a sociedade de advogados não participando dos lucros nem dos prejuízos, o contrato de associado é de natureza civil. O associado havendo contratado de associação a mais de uma sociedade de advogados o associado deverá comunicar previamente e formalmente às sociedades contratantes dos demais vínculos. 
Com também existe a possibilidade do advogado se associar com outros advogados criando uma sociedade, e se inscrever perante a OAB em uma sociedade de advogados, aí eles poderão eventualmente responder pelas despesas daquela determinada sociedade, e obviamente poderão os sócios aferir os lucros obtidos pelo escritório. É importante vislumbrar, quando há a constituição de uma sociedade de advogados, está constituição desta Pessoa Jurídica (sociedade), vai obviamente levar todos os nomes dos advogados associados 
A sociedade de advogados pode ser simples ou sociedade individual de advogados, e ela adquire personalidade judicia, ou seja, começaa existir a partir do momento da sua inscrição do Registro do seu ato constitutivo na seccional da OAB, mediante instrumento público ou particular, os ajustes entre sociedades de advogados visam à colaboração entre escritórios para suprir determinada especialização serão também averbadas na Seccional da OAB ou de órgão a que delegar estas atribuições, na forma do respectivo Regimento Interno.
 A sociedade de advogados é uma sociedade profissional sui generis, ela tem características próprias, que diferem das demais sociedades civis, a sua denominação deve ser expressar a ideia, o conceito e a finalidade da sociedade, e os sócios não podem pertencer a mais de uma sociedade. 
A sociedade unipessoal de advogados, passou a permitir que os advogados de constituir de sociedade unipessoal de uma única pessoa com as mesmas exigências disciplinadas pela sociedade de advogados já disciplinadas pelo EOAB. Nas sociedades simples de advogados o nome do escritório pode ser constituído de um dos sócios ou de todos os sócios, e até mesmo o sobrenome, mas deve estar somado a uma expressão jurídica, mas não pode haver em nenhuma hipótese nomes empresarias de sociedade empresaria, ou seja, nomes fantasia, também não é registrável sociedade cujos sócios não sejam advogados regulamente inscritos na OAB, podendo o causídico integrar apenas uma sociedade de advogados na base territorial do Concelho da Seccional que tenha sido feito o registro, seja na qualidade de sócio ou de associado. 
Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.
O nome de um sócio falecido poderá sim permanecer no nome do escritório, desde que tal previsão conste expressamente no contrato de constituição da sociedade. Nos casos de impedimento, também pode haver a permanência do nome, como também nos casos de incompatibilidade provisória, só que o impedimento pode afetar os demais sócios, consequentemente a sociedade como todo não poderá advogar por exemplo com o ente que remunere o sócio impedido. Já na incompatibilidade definitiva quando há cancelamento da OAB, o nome do sócio não pode permanecer, devendo necessariamente alterar o nome do escritório. Não pode haver mais de um registro de sociedade e nem filial na mesma seccional no mesmo Estado 
É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia. A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’. Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos.
O advogado empregado deverá cumprir com todos os requisitos de uma relação de emprego (subordinação; habitualidade; onerosidade; pessoalidade e pessoa física), a subornação nos casos de advogado empregado há uma independência funcional. Na fixação do salário mínimo do advogado, estará fixado no próprio estatuto, aonde será fixado mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho ou por sentença normativa do juiz do trabalho, uma vez que norma especifica prevalece sob norma geral. 
Os atos constitutivos, alterações, documentos e livros contábeis da Sociedade de Advogados deverão ser arquivados no Conselho da Seccional da OAB em cuja base territorial a sociedade tiver sede, sendo vedada o registro em cartório em geral ou junta comercial. 
A jornada de trabalho do advogado vai ser fixada em regra em 4 horas por dia ou 20 horas semanais, salvo se houver acordo ou convenção coletiva de trabalho, ou regime de dedicação exclusiva devendo está expresso no contrato de trabalho, caso contrário se o advogado contratado possui uma jornada superior há 4 horas e vier demitido, poderá o mesmo reclamar as horas extras. A hora extra do advogado possui um adicional de no mínimo 100% a mais do valor da hora normal, no que diz respeito o adicional noturno do advogado é de 25% tendo uma jornada noturna começando as 20:00h e vai terminar as 05:00h da manhã 
Dos advogados Públicos 
Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional. 
§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. 
Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei. (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020) 
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020)
Este advogado público, poderá ter algumas restrições na sua área de atuação, isto porque o advogado público estará sempre vinculado a uma lei suplementar da administração pública, mas o advogado público terá sua inscrição nos quadros da OAB 
Filiais 
É defeso à sociedade de advogados a abertura de filias em qualquer dos Estado da Federação, desde que conste de seu contrato social, essa previsão e que todos os sócios têm inscrição suplementar na seccional da filial. O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
AS ATIVIDADES PRIVATIVAS DA ADVOCACIA
Introdução
O presente artigo busca abordar as atividades privativas do advogado, de forma a esclarecer e obter conhecimento da área que possivelmente iremos atuar. Temos o entendimento que o advogado é figura indispensável para a administração da justiça. Dessa forma, se vê a importância de detalhar as tarefas por ele exclusivamente realizadas, saber quais atos sua presença é indispensável e quais não são de fato necessário.
Os atos privativos da advocacia estão elencados no Art. 1º do Estatuto da Advocacia e da OAB, sendo eles, a postulação a órgão do poder judiciário e aos juizados especiais, as atividades de consultoria, assessoria jurídica e direção jurídicas. Há de se destacar também, algumas exceções onde não se faz necessário a atuação do mesmo, como a impetração de habeas corpus, algumas exceções na área trabalhista e também nas causas de até vinte salários mínimos.
Diante disso, o objetivo do presente artigo serão abordar as atividades exercidas privativamente por advogados, pesquisar como se dá cada uma, como é o processo de atuação, a abordagem, o atendimento e captação de clientes, analisar as informações já existentes a respeito do tema, para observar a efetividade das atividades exercidas pelo profissionais dessa área.
Neste artigo, a metodologia que utilizaremos será a “metodologia qualitativa”. Realizaremos a análise sobre os aspectos jurídicos das atividades da advocacia, por meio de informações sobre as atuações, posicionamentos e métodos adotados por advogados. De forma que proporcione e abranjauma compreensão mais detalhada desse cenário jurídico. O motivo de se pesquisar sobre o tema, se dá diante da curiosidade dos aspectos diários de quem já advoga por parte de quem pretende advogar, no caso, nós estudantes de direito. O artigo terá como referencial, livros, apostilas relacionadas ao assunto, e entrevistas.
Referencial Teórico
As atividades privativas da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB. Quando falamos dessas atividades privativas da advocacia podemos destacar também a parte de atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, no qual é obrigatório o visto dos advogados, salvo para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Além dos atos praticados diretamente em face de órgãos do poder judiciário, também são privativos os atos da advocacia preventiva, que busquem evitar o litígio, assim como o procuratório extrajudicial, assessoramento jurídico nas transações imobiliárias, na redação de contratos e estatutos de sociedades civis e comerciais, a elaboração de defesas, escritas ou orais, perante qualquer tribunal e repartição.
As atividades de assessoria e consultoria, também envolvem a prática de atos extrajudiciais, em especial a realização de atos e contratos por advogados com a finalidade de evitar controvérsias e prejuízos futuros, assim como a consulta prévia para a tomada de decisões, a fim de reduzir os riscos de erros e danos. Assessoria e consultoria constituem atividades distintas, embora possam ser prestadas conjuntamente.
A atividade de assessoria jurídica consiste em prestar auxílio, reunindo dados e informações jurídicas a serem utilizados por pessoas encarregadas de tomar decisões, realizar atos ou participar de situações capazes de gerar efeitos jurídicos, enquanto que a consultoria jurídica implica em responder a consultas do cliente, emitindo pareceres jurídicos a respeito das questões desencadeadas.
A direção jurídica, por sua vez, consiste na atividade de administração, gestão, coordenação e definição de maneiras e formas para a prestação de serviços jurídicos, no âmbito de departamentos jurídicos de empresas e escritórios de advocacia. É atividade privativa dos advogados porque pressupõe conhecimento técnico suficiente para avaliar e orientar os serviços prestados.
Considerações finais
Levando em consideração as atividades mencionadas, observa-se que a advocacia é uma área com ampla oportunidade de atuação, citamos poucas situações que podem ser vivenciadas por um advogado, mas sabemos que o mercado jurídico é uma área promissora e com muitas oportunidades de trabalho, com muitas vertentes para se atuar. Por fim, conclui-se veemente que o advogado é de fato parte indispensável para que a justiça seja feita com excelência.
HONORÁRIOS DE ADVOGADOS 
Conceito 
O honorário é a remuneração dos serviços prestado pelos advogados, que podem ser deferidos quando à sua fonte, como convencionais (quando decorrem de contrato) e sucumbenciais (quando são fixados processo judicial).
Com isso os honorários se se subdividem em: convencionais; por arbitramento judicial; quota litis e assistenciais
Convencionais ou contratuais, ou também pactuais: são aqueles em que decorrem de um contrato, estabelecido entre o cliente e o advogado, estes contratos contratuais de acordo com o art. 48 do CED, devem ser preferentemente por escrito, sendo esta uma recomendação, isso é não há uma obrigatoriedade. Se o contrato não estiver estipulado expressamente, sobre o momento para pagamento dos honorários, este pagamento deve se dá em três momentos ( 1/3 no início da prestação do serviço; 1/3 até a decisão de primeiro grau; 1/3 no final), os valores dos honorários podem ser fichados com base no valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se aviltamento de honorários.
OBS: Cada Conselho da Seccional tem competência para estabelecer a própria tabela de honorários, onde o advogado deve observar os valores das respectivas tabelas, e se o advogado cobrar abaixo do mínimo que está estipulado na tabela, ele estará praticando aviltamento considerando uma infração ética. 
Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, preferentemente, por escrito. 
§ 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. 
§ 2º A compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada. 
§ 3º O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a forma de contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição em contrário, presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o contrato preveja que o advogado antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter o respectivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante comprovação documental. 
§ 4º As disposições deste capítulo aplicam-se à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos. 
§ 5º É vedada, em qualquer hipótese, a diminuição dos honorários contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução extrajudicial. 
§ 6º Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se aviltamento de honorários. 
§ 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais
Nas cobranças dos honorários os advogados devem estar em mente sempre ao critério da moderação art. 49 CED
Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, atendidos os elementos seguintes: 
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; 
II - o trabalho e o tempo a ser empregados; 
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; 
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; 
V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou constante; 
VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; 
VII - a competência do profissional; 
 VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos 
Vantagens do contrato escrito, juntada do contrato escrito aos autos ( art. 22. § 4° EOAB): se o advogado o fizer antes de expedir-se mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. Aqui independe da vontade do cliente, outra vantagem é que ele constitui título extrajudicial, independe de duas testemunhas, basta que assinatura do cliente, uma vez que há a inadimplência do cliente, poderá o advogado executar extrajudicialmente. 
Outra vantagem do contrato escrito é a compensação de honorários contratuais com valores do cliente, uma vez que a compensação de crédito, pelo advogado, de importância devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviço a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada, ou seja, isso só irá acontecerse houver uma autorização expressa no sentido de permitir essa retenção de valores ao cliente caso contrário, constituirá uma infração ética por parte do advogado. 
Honorários por arbitramento judicial: Significa dizer que o juiz irá arbitrar/ fixar os honorários advocatícios, isso ocorre quando existem alguma divergência do advogado com seu cliente a respeito dos valores dos honorários ou se não houver estipulação dos honorários, sendo uma forma que o advogado possui para receber seus direitos, sendo assim o juiz deverá fixar com base na tabela organizada pelo Concelho da Seccional da OAB
Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.
Honorários quota litis (art. 50, CED): Esta clausula nada mais é que uma clausula de êxito/sucesso, ela ocorre quando o advogado patrocina os interesses do cliente no primeiro momento de “ graça”, ou seja, o advogado não irá receber no primeiro momento para ingressar na ação, fixando o pagamento a partir do êxito da causa. Assim o advogado deve observar três regras, fixação em pecúnia (pago em dinheiro); deve haver equilíbrio de ganhos entre o advogado e o cliente, nestes casos não pode o advogado ganhar mais que o cliente e por fim, a participação do advogado em bens particulares do cliente (tolera-se excepcionalmente, se acertado em instrumento contratual).
Nos casos das prestações vencidas ou vincendas, moderação e razoabilidade, onde naqueles processos aonde há prestações vencidas ou pretéritas, art. 50, §2° do CED, determinará que o advogado receba seus honorários com base nas prestações vencidas e vincendas, desde que haja moderação 
Honorários sucumbenciais: Está espécies de honorários, são aqueles devidos pela parte vencida ao advogado da parte vencedora, importante destacar que, em termos processuais, quando se fala em “sucumbência” se fala também das custas processuais. Os honorários de sucumbência são pagos sempre por aquele que for vencido na causa. Pela sistemática adotada pelo Código de Processo Civil de 2015, ainda que haja vencedor e vencido nos dois polos da ação, o Juiz é obrigado a fixar os honorários sucumbenciais que cada parte terá que pagar para a outra.
Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor.
OBS: Para o STF é inconstitucional a matéria que trata da nulidade de eventual cláusula ou regulamento que retire os honorários de sucumbência, sendo ele um direito disponível.
Aos honorários sucumbenciais ao advogado empregado, vide art. 14 do EGOAB e 21 do EOAB, são devidos aos advogados, serão partilhados entre eles e a empregadora, na forma estabelecida em acordo 
Art. 14. Os honorários de sucumbência, por decorrerem precipuamente do exercício da advocacia e só acidentalmente da relação de emprego, não integram o salário ou a remuneração, não podendo, assim, ser considerados para efeitos trabalhistas ou previdenciários. 
Parágrafo único. Os honorários de sucumbência dos advogados empregados constituem fundo comum, cuja destinação é decidida pelos profissionais integrantes do serviço jurídico da empresa ou por seus representantes
Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados. Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo.
OBS: Os honorários sucumbências, não integram o salário ou a remuneração 
Honorários assistenciais: são aqueles pagos a um advogado contratado por entidade sindical para prestar assistência jurídica ao trabalhador sem condições financeiras de arcar com os custos de um defensor. A nova proposta estabelece que esses honorários assistenciais devem ser pagos aos profissionais do Direito, sem prejuízo aos outros tipos de honorários combinados entre cliente e advogado. Sendo aqueles estarão presente em ações coletivas 
Formas de pagamento como já vimos podem ser estipuladas pelas partes, e se não houver essa estipulação será de um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final, no prazo prescricional de 5 anos art. 25 do EOAB. 
DO ORGAOS DA OAB
A OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e serviços. Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de administração interna, devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na íntegra ou em resumo
A OAB é um serviço público diferenciado, tendo natureza sui generis, dotada de personalidade jurídica sendo ela independente, sem nenhum tipo de vínculos, portanto a OAB não está vinculada hierarquicamente, nem funcionalmente a nenhum órgão público, uma vez que a OAB possui competência para fixar sua própria anuidade e também para punir disciplinarmente seus advogados 
Sua competência refere-se as finalidades da OAB, representar em juízo ou fora dele as prerrogativas advocatícias, representação dos advogados brasileiros em eventos internacionais,editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina e os Provimentos, regular funcionamento das contas dos Conselhos Seccionais e intervir se for necessário, identificação dos inscritos na OAB, preenchimento de cargos nos tribunais judiciários, ajuizar ADIN (Ação Direta de Constitucionalidade). colaborar e opinar na criação de cursos jurídicos e participação em concursos públicos previstos na Constituição Federal.
A diretoria do Conselho Federal é composta de um Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, Secretário-Geral Adjunto e de um Tesoureiro. As eleições dos membros de todos os órgãos da OAB serão realizadas na segunda quinzena de novembro, do último mandato, em cédula única e votação dos advogados e seu comparecimento é obrigatório. São considerados eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a maioria dos votos válidos. O mandato em qualquer órgão da OAB é de 3 anos.
Nas sessões do Conselho Federal os votos são realizados pelos conselheiros, o presidente só tem voto de qualidade, e os conselheiros vitalícios, ex-presidentes, só tem voto de voz e que o comum é a votação pela bancada das delegações federativas e que quando ocorre a discordância o conselheiro se manifesta.
 O Conselho apresenta suas sessões pelo Pleno principalmente em questões jurídicas e de relevo social. Apresenta 3 Turmas que se reúnem para discutir questões de disciplina, inscrição dos advogados e assuntos internos. O voto é secreto é secreto em matérias eleitorais, suas sessões são mensais, apresentam reuniões com os presidentes das seccionais e contem comissões permanentes e temporárias para estudos constitucionais com o assessoramento da diretoria do Conselho Federal.
Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), serviço público, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, tem por finalidade:
 I - defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas; 
II - promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil. 
§ 1º A OAB não mantém com órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico. 
§ 2º O uso da sigla OAB é privativo da Ordem dos Advogados do Brasil.
OBS: O concelho federal da OAB poderá alterar o RGEOAB (Regulamento Geral do Estatuto da OAB) e o CDE OAB, por não serem lei, mas sim atos normativos criados pelo CFOAD

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