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BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO(AVE) ISQUÊMICO FATORES DE RISCO Os mesmos que podem causar doenças no scv como: - Obesidade - Sedentarismo - Diabetes - Dislipidemias - tabagismo - Doenças cardíacas como FA ou IAM * * Pacientes com Acidente isquêmico transitório tem risco aumentado de AVE. EPIDEMIOLOGIA Segundo a OMS, vai permanecer entre as 4 principais causas de morte até 2030. Responsável por 85% dos casos de derrame, a doença é a principal causal de morte e incapacidades no Brasil. A cada 6 segundos uma pessoa no mundo morre decorrente de um AVC. Raro em crianças, acomete tanto pessoas jovens quanto idosas. PROGNÓSTICO Pode causar sequelas permanentes e por isso: demandas ao sistema de saúde, custos, e necessidade de adaptação familiar, e acompanhamento frequente pela equipe multiprofissional. CLASSIFICAÇÕES E ETIOLOGIA AVE ISQUÊMICO É o mais comum, e se relaciona com áreas cerebrais que ficam sem perfusão sanguínea, devido a obstrução de vasos cerebrais. A obstrução pode ser de origem TROMBÓTICA (quando o trombo se formou subsequente a aterosclerose) ou de origem EMBÓLICA (quando o trombo está associado a artérias cardíacas, ou as carótidas) migrando para as artérias encefálicas. AVE HEMORRÁGICO 1. A HEMORRAGIA CEREBRAL é a principal forma de avc hemorrágico e USUALMENTE ESTÁ ASSOCIADA À HIPERTENSÃO ARTERIAL. Causas menos comuns, mas de relevância no diagnóstico, são os sangramentos sobrepostos a neoplasias ou por ruptura de malformação de vasos. 2. HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA: resultado do ROMPIMENTO DE ANEURISMA INTRACRANIANO NO ESPAÇO SUBSARACNOIDE. CONDUTA INICIAL E MANEJO: AVC AGUDO Quando um paciente procura, por exemplo, a APS com sintomas sugestivos de AVE deve receber o primeiro atendimento e ser encaminhado a emergência. SINTOMAS SUGESTIVOS: INÍCIO SÚBITO 1. Dormencia ou fraqueza em membro 2. Dificuldade de fala, ou de entendimento 3. Dificuldade de enxergar em 1 ou ambos os olhos 4. Incoordenação motora, tontura, ou dificuldade para caminhar 5. Cefaleia intensa sem causa aparente AVALIAÇÃO INICIAL 1. O examinador deve colher história clínica sobre data e horário do início dos sintomas. 2. Avaliar dados vitais (FC, FR, Pulso, temp, PA) e medir glicemia capilar 3. Realizar exame neurológico sucinto e encaminhar a emergência MANEJO HOSPITALAR 1. Deve ser investigado qual tipo de AVE e etiologia associada para manejo adequado 2. AVE ISQUÊMICO: Importante realizar trombólise endovenosa entre 4-5h do início dos sintomas OBS: Nos candidatos a trombólise IV com tempo <4,5 horas do início dos sintomas, a terapia trombolítica deve ser iniciada após a TC sem contraste. 3. AVE HEMORRÁGICO: Averiguar qual vaso lesado e mecanismo envolvido, encaminhar a neurocirurgia e monitorar OBS: Verificar histórico de DM, dependência química (pode gerar deliriuns tremens), epilepsia. ** APLICAR ESCALA DE CINCINATI BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI UMA ALTERAÇÃO JÁ SUGERE ACIDENTE VASC. ENCEFÁLICO ACIDENTE ISQUEMICO TRANSITORIO(AIT) 1. Risco aumentado de ter um AVE 2. Sintomas que regridem em até 24hrs 3. Tratamento precoce com Antiagregante plaquetário e estatina são indicados 4. É possível classificar o risco de ter um AVE em até 7dias por meio da escala ABCD2 - ESCORE 4: risco de 0,4% - ESCORE 5: risco de 12% - ESCORE 6: risco de 31 INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA Idealmente, o paciente deve sair da internação com a investigação etiológica completa da causa do AVC ou AIT. Essa medida é fundamental para diminuir o risco de recorrência. - AVE isquêmico em paciente com mais de 45 anos: o mínimo da investigação deve incluir ECG repouso, ecocardiograma, ecodoppler de carótidas e rastreio para diabetes e dislipidemia. Pacientes sem fatores de risco e com investigação inicial negativa, podem ser candidatos a uma investigação mais extensa, semelhante àquela dos pacientes com menos de 45 anos. - AVE isquêmico em paciente com menos de 45: a investigação precisa ser individualizada, mas idealmente inclui RM de crânio e estudo de imagem dos vasos intra e extracranianos. Sorologias e rastreio para causas inflamatórias, genéticas e trombofilias podem estar indicados. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA A ação da Atenção Básica na linha de cuidado do AVE não se resume ao evento agudo. Nos pacientes com doenças crônicas cardiovasculares, deve ser realizado o tratamento, com abordagem ampliada, não restrita à prescrição de medicamentos, mas envolvendo atuação multiprofissional e atuando na promoção do autocuidado e cuidado compartilhado, bem como realizando estratificação de risco e acompanhamento próximo dos casos de mais alto risco. Dentre os temas para abordagem aos pacientes de risco, devem ser ressaltados os sinais de alerta para AVE, enfatizando para que o usuário e a família saibam da importância de procurar os serviços de saúde nos primeiros sintomas e assim possibilitar o tratamento em tempo oportuno. AÇÕES DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI ** O tratamento intensivo da hiperglicemia com infusão de insulina não tem papel no cenário do AVC agudo. No entanto, de acordo com as diretrizes atuais, é razoável tratar a hiperglicemia grave (glicose >180 mg/dL) com intervenções padrão, como insulina subcutânea. OBS: A ENDARTERECTOMIA CAROTÍDEA é um tratamento cirúrgico para a doença da artéria carótida. As artérias carótidas são os vasos sanguíneos principais que transportam sangue e oxigênio para o cérebro. Na doença aterosclerótica da artéria carótida, estas artérias tornam-se estreitadas por formação de placas de gordura e cálcio no seu interior. Isso reduz o fluxo de sangue para o cérebro e pode causar um acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) ou um ataque isquêmico transitório(AIT). Durante uma endarterectomia de carótida, seu médico irá remover cirurgicamente a placa que obstrui a passagem do sangue na artéria carótida. O cirurgião fará uma incisão no lado do pescoço sobre a artéria carótida afetada. A artéria é aberta e a placa é removida. Após retirada da placa a artéria é fechada restaurando o fluxo de sangue normal para o cérebro. Referência: https://www.einstein.br/especialidades/neurologia/exames-tratamentos/endarterectomia-carotida https://www.einstein.br/especialidades/neurologia/exames-tratamentos/endarterectomia-carotida BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI REABILITAÇÃO A reabilitação deve começar o mais precoce possível, assim que o paciente tenha condições clínicas e preferencialmente já na internação. No domicílio, o paciente e sua família precisam ser educados para a adaptação às novas limitações e manter o máximo de funcionalidade. A mobilidade do membro parético deve ser estimulada com movimentos repetitivos e nas atividades de vida diária. Quando possível, fisioterapia motora precoce deve ser estimulada. Outras questões a serem abordadas são disfagia, incontinência urinária, hábito intestinal, depressão e lesões de pele. QUANDO ENCAMINHAR: Casos agudos de suspeita de AVC devem ser encaminhados obrigatoriamente para avaliação em serviço de emergência. Idealmente, esses pacientes recebem alta com investigação etiológica completa e orientações para seguir acompanhamento específico, se assim for o caso. A maioria dos pacientes não necessita seguir acompanhamento em serviço especializado, podendo ser atendida na APS, com controle rigoroso de fatores de risco e reabilitação. Sugere-se encaminhamento para serviços especializados nas seguintes condições clínicas: Para neurologia: 69%. (Para avaliação individual a cerca do benifício de passar por cirurgia ou não) Para cirurgia vascular ou neurocirurgia: igual a 70% que não foi submetido a procedimento cirúrgico emergencial no momento dodiagnóstico. REFERÊNCIA: Clínica do paciente com AVC, Regula SUS - Atendimento para médicos e enfermeiros da APS/AB do Brasil, TelessaúdeRS/UFRGS, 2016 DIAGNÓSTICO \ CONDUTA HOSPITALAR História clínica(sintomatologia sugestiva), Dados vitais, glicemia capilar, exame neurológico sucinto ( escala de cincinati¿), exames de imagem e exames laboratoriais OBS: O tempo recomendado para o diagnóstico do paciente com AVC, da entrada no setor de emergência até a confirmação por exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética) deve ser, no máximo, de 45 minutos. A tomografia é mais utilizada pela rapidez, disponibilidade e falta de contraindicações para sua realização. Glicemia Capilar: Pata afastar hipótese de hipoglicemia, e corrigir caso presente. OBS: em caso de hiperglicemias só é razoável administrar insulina em eventos agudos, caso glicemia >180mg\dl. Hemograma completo (hemoglobina, hematócrito, plaquetas, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado, troponina e creatinina) Coagulograma Bioquímica sérica (eletrólitos e função renal) TC de crânio: No momento da admissão para pesquisa e diagnóstico diferencial de AVE hemorrágico. Em AVE’s isquêmicos em evolução de 24 a 72hrs pode ser capaz de detectar(inclusive área infartada) RM de crânio: Menos disponível que TC, porém mais sensível para detectar AVEs isquêmicos precoces e determinar possível área isquemiada (área de penumbra). Tb pode excluir diagnóstico de AVE hemorrágico. ECG e ECO para pesquisa de cardiopatias, FA; OBS: Embora os exames laboratoriais, ECG e ECO sejam importantes NÃO DEVEM atrasar o tempo do exame de NEUROIMAGEM. Tanto que a recomendação é de realizar TC até 20min após entrada no hospital e ter diagnóstico fechado em atpe 45 min dps. BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI PROPEDÊUTICA ADICIONAL Após diagnóstico de AVE isquêmico para pesquisa de Etiologia ECO: indicado na suspeita de doença embólica para avaliação de fonte emboligênica. Doppler de carótida e vertebral: indicado na suspeita de doença embólica para avaliação de fonte emboligênica. ECG Holter de 24 horas: indicado na suspeita de arritmias e não se encontra outra causa para o AVC. Pesquisa de autoanticorpos e trombofilias: caso haja suspeita clínica, por exemplo: acidente vascular em paciente jovem sem fatores de risco evidentes, ou na oclusão de topografia vascular atípica. Novo exame de imagem: nova tomografia de crânio deve ser realizada em 48 a 72 horas após o início do quadro, para avaliação da área de infarto. TOMOGRAFIA DE CRÂNIO Indicações e objetivos: Descartar o diagnóstico de AVE hemorrágico, já na admissão, e identificar área de infarto (sensibilidade aumenta após 24 horas), em até 72 horas. A diretriz recomenda imagem (TC sem contraste), dentro de 20 minutos após um paciente com suspeita de acidente vascular cerebral chegar ao hospital. Sinais precoces de AVE isquêmico: A presença de sinais precoces implicam em pior prognóstico, sendo eles: hipoatenuação do parênquima acometido; hipoatenuação envolvendo um terço ou mais do território da artéria cerebral média; obscuração do núcleo lentiforme; desaparecimento de sulcos corticais; hiperatenuação de grandes vasos. AngioTC de pescoço e crânio, multimodal para investigação de trombo proximal em artéria carótida interna, artéria cerebral média ou basilar e presença de colaterais no hemisfério afetado complementam a avaliação inicial Nos candidatos a trombólise IV com tempo <4,5 horas do início dos sintomas, a terapia trombolítica deve ser iniciada após a TC sem contraste. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A ressonância magnética de crânio (especialmente as sequências DWI/SWI/FLAIR) pode ser realizada em casos selecionados, como candidatos potenciais a trombectomia mecânica para definição mais precisa da área de infarto, especialmente nos casos de janela estendida entre 6 e 24 horas (protocolo DEFUSE 3 e DAWN) ou candidatos a trombólise venosa com janela de tempo do início dos sintomas entre 4,5 e 9 horas ou “wake up stroke”para definição de “mismatch- perfusão-core” DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Acidente vascular encefálico hemorrágico; Ataque isquêmico transitório; Trombose Venosa Encefálica; Convulsão; Tumor cerebral; Infecção sistêmica (sepse grave); Desordens metabólicas (ex.: Hipoglicemia , Hiponatremia ); Paralisia Facial Periférica; REFERÊNCIA: Whitebook Clinical Decision: saiba como diagnosticar um AVC isquêmico, Portal PEBMed, 2019; https://pebmed.com.br/whitebook- saiba-como-diagnosticar-um-avc-isquemico/ TRATAMENTO TROMBÓLISE ENDOVENOSA: O tratamento para a desobstrução das artérias consiste na administração de um tipo de medicamento trombolítico, que dissolve o coágulo e normaliza o fluxo sanguíneo no cérebro. Esse tratamento deve ser aplicado em até 4 horas e 30 minutos do início dos sintomas, aumentando assim as chances de recuperação e minimizando as sequelas e taxa de mortalidade. OBS:O tratamento com trombolíticos é uma realidade recente. Aprovado desde 1995, é o único disponível para este tipo de acidente cerebral. Devido aos seus critérios de exclusão, sendo o principal o tempo de 4 horas e 30 minutos, somente pacientes selecionados recebem este tratamento. No Einstein, 17% dos pacientes com AVCI recebem este tratamento. No mundo, este índice cai para 1%. O tempo para iniciar trombólise intravenosa para acidente vascular cerebral isquêmico agudo é geralmente limitado dentro de 4,5 horas após o início dos sintomas. Alguns estudos sugeriram que a janela de tratamento pode ser estendida em pacientes que demonstram https://whitebook.app.link/ve7dyxps8J https://pebmed.com.br/whitebook-saiba-como-diagnosticar-um-avc-isquemico/ https://pebmed.com.br/whitebook-saiba-como-diagnosticar-um-avc-isquemico/ BRENDHA EVELLINGH – MEDICINA FUNORTE XXXI ter tecido cerebral isquêmico, mas ainda não infartado, em exames de imagem. (regiões do cérebro hipoperfundidas, mas recuperáveis, detectadas em imagens de perfusão automatizadas (podendo ser tanto pro TC ou RNM). Em conclusão, o uso da terapia com alteplase em pacientes que tiveram um perfil de perfusão favorável entre 4,5 e 9 horas após o início do AVC ou ao acordar com sintomas de AVC resultou em déficits neurológicos menores ou menores do que o uso de placebo. REFERÊNCIA:A janela de tratamento no AVC está se expandindo [AAN – AMERICAN ACADEMY OF NEUROLY 2019] - João Marcos Campos Ferreira, Portal PEBMed, 2019 https://pebmed.com.br/a-janela-de- tratamento-no-avc-esta-se-expandindo/ TROMBECTOMIA MECÂNICA. (CATETERISMO CEREBRAL) (6 a 16hrs): O medicamento também pode ser injetado diretamente no interior do coágulo, para a destruição do trombo, por cateterismo cerebral. O procedimento, realizado em uma sala de hemodinâmica, deve ser feito em até 6 horas do início dos sintomas. Um cateter é introduzido na artéria femural (localizada na virilha), seguindo o fluxo das artérias até chegar à obstrução para aplicar o medicamento. Existem cateteres que podem realizar a desobstrução da artéria sugando ou retirando o trombo ou coágulo de dentro do vaso. Nestes casos, chamados de terapia combinada, o medicamento pode ou não ser utilizado. O procedimento é considerado muito eficaz para a redução das sequelas desses pacientes. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou o uso da tecnologia nos casos com obstrução de grandes vasos sanguíneos até oito horas após o início dos sintomas. A técnica consiste na introdução de um cateter, que vai até o ponto de oclusão responsável pelo AVC. Na ponta desse cateter há um stent retriever (ou um stent que é retirado), capaz de aderir ao trombo e resgatá-lo, desobstruindo ovaso acometido. Mas, para conseguir chegar a esse ponto o vaso precisa ser relativamente calibroso. Portanto, a presença de uma oclusão proximal é um dos pré- requisitos para a indicação de trombectomia mecânica no AVC. Os estudos avaliados pela comissão da Conitec indicaram que os pacientes com AVC isquêmico que receberam trombectomia mecânica conseguiram realizar suas atividades diárias com mais independência, além da tecnologia não estar associada a um risco maior de mortalidade ou hemorragia em até 90 dias depois do procedimento. Independente da técnica, o fator fundamental para um bom resultado é o tempo. Quanto menor o tempo entre os sintomas e o tratamento, maiores as chances de recuperação. REFERÊNCIA:SUS incorpora trombectomia mecânica no tratamento de AVC isquêmico, Úrsula Neves, Portal PEBMed, 2021 https://pebmed.com.br/sus-incorpora- trombectomia-mecanica-no-tratamento-de-avc- isquemico/ MEDIDAS TERAPÊUTICAS GERAIS Manter a saturação de oxigênio 95% da maneira menos invasiva possível (cateter nasal, máscara, CPAP ou BIPAP) Considerar intubação orotraqueal (IOT) para proteção de vias aéreas em pacientes com rebaixamento do nível de consciência ou disfunção bulbar que traga risco de broncoaspiração PROTOCOLO GERENCIADO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) Documentação Operacional HOSPITAL SÍRÍO-LIBANÊS -PROT-CORP- 007/REV.02 https://pebmed.com.br/sus-incorpora-trombectomia-mecanica-no-tratamento-de-avc-isquemico/ https://pebmed.com.br/sus-incorpora-trombectomia-mecanica-no-tratamento-de-avc-isquemico/ https://pebmed.com.br/sus-incorpora-trombectomia-mecanica-no-tratamento-de-avc-isquemico/
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