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Diretrizes Práticas Contábeis e Estágio

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Diretrizes Práticas 
contábeis e estágio
Editora Grupo UNIASSELVI
2011
Caderno de Estudos
NEAD
Educação a Distância
GRUPO
aPresentaÇÃo
Caro(a) acadêmico(a)! O Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis está 
amparado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, instituído pela Resolução nº 10 do CNE, 
de 16/12/2004. 
De acordo com a Resolução, em seu Art. 7º, o Estágio Curricular Supervisionado é 
um componente curricular direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais 
desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados 
Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes 
modalidades de operacionalização.
O estágio poderá ser realizado na própria instituição de ensino, ou fora dela, mediante 
laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes 
pensamentos das Ciências Contábeis e desde que sejam estruturados e operacionalizados de 
acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho superior acadêmico competente, 
na instituição.
Todas as diretrizes sobre o Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis estão 
descritas neste caderno e divididas em dois tópicos. 
Caro(a) acadêmico(a)! Você está chegando à fase final do seu curso: começa com a 
elaboração do plano de negócios, em seguida, a materialização do planejamento na constituição 
da empresa e, por fim, a análise das informações geradas do negócio, sob a ótica de controle 
de uma auditoria independente para gerar o relatório final.
Toda a estrutura do Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis que desenvolvemos 
especialmente para você, caro(a) acadêmico(a), busca aplicar os conhecimentos adquiridos, 
desde aspectos humanos aos aspectos técnicos.
Prof. osir afonso tessari
Prof. carlos roberto schroder
Prof. Luciano Fernandes
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iii
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iv
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. 
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus 
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. 
Desejo a você excelentes estudos! 
 UNI
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO v
sUMário
PLano De ensino Da DisciPLina .............................................................................. xi
UniDaDe 1: Diretrizes Para eLaboraÇÃo Do estágio no cUrso 
De ciÊncias contábeis ........................................................................ 1
tÓPico 1: conteXtUaLizaÇÃo Do estágio .......................................................... 3
1 introDUÇÃo ............................................................................................................... 3
2 atiViDaDes De estágio a sereM DesenVoLViDas .......................................... 3
3 obJetiVos De aPLicaÇÃo Do estágio no cUrso ........................................... 4
tÓPico 2: regULaMento Do estágio cUrricULar sUPerVisionaDo ......... 5
UniDaDe 2: PLano De negÓcios: orientaÇÕes Para 
eLaboraÇÃo (1ª etaPa) ...................................................................... 11
tÓPico 1: o negÓcio ................................................................................................. 13
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 13
2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio ................................................................................. 13
3 DeFiniÇÃo Do negÓcio ......................................................................................... 15
4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe ................................................................................... 15
5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes ............................................................................ 17
tÓPico 2: ProDUtos e serViÇos .......................................................................... 19
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 19
2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos .............................................................. 19
3 tecnoLogia e Processos .................................................................................. 20
4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa .............................................................. 22
5 DeFiniÇÃo De PreÇos ............................................................................................ 22
tÓPico 3: DeFiniÇÃo De MercaDos ...................................................................... 25
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 25
2 o setor ..................................................................................................................... 25
2.1 CLIENTELA ............................................................................................................... 26
2.2 FORNECEDORES .................................................................................................... 27
2.3 CONCORRENTES .................................................................................................... 28
tÓPico 4: PLano De MarKeting ............................................................................ 29
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 29
2 ProPaganDa ............................................................................................................ 29
3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo) ....................................................................... 30
tÓPico 5: PLano Financeiro .................................................................................. 33
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 33
2 inVestiMentos ........................................................................................................ 33
2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS .................................................................... 33
2.2 DADOS A SEREM TRATADOS ................................................................................. 34
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vi
3 MÃo De obra ............................................................................................................ 35
3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO ...................................................................................... 36
3.1.1 Definindo dados ...................................................................................................... 36
3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................. 37
3.2.1 Definindo dados ...................................................................................................... 37
4 DesPesas aDMinistratiVas ................................................................................ 38
4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS ...................................................................... 39
5 ProJeÇÃo De resULtaDos e FLUXo De caiXa ............................................... 40
5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS ...................................................... 40
5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA .......................................................................... 41
LeitUra coMPLeMentar .......................................................................................... 43
aneXos Da UniDaDe .................................................................................................. 45
UniDaDe 3: constitUiÇÃo e MoViMentaÇÃo contábiL De eMPresa ......... 47
tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 2 ................................ 49
1 introDUÇÃo .............................................................................................................49
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ....................................................... 49
3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ........................................................ 52
tÓPico 2: constitUiÇÃo De eMPresa ................................................................. 55
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 55
2 consULta De ViabiLiDaDe e noMe eMPresariaL .......................................... 56
2.1 PEDIDO DE VIABILIDADE ........................................................................................ 57
2.2 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ...................................... 67
2.3 CANCELAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ............................................ 69
3 eLaboraÇÃo Do contrato sociaL .................................................................. 73
3.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL ................................................................... 73
3.1.1 Preâmbulo do contrato social ................................................................................. 73
3.1.2 Cláusulas obrigatórias do contrato social ............................................................... 74
3.1.2.1 Cláusula: pessoas naturais incumbidas da administração da 
sociedade, seus poderes e atribuições ............................................................... 75
3.1.3 Cláusulas facultativas do contrato social ................................................................ 75
3.1.4 Fecho do contrato social ........................................................................................ 75
3.2 MODELO DE CONTRATO SOCIAL .......................................................................... 77
4 PreencHiMentos Da Fcn1 e Fcn2 ..................................................................... 80
4.1 COMO PREENCHER A FCN1 .................................................................................. 81
4.2 COMO PREENCHER A FCN2 .................................................................................. 83
5 PreencHiMento Da caPa De Processo .......................................................... 85
6 PreencHiMento Da Dare ..................................................................................... 87
7 PreencHiMento Da DarF ..................................................................................... 89
8 enVio Do Processo Para a JUnta coMerciaL ............................................. 93
9 encaMinHaMento Do registro na receita FeDeraL Do 
brasiL – cnPJ .......................................................................................................... 95
10 encaMinHaMento Do aLVará De corPo De boMbeiros ....................... 104
11 encaMinHaMento Do registro na PreFeitUra MUniciPaL .................. 105
12 encaMinHaMento na secretaria Da FazenDa estaDUaL – 
inscriÇÃo estaDUaL ......................................................................................... 106
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vii
13 encaMinHaMento Do aLVará sanitário na PreFeitUra 
MUniciPaL .............................................................................................................. 107
14 encaMinHaMento Do aLVará De PoLÍcia ................................................... 108
15 atiViDaDe Prática ProPosta ......................................................................... 109
tÓPico 3: MoViMentaÇÃo Da eMPresa .............................................................. 111
1 introDUÇÃo ............................................................................................................ 111
2 DocUMentos De constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................... 112
3 notas Fiscais De coMPras e VenDas ............................................................ 113
3.1 DADOS DO EMITENTE ........................................................................................... 115
3.2 DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE ............................................................ 116
3.3 DADOS DO PRODUTO ........................................................................................... 116
3.4 CÁLCULO DOS IMPOSTOS .................................................................................... 118
3.5 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS .............................................. 119
3.6 DADOS ADICIONAIS ............................................................................................... 119
4 cUPoM FiscaL ......................................................................................................... 119
5 nota FiscaL sÉrie D-1 ......................................................................................... 120
6 nota FiscaL De serViÇo ..................................................................................... 121
7 boLeto bancário ................................................................................................ 122
8 controLe De estoQUe ....................................................................................... 123
8.1 MÉTODO DE CONTROLE PERMANENTE ............................................................ 124
8.2 MÉTODO DE CONTROLE PERIÓDICO ................................................................. 126
9 DePreciaÇÃo Do atiVo iMobiLizaDo .............................................................. 126
10 FoLHa De PagaMento ....................................................................................... 128
11 recibo Da FoLHa De PagaMento .................................................................. 134
12 gUia De inss ......................................................................................................... 134
13 gUia De Fgts ........................................................................................................ 136
14 gUia De iMPosto De renDa ............................................................................. 137
15 cáLcULo Do iMPosto De renDa e contribUiÇÃo sociaL ..................... 138
16 DeMais DocUMentos ......................................................................................... 140
17 contabiLiDaDe .................................................................................................... 140
18 FecHaMento (PaPer) ......................................................................................... 141
aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 142 
aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega 
reFerente À entrega Do PaPer “PLano De negÓcios” ............................ 142
aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente 
À ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................. 143
aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente 
a MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos ........................................ 144
aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente 
ao PaPer Do reLatÓrio FinaL Das Práticas contábeis .......................... 145
aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio Das Práticas 
contábeis ................................................................................................................. 146
UniDaDe 4: reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria inDePenDente 
e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ............................ 147
tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3 .............................. 149
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO viii
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 149
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ..................................................... 149
3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ......................................................152
tÓPico 2: Fase iniciaL Da aUDitoria ................................................................. 155
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 155
2 PLaneJaMento De aUDitoria ........................................................................... 156
2.1 MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS E VALORES DE AUDITORIA .......... 158
3 ProceDiMentos De aUDitoria ......................................................................... 161
4 contratos De PrestaÇÃo De serViÇos De aUDitoria ............................ 171
tÓPico 3: Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria .................................................... 173
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 173
2 PaPeL De trabaLHo: coDiFicaÇÃo e inDicaÇÕes Dos eXaMes 
reaLizaDos ............................................................................................................ 174
2.1 A CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO .................................................... 175
2.2 A INDICAÇÃO DOS EXAMES REALIZADOS NOS PAPÉIS DE 
TRABALHO ............................................................................................................. 180
3 MoDeLos Para eLaboraÇÃo De PaPÉis De trabaLHo ............................. 183
3.1 PAPEL DE TRABALHO DE LANÇAMENTO DE AJUSTES E/OU 
RECLASSIFICAÇÃO – “PT 1-BT” ........................................................................... 185
3.2 PAPEL DE TRABALHO DE PONTOS DE RECOMENDAÇÃO – “PT 2-BT” ........... 186
3.3 PAPÉIS DE TRABALHO EM DISPONIBILIDADES – “PT A” .................................. 187
3.4 PAPÉIS DE TRABALHO EM ESTOQUES (PT C) ................................................... 190
3.5 PAPÉIS DE TRABALHO EM IMOBILIZADO (PT F) ................................................ 193
3.6 PAPÉIS DE TRABALHO EM FORNECEDORES DE BENS E 
SERVIÇOS (PT AA) ................................................................................................ 195
3.6.1 Pedido de confirmação ......................................................................................... 197
3.7 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS A PAGAR (PT BB) ..................................... 202
3.8 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS (PT CC) ................... 204
3.9 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS (PT EE) ................... 208
3.9.1 Análise das contas tributárias - ICMS (PT EE10-1) .............................................. 209
3.9.2 Análise das contas tributárias - PIS (PT EE20-1) .................................................. 211
3.9.3 Análise das contas tributárias - COFINS (PT EE30-1) ......................................... 213
3.9.4 Análise das contas tributárias – IRPJ a Pagar (PT EE40-1) ................................ 214
3.9.5 Análise das contas tributárias – CSLL a Pagar (PT EE50-1) ............................... 216
3.10 Papéis de trabalho em obrigações trabalhistas e previdenciárias 
(PT HH) ................................................................................................................. 218
3.11 PAPÉIS DE TRABALHO EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PT SS) ............................ 226
3.12 Papéis de trabalho em Contas do Resultado de Exercício (PT BTL) .................... 228
3.12.1 Análise das Contas do Resultado Operacional (PT DR10) ............................... 229
3.12.2 Análise das Contas de Despesas Comerciais e Administrativas 
(PT DR40-1) 232
3.12.3 Análise das Contas de Despesas e Receitas Financeiras (PT DR50-1) ............ 231
3.13 PROCEDIMENTOS FINAIS DURANTE A EXECUÇÃO ........................................ 232
4 carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo ...................................... 233
tÓPico 4: Fase De concLUsÃo Da aUDitoria ................................................. 237
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO ix
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 237
2 LanÇaMentos De aJUstes e/oU recLassiFicaÇÕes ................................. 238
3 reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas ............................................... 242
4 reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente .......................................................... 245
5 estrUtUra e coDiFicaÇÃo Dos PaPÉis De trabaLHo .............................. 246
tÓPico 5: reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Da 
eMPresa aUDitaDa .............................................................................. 249
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 249
2 PreParaÇÃo Das DeMonstraÇÕes contábeis Para anáLise .............. 249
3 anáLise Para aVaLiaÇÃo De DeseMPenHo ................................................... 250
4 MoDeLo De reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes 
contábeis .............................................................................................................. 251
aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 257 
aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega 
reFerente ao PLaneJaMento, carta-ProPosta e ProceDiMentos 
De aUDitoria ............................................................................................................. 257
aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente 
aos PaPÉis De trabaLHo e carta De resPonsabiLiDaDe Da 
aDMinistraÇÃo ........................................................................................................ 259
aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente 
ao reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas, reLatÓrio Do aUDitor 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 260
aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente 
ao PaPer e aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo Do reLatÓrio FinaL De 
estágio ...................................................................................................................... 261
aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 263
reFerÊncias ............................................................................................................. 265
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO x
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO xi
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
EMENTA
Prática de processos. Constituição de empresas. Estudo das empresas 
comerciais e industriais, sua contabilidade, seu patrimônio, a forma de 
escrituração contábil, livros obrigatórios contábeis e fiscais. Práticas contábeis. 
Contabilização das operações contábeis. Política de recursos humanos. 
Elaboração das demonstrações contábeis. Laboratório contábil. Simulação. 
Estudo de caso. Diretrizes e Regulamento de Estágio.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
esta disciplina tem o seguinte objetivo:
•	 propiciar a complementação do processo de ensino e da aprendizagem 
do curso, a fim de se constituir um instrumento de integração, em termos 
de vivência prática, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de 
relacionamento humano.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UniDaDe 1 – Diretrizes Para eLaboraÇÃo Do estágio no cUrso De 
 ciÊncias contábeis
TÓPICO 1 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
TÓPICO 2 – REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
UniDaDe 2 – PLano De negÓcios: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo (1ª etaPa)
TÓPICO 1 – O NEGÓCIO
TÓPICO 2 – PRODUTOS E SERVIÇOS
TÓPICO 3 – DEFINIÇÃO DE MERCADOS
TÓPICO 4 – PLANO DE MARKETING
TÓPICO 5 – PLANO FINANCEIRO
UniDaDe 3 – constitUiÇÃo e MoViMentaÇÃo contábiL De eMPresa
TÓPICO 1 – ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA ETAPA 2
TÓPICO 2 – CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA
TÓPICO 3 – MOVIMENTAÇÃO DA EMPRESA
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO xii
UniDaDe 4 – reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoriainDePenDente 
 e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis
TÓPICO 1 – ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA ETAPA 3
TÓPICO 2 – FASE INICIAL DA AUDITORIA
TÓPICO 3 – FASE DE EXECUÇÃO DA AUDITORIA
TÓPICO 4 – FASE DE CONCLUSÃO DA AUDITORIA
TÓPICO 5 – RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA 
EMPRESA AUDITADA
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UNIDADE 1
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO 
ESTÁGIO NO CURSO DE CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 a partir desta unidade, você será capaz de:
	contextualizar o ambiente de estágio em que será desenvolvido o 
estágio quanto às suas atividades e objetivos;
	explicitar claramente o regulamento de Estágio Supervisionado, 
norteando a concepção, duração, obrigatoriedade, organização 
das etapas e responsabilidades para elaboração do estágio.
tÓPico 1 – conteXtUaLizaÇÃo Do estágio
tÓPico 2 – regULaMento Do estágio 
cUrricULar sUPerVisionaDo
PLANO DE ESTUDOS
esta unidade está dividida em dois tópicos e apresenta as 
regras para a elaboração e desenvolvimento do estágio curricular 
supervisionado.
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conteXtUaLizaÇÃo Do estágio
1 introDUÇÃo
2 atiViDaDes De estágio 
 a sereM DesenVoLViDas
tÓPico 1
UniDaDe 1
O estágio é requisito indispensável à formação do acadêmico em contabilidade, por 
fornecer um instrumental teórico-prático da contabilidade aplicada. Tem por finalidade essencial 
dar ao acadêmico condições de desenvolver na prática, através de simulações, os fatos teóricos 
estudados interdisciplinarmente, desempenhando com maior flexibilidade e competência as 
atribuições específicas do contador. Procura também levar o aluno a ter uma visão mais próxima 
do cotidiano da função desempenhada pelo profissional da contabilidade.
Neste Regulamento de Estágio, as atividades de estágio desenvolvidas pelo acadêmico 
serão divididas em três etapas. A primeira etapa terá início no 6º Módulo, com a elaboração do 
Plano de Negócios. A segunda etapa será realizada no 7º Módulo com a criação da empresa, 
contabilização dos eventos, elaboração documental e levantamento das demonstrações 
contábeis. A terceira etapa será desenvolvida no último módulo do curso: em forma de rodízio/
sorteio dos trabalhos realizados no 6º e 7º Módulos, será aplicado o ferramental da auditoria, 
gerando o relatório de auditoria. Todo esse trabalho será desenvolvido de forma cumulativa, 
ou seja, do 6º para o 7º e do 7º para o 8º, resultando no Relatório Final de Estágio.
UNIDADE 1TÓPICO 14
D
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3 obJetiVos De aPLicaÇÃo 
 Do estágio no cUrso
Com a execução das atividades listadas, o Estágio do Curso de Ciências Contábeis 
atingirá os seguintes objetivos:
•	 complementar o processo de ensino e aprendizagem;
•	 incentivar o aprimoramento pessoal e profissional;
•	 propiciar ao acadêmico oportunidades de desenvolver potencialidades e habilidades;
•	 propiciar ao acadêmico a consolidação de conhecimentos e espírito empreendedor e 
integrador, para atuar como gestor nos mais diversos tipos de entidades, no vasto campo 
de atuação do profissional da Contabilidade; 
•	 contribuir para que o acadêmico assuma suas funções de corresponsável pelo processo 
ensino-aprendizagem, à medida que formula seus próprios projetos;
•	 contribuir na relação entre professor e acadêmico, no sentido que ambos se reconheçam 
como aprendizes em uma sociedade cada vez mais orientada pela capacidade dos indivíduos 
de transformarem dados em informações e informações em conhecimento;
•	 propiciar ao acadêmico o exercício da cidadania, ou seja, a oportunidade de concretizar 
trabalhos na área contábil relacionada com as causas maiores, ou seja, o bem-estar da 
coletividade;
•	 propiciar ao acadêmico a oportunidade de diagnosticar e propor melhorias no ambiente 
empresarial através de estudos na área contábil.
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cUrricULar sUPerVisionaDo
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CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO, DURAÇÃO E OBRIGATORIEDADE DO ESTÁGIO
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é 
concebido como um dos momentos privilegiados de integração teoria-prática, sendo organizado 
na própria Instituição com o uso de softwares específicos de contabilidade com prática simulada 
observando a multi e interdisciplinaridade.
O Estágio Curricular Supervisionado terá a duração estipulada na matriz curricular 
do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis compreendendo as atividades propostas 
integradas a partir do sexto Módulo. 
Nenhum acadêmico poderá colar grau sem ter cumprido as exigências do estágio 
curricular.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis 
compreenderá as três etapas a seguir descritas.
1ª etaPa – Plano de negócios:
a) A elaboração do Plano de Negócios acontecerá durante o 6º Módulo, inserido na prática 
deste Módulo, e deverá ser composto dos seguintes conteúdos:
•	 planejamento estratégico do negócio a ser implementado;
•	 descrição da empresa a ser implementada;
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•	 descrição do produto e/ou serviço a ser desenvolvido;
•	 análise do mercado a ser explorado;
•	 descrição do plano de marketing para a empresa proposta;
•	 descrição do plano financeiro para a empresa proposta;
•	 anexos como planilhas de custo e projeções.
b) O cronograma de atividades a serem desenvolvidas constará na Agenda de Atividades do 
módulo.
 
2ª etaPa – Prática contábil:
a) Esta etapa será desenvolvida no 7º Módulo e abrangerá os aspectos constitutivos da 
sociedade idealizada no Plano de Negócios da 1º etapa, no âmbito da Junta Comercial, 
Receita Federal e Fazenda Estadual, tendo a seguinte linha de desenvolvimento:
•	 Praticar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso no que se refere à elaboração dos 
lançamentos contábeis envolvidos nas operações da empresa constituída.
•	 Ter contato com um plano de contas, permitindo a classificação dos lançamentos nas contas 
corretas.
•	 Examinar os fechamentos de débitos e créditos a cada lançamento, viabilizando a elaboração 
de demonstrativos contábeis.
•	 Distinguir os diversos fatos que possam ocorrer numa empresa e tomar a decisão adequada 
para contabilizar os valores nas contas corretas.
•	 Efetuar o cálculo e contabilização da folha de pagamento, considerando as provisões de 
férias e 13º salário.
•	 Montar o controle de estoque baseado nas compras e vendas realizadas, apurando o Custo 
das Mercadorias Vendidas pelo método custo médio.
•	 Apurar e contabilizar o valor dos impostos devidos sobre as vendas.
•	 Calcular e contabilizar o valor da depreciação sobre os bens da empresa.
•	 Estruturar o LALUR, se for o caso, apurando o lucro real.
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•	 Elaborar o cálculo dos impostos baseados no lucro estimado e efetuar o comparativo com 
os impostos calculados com base no lucro real, determinando o valor mais vantajoso para 
a empresa.
•	 Desenvolver as Demonstrações Contábeis para fins de publicação.
Nesta fase, as orientações serão desenvolvidas na disciplina de Prática Contábil.
3ª etaPa – relatório Final:
a) A elaboração do Relatório Final compõe a última etapa do Estágio que ocorre no oitavo 
Módulo, na disciplina de Estágio, e consiste no desenvolvimento de atividades de Auditoria 
e Análise das Demonstrações Contábeis, na contabilidade da empresa criada na 1ª e 2ª 
etapas do estágio. Compreende as seguintes atividades: 
•	 Elaboração do planejamento de auditoria a ser desenvolvida na empresa simulada. 
•	 Definição dos tipos de papéis de trabalhos utilizados pela auditoria, bem comosua simbologia.
•	 Definição dos procedimentos de auditoria utilizados pelos auditores no seu trabalho. 
•	 Elaborar as equações matemáticas para a seleção de uma amostra do universo apresentado 
pela empresa a ser auditada.
•	 Elaborar a carta de responsabilidade da administração na auditoria da empresa em questão.
•	 Elaborar o Parecer de Auditoria da empresa auditada.
•	 Elaborar o relatório de Análise de Balanços englobando as questões de: estrutura de capital, 
liquidez e rentabilidade.
b) Socialização dos resultados.
 A socialização dos resultados acontecerá conforme cronograma constante na Agenda 
de Atividades e organizada pelo Professor-Tutor Externo.
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO, DO PROFESSOR-
TUTOR INTERNO, DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
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DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
Ao Professor-Tutor Externo, que executa os serviços educacionais do projeto de Ensino 
a Distância da UNIASSELVI, compete:
a ) proceder ao estudo do Manual de Estágio com os acadêmicos;
b) preencher ata, diário de classe e demais documentos inerentes ao estágio;
c) organizar e acompanhar o Seminário de Socialização do Estágio;
d) proceder à correção final do Relatório de Estágio e aferir nota;
e) encaminhar à UNIASSELVI um Relatório de Estágio que melhor atende as normas estabelecidas;
f) lançar no sistema todas as notas decorrentes das avaliações.
DO PROFESSOR-TUTOR INTERNO
Ao Professor-Tutor Interno compete:
a) revisar e atualizar quando necessário o Manual de Estágio; 
b) orientar o Professor-Tutor Externo, Articulador de EAD e os acadêmicos através do telefone 
0800, e-mail e AVA, sobre os procedimentos de Estágio, tais como: aplicação do manual, 
aproveitamento de horas de Estágio, formatação do relatório, bibliografia e outros;
c) orientar quanto à fundamentação teórica e metodológica, para a realização do Estágio;
d) alimentar e acompanhar o ambiente virtual – AVA;
e) analisar um relatório de cada Estágio por turma, para aperfeiçoamento dos estágios, dos 
relatórios e publicações de cadernos de Estágio;
f) orientar o planejamento e organização dos seminários de socialização dos Estágios;
g) organizar capacitações para os articuladores de EAD e Professores-Tutores Externos a 
respeito do Estágio;
h) esclarecer dúvidas dos Polos de Apoio Presencial;
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i) orientar o Professor-Tutor Externo sobre a sistemática de avaliação e lançamento das notas;
DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
Ao Polo de Apoio Presencial da UNIASSELVI, para a oferta de cursos a distância, 
compete: 
a) supervisionar o Professor-Tutor Externo no cumprimento de suas funções.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO
O acadêmico estagiário será avaliado nos seguintes aspectos:
a) assiduidade e participação nos encontros de orientação;
b) cumprimento do cronograma e das atividades a serem realizadas durante o desenvolvimento 
do estágio no respectivo Módulo de Estudo; 
c) apresentação no seminário de socialização;
d) apresentação do relatório dentro das normas técnicas;
e) pertinência, coerência e consistência dos relatórios produzidos.
CAPÍTULO V
APROVAÇÃO
Será considerado aprovado o acadêmico que, como resultado final da avaliação descrita 
no item anterior, obtiver média igual ou superior a 7 (sete). Não obtendo a média, o acadêmico 
será considerado reprovado.
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UNIDADE 2
PLANO DE NEGÓCIOS: ORIENTAÇÕES 
PARA ELABORAÇÃO (1ª ETAPA)
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
a partir desta unidade, você será capaz de:
	compreender o que é um Plano de Negócios e qual a sua aplicação; 
	entender a estruturação do Plano de Negócios e seus tópicos;
	compreender a validação de uma ideia, conhecimento e ferramentas 
para a construção de um Plano de Negócios;
	entender e identificar a base fundamental do processo de 
desenvolvimento de um Plano de Negócios;
	capacitar-se para elaborar o estudo de análise de mercado;
	desenvolver um plano de marketing associado à definição de equipe, 
produtos e objetivos estratégicos, como também a elaboração do 
plano financeiro.
tÓPico 1 – o negÓcio
tÓPico 2 – ProDUtos e serViÇos
tÓPico 3 – DeFiniÇÃo De MercaDos
tÓPico 4 – PLano De MARKETING
tÓPico 5 – PLano Financeiro
PLANO DE ESTUDOS
esta unidade está dividida em cinco tópicos e o seu estudo 
permitirá o desenvolvimento de todas as etapas de elaboração de um 
Plano de negócios.
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o negÓcio
1 introDUÇÃo
2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio
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Esse texto é parte integrante do Caderno de Estudos de Empreendedorismo e tem 
por objetivo orientá-lo na elaboração do Plano de Negócios. O Plano de Negócios constitui-se 
como atividade prática do Módulo 6, que resultará na constituição e formalização da empresa 
no Módulo 7.
Na elaboração de um Plano de Negócios, você deve iniciar pela definição do negócio 
da empresa. Neste tópico, você saberá como identificar e definir seu negócio, sobre os 
objetivos da atividade que pretende abrir, por que pretende abrir, como será sua organização 
e quais as pessoas que irão trabalhar na equipe com você e sobre quais as motivações e 
oportunidades que geraram este projeto. 
Neste momento, o empreendedor precisará escolher a identidade do seu negócio, 
quem o formará, como ele será. Veja o que deve ser informado:
	O nome do negócio e sua localização.
	O número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), inscrições estaduais e 
municipais, se existirem.
	Seus dados pessoais.
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	O negócio pode ser classificado como micro, pequena ou média empresa?
	Quais os parceiros e sócios do negócio? Procure explicar quanto cada um terá na 
sociedade, quem serão os diretores e quem assinará documentos e contratos em nome 
da empresa.
	Será um negócio “informal” ou será feita a constituição jurídica do negócio?
	Será uma empresa individual, sociedade limitada, sociedade anônima, cooperativa, etc.?
exemplo 1:
A seguir serão apresentados os objetivos da Velas Detudo Ltda., sua equipe e como 
se deu o início da empresa:
Velas Detudo Ltda.
Rua das Flores, 200 – Bom Jardim – Várzea das Flores-MG – CEP: 30000-000
Telefax (31) 3333-5487 - CNPJ: 01.234.567/0001-89
www.velasdetudo.com.br
A Velas Detudo Ltda. é uma fábrica de velas de parafina e será registrada como 
sociedade por cota de responsabilidade ilimitada ou empresa individual. Será composta por 
um proprietário com experiência e habilidade na área.
Obtemos informações com a prefeitura da cidade onde montaremos a fábrica de 
velas, quanto às instalações físicas da empresa, para saber se elas estão de acordo com a 
legislação vigente. Além disso, consultaremos o PROCON para adequar seus produtos às 
especificações do Código de Defesa do Consumidor. O Corpo de Bombeiros mais próximo 
de onde a fábrica será instalada também foi procurado. A única proprietária da Velas Detudo 
é Maria Emília dos Santos Guerra, 25 anos, solteira. Tem participação em 100% do capital. É 
responsável pelas atividades técnicas, estratégicas, administrativas e comerciais. Endereço 
da proprietária:
Rua Alazão de Azeredo, 500/202
CEP: 89627-000
Belo Horizonte-MG
Telefone: (31) 3388-9977
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3 DeFiniÇÃo Do negÓcio
Nesta seção, vamos apresentar os itens que explicam como você deve proceder para 
descrever a definição do seu negócio. Os itens são:
	Descreva o seu negócio, deixando bem claro para que ele é criado.
	Diga resumidamente como o negócioserá montado: o local escolhido, o setor de produção 
ou prestação do serviço, os tipos de produtos e serviços que serão oferecidos.
	Se o seu negócio já existia, conte um pouco sobre a sua história, os momentos mais 
difíceis, os desafios, as vitórias e as mudanças importantes. Informe também como é a 
venda dos produtos que você já tem.
	Este item é fundamental para que o leitor entenda o que é o negócio e sinta que ele está 
bem planejado. Por isso, não aumente nem diminua suas vantagens. A dica é utilizar bom 
senso e ser realista. Isso mostrará que você está preparado e com os pés no chão para 
montar o empreendimento.
exemplo 2:
Velas Detudo Ltda. é uma indústria de velas de parafina, incluindo velas comuns e 
de 7 dias. O processo de produção de velas é bastante simples. Os níveis dos investimentos 
não são demasiadamente elevados, a mão de obra não necessita de qualificação especial e 
é o tipo de empresa que possui um bom índice de rentabilidade. O investimento inicial é de 
R$ 18.400,00 e foi integralizado pela proprietária. Propõe-se à fabricação de velas comuns 
e de sete dias. Entretanto, se tiver interesse e um pouco mais de recursos financeiros, a 
empresa poderá investir também na produção de velas decorativas e para aniversários. Os 
investimentos para essa diversificação não são pesados. Concluímos que o grau de risco 
é médio.
4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe
Apresente rapidamente um parecer sobre os sócios e sobre os principais funcionários. 
Qual é a formação, quais são os conhecimentos e as experiências de cada um? Quais serão 
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suas tarefas quando o negócio começar a funcionar? Para o leitor do seu plano de negócios, 
um empreendimento liderado por pessoas sem experiência e sem capacidade não é um bom 
negócio. Por isso, mostre o contrário: que você e sua equipe são capazes e têm motivação 
e garra para alcançar o sucesso!
exemplo 3:
A equipe é composta por 5 funcionários.
	Proprietária
Maria Emília dos Santos Guerra
Trabalhou 5 anos com produção de velas na Indústria Velas Luz e Vida na área de 
produção e posteriormente administração.
	operadores
Marco Antônio Mendes
Trabalha há 3 anos com produção de velas de 7 dias. Trabalhava como autônomo 
numa empresa de “fundo de quintal”.
Maria Lúcia Álvares Albuquerque
Há 7 anos trabalhou com produção de velas de 7 dias e decorativas na Indústria 
Velas Luz e Vida.
	ajudante (embalador)
Rogério Eduardo Marques
Não tem nenhuma experiência profissional. Será orientado por Marco Antônio Mendes 
e Maria Lúcia Álvares Albuquerque no processo de embalagem e armazenamento das velas.
	Motorista
Maurício de Souza
As vendas são feitas na fábrica e as entregas de pequenas e grandes encomendas 
são feitas pelo motorista.
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5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes
Motivação e boas oportunidades são decisivas para o sucesso de um negócio. Com 
certeza, quem estiver avaliando seu Plano de Negócios estará “de olho” nesses itens. Relate 
neste tópico de onde vem sua motivação, por que você escolheu ser dono do próprio negócio. 
Essa decisão veio de um sonho, de um desejo pessoal? Você e sua equipe estão motivados 
o suficiente para enfrentar os desafios e dificuldades que virão? Seja realista. Apresente 
resumidamente sobre o que faz o seu negócio ser uma boa oportunidade (como vantagens 
em relação a produtos concorrentes, inovações, boa localização etc.). Mostre que ele tem 
grandes chances de dar lucro e que você e sua equipe estão determinados a vencer.
exemplo 4:
	Motivação
Sempre tive muita criatividade e jeito em personalizar objetos. Na época da faculdade, 
vendia velas decoradas de Natal e caixas de presentes para colegas e parentes e isso, com 
certeza, foi o que me incentivou a sair da Indústria Velas Luz e Vida, onde trabalhava, e abrir 
meu próprio negócio.
	oportunidades
Fabricar velas é o tipo de negócio que não exige muito conhecimento. Talvez por esta 
facilidade, este seja um segmento que exige muita criatividade, ou em que se encontre um 
público consumidor cativo. Uma pequena fábrica de velas pode ser implantada em quase 
todo território nacional, pois sua montagem não é complexa, uma vez que exige infraestrutura 
simples, não requer grande soma de recursos em máquinas e equipamentos; as matérias-
primas utilizadas são de fácil aquisição; utiliza-se mão de obra não qualificada e o mercado 
consumidor é amplo. (BRIDI, 2007, p. 75-79).
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ProDUtos e serViÇos
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1 introDUÇÃo
2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos
Neste tópico, você verá a respeito da etapa da elaboração do Plano de Negócios e 
vai aprender a descrever as principais características do produto ou serviço que você irá 
oferecer. Aqui se apresentarão rapidamente as qualidades e as vantagens que ele possui 
em relação aos produtos dos concorrentes, sua imagem no mercado e como ele será visto 
pelos clientes. Nesta etapa também será abordada a tecnologia e processos empregados na 
produção ou na realização dos seus produtos e serviços e quais as diferenças e benefícios 
que eles trazem para o cliente. Finalmente, você deverá estabelecer os preços que serão 
inerentes a estes produtos e serviços.
Nesta etapa descrevem-se os produtos ou serviços e suas principais características, 
tais como:
	dados do produto/serviço;
	dimensões (produto);
	embalagem (produto);
	métodos de atendimento (serviço);
	benefícios que oferece;
	demais características.
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Exemplos: Os produtos oferecidos por nossa empresa serão:
	cachorro-quente: salsicha, molho de tomate, batata palha, queijo, milho, vinagrete, 
passas, maionese e catchup. Será servido pelo funcionário, de acordo com o gosto do 
cliente. A maionese e o catchup estarão disponíveis nas mesas.
	sanduíche natural ou light: de pão integral ou pão de forma, com produtos light e pouco 
gordurosos, nos sabores frango com milho e cenoura, atum com ervas, vegetariano 
(salpicão), chester com ricota.
	refrigerantes (em lata): Coca-Cola (normal e light), Kuat, Fanta (Laranja e Uva).
	água Mineral (sem gás): garrafa de 500 ml.
	refresco: natural, já adoçado, nos sabores limão, laranja e caju.
	cerveja: Skol em lata.
	bombons caseiros: de coco com leite condensado, brigadeiro e nozes.
3 tecnoLogia e Processos
Nesta etapa será apresentado o processo de fabricação ou elaboração do produto 
ou serviço e a tecnologia que será utilizada. Antes de tudo, é necessário informar como se 
dará a fabricação do produto, desde a matéria-prima até o produto final, que será vendido 
ao consumidor. No caso de uma empresa de Serviços é necessário apresentar cada passo 
da apresentação do serviço. 
Se o negócio for Comércio, apresenta-se o processo de compra e venda de 
mercadorias. Além disso, é necessário dar informações sobre fornecedores, distribuidores 
e sobre a mão de obra empregada. Pode-se apresentar o tipo de tecnologia utilizada e de 
onde ela vem.
exemplo 5:
Para um processo produtivo simples e rápido o leiaute da fábrica será da seguinte 
maneira: uma área de recepção e estoque de matéria-prima; um tacho de derretimento da 
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matéria-prima; máquinas modeladoras; uma área de embalagem e outra de estoque de 
mercadoria embalada e, por último, a expedição.
O local planejado para as máquinas modeladoras é de fácil instalação de equipamento 
hidráulico para o resfriamento da parafina. Será planejada, ainda, uma área para o escritório 
e sanitários.
As dimensões do galpão são reduzidas, correspondentes à área de produção, com 
a instalação dosequipamentos necessários. A área é de 60 m².
Aqui cabe observar que existem máquinas refrigeradas a ar, mas na empresa 
utilizaremos um equipamento refrigerado à água.
O Corpo de Bombeiros mais próximo foi consultado quanto às normas de segurança 
e equipamentos necessários, principalmente em relação à quantidade e localização dos 
extintores de incêndio.
O processo para produção de velas tem o seguinte roteiro:
a) Coloca-se a parafina em um recipiente próprio (tacho), onde é aquecida até a fusão (entre 
70 e 75 graus) pelo sistema de caldeira.
b) Depois de fundida, a parafina é transferida para o depósito de alimentação das máquinas 
modeladoras, onde recobre os pavios. Essas máquinas operam com sistema de refrigeração 
para acelerar a extração das velas das máquinas e evitar a colagem nas formas.
c) Dependendo do sistema de refrigeração, o endurecimento das velas pode levar até 20 
minutos. Após esse período, elas são retiradas das modeladoras.
d) A retirada das peças dos moldes é feita através da manivela lateral da máquina, que, 
ao ser girada, desloca as velas para uma forma de madeira colocada sobre a máquina 
modeladora.
e) Em seguida, o processo de produção é repetido e, após o resfriamento da nova remessa 
de velas, realiza-se o corte do barbante e o envio da primeira produção para o setor de 
embalagem. Este procedimento, além de facilitar o corte dos barbantes, tem a conveniência 
de permitir que, durante o processo de retirada das peças, estas puxem e centralizem os 
pavios nos moldes para a etapa produtiva seguinte.
f) A produção é então remetida para a embalagem do produto, em cartuchos com oito velas 
cada cartucho, no caso das comuns, e em papel celofane, no caso das velas de sete dias.
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Após este procedimento, os produtos são colocados em caixas de papelão com a 
seguinte capacidade:
- 24 cartuchos de oito velas/caixa (velas comuns);
- 24 velas de sete dias/caixas.
g) Após a embalagem, as caixas são estocadas para posterior expedição e comercialização.
h) As sobras de parafina das máquinas e das peças defeituosas retornam ao tacho para 
reaproveitamento em outras etapas produtivas.
O processo de produção dura aproximadamente 20 minutos e as máquinas 
modeladoras têm capacidade de produzir 408 velas comuns e 96 velas de sete dias. 
Estimando 10 minutos para colocação de parafina nas máquinas e mais 10 minutos para 
a retirada das velas, colocação dos pavios (no caso das velas de sete dias) e embalagem, 
calculamos que um ciclo produtivo completo deve durar 40 minutos. Assim, o volume de 
produção mensal é de 107.712 velas comuns (ou 13.464 cartuchos de 8 velas comuns) e 
25.344 velas de sete dias.
4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa
Vantagem competitiva é aquilo que o seu produto/serviço tem que os produtos dos 
concorrentes não têm. É o que faz sê-lo único no mercado.
Pense: por que o cliente escolherá o seu produto, e não o do concorrente? Nesta 
etapa, apresentam-se os benefícios que ele trará ao consumidor, suas principais vantagens 
e características.
exemplo 6:
A principal vantagem do meu negócio Rapidog, que é a venda de cachorro quente, 
será a sua mobilidade. Se um ponto não oferecer boas condições de venda, será fácil escolher 
outro. Outra vantagem é que os gastos para iniciar a empresa serão relativamente pequenos, 
já que os talheres, vasilhas, panelas e instalações serão aproveitados da casa do dono.
O que fará o negócio Rapidog ganhar a preferência do consumidor será:
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5 DeFiniÇÃo De PreÇos
O preço é uma importante arma do empreendedor para aumentar suas vendas. 
É necessário fazer uma análise dos gastos com a produção, o quanto as pessoas estão 
dispostas a pagar pelo seu produto/serviço, qual é o preço da concorrência etc. Após ter 
estas informações é possível estabelecer um preço ao produto/serviço.
Nesta etapa, apresentam-se as vantagens sobre os preços da concorrência. Alguma 
promoção? No futuro mudará o preço? 
exemplo 7:
Para encontrar o preço de venda das mercadorias será preciso conhecer os 
indicadores de venda (índices de comercialização, a margem de lucro e a taxa de marcação) 
para garantir o pagamento de todas as despesas e o lucro do negócio.
O cálculo do preço de venda unitário será a divisão do preço de venda total de cada 
produto pelo número de velas produzidas.
Os preços de venda do cartucho de 8 velas e da unidade de vela sete dias são:
	cartucho de vela comum: R$ 0,77;
	produtos saborosos e de sustância, que valem por uma boa refeição;
	alimentos saudáveis e com baixo teor de gordura;
	baixo custo;
	rapidez no atendimento (fast food);
	fácil acesso (a Towner ficará em frente à porta da faculdade ou no máximo a meio quarteirão 
dela);
	conforto (serão colocadas duas mesinhas com cadeiras e sombrinha);
	limpeza e asseio no local da venda e na aparência dos produtos.
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	unidade de vela sete dias: R$ 0,93.
Fabricar velas dá um bom retorno em pouco mais de 1 ano e 1 mês, com um ponto de 
equilíbrio razoável (32,17%) e boa lucratividade (8,03%). Porém, temos que estar atentos aos 
concorrentes, que têm forçado os preços para baixo, o que leva à redução da lucratividade 
da empresa. (BRIDI, 2007, p. 83-88).
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DeFiniÇÃo De MercaDos
tÓPico 3
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1 introDUÇÃo
2 o setor
Neste tópico, você verá o que é fundamental para o empreendedor saber sobre 
o mercado de seu próprio negócio. Estas informações o(a) ajudarão a tomar decisões, a 
visualizar boas oportunidades e a criar estratégias para vencer desafios e ameaças. Portanto, 
para conhecer melhor o mercado é necessário conseguir informações sobre os seguintes 
aspectos:
	setor (ramo);
	clientela;
	fornecedores;
	concorrência.
Esta parte do Plano de Negócios é muito visada por investidores e financiadores. Por 
isso, as informações devem ser claras e coerentes.
O objetivo deste tópico é mostrar, com clareza, por que é vantagem abrir um negócio 
no setor que você está escolhendo para seu empreendimento. Defina bem se o seu setor 
será comércio, indústria ou serviços.
Para esta etapa é necessário descrever todas as características do ramo em que 
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seu negócio vai atuar. Além disso, é necessário apresentar a sua importância na região, se 
existem muitos concorrentes, sobre como as pessoas veem o tipo de produto/serviço que 
você venderá, quando as pessoas procuram por ele etc.
Analise ainda os riscos que o setor pode apresentar. O governo faz algum tipo de 
controle na produção? Você pagará algum imposto especial pelo produto? Existe matéria-
prima na região para a fabricação do produto? O setor está em baixa ou em alta? Existe 
alguma tecnologia melhor do que a sua? As vendas serão afetadas por fatores geográficos, 
como temperatura, estações do ano, tempo?
exemplo 8:
O mercado é amplo. Há grande consumo de velas para fins religiosos, devido a uma 
gama variada de religiões que utilizam o produto. Além deste uso, ele também serve como 
fonte alternativa de luz. Se o empreendedor conseguir uma diversificação de produção, 
aumentam as oportunidades de alcançar uma fatia maior de mercado.
Levaremos em consideração o mercado local e/ou regional para instalação do negócio. 
A mão de obra pode ser contratada nas proximidades das instalações, por se tratar 
de um processo de produção simples. Esta mão de obra pode ser facilmente treinada e não 
exige maiores qualificações.
2.1 CLIENTELA
A satisfação do cliente deve ser a razão de ser do seu negócio. E para satisfazer o 
cliente você precisa primeiro conhecê-lo. A Pesquisa de Mercado ajudará você nisso. Só 
através dela será possível criarestratégias, melhorar seu produto/serviço para agradar o 
cliente e calcular o quanto irá vender. 
Informe aqui qual será o consumidor do seu produto/serviço. Diga onde ele está, 
qual é o seu perfil (idade, sexo, condição financeira e social, estilo de vida), quais são suas 
necessidades e comportamentos. Calcule também a quantidade de possíveis consumidores 
e seu alcance (regional, nacional...). 
Mostre que existe um mercado consumidor para o seu produto ou serviço e o que 
você fará para atendê-lo!
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2.2 FORNECEDORES
Neste ponto apresentam-se as empresas escolhidas para fornecer a matéria-prima 
para a fabricação do seu produto ou para o desenvolvimento do seu serviço. Citam-se também 
os fornecedores de máquinas, equipamentos e outros materiais. Apresenta-se o local onde 
estas empresas estão situadas, por que foram escolhidas, quais os pontos fracos e fortes 
de cada uma delas e qual o nível de qualidade de seus produtos. Muita atenção na escolha 
do fornecedor, pois ele afeta diretamente a qualidade do seu produto/serviço e o sucesso 
do seu negócio.
exemplo 10:
O principal fornecedor de matéria-prima, a parafina, é a Petrobras. Já o barbante é 
encontrado com facilidade no mercado. Os custos mensais dos materiais diretos utilizados 
na fabricação são:
	velas comuns - cartuchos de 8 velas (quantidade: 13.464);
	parafina (kg): 3.500,64;
	barbante (kg): 503,12;
	sacos plásticos (milheiro): 71,36;
	caixas de papelão: 224,40;
	velas sete dias (quantidade: 25.344);
	parafina (kg): 8.236,80;
	pavios (milheiro): 640,95;
	celofane (milheiro): 288,41;
	caixas de papelão: 422,40.
A aquisição da matéria-prima diretamente do fabricante não é fácil, pois a Petrobras 
exemplo 9:
Por tratar-se de um produto consumido principalmente para fins religiosos, o mercado 
consumidor é amplo e atinge todas as classes sociais.
As velas decorativas, ornamentais ou de aniversário podem ser alternativas de maior 
valor agregado para a empresa. Como já dissemos, a princípio este estudo se concentrará 
em uma fábrica de velas brancas e de sete dias.
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possui o monopólio tanto de sua produção quanto de sua distribuição.
Assim, qualquer problema que possa ocorrer no setor (greve, paralisação, retração 
do mercado, aumento da demanda etc.) pode ter seus efeitos refletidos na fabricação de 
velas. Administraremos a escassez do produto através de um bom nível de estoque, capital 
de giro satisfatório e muita criatividade, condições essenciais para diminuir os riscos que 
envolvem a atividade.
2.3 CONCORRENTES
Não deixe seu negócio à mercê da concorrência. Previna-se! É importante identificar 
quem são os seus principais concorrentes, onde estão localizados, quais são os pontos fortes 
e fracos de cada um e qual é o espaço que seus produtos/serviços ocupam no mercado.
Quais as vantagens e desvantagens que eles têm em relação ao produto/serviço 
oferecido por você? Como eles distribuem e anunciam os produtos? O que pode ser feito 
para superar as vantagens dos seus concorrentes?
exemplo 11:
Apesar de o consumo do produto ser grande, existe muita concorrência.
Pela facilidade de produção, é um produto típico da chamada “economia informal”, 
através dos fabricantes “de fundo de quintal”, que exatamente por esta situação conseguem 
oferecer preços mais baixos, pois não pagam impostos nem quaisquer outras obrigações 
legais. 
Através da pesquisa que realizamos, constatamos que a concorrência perde vendas 
devido ao baixo conhecimento do produto pelos revendedores. 
A pesquisa é uma ferramenta de muitas aplicações e para diferentes objetivos. Tanto 
a pesquisa de mercado como a pesquisa acadêmica, entre outras, sempre farão parte do 
seu dia a dia e farão parte do seu futuro, direta ou indiretamente. Por isso, a importância de 
bem compreendê-las. (BRIDI, 2007, p. 91-94).
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PLano De MARKETING
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1 introDUÇÃo
2 ProPaganDa
O Plano de Marketing tem por finalidade ajudar as empresas a atingir seus objetivos.
Depois de analisar quem é o cliente, o concorrente e o fornecedor, chegou o momento 
de conhecer como a empresa conquistará o consumidor, como conseguirá ser melhor que 
o concorrente e como seu produto entrará no mercado. O Plano de Marketing será dividido 
em duas partes:
	propaganda;
	ponto (canal de distribuição).
Como você divulgará seus produtos ou serviços ao público? Ou seja, como o público 
tomará conhecimento da existência deles? O consumidor, primeiramente, precisa saber que 
o seu produto existe e que lhe trará benefícios. Só assim ele poderá comprar o seu produto.
Como a propaganda atingirá o público que você deseja conquistar ou vender seu 
produto? Primeiramente é necessário indicar onde será feita a divulgação, com que frequência 
(de quanto em quanto tempo) e ainda qual será o seu custo. Para escolher qual é a melhor 
maneira de divulgação, tome como base toda a Análise de Mercado que você fez.
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Lembre-se de que a propaganda é a chave para formar uma imagem boa do seu 
produto ou do seu negócio e aumentar suas vendas. Por isso, tenha cuidado ao escolher a 
forma de divulgar seu produto.
exemplo 12:
Os produtos iniciais que a Velas Detudo irá fabricar são velas comuns e de sete dias.
Serão comercializadas em unidades e cartuchos.
Haverá distribuição de fôlderes informativos sobre o produto, suas características e 
vantagens. O processo de fabricação é simples e não prejudica a qualidade do produto. A 
tecnologia empregada na embalagem aumentará o prazo de validade do produto. A demanda 
para este tipo de produto encontra-se em plena ascensão, alimentada pelos fins religiosos 
e como alternativa de luz.
O produto em questão já existe no mercado há muitos anos, porém sem que sejam 
desenvolvidas técnicas para difundir e aumentar seu consumo.
A Velas Detudo pretende manter um canal sempre aberto para sugestões, críticas, 
elogios e quaisquer comentários que os consumidores queiram fazer, criando um constante 
feedback dos clientes.
3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo)
A decisão sobre o local ou ponto onde o negócio funcionará é de extrema importância. 
Afinal, o produto só será vendido se seus consumidores tiverem facilidade para conhecê-lo 
e de chegar até ele. 
Para encontrar o melhor ponto, pense: quais são os hábitos dos clientes? Onde eles 
estão? Etc.
Procure informar onde e como o produto ou serviço será oferecido. Tome como base 
as seguintes perguntas:
	Será em um ponto fixo ou móvel?
	Por que o local foi escolhido?
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	Como é a concorrência no local?
	É possível superá-la?
	Como ela afetará seu negócio?
exemplo 13:
Definido o segmento de mercado no qual a Velas Detudo pretende atuar, praticamente 
foram definidos também os canais através dos quais os produtos serão vendidos. Estes 
canais serão: supermercados, lojas religiosas, lojas de departamento etc.
A forma de distribuição pretendida inicialmente pela Velas Detudo seria intensiva para 
os varejistas e estabelecimentos. Além disto, o setor varejista teria um atendimento especial, 
por ser um mercado consumidor de velas em potencial. Para estes o prazo de entrega será 
de no máximo três dias, sendo o transporte feito por veículo próprio da Velas Detudo. 
A Velas Detudo pretende, a longo prazo, ter sua sede própria e conquistar novos 
mercados, mas não diversificar sua linha de produtos para não perder seu foco; abrir filiais 
e, quem sabe, até mesmo exportar as velas para os países do Primeiro Mundo. 
Caro(a) acadêmico(a)! A fim de complementar seus conhecimentos a respeito de como 
traçar estratégias para colocar seu produtono mercado, sugerimos como leitura complementar 
deste tópico o artigo de José Dornelas que tem como título: Plano de Marketing no seu Plano 
de Negócios. (BRIDI, 2007, p. 99-101).
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PLano Financeiro
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1 introDUÇÃo
2 inVestiMentos
2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS
Neste tópico, trataremos das projeções financeiras e também da análise dos 
investimentos do Plano de Negócios.
Chamamos de investimentos os gastos de capital que o empreendedor precisará fazer 
para viabilizar materialmente o seu negócio ou projeto. É preciso criar uma infraestrutura, 
composta de bens e materiais, que possibilite a arrancada e o início das operações. Para 
constituir a empresa, o empreendedor terá despesas tanto com licenças (alvará, registro de 
marca) quanto com aquisição de bens.
Em alguns casos, o valor dos impostos que incidem sobre os bens adquiridos pode 
(e deve) ser recuperado. É quase indispensável uma consulta à assessoria contábil para 
identificar quais investimentos caem nesses casos, qual o valor do crédito e como ele será feito.
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2.2 DADOS A SEREM TRATADOS
A seguir, você verá os dados que devem ser preparados para a elaboração da planilha 
de investimentos. Note que a definição correta destes dados é fundamental para a análise 
de retorno do investimento.
	A empresa terá um estoque inicial? Quanto ela gastará em sua formação? 
	Será adquirido algum imóvel (sala, andar, prédio, galpão) para o funcionamento da 
empresa?
	Quanto será gasto?
	Que equipamentos a empresa deverá possuir? Microcomputadores, impressoras, de fax, 
secretária eletrônica etc.? Quanto será gasto para adquiri-los?
	A atividade da empresa exige algum tipo de maquinário? Tratores, prensas, fornos etc.?
	Qual o valor gasto nesse tipo de compra?
	Quais os gastos com móveis e utensílios? Serão adquiridos armários, arquivos, mesas, 
cadeiras, filtro de água, cadeados, freezer etc.?
	A empresa comprará algum veículo para uso exclusivo? Qual o valor a ser pago por ele?
	Quais serão as despesas com registros de marcas e patentes? E com licenças e alvará 
de funcionamento?
A seguir, veja o Quadro 2 – Relação de Investimentos, que identifica os itens de 
investimento no seu projeto de negócios.
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QUADRO 2 – RELAÇÃO DE INVESTIMENTOS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 109)
3 MÃo De obra
Na elaboração do Plano Financeiro é necessário entender como os valores referentes 
ao pessoal irão influenciar no negócio.
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3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO
Pessoal de Produção são aqueles funcionários que trabalham no desenvolvimento 
de um serviço ou na fabricação de um produto da empresa. Por exemplo: uma fábrica têxtil 
tem como “pessoal de produção” suas costureiras, uma empresa do ramo odontológico 
(serviços) terá seus dentistas etc.
Sobre o Pessoal de Produção é importante conhecer:
	Quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o salário de cada funcionário 
contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias)?
	Quais profissionais serão contratados para trabalhar na área de produção da empresa?
	No caso de serviços, quais os funcionários que trabalharão diretamente com sua prestação?
	Haverá hierarquização na área, ou seja, haverá gerentes, técnicos, assistentes e auxiliares 
de produção?
	A empresa pagará o salário de mercado? Qual será o valor inicial a ser gasto com salários?
	Qual será o percentual de encargos sociais que reincidirá sobre o valor total dos salários?
	Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão 
segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores” você poderá 
modificar os valores como quiser.
3.1.1 Definindo dados
Neste aspecto levantam-se os nomes dos cargos da produção a serem criados na 
empresa, a quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de 
funcionamento.
Levanta-se também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente 
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3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO
Pessoal da Administração são aqueles funcionários que não estão diretamente ligados 
à produção ou à prestação dos serviços.
Estes dados referem-se aos salários e respectivos encargos sociais pagos pela 
empresa para manter sua área de apoio. Por exemplo: numa fábrica têxtil, o gerente financeiro 
e o office boy são considerados como pessoal de administração.
Procure saber quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o 
salário de cada funcionário contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias).
	Que funções serão criadas, quais profissionais serão contratados? Quanto será gasto 
inicialmente com cada função?
	Qual será o percentual de encargos sociais que recairá sobre o valor total dos salários?
	Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão 
segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores”, você poderá 
modificar os valores como quiser.
3.2.1 Definindo dados
Levante os nomes dos cargos da administração a serem criados na empresa, a 
sobre a soma dos salários pagos pela empresa. 
Escolhe-se como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se 
não sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, 
defina a taxa de acordo com o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se 
haverá crescimento variável.
Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano subsequentes.
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quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de funcionamento.
Levante também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente sobre 
a soma dos salários pagos pela empresa.
Escolha como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se não 
sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, 
levante a taxa de acordo com o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se 
haverá crescimento variável.
Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano subsequentes.
A seguir, veja o Quadro 3 – Custos de mão de obra, que identifica os valores a serem 
gastos com pessoal e terceiros no seu projeto de negócios:
QUADRO 3 – LEVANTAMENTO DE CUSTOS COM MÃO DE OBRA
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 112)
4 DesPesas aDMinistratiVas
Você verá, nesta seção, as despesas que não estão ligadas à fabricação do produto 
ou à prestação do serviço. Ou seja, aquelas despesas que não variam de acordo com a 
produção.
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4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS
As informações desta parte do Plano de Negócios são as seguintes:
	Quanto será pago em contas de energia elétrica, água e telefone?
	Haverá gastos com aluguéis, condomínios e IPTU? Informe o valor total desses gastos.
	Planeja divulgar o seu produto ou serviço? Será através de anúncios, panfletos ou de 
outro modo?
	Quais os gastos com material de propaganda e profissionais de marketing (se houver)?
	Existe algum contrato de manutenção e conservação de imóveis, máquinas e equipamentos? 
Qual o seu valor mensal?
	Quanto seu negócio pagará de seguros (contra incêndio, seguros de vida, acidentes etc.)?
	Irá adquirir algum bem financiado? Levante o valor mensal das prestações.
	Haverá algum gasto fixocom viagens, treinamento, material de escritório, associações, 
convênios etc.? Poderá incluir outras despesas.
Não se esqueça de prever sazonalidade de alguns gastos, como, por exemplo: 
a energia tem a tendência de aumentar o consumo no verão em função do uso do ar 
condicionado. Erros deste tipo são responsáveis pela completa inviabilidade da análise 
financeira.
A seguir será apresentado um modelo de Levantamento de Dados sobre as Despesas 
Administrativas.
Veja o Quadro 4 – Despesas Administrativas, que identifica os itens de despesas no 
projeto de negócios:
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QUADRO 4 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 114)
5 ProJeÇÃo De resULtaDos 
 e FLUXo De caiXa
5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS
A Projeção de Resultados é o documento financeiro utilizado para planejar e 
acompanhar o resultado da empresa. Trata-se de um modelo utilizado e exigido pelo governo 
para apurar o Lucro Líquido das empresas e tem como base um dos princípios fundamentais 
da contabilidade: o da competência. Quer dizer, tanto as receitas quanto as despesas são 
contabilizadas no momento de sua ocorrência, independentemente da data em que serão 
recebidas ou pagas. (QUEDA, 2005).
A seguir, veja como Queda (2005) apresenta a questão da projeção de resultados 
econômicos. Leia com atenção.
O alcance de resultados positivos deve ser uma meta com a qual todos os 
colaboradores devem estar comprometidos. Medir esses resultados é uma das melhores 
maneiras de avaliar o nível de comprometimento das pessoas com a meta. Os resultados 
positivos, alcançados individualmente, certamente trarão um resultado positivo coletivo. 
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5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta administrativa essencial, que faz a previsão da 
situação financeira do negócio no decorrer do tempo. Ele contempla as receitas e as despesas 
previstas para a empresa quando elas realmente são recebidas ou pagas, ou seja, quando 
O empreendedor deve conhecer os custos orçados e os resultados planejados para 
gerir adequadamente os recursos da sua área, visando alcançar ou até mesmo superar as 
metas.
Um conceito importante em administração financeira é o de Margem de Contribuição, 
sendo esta o valor que resta à empresa, depois de deduzidos da receita os custos variáveis, 
as comissões e os impostos gerados pela comercialização de um produto/serviço; esse 
valor será usado para a cobertura de suas despesas fixas, tais como aluguéis e salários do 
pessoal da administração.
No projeto, a Projeção de Resultados é mensal nos primeiros doze meses e anual 
a partir do segundo ano.
A seguir, veja o Quadro 5 – Projeção de Resultados, que identifica os resultados 
econômicos projetados para o projeto de negócios:
QUADRO 5 – PROJEÇÃO DE RESULTADOS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 115)
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elas entram ou saem do caixa.
A Projeção de Fluxo de Caixa permite que o empreendedor preveja quando a empresa 
terá recursos disponíveis (se as receitas serão maiores que as despesas), ou então quando 
será necessário providenciar dinheiro para cobrir um possível saldo devedor (se as despesas 
serão maiores que as receitas).
Segundo Queda (2005), mesmo que o empreendedor não seja o responsável pela 
parte financeira da empresa, ele deve conhecer o funcionamento dos controles financeiros 
básicos. O Fluxo de Caixa é um desses controles, sendo uma ferramenta simples, já que 
apresenta, em uma linha de tempo, todas as receitas e despesas previstas pela empresa. Sua 
importância está em demonstrar a liquidez do negócio durante todo o período de projeção; ou 
melhor, se ele terá, ou não, saldo em caixa para pagar suas contas. O relatório do Fluxo de 
Caixa pode ser emitido diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, enfim, 
com a frequência desejada pelo empreendedor.
A seguir, veja o Quadro 6 – Projeção de Fluxo de Caixa, que identifica os saldos 
acumulados de caixa no seu projeto de negócios:
QUADRO 6 – PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 107-116)
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LeitUra coMPLeMentar
PLano De MARKETING no seU PLano De negÓcios
José Dornelas
A estratégia pode ser definida como a ciência de planejar e dirigir operações em grande 
escala, especificamente no sentido de manobrar as forças para as mais vantajosas posições 
antes de agir. Em Marketing, a estratégia também é muito importante, pois uma Estratégia 
de Marketing errada pode destruir uma empresa/produto antes mesmo de ser implementada, 
independente da qualidade do produto/serviço da empresa ser de alta qualidade ou não. Quando 
se falar em Estratégia de Marketing, deve-se ter em mente os chamados 4Ps do Marketing: 
Produto (posicionamento), Preço, Praça (Canais de Distribuição) e Propaganda e Promoção. A 
estratégia de vendas está relacionada diretamente com a Estratégia de Marketing da empresa e 
procura estabelecer a maneira como irá vender o produto/serviço com a finalidade de converter 
em ações as estratégias estabelecidas. Para isto, se levam em conta os 4Ps mencionados:
1 ProDUto (PosicionaMento)
O posicionamento refere-se à maneira como os consumidores percebem sua empresa e 
seu produto em relação à concorrência. Os negócios se encontram agrupados demograficamente 
da mesma maneira que os indivíduos. Os grupos podem incluir localização geográfica, vendas 
anuais, número de empregados, número de anos no ramo, setor ao qual pertence o negócio etc.
2 PreÇo
O preço é uma ferramenta efetiva de marketing, pois afeta a demanda, influencia a 
imagem do produto e pode ajudar a atingir o seu mercado-alvo. Ao considerar o preço a ser 
praticado, é importante saber que o preço não deve ser baseado na produção mais alguma 
margem, como geralmente se faz. O preço depende do valor do seu produto do ponto de vista 
do consumidor.
3 PraÇa (canais De DistribUiÇÃo)
Os canais de distribuição representam as diferentes maneiras pelas quais o produto 
é colocado à disposição do consumidor. O propósito do processo de distribuição é levar ao 
consumidor o que ele precisa. Existem duas maneiras de vender o produto: através de vendas 
diretas e vendas indiretas: venda direta é a maneira mais usada de distribuição. Uma empresa 
vende diretamente seus produtos através da sua equipe de vendas e adicionalmente pode ou 
não controlar o processo de distribuição. Existem empresas integradas verticalmente e que 
gerenciam toda a cadeia produtiva, desde produção de matéria-prima, passando pela produção 
até a distribuição. Outras empresas são integradas até a produção, deixando os canais de 
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distribuição em mãos de terceiros mediante vendas indiretas.
4 ProPaganDa e ProMoÇÃo
Fazer propaganda significa enviar diferentes mensagens a uma audiência selecionada, 
com o propósito de informar os consumidores, através da utilização de diferentes veículos de 
comunicação, como rádio, TV, mala direta, outdoors, internet, displays em pontos de venda 
etc. A vantagem da propaganda é a possibilidade da mensagem chegar ao mercado-alvo em 
grande escala. O custo da propaganda é bastante elevado, portanto avalie se existe o propósito 
de fazer chegar a mensagem a um grande público. A promoção é um estímulo ao marketing, 
utilizada para gerar demanda do produto ou serviço. O propósito da promoção é poder dizer 
ao público que você tem aquele produto ou serviço que satisfaz a demanda do consumidor.
FONTE: DORNELAS, José. Plano de Marketing no seu Plano de Negócios. Disponível em: <http://
www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=31>.

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