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Universidade Estadual de Maringá - UEM Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Química - DQI Relatório DETERMINAÇÃO DE PRESSÃO DE VAPOR E ENTALPIA DE VAPORIZAÇÃO Acadêmicos: Andressa M. Takahashi RA: 80106 Bruna C. Bernardi RA: 99154 Geovana Alda RA: 95204 Docente: Prof. Dr. Wilker Caetano Curso: Química - Bacharelado Disciplina: Físico-Química Experimental I - Turma 03 Maringá – 2021 1) RESUMO Para a prática as velocidade de evaporação de um líquido é igual a velocidade de condensação de seus vapores, as moléculas passa para o estado de vapor e a outra deve ser condensar a medida que o pv aumenta o volatilidade do líquido se torna maior, quanto maior a pressão mais rápido o líquido passa para o estado de vapor. Para Pv com a temperatura, a temperatura é um fator influenciável na pressão de vapor, quanto maior for a temperatura maior será a energia fornecida para que as moléculas passem para o estado de vapor. Para as condições de equilíbrio valor Utilizar a equação de Clausius - Clapeyron, o potencial químico de ambas deve ser igual μliqui (T,p) = μgás (T,p) , caso a pressão varie de p+ dp e a temperatura de T+ Dt o valor de cada varia para u+du então a condição de equilíbrio é , substituindo a equação irá corresponder em , logo temos que portanto Como ∆Svap = ∆Hvap/T e ∆Vgás ~ Vgás = RT/P, integrando temos que: . 2) OBJETIVO Determinar a pressão de vapor de um líquido a diversas temperaturas e calcular seu calor de vaporização. 3) MÉTODO Montar o sistema mostrado na figura 1. O termômetro deve ficar submerso na água de termostatização, porém seu bulbo não deve ficar encostado em nada durante o processo de leitura. Colocar uma quantidade de líquido (etanol, acetona, clorofórmio, tetracloreto de carbono, etc.) no isoteniscópio de tal forma a preencher o lado fechado e, no lado aberto, o nível de líquido deve ficar a aproximadamente 4 cm abaixo do nível do outro lado. Eliminar bolhas no lado fechado inclinando o isoteniscópio. Reconecte as mangueiras de silicone. Antes de ligar a bomba de vácuo, certifique-se que a mesma esteja com a agulha da válvula de escape aberta (parte do vácuo em aberto). Dessa forma, ao ligar a bomba, o sistema não será submetido à vácuo imediatamente. Prepare o Dewar (trap). Observe, atentamente, se todas as condições estão adequadas. Observando o manômetro de mercúrio e o nível de líquido no isoteniscópio, fechar gradativamente a válvula de escape diminuindo suavemente a pressão. Interromper o fechamento quando o manômetro registrar uma diferença de 5 cm entre as alturas do mercúrio, no manômetro. Em seguida inclinar o isoteniscópio e dê pequenos golpes com os dedos de modo a formar uma pequena bolha no lado fechado deste. Um grave problema nas medidas de pressão de vapor é que a pressão medida é dada pela pressão de vapor do líquido mais o do ar presente no sistema. Entretanto, quando os níveis dos dois lados do isoteniscópio são iguais as pressões também são. Neste caso é só fazer com que a bolha do lado fechado do aparelho seja somente de vapor do líquido, ou seja, deve-se eliminar o ar deste; nesse momento, e com os níveis igualados, basta ler a pressão do outro lado (o aberto) não importando se existe ou não ar. Para se conseguir isto, com pequenos golpes deve-se quebrar a bolha inicial de ar/vapor de líquido, de maneira sistemática, de tal forma a que, após sucessivas quebras, a bolha remanescente seja apenas de vapor do líquido. Quando o ar for eliminado o ar do lado fechado e mantida uma pequena bolha de vapor, fechar vagarosamente a válvula de escape, porém não permita que a coluna de mercúrio se quebre e nem que a coluna menor diminua de 3 cm. Os níveis dos dois lados do isoteniscópio devem ser igualados, através da regulagem de pressão ou de variação de temperatura do sistema. Aguardar a estabilização térmica e mecânica do sistema para efetuar as leituras de temperatura e pressão (não esqueça de converter para mm de Hg). Caso haja oscilação no nível do mercúrio, isolar o sistema da bomba de vácuo e depois efetuar a medida de pressão. Em seguida aumentar a temperatura do sistema de uns 3 oC e diminuir o vácuo (abrindo a válvula de escape - ocorre aumento da pressão interna); novamente iguale os níveis do isoteniscópio. Realizar a leitura de temperatura e pressão após a estabilização do sistema. Repetir este procedimento até atingir a máxima pressão. Notar que, se somente aumentarmos a temperatura, a bolha irá crescer. Registrar a temperatura e a pressão (obtida da leitura do manômetro e a pressão atmosférica). Calcular a pressão interna no sistema. Após a medida com a pressão do sistema igual à externa, efetuar as medidas com pressão maior usando o ar comprimido da bomba (cuidado, deixe o ladrão aberto primeiro). Peça explicações ao professor. Cuidado com o mercúrio. 4) RESULTADOS E DISCUSSÕES Para o experimento vamos determinar a pressão de vapor de um determinado grupo, no experimento podemos verificar que o termômetro deve ficar submerso a água e seu bulbo não deve ficar encostado em nada durante o processo, para a aparelhagem vai ser gerado uma pressão, e vai analisar temperatura e pressão variadas. Figura 1 (imagem retirada da aula experimental 05.03.2021) (aparelhagem para determinar a pressão de vapor de líquido ) Após a montagem a montagem foi colocada a quantidade de líquido no isoteniscópio para preencher o lado fechado, o lado aberto o nível de líquido deve aproximadamente 4 cm do nível do outro lado, após o procedimento foi feio todo procedimento o obtido valores para os resultados experimentais. Tabela 1 - Temperatura e Pressão da água pura T(*C) ΔP(mmHg) 34.0 -320 36.0 -258 37.5 -222 41.0 -159 50.0 +93 55.0 +230 59.0 +409 Pvap=Patm + ΔP Isso acontece com todos os líquidos. Portanto, quando um mesmo líquido é submetido a diferentes temperaturas, ele apresentará pressões de vapor diferentes. Para podermos calcular valor levar em consideração que P atm = 760mmHg = 101324.71 Pascal. Tabela 2 T(c) ± 0,1 Pvap [mmHg ] ± 1 34.0 440 36.0 502 37.5 538 41.0 601 50.0 853 55.0 990 59.0 1169 Para a Tabela 2 , calculamos cada temperatura por Pvap= Patm + Δp podemos identificar o valor de pressão de vapor em cada temperatura, em seguida vamos convertendo a pressão de vapor em seu ln, a temperatura em kelvin e realizando o cálculo do inverso da temperatura. Tabela 3 variação de temperatura em kelvin, ln de pressão e o inverso da temperatura T [K ] ± 0,1 1/T ± 1.10-³ Ln Pvap ± 0,1 307,2 3,26.10-³ 6,09 309,2 3,23.10-³ 6,22 310,7 3,22.10-³ 6,29 314,2 3,18.10-³ 6,40 323,2 3,09.10-³ 6,75 328,2 3,05.10-³ 6,90 332,2 3,01.10-³ 7,06 Para a realização dos resultado foi utilizado a equação: , com os resultado conseguimos realizar uma regressão linear no gráfico e encontramos o valor de vaporização(ΔHvap) Plotando no gráfico os valores obtidos, obtém-se o gráfico 1: Gráfico 1. A partir do gráfico apresentado, observa-se que houve uma reação endotérmica no processo, ou seja, ΔH>0, onde houve absorção de calor no meio. 5) CONCLUSÃO Neste experimento foi possível determinar a pressão de vapor de um líquido a diversas temperaturas e calcular seu calor de vaporização, e verificar que o aumento da temperatura lega um aumento da pressão de vapor, conforme já esperado pelas informações da literatura e assim conseguir comprovar a teoria por meio do experimento , tabela e gráfico. 6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Ball, David W.; Físico-Química, vol 1. [2]Atkins, P.; Paula, J.; Físico-Química, 8ª ed., vol.1. [3]soq.com.br/conteudos/em/propriedadescoligativa [4]CASTELLAN,G ;Fundamentos de Físico Química.pdf [5]wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Press%C3%A3o_de_vapor[6] Material apresentado em sala de aula.
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