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Liana Ribeiro Anemi� Infecci�� da� galinha� ● Doença Viral; ● Aves jovens; ● Anemia, aplasia da MO; ● Mortalidade generalizada dos órgãos linfóides; ● Retardo do crescimento e imunossupressão; Distribuição e ocorrência: ● Importância mundial: locais com produção avícola intensiva; ● Matrizes com mais de 25 semanas de idade; ● Brasil: vírus altamente prevalente; Importância econômica: ● Diminuição de 17,3 a 19,6% na rentabilidade; ● Diminuição de até 3,5% no peso corporal; ● Mortalidade: 2%; Etiologia: ● CAV (chicken anemia virus); ● Circovírus; ● DNA circular de fita simples; ● 25 nm, icosaédrico, sem envelope; ● Hemocitoblastos na MO; ● Linfócitos T precursores no córtex do timo; ● Células T maduras no baço; ● Sem produção de células de defesa pela inibição do hemocitoblasto; Resistência química e física à inativação: ● Resistente: éter, clorofórmio, acetona, fenol 5%, ortodiclorobenzenos, amônia quaternária 5%, formaldeído, óxido de etileno; ● Destruído: hipoclorito 10% ou Iodo 10% (37oC/2hs), fenol 50% (5min); ● Inativação por autoclave (35min) ou hipoclorito 10% em estufa; ● Granjas: inativação e completa eliminação é considerada difícil e cara devido às altas concentrações de agentes químicos; Transmissão: ● Vertical: pela matriz ao embrião infectando sua progênie; ○ Período: 3 a 6 semanas; ● Horizontal: camas contaminadas - fezes de aves infectadas; ● Período: ave infectada elimina o vírus pelas fezes durante 5 semanas; Patogenia: ● Morbidade 100%; ● Mortalidade depende do SI; ● PI: 10 a 21 dias; ● Aves com mais de 2 a 3 semanas não desenvolvem a doença clínica; ● Pintos infectados nos primeiros dias desenvolvem a doença clínica; Liana Ribeiro ● Agentes imunossupressores podem induzir o quadro de anemia em aves infectadas após 2 semanas de idade; Sinais Clínicos: ● + em pintos oriundos de matrizes infectadas durante a postura; ● Anorexia e prostração; ● Desuniformidade dos lotes; ● Penas arrepiadas; ● Palidez da musculatura, cristas e barbela; ● Hemorragias musculares e dermatites secundárias; ● Mortalidade; ● Macro: timo com vários graus de atrofia. medula óssea pálida (fêmur); ● Hemorragias musculares, subcutâneo (diferenciar de Gumboro e aflatoxicose); ● Atrofia de bursa, aumento de baço e rins, hepatomegalia; ● Micro: diminuição de eritrócitos, proliferação de tecido conjuntivo; Diagnóstico: ● Anemia; ● Isolamento em cultivo celular: célula MSB1; ● Isolamento em aves SPF ("Specific Pathogen Free“); ● Inoculação intraperitoneal em pintos SPF de 1 dia (reprodução dos sintomas clínicos e lesões macro e microscópicas, confirmado por soroconversão após 3-4 semanas); ● Sorologia - IFA, ELISA, PCR; ● Coleta de material: timo e MO (fêmur); ● PCR e isolamento viral: fígado, timo, baço, bursa e fêmur; ● Lesões macro e microscópicas não são patognomônicas do CAV; Diferencial: ● Marek: atrofia de órgãos linfóides, lesões histológicas típicas e não causa anemia; ● Gumboro: atrofia linfóide, porém mais acentuada na bursa e não parece causar anemia; ● Adenovírus e Reovírus: genericamente associados à síndrome hemorrágica ou síndrome da má absorção, não causam anemia, nem marcada atrofia do timo; ● Intoxicação por sulfonamidas e micotoxinas: anemia e hemorragias, mas normalmente não são casos agudos como a infecção por CAV e atingem aves de diferentes idades; Controle: ● Transferência de imunidade passiva das matrizes a progênie; ● Monitoramento dos lotes de matrizes entre as 10 e 18 semanas de idade; ● Imunização de matrizes entre as 16 e 20 semanas de idade com vacina atenuada; Liana Ribeiro 1) Em relação à anemia infecciosa em aves responda: a)Qual a idade de ocorrência e principal forma de transmissão da doença? Matrizes com mais de 25 semanas de vida, sendo que a forma de transmissão pode ocorrer de forma vertical pela matriz ao embrião, ou horizontal através de camas contaminadas ou fezes de aves infectadas. b)Quais são os sinais clínicos, lesões macroscópicas e lesões microscópicas? Os principais sinais clínicos incluem palidez da musculatura, cristas e barbelas, além de causar anorexia e prostração em consequência da anemia. As lesões macro incluem atrofia de timo e palidez de fêmur (medula óssea), e hemorragias musculares e no subcutâneo. As micro, incluem diminuição no número de células vermelhas e proliferação de tecido conjuntivo. c)Cite dois diagnósticos diferenciais. Como podemos diferenciá-los da anemia infecciosa? Doença de Marek e Gumboro. Ambas levam a atrofia de órgãos linfóides e devem ser consideradas como diferenciais, mas elas não causam anemia. d) Como podemos controlar a anemia infecciosa em aves? O controle deve ser feito através da imunização das matrizes entre as 16 e 20 semanas de idade com vacina atenuada, além disso, deve ser feito o monitoramento dos lotes de matrizes entre as 10 e 18 semanas de idade. 2. Em relação à salmonella em aves escreva sobre: a)Idade de ocorrência e principal forma de transmissão da pulorose, tifo e paratifo. Pulorose: acomete aves jovens, e a principal forma de transmissão ocorre por via transovariana; Tifo: aves adultas, sendo que a transmissão horizontal é a mais importante; Paratifo: aves jovens (diarreia aquosa) e adultas (em situações de estresse pela diminuição da imunidade), e a principal forma de transmissão é a horizontal pelas fezes. b)Sinais clínicos e lesões observadas na principal categoria de aves acometida pela Salmonella pullorum. Diarreia branca com lesões difíceis de serem identificadas, porém, pode ocorrer não absorção do vitelino, aumento do tamanho do fígado, nódulos brancos no pulmão, TGI, músculo cardíaco e pâncreas. c)Sinais clínicos e lesões observadas na principal categoria de aves acometida pelo tifo aviário. Diarréia amarelo esverdeada com lesões características de septicemia e toxemia, com presença de pontos necróticos e aumento de fígado e baço. d)A relação do paratifo com a saúde pública. O principal problema relacionado à saúde pública está relacionado à toxinfecção alimentar pela ingestão de ovos e carnes de aves contaminadas. e)Prevenção, controle e normas de monitoria da salmonelose. Uso de flora intestinal para exclusão competitiva de outras bactérias, uso de acidificantes na ração, farinhas de origem Liana Ribeiro vegetal e vacinação, que atualmente são permitidas no Brasil as vacinas inativadas em reprodutoras comerciais. As normas de monitoria incluem a monitoração sorológica das aves (propé, swab de coacla, fezes, mecônio.
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