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FÁRMACOS ANTIPSICÓTICOS: Psicose (estado no qual o indivíduo perde o contato com a realidade) alteração formal do pensamento logico. Onde perde contato com a realidade: alucinações, ilusões, delírios, transtornos do pensamento formal. Antipsicóticos: Definição: conhecidos como tranquilizantes maiores, neurolépticos, antiesquizofrênicos. **benzodiazepínicos são tranquilizantes menores. Fármacos utilizados para o tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. • Transtorno psicótico induzido por drogas (maconha, cocaína), esquizoafetivo, delirante, provocado por condições médicas, estado de mania, delírio (troca do eu). **a pessoa esquizofrênica não sente carinho por ninguém, é capaz de matar as pessoas sem sentimento algum, com muita facilidade. Ela escuta vozes. Quatro vias são importantes para o entendimento da esquizofrenia: via mesocortical (da área tegumentar ventral a parte da frente do encéfalo, área do não – essa via impede de ´´tirar a roupa na rua´´ - área do não, quando bloqueia os receptores D2 deixarei meu paciente menos triste), via nigroestriatal (responsável pelos tremores, controle os movimento finos, quando bloqueia o D2, vou tremer.), via mesolimbica (a área do sim, normalmente são bloqueadas naturalmente, a dopamina bloqueia, deixa o paciente menos agressivo quando bloqueia os receptores D2) e a via tuberoinfundibulas (dopamina bloqueia por exemplo a produção de leite, se a mulher não estiver grávida não de leite pela sinalização da dopamina.). Normalmente essas vias que são dopaminérgicas secretam dopamina normalmente, mas no esquizofrênico produz MUITA DOPAMINA. Quando usa fármacos antipsicóticos como: amissulprida, sulpirida, eles antagonizam a dopamina nessas regiões. Essas vias costumam ser bloqueadas, já o esquizofrênico solta essas vias, eles perdem o ´´senso´´. Os fármacos são utilizados para controle (modular), porque não existe tratamento. **se está em surto, toma o fármaco para fica mais quieta para controlar a fúria por exemplo, chamando de embotamento. Aumenta o lado negativo, triste, embotado. Mas se ficar muito negativo, dará o fármaco que o tornará positivo. Nunca houve cura, somente modulação para tentar o controle daquele paciente. **o esquizofrênico produz dopamina demais, assimilando com loucura. ** o esquizofrênico possui EXCESSO DE DOPAMINA, possuindo uma produção maior de receptores D2. Os fármacos antipsicóticos bloqueiam esses receptores D2 principalmente, mas também os D1, D3, D4 e D5. **Equilibra o fármaco através da dose. Nessas áreas possui predominantemente receptores metabotrópicos de dopamina de D1 a D5. Esses receptores ligados a uma proteína G. No D1 receptor gs, o D2 receptor gi, o D3 receptor g0, o D4 receptor gl. **é muito mais orientar a família do que o paciente, sobre as doses do fármaco. Acontece que essas vias são chicoteadas por neurônios dopaminérgicos, glutaminergicos, gabaergicos. Nessas vias os receptores D2 recebem uma inundação de dopamina. **em cérebros normais há horas em que os receptores D2 são inibidos pelo GABA, abrindo canais de cloro. Atividade talâmica inibida por D2, em condições normais inibem: alucinações, delírios, sintomas positivos. **a cocaína impede que a dopamina seja degrada, então acumula no cérebro. Esse excesso de dopamina: alucinações, delírios – sinais positivos que são sintomas agressivos. 1) Via nigroestriatal: liga a substância nigra ao estriado. Controle motor. 2) Via tuberoinfundibular: liga o hipotálamo a hipófise la no pe do terceiro ventrículo. Inibe a liberação de prolactina. **causam uma diminuição da função, quando bloqueadas. 3) Via mesolimbica: liga a área tegumentar ventral ao núcleo accumbens. Motivação, emoção e recompensa. 4) Via mesocortical: liga a área tegumentar ventral ao córtex frontal. Cognição, emoção e afetividade. **são áreas estimulatórias. Todos os fármacos irão inibir D2 nessas áreas. Por isso, quando o paciente está muito motivado (surto), faz ele ficar com a emoção triste. Quando está muito triste, leva o paciente ao lado positivo. **usam esses fármacos para quando a mulher não está produzindo leite, mas a mãe não é seletiva e as consequências são no feto que o cérebro está em formação (porque possui as áreas bloqueadas por esse fármaco também, causando loucuras na cabeça desse cérebro), por isso, não é correto a utilização. Ex: nilsupirida. Esquizofrenia é determinada como um transtorno psicótico caracterizado, por: • Perda de contato com a realidade. • Deterioração do nível de funcionamento na vida diária. • Desintegração que se manifesta como transtorno de sentimentos, pensamento e conduta. • Início: normalmente dos 15 aos 35 anos. • Conhecida como doença do afeto. • Embotamento do afeto. • Alteração de consciência do eu alucinações. • Esquizo: quebrado; frenos: mente – mente quebrada ao meio. Nasceu com defeito na arquitetura do sistema nervoso central. • É uma doença essencialmente da arquitetura do sistema nervoso central – teoria da excitotoxicidade. • Cromossomo 5: traço latente. • Fatores ambientais: modos de adoecer. A 4 vias: via nigroestriatal, via tuberoinfundibular, via mesocortical, via mesolimbica possuem receptores dopaminérgicos, com prevalência dos receptores D2 são inundados pela dopamina que se liga a esse receptor e, na via nigroestriatal a dopamina impede que você fique tremendo, na via tuberoinfundibular a dopamina impede a produção do leite ou seja não tem galactorreia; na via mesocortical a dopamina impede que fique embotado ou endônia; na via mesolimbica a dopamina impede que fica muito agressivo excitado assanhado. Os fármacos antipsicóticos de primeira geração desligam a dopamina do receptor, bloqueando D2 (são antagonista de D2), porque quando o paciente está com a mesocortical muito ativada o fármaco age la inibindo essa via, quando a mesolimbica está muito ativa o fármaco atua la inibindo essa via, atuando na modulação, nunca consegue curar esse paciente, o tratamento busca o equilíbrio através da modulação, não deixando o paciente nem muito feliz e nem muito triste, quando ta com uma via muito excitada, bloqueia o D2 dessa via e joga ele pra outra. Lembrando que esse fármaco vai atuar nas 3 vias. Quando bloqueia a dopamina da via tuberoinfundibular ocorre a galactorreia, quando bloqueia a via bigroestriatal terá a síndrome piramidal (tremedeira). Muito neurotransmissor na fenda sináptica provoca loucura. O que é o efeito da cocaína. Vias dopaminérgicas de importância: • Via dopaminérgica mesolimbica: sintomas positivos, de felicidades, e agressivos. • Via dopaminérgica mesocortical: sintomas negativos, de tristeza, e ou cognitivos. • Via dopaminérgica nigroestriatal: SEP – síndrome extrapiramidal. • Via dopaminérgica tuberoinfundibular: aumenta prolactina. **quando os receptores D2 estão bloqueados pelo antagonista na via dopaminérgica mesocortical, isso pode ocasionar embotamento afetivo e problemas cognitivos que simulam os sintomas negativos da esquizofrenia. Alguns desses efeitos colaterais cognitivos dos antipsicóticos são chamados de síndrome deficitária induzida por neurolépticos. **quando os receptores D2 estão bloqueados por antagonistas D2 nas projeções pós- sinápticos da via nigroestriatal, observam-se distúrbios do movimento que podem parecer muito com o mal de Parkinson. Por isso, tais movimentos são chamados de parkinsonismo induzido por drogas. Tudo aquilo que não é Parkinson é parkinsonismo. Se estiver tremendo muito pode usar o propranolol (excelente beta bloqueador). **a via dopaminérgica tuberoinfundibular controla a secreção de prolactina. Quando receptores D2 nessa via estão bloqueados por antagonistas, os níveis de prolactina aumentam, algumas vezes tanto que as mulheres começam inadequadamente a apresentar lactação, condição conhecida como galactorréia. Amissulprida e anilsupirida. **pessoas mais altas, grande tem tendência a ser esquizofrênico;quando a pessoa é baixinha e gordinha tem tendência a ser depressiva – BIOTIPO, tanto mulher quando homem. **mulheres que usaram ansiolíticos na gravidez parem filhos com tendências homossexuais. Tipos de esquizofrenia: 1) Catatônica: rigidez, excitação, posturas bizarras, maneirismo. 2) Hebefrênica: incoerência-desagregação dos pensamentos. Afeto incongruente, discurso desorganizado afeto embotado. 3) Paranóide: delírios de perseguição, alucinações. Auditivas, violência, ansiedade, alteração nas relações pessoais. Sendo a mais comum. 4) Residual: afastamento social, inadequação afetiva. Comportamento excêntrico. 5) Indiferenciada: quando preenche mais de um critério de esquizofrenia. VIA MESOLÍMBICA: ✓ Sintomas positivos: • Agitação, insônia. • Alucinações: olfativas, visuais, auditivas. • Delírios: perseguição, conspiração. • Transtornos de pensamento: bloqueio, fragmentação, associação frouxa. • Desorganização do discurso: conclusões e ilógicas. • Desorganização o comportamento: comportamento social inapropriado, isolamento, antipatia e agressividade. • Ambivalência: VIA MESOCORTICAL: ✓ Sintomas negativo: • De modo geral inibição da atividade neuronal. • Afastamento do contato social. • Embotamento afetivo: emoção reduzida, voz monótona e mímica, facila empobrecida. • Falta de iniciativa. • Pobreza de linguagem. **anedônia: falta da vontade de viver; está afundada. Fármacos: • Os antipsicóticos que inibem a ação da dopamina na área mesolimbica vão atuar na diminuição dos sintomas positivos da doença, principalmente a parte agressiva. • Os antipsicóticos que inibem a ação da dopamina na área mesocortical vão atuar na diminuição dos sintomas negativo da doença, ou seja, no embotamento. Esses sintomas atrapalham muito mais a família. **aldol ou haloperidol decanoato é tão lipossolúvel que dura dentro do organismo por 28 dias. Deixando a pessoa equilibrada (nem na via mesolimbica e nem na via misocortical). A genética da esquizofrenia: é o traço 5 latente, o que da o ponta pé para adoecer é o meio em que vive. • Um dos gêmeos monozigóticos (geralmente aquele que tem o mesmo sexo) tem chance de ter esquizofrenia, sendo que um é mais calmo e o outro mais nervoso (tanto mulher quanto homem). **se tem 37 e até agora não virou esquizofrênico, não vira mais. Teorias da esquizofrenia: 1) Abordagem neuroanatômica: Aumento do tamanho do terceiro ventrículo. Diminuição do córtex pré-frontal. Cérebro de esquizofrênicos: 30 a 50% de diminuição na expressão de mielina no córtex pré-frontal e no hipocampo. Um dos gêmeos terá mais chance de desenvolver a esquizofrenia. 4 vias são afetadas: via nigroestriatal (dopamina liga-se para não deixar tremer), via tuberoinfundibular (dopamina liga-se para não deixar fazer lactorreia), via mesolimbica (dopamina liga-se para que não tem a produção de agressividade ou violência), via mesocortical (dopamina liga-se para dizer não pode fazer isso – censura). Os fármacos de 1ª geração vão bloquear a sinalização da dopamina na via, bloqueando os receptores de D2. Os fármacos que bloqueiam a sinalização da dopamina nessas vias, ele vai ficar trabalhando em aumentar uma e diminuir outra e vice-versa. Nem pra uma e nem pra outra, tenta o equilíbrio – por isso, que nunca tem cura – nem tão agressivo, mas também nem tão embotado. Quando o paciente estiver com a via mesocortical mais inundada pela dopamina – paciente embotado – então quero bloquear a sinalização da dopamina no receptor D2, automaticamente a pessoa fica mais disposta, feliz – ou seja, sai da via mesocortical e vai para via mesolimbica. Porque muito da via mesocortical tem embotamento, e muito da via mesolimbica tenho agressividade. Quando usado parentes dos neurolépticos ou neurolépticos bloqueiam a dopamina na via nigroestriatal, e o paciente irá tremer. **SEP: síndrome das pernas inquietas ou síndrome extrapiramidal, também fala sobre ansiedade. Essa é uma das formas que você garante que o paciente está usando o fármaco – porque o paciente vai tremer num tratamento para esquizofrenia. Tudo que é preciso é bloquear a dopamina nessas vias. **Um RX qualquer é capaz de mostrar os ventrículos do paciente, sendo que no esquizofrênico alargamento na altura do terceiro ventrículo. 2) Teoria dopaminérgica: • Aumento da atividade dopaminérgica: os encéfalos das pessoas esquizofrênicas têm um pulso maior de dopamina do que os outros normais. Possuindo mais receptores para dopamina, portanto são pessoas extremamente inteligentes. O agravamento se dá por anfetamina e levodopa (tratamento para doença de parkison, em alguns casos podem aumentar a expressão de dopamina) – em alguns países as pessoas desenvolvem esquizofrenia por uso dessas substâncias. • Densidade de receptores dopaminérgicos está aumentada em cérebros esquizofrênicos não tratados. • Antipsicóticos bloqueiam receptores D2, então bloqueiam ação da dopamina. **esse pessoal não tem sentimento, não tem afeto pela própria família. **encéfalo colorido 3 teslas: conta que o impulso de dopamina é maior – esquizofrênico. 3) Teoria serotoninérgica: • Encéfalos com esquizofrenia existe um pulso maior de serotonina também principalmente na presença de ácido lisérgico (pó de anjo, LSD, metalona, miau miau). • Efeitos alucinógenos do LSD que é um agonista parcial dos receptores 5-HT2A. • Antipsicóticos atípicos – bloqueio 5-FT2A. • O cérebro esquizofrênico possui um maior impulso (produção) de serotonina – hormônio do prazer. • Ácido lisérgico (pó de anjo). 4) Teoria glutamatergica: • Alguns fármacos que previnem o câncer e são utilizados na rejeição de implantes, produz ou induz uma psicose parecido com a esquizofrenia. • Fenciclidina é um antagonista NMDA induz a psicose semelhante a esquizofrenia. • Estudos pós morte ocorre a diminuição da concentração de glutamato no cortex frontal e hipocampo. • Os antagonistas dos receptores para glutamato induzem o aumento da dopamina nessas áreas o que agrava ainda mais a teoria dopaminérgica da esquizofrenia. **Bromoprida, plamedi, plasiu, anilsupirida – importantes neuroléptico. *anilsupirida é um importante neuroléptico, utilizado para produção de leite – podendo afetar encéfalo dos fetos/recém-nascidos. Os neurolépticos vão se ligar/banhar de forma não seletiva, mas com facilidade a receptores muscarínicos, receptores adrenérgicos, receptores dopaminérgicos, receptores serotoninérgicos, receptores histaminérgicos (principalmente o de primeira geração). Quando usa neuroléptico principalmente de 1ª geração irá afetar a maioria dos receptores, fazendo uma bagunça no organismo do paciente. **ejaculação precoce, ou demora para ejacular – porque os receptores da serotonina estão envolvidos com receptores do vomito, prazer, satisfação, entre outros. Fármacos antipsicóticos de 1ª geração: ➢ Fenotiazinicos: • Alifáticos: clorpromazina, levomepromazina. São esses que iremos encontrar no SUS, são bons. • Piperidinicos: tioridazina, pipotiazina. • Tioxantenos: zuclopentixol. • Butirofenonas: haloperidol – famoso aldol. Molécula fácil, bem estabilizada, fácil de embalas, tudo fácil. **ampetil: serve para tirar irritação do nervo frênico (soluço). É clorpromazina que tem indicação clínica para retirar soluço, mas ele é um fármaco neuroléptico para tratamento da esquizofrenia. **amilsupirida/sulpirida/bromoprida (plameti, plasil): são utilizados para aumentar os níveis de prolactina – gerando galactorreia. Podendo afetar a criança porque é um neuroléptico passeando na cabeça da criança, a criança que faz uso do leite materno, porque na época de amamentação tudo passa para ela. **clorpromazina: tem um lado lindo – 3 gotinhas para de pensar na pessoa. 2 gotas de haloperidol resolve sua vida. **haloperidol decanoato/ depot (aldol- nome popular): injeção dura 28 dias dentro do organismo do paciente– utilizado em casos resistentesao tratamento (paciente não utiliza o tratamento, não toma de maneira correta o fármaco). • Os fármacos antipsicóticos de primeira geração bloqueiam receptores D2 – que são receptores de dopamina – bloqueiam a sinalização da dopamina nas 4 vais dopaminérgicas. • Fármacos de primeira geração possuem a finalidade de tratar os sintomas positivos: Delírios; Alucinações e tratamento desordenado; Através do bloqueio dos receptores dopaminérgicos D2 na via mesolimbica. Causam efeitos: extrapiramidais na via nigroestriatal por bloqueio de D2; acatsia: síndrome das pernas inquietas; distonia: espasmos nos músculos da língua face e pescoço; Parkinson farmacologico **possuem passada endurecida. Fármacos antipsicóticos de 2ª geração: • Benzamidas: sulpirida, amilsulprida – leite desce com força. • Difenilbutilpiperidínicos: pimozida. • Dibenzodiazepinicos: clozapina e quetiapina. • Benzisoxazolicos: risperidona – altamente utilizada. • Tienobenzodiiazepinicos: olanzapina. Tem uma manina de causar anemia, diminuição de plaqueta, sangramentos, então é preciso utilizar EM ÚLTIMO CASO – tratamentos refratários, onde mais nada faz efeito, na da certo – dar ela. • Benzotiazolilpiperazinicos: ziprasidona. • Todos bloqueiam principalmente receptores serotoninérgicos do tipo HT- 2 – todos os fármacos antipsicóticos de 2ªgeração.
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