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Gabriela de Godoy Farmacologia ANTIPSICÓTICOS Benzodiazepínicos são tranquilizantes menores; Antipsicóticos são tranquilizantes maiores. Psicose: transtorno do pensamento formal. Estado no qual o individuo perde o contato com a realidade: alucinações, delírios, ilusões. Fármacos utilizados para o tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Transtorno psicótico induzido por drogas (maconha, cocaína). As Psicose são conhecidos como esquizoafetivo (a pessoa não tem sentimento por ninguém). Possui ideia delirante, estado de mania (loucura, ex. escutando voz, vendo pessoas), delírio (troca do eu, ex. pensa que é uma pessoa que não é – famosos, animais). 4 VIAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA O ENTENDIMENTO DA ESQUIZOFRENIA: VIA NIGOESTRIATAL: da área tegumentar ventral ate o assoalho do 3º ventrículo. Com a ação do antipsicótico causa tremor no paciente. Área do controle motor. VIA MESOCORTICAL: com a ação do fármaco antipsicótico, bloqueia os receptores D2 dessa via e deixa o paciente triste. “não”. Impede o paciente de tirar a roupa por ex..Liga a área tegumentar ventral ao córtex frontal. Área da cognição, emoção e afetividade. VIA TUBEROINFUNDIBULAR: secreção de prolactina. Galactorréia = produção de leite. Liga o hipotálamo a hipófise. VIA MESOLÍMBICA: deixa o paciente mais agressivo/feliz (o ego aumenta). Liga a área tegumentar ventral ao núcleo accumbens. Área da motivação, emoção e recompensa. • Não existe tratamento para a esquizofrenia, existe a medicação para a modulação/controle. Afeta todas as 4 vias de uma vez. • Fármacos antipsicóticos: amissulprida, sulpirida = antagoniza a dopamina nessas 4 regiões. Quando bloqueia os receptores da dopamina nessas vias eu vou ter todos os sintomas citados acima, pois o que era bloqueado antes está desbloqueado devido o uso do fármaco antipsicótico. • Ex. se o paciente está muito positivo, agressivo eu vou dar o fármaco e ele vai aumentar o lado negativo dele, a tristeza, depressão, sem expressão. Mas se o paciente estiver muito negativo, eu vou dar o fármaco que vai aumentar o positivo. O esquizofrênico fica oscilando entre os medicamentos. Eles são excelentes sedutores. • O cérebro e encéfalo de esquizofrênicos produzem uma quantidade excessiva de dopamina, e o excesso de dopamina tem a ver com a loucura, aumento do ego (pessoa fica grandiosa, a pessoa se acha demais). Esse cérebro tem maiores quantidades de receptores D2. • O fármaco vai bloquear todos os receptores de dopamina, de D1 a D5 e com isso as vias ficam bloqueadas. • Normamente, no não esquizofrênico, as vias funcionam secretando dopamina em quantidades normais. Já o esquizofrênico secreta muita dopamina, e o fármaco vai bloquear os receptores da dopamina. • Haloperidol: fármaco para retirar o pensamento fixo da área mesocortical. 2 gotas. Gabriela de Godoy Farmacologia • Nessas áreas temos receptores D1 a D5, receptores metabotrópicos. • Os receptores D Adrenérgicos são receptores da dopamina ligados a uma proteína G. • Essas vias são compostas por neurotransmissores de dopamina, glutamato e GABA. • Gaba inibe o tálamo. • A cocaína impede que a dopamina seja degradada no encéfalo e o excesso de dopamina aumenta os sintomas positivos (pessoa fica mais agressiva). • Fármaco que estimula produção de leite em grávidas prejudica o bebe, pois bloqueia áreas no encéfalo do bebe, que esta em formação = amissulprida: fármaco que “desce” o leite. • Estudos mostram que quando se usa tranquilizante maior ou tranquilizante menor durante a gestação a chance de a criança nascer homossexual aumenta. TIPOS DE ESQUIZOFRENIA CATATÔNICA: rigidez, excitação, posturas bizarras, maneirismo. HEBEFRENICA: incoerência do pensamento, discurso desorganizado, afeto embotado. PARANÓIDE: delírio de perseguição, alucinações auditivas, violência, ansiedade, alteração nas relações pessoais. RESIDUAL: afastamento social, inadequação afetiva, comportamento excêntrico. INDIFERENCIADA: quando preenche mais de um critério de esquizofrenia. TEORIAS DA ESQUIZOFRENIA Abordagem neuroanatomica: aumento do tamanho ventricular. Teoria dopaminérgica: aumento da atividade dopaminérgica agrava a esquizofrenia, densidade de receptores dopaminérgicos está aumentada em cérebros esquizofrênicos não tratados, antipsicóticos bloqueiam receptores D2. Teoria serotoninérgica: efeitos alucinógenos do LSD. Teoria glutamatérgica. FÁRMACOS ANTIPSICÓTICOS 1ª GERAÇÃO: Fenotiazínicos Alifáticos– clorpromazina, levomepromazina. Piperidínicos – Tioridazina, pipotiazina. Tioxantenos – Zuclopentixol. Butirofenonas – haloperidol. Antipsicóticos de 1ª geração causam bloqueiam das 4 vias dopaminérgicas FÁRMACOS ANTIPSICÓTICOS 2ª GERAÇÃO: Benzamidas - sulpirida, amilsulprida. Difenilbutilpiperidínicos – pimozida. Dibenzodiazepínicos - clozapina e quetiapina. Gabriela de Godoy Farmacologia Benzisoxazólicos – risperidona. Tienobenzodiazepínicos – olanzapina. Benzotiazolílpiperazinicos – ziprasidona. Todos bloqueiam principalmente receptores serotoninérgicos do tipo ht-2. Antipsicóticos de 1ª geração – possuem a finalidade de tratar os sintomas positivos: delírios; alucinações e tratamento desordenado; através do bloqueio dos receptores dopaminérgicos D2 na via mesolímbica. Causam efeitos extrapiramidal na via nigroestriatal por bloqueio de d2. acatsia: síndrome das pernas inquietas; distonia: espasmos nos músculos da língua, face e pescoço. Parkinson farmacológico: rigidez muscular, bradicinesia e tremores. Discinesia tardia: mastigação constante, protusão da língua e caretas.
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