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eletrocardiograma

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➩ ELETROFISOLOGIA 
 Aplicada mediante a situações do nó sinoatrial de estímulos providos do sistema 
nervosos central e de hormônios produzidos através da 
glândula suprarrenal que vai estimular essas células 
especificas (nó sinusal) 
 O nó sinoatrial é o marca passo cardíaco, pois 
através do estímulo dele é passado estímulo para todas 
as fibras cardíacas. O estímulo sai do nó sinoatrial, para 
no nó atrioventricular, é retardado em 1 décimo de 
segundo, passa o estímulo pelos Feixe de His e seus ramos 
direito e esquerdo, pelas fibras de purkinje que passam 
para todas as fibras ventriculares. – ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA DO MÚSCULO CARDÍACO 
 As válvulas em direção ao ápice são as 
atrioventriculares (D: tricúspide, E: mitral) e as que abrem 
em direção a base são as semilunares (pulmonar e aórtica). 
 Algumas patologias bloqueiam esses ramos, o que chamamos de bloqueio de ramo. 
Pode ser saindo do nó sinoatrial ou saindo do nó atrioventricular . 
 
 Onda progressiva de despolarização atravessa o coração 
 Contração miocárdica 
 ELETROCARDIOGRAMA – o registro gráfico da atividade elétrica do 
coração captada por eletrodos acoplados a pele 
 
➩ IMPORTÂNCIA DO ECG 
 - Sobrecargas; 
 - Bloqueios; 
 - Síndromes isquêmicas; 
 - Extrassístoles (arritmias); 
 - Taquicardias (sinusais ou não); 
 - Flutter e fibrilação atrial; 
 - Etc 
 
Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T 
 
⦁ P= despolarização atrial (contração atrial) 
⦁ QRS= despolarização ventricular (se sobrepõe a onda P) 
⦁ Entre onda S e T: espaço/segmento ST 
⦁ T= repolarização ventricular 
 
Há o início da despolarização elétrica que é o disparo do nó sinoatrial. Quando esse estímulo 
passa para os átrios, acontece o início da onda P (ativação atrial) e ao passar para o nó 
atrioventricular faz a onda P. Esse estímulo é passado para os ventrículos, que vai para o feixe 
de Hiss e ao passar pelo septo inicia o complexo QRS. Até chegar ao final dessa estimulação 
do musculo cardíaco pelos ventrículos que acaba o QRS, vindo a onda T (onda de 
repolarização do ventrículo). 
 
 
🞻 Qualquer alteração proveniente dos átrios irá alterar bem visivelmente a onda P 
🞻 O espaço entre o início da onda P e o complexo QRS é chamado de espaço PR. É o 
intervalo da despolarização dos átrios e ventrículos 
🞻 ST= tempo entre o fim da despolarização e início da repolarização dos ventrículos. Esse 
espaço identifica quando há alterações especificas na estimulação do músculo cardíaco, 
pois, esse segmento estará alterado, não estará retilíneo – no infartado esse segmento estará 
acima ou abaixo 
🞻 Onda T= repolarização ventricular. Depois da onda T, o ventrículo já está pronto para a 
próxima contração 
 
➩ REGISTRO DO ECG 
 É registrado em uma longa fita de papel milimetrado. Assim pode-se medir altura e 
profundidade das ondas e representa sua voltagem dessa estimulação 
 
→ a cada 5 milímetros há uma haste mais espeça 
 
 
 
 
 
 
→ Quando a onda positiva de despolarização movesse em direção a um eletrodo positivo, 
registra-se no ECG uma deflexão positiva (para cima). 
→ Quando a onda tiver sentido contrário, ou seja, quando a onda de despolarização vai se 
afastando do eletrodo, tem-se uma deflexão negativa no ECG (não significa que o paciente 
está relaxando) 
↳ Linha isoelétrica= não há atividade elétrica (paciente morreu) 
🞻 Ventrículo esquerdo: maior polaridade + 
 
→ A cada milímetro corresponde a 0,04 segundos 
→ A cada 5 milímetros corresponde a 0,2 segundos 
→ Medindo-se o espaço sobre a linha horizontal, pode-se determinar qualquer parte do ciclo 
cardíaco 
 
🞻 Despolarização atrial e ventricular é feita em 0,08 segundos 
 
→ Entre o início e o final da despolarização temos 0,24 
segundos (sem contar a onda de repolarização) 
 
 
 
 
➩ DERIVAÇÕES DO ECG 
Direção do impulso elétrico. Os planos 
são divididos em frontal e horizontal. No 
eletrocardiograma é possível ver o coração no plano frontal (divido em anterior e posterior) e 
no plano horizontal (dividido em superior e inferior). 
O ECG é composto de 12 derivações consideradas suficientes para explorar a atividade 
elétrica do miocárdio: 
 - 6 no plano frontal das extremidades colhidas nos membros; 
 ↳ eletrodos nos punhos direito e esquerdo 
e tornozelos direito e esquerdo 
 ↳ DI, DII e DIII 
 ↳ AVR, AVL e AVF 
 - 6 no plano horizontal localizadas precordiais 
 ↳ tórax 
 ↳ V1, V2, V3, V4, V5 e V6 
 
 Derivações representam a ligação de dois eletródios com pólos elétricos diferentes – 
positivo e negativo – que “olham” o coração de diversos ângulos e captam as diferenças do 
potencial geradas pelo miocárdio 
🞻 Derivações de membros: captam a atividade elétrica a distância 
 
 
⤷ DERIVAÇÕES DE MEMBROS/PLANO FRONTAL – DI, DII e DIII 
 São derivações bipolares, ou seja, precisam de um polo negativo e um polo positivo 
(como um triangulo no tórax) 
As 3 derivações bipolares foram criadas por Eithoven (D1, D2 e D3) formam um triângulo 
equilátero que permite idealizar o eixo elétrico do coração 
D1: braço esquerdo positivo, braço direito negativo 
D2: braço direito negativo, perna esquerda positiva 
D3: perna esquerda positiva, braço esquerdo negativo 
 
 
DI: braço direito é negativo e braço esquerdo positivo. (sai 
do lado e vai para o lado esquerdo) 
DII: braço direito negativo e perna esquerda positivo (sai do 
lado direito e vai para baixo) 
DIII: perna esquerda positivo e braço esquerdo negativo(sai 
do lado esquerdo e vai para baixo) 
 
 Nessas derivações bipolares, quando o impulso 
acompanha o lado negativo para o lado positivo, vemos 
uma onda positiva no eletrocardiograma. Então em DI, 
vemos uma onda positiva no eletrocardiograma, porque o eixo do coração tem sentido de 
direita para esquerda. Em DIII é a mesma coisa, pois está acompanhando o sentido do 
coração. Já em DII podemos ver uma onda positiva, negativa ou isoelétrica, porque o eixo do 
coração nesse sentido pode estar deslocado um pouco para cima ou um pouco para baixo. 
 
🞻 DII: derivação que está exatamente no eixo elétrico 
cardíaco. É a mais fiel para ler-se arritmias, por exemplo. O traçado clássico do ECG é da DII. 
⤷ DERIVAÇÕES DE MEMBROS/PLANO FRONTAL: AVR, AVL e AVF 
 São derivações unipolares, ou seja, o eletrodo detecta se o impulso elétrico está se 
afastando ou se aproximando. Quando o impulso elétrico se aproxima do eletrodo, vemos 
uma onda positiva e, quando o impulso elétrico se afasta do eletrodo vemos uma onda 
negativa. 
 
AVR: onda negativa (sai do centro e vai para o lado direito – 
não acompanha o eixo cardíaco, está se afastando do 
coração) 
AVF: onda positiva (sai do centro e vai para baixo – 
acompanha o eixo cardíaco) 
AVL: onda positiva (sai do centro e vai para o lado esquerdo – 
acompanha o eixo cardíaco) 
🞻 1 membro positivo e o resto negativo (MMSS e MIE) 
- AVR: braço direito positivo. 
 
Eletrodo no braço esquerdo e perna esquerda. O estímulo é captado do braço esquerdo e da 
perna esquerda, passando pelo coração e indo para o braço direito 
- AVL: braço esquerdo positivo, braço direito e perna esquerda negativo. Capta atividade 
elétrica a partir do negativo, passando pelo coração e captando no braço direito 
- AVF: perna esquerda positiva. Capta a atividade elétrica vindo do coração através dos 
braços direito e esquerdo, passando pelo coração e captando na perna esquerda 
 
 
 
🞻 Os eixos cardíacos podem ser divididos em quadrantes, sendo 
que o vetor resultante precisa cair no segundo quadrante. Isso 
pode ser identificado no eletrocardiograma: quando olhamos DI 
se estiver positivo, significa que o eixo está indo do lado direito 
para o esquerdo; ao olharmos o AVF se ele estiver positivo 
significa que o eixo está indo de superior para inferior (fazendo 
uma intersecção sabemos que ele está no quadrante 2 – 
esperado) 
 
Frank Wilson descobriu que poderiautilizar uma voltagem aumentada 
para obter derivações que consistiram de um membro positivo e todos 
os outros negativo 
 
🞻 É preciso gerar intersecções tanto das derivações de 2 pontos como de 3 pontos 
 
 
As 6 derivações periféricas se cruzam em ângulos de 30° formando linhas de referências que se 
cruzam com precisão no plano frontal do tórax do paciente 
 
 
⤷ DERIVAÇÕES PRECORDIAIS/PLANO HORIZONTAL 
 Também são unipolares, o eletrodo detecta se o impulso elétrico está se afastando ou se 
aproximando. 
São derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6 e formam o 
plano horizontal. 
Medem a diferença de potencial entre o tórax e o 
centro elétrico do coração (nódulo AV) 
Considera-se sempre positivo o eletrodo explorador, 
sendo o polo negativo situado no dorso do indivíduo, por 
meio da projeção das derivações a partir do nódulo AV 
As derivações precordiais analisam as diferentes áreas do coração. 
 
 
V1: 4º espaço intercostal do lado direito (junto ao esterno) 
V2: 4º espaço intercostal do lado esquerdo (junto ao esterno) 
V3: metade do caminho entre V2 e V4 
V4: 5º espaço intercostal na linha clavicular 
V5: 5º espaço intercostal na linha anterior axilar 
V6: linha média axilar 
 
 
 
V1 e V2: ventrículo direito 
V3 e V4: septo interventricular 
V5 e V6: parede lateral do ventrículo esquerdo 
 
 
V1: o sinal está se afastando, conforme vai indo para V2, V3... ele detecta o impulso elétrico se 
aproximando então, em V6 se vê uma onda positiva no ECG

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