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Técnicas de Higiene Brônquica

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➩ INDICAÇÕES 
→ Secreção que obstrui a passagem do ar 
→ Paciente entubado/traqeostomizado (há perda de função da remoção do muco – como a deglutição) 
 
➩ DEPURAÇÃO DE MUCO DAS VIAS AÉREAS 
→ TRANSPORTE MUCOCILIAR 
 
→ FLOW BIAS (fluxo expiratório maior) 
 
 
→ TOSSE – mecanismo de eliminação do muco para as vias aéreas centrais, após isso, é deglutido ou 
eliminado via oral. VIAS AÉREAS CENTRAIS 
→ TRANSPORTE MUCOCILIAR 
 A contração dos cílios conduz o muco de via aérea periférica para via aérea central 
 
É indicada a higiene brônquica devido: 
⭡ AUMENTO DO MUCO 
Devido inflamação de via aérea 
Cílios ficam insuficientes 
 
HIPERPRODUÇÃO DE SECREÇÃO 
 O transporte mucociliar e o fluxo expiratório maior tornam-se insuficientes para eliminar o muco 
 
→ FLOW BIAS CEFÁLICO 
Aceleração do fluxo expiratório em relação ao inspiratório, em virtude da compressão das vias aéreas 
durante a expiração, o que auxilia no deslocamento do muco em direção à traqueia 
 
 
Movimento contínuo de gás para dentro e para fora dos pulmões 
 
 
O sentido do flow bias será determinado pela diferença entre os valores de fluxos aéreos inspiratório e 
expiratório 
 
 
flow bias central flow bias periférico 
 
 
 
fluxo expiratório maior fluxo expiratório menor 
 
 
 
 
 
 
➩ TÉCNICAS DE REMOÇÃO DE SECREÇÃO 
MECANISMOS DE AÇÃO 
→ AÇÃO DA GRAVIDADE 
- Muco conduzido por efeito gravitacional 
- Via aérea será posicionada para que o efeito gravitacional auxilie na condução do muco 
⤷ DRENAGEM POSTURAL 
Posiciona o segmento broncopulmonar em posição em que a gravidade favoreça a condução do muco 
Técnica básica para se associar as outras técnicas 
Conduz o muco nas vias aéreas periféricas (pequeno calibre) em 
direção as vias aéreas centrais (maior calibre) 
VIAS AÉREAS PERIFÉRICAS 
Condução do muco na direção da via aérea periférica 
(ruim, acumula secreção nas vias aéreas periféricas de 
pequeno calibre) 
 
Quando não indicar? 
 Pós AVE, TCE, ICC, DPOC, dispneia, ventilação mecânica invasiva, taquipneia, alimentação naso-
interal 
 
DD semi fower 
Drena região apical superior e inferior 
 
 
Cabeça mais baixa que tronco 
 
→ COMPRESSÃO DO GÁS 
Aumenta o fluxo aéreo expiratório, favorecendo a condução do muco 
 ⤷ TOSSE 
Mecanismo de depuração do muco, atua em vias aéreas centrais de grosso calibre 
 ↳ TOSSE TORÁCICA: faz a inspiração máxima e tosse (com a inspiração máxima vai haver um 
bom volume de ar para conduzir a secreção) 
 ↳ TOSSE FRAGMENTADA: inspiração máxima e 2/3 tosses na mesma expiração 
 ↳ TOSSE ASSISTIDA: inspiração máxima seguida de compressão brusca no tórax para auxiliar a 
tosse 
 ↳ TOSSE HUFFING/TEF (técnica de expiração forçada): inspiração máxima seguida de 
expiração forçada sem fechar a glote (boca aberta) 
 
🞻 ALTOS VOLUMES: 
Faz Huffing/TEF com pulmão cheio 
Inspiração máxima 
Eficiente em vias aéreas centrais (grosso calibre) 
 
🞻 BAIXOS VOLUMES: 
Inspira pouquinho e faz Huffing/TEF 
Ação em via área de pequeno calibre 
 
 ⤷ PRESSÃO EXPIRATÓRIA 
Consiste em deprimir o gradil costal com uma pressão manual aplicada durante a expiração, mobilizando o 
tórax além do que o paciente consegue fazer, durante expiração manual ou forçada 
⤷ ESTIMULAÇÃO TARQUEAL (TOC TRAQUEAL) 
Estimulação da traqueia a nível da fúrcula estrernal 
Consiste em deprimir o gradil costal com uma pressão manual aplicada durante a expiração, mobilizando o 
tórax durante a expiração manual ou forçada 
Pacientes que não atendem ao comando verbal para tossir 
Cuidado com traqueomalácea e menores de 2/3 anos 
 
 ⤷ ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO 
Expiração ativa ou passiva associada a um movimento toracoabdominal sincronizado gerado pela 
compressão manual do fisioterapeuta 
 
⤷ ELTGOL 
Consiste em fazer uma expiração lenta total com a glote aberta em decúbito homolateral (deita do mesmo 
lado que há secreção) 
 
 ⤷ DRENAGEM AUTÓGENA 
Fase 1 – descolar secreção (paciente respira dentro do volume de reserva expiratório) 
Fase 2 – coletar o muco descolado (paciente respira dentro do Volume corrente) 
Fase 3 – eliminar a secreção (paciente respira dentro do volume de reserva inspiratório) – grosso calibre 
CONTRA INDICADO: paciente com dispneia, que não responde ao comando verbal 
 
 
⤷ HIPERINSUFLAÇÃO MANUAL – BAG SQUEEZING 
Consiste em uma série de respirações profundas com pausa inspiratória de três segundos combinada com 
compressão torácica expiratória e aspiração 
Potencializa as forças de recolhimento elástico pulmonar, aumento do pico de fluxo expiratório, com 
consequente deslocamento de secreção 
- 13 ciclos / minuto 
- 20 minutos 
- Pressão limitada em 20 cmH 2º 
 
- Instilação de 1 a 5 ml SF 
- 1 a 5 x com ambú associado a compressão torácica 
- 4 séries de 6 ciclos com ambú 
- FiO 2 100 % e fluxo 15 l/min 
 
 ⤷ MANOBRA PEEP – ZEEP 
- PEEP elevada para 15 cmH20 
- Pressão de pico em 40 cmH2O 
- Cinco ciclos respiratórios 
- PEEP reduzida a zero bruscamente 
- PEEP reduzida a zero bruscamente 
- Acompanhada de compressão torácica 
- 5 minutos - Segue-se com aspiração 
 
➩ CHOQUE MECÂNICO 
 → PERCUSSÃO TORÁCICA 
 → VIBRAÇÃO MANUAL 
 
➩ TÉCNICAS DE HIGIENE BRÔNQUICA EM UTI

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