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● Edward Bradford Titchener (1867-1928), ao trazer o que aprendeu com Wundt da Alemanha para os EUA, ele alterou drasticamente o sistema de Psicologia. Apresentou a própria abordagem o Estruturalismo. O conteúdo da experiência consciente ● Para Titchener, o objeto de estudo da Psicologia é a experiência consciente, algo que depende de quem a vivencia. ● As outras ciências não dependem da experiência pessoal (Ex: física), mas seu enfoque de experiência consciente é o único para a pesquisa psicológica, pois envolve experiências individuais dos presentes. ● Na física não existe calor nem frio, não há escuridão nem luz, não há silêncio nem ruído. Somente quando as experiências são consideradas dependentes de algum indivíduo é que existe o calor/frio, preto/branco, colorido/cinzento. ● O erro de estímulo seria, por exemplo, chamar a maçã pelo seu nome ao invés de descrever as propriedades elementares como: forma, brilho e cor. ● Ao descrever algo novo que não existia antes, o indivíduo estará interpretando (experiência mediata). ● Para Titchener, o único propósito legítimo da Psicologia é descobrir fatos estruturais da mente e não curá-la. Introspecção ● Ao invés de relatar o estímulo observado, é descrito elementos no seu estado consciente. ● Seu método foi de Introspecção experimental sistemática (relatos detalhados; subjetivos; qualitativos das atividades mentais durante o ato de introspecção), isso é o oposto de Wundt (foco nas mensurações quantitativas e objetivas), porque para Titchener não eram úteis na análise das sensações e imagens elementares da consciência. Os elementos da consciência ● Titchener apresentou 3 propostas para a Psicologia: 1ª: reduzir os processos conscientes a seus componentes mais simples. 2ª: determinar as leis de associação desses elementos da consciência. 3ª: conectar os elementos às suas condições fisiológicas. ● Também definiu três estados elementares da consciência: sensação (são elementos básicos da percepção, por exemplo, sons, visões, cheiros); imagem (são elementos das ideias, experiências não presentes no momento, por exemplo, uma lembrança de experiência); estados afetivos (são elementos da emoção, por exemplo, amor, ódio, tristeza). ● Em 1820, passou a chamar sua Psicologia de existencial, reavaliou seu método de introspecção e adotou o tratamento fenomenológico, examinando a experiência como um todo e não dividida em elementos.
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