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Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - Açailândia - CCHSTL. Disciplina: Sociologia do Trabalho Docente: Simony Quintana Curso: Bacharelando em Engenharia Civil Período: 7º Discente: Vitor de Sousa Machado Matrícula: 2017082749 Data: 05/02/2021 ATIVIDADE: Eurocentrismo e Relações Étnico-raciais 1. O que é eurocentrismo? É a influência do eurocêntrico, seja política, econômica, social e cultural, sobre zonas geopolíticas, de pensamento sustentado por uma lógica cognitiva produzida no período colonial. 2. Em que fatos se apoiam a afirmação de que a conotação colonial negativa dos povos não europeus (reduzida à índios ou negros), aconteceu de forma estratégia e intencional pelos colonizadores? Esse ato de “desumanização” consiste no objetivo de dominação e exploração dos povos colonizados, foi julgado pelos eurocêntricos que a cultura produzida pelos povos dominados era primitiva e sem fator histórico, por isso, foi introduzido essa ação psicossocial. 3. O que seria a perspectiva biopsíquica da qual se originou a Psicologia? Qual a consequência ou influência dessas teorias colonizadores nas relações sociais nas sociedades modernas ocidentais? Seria a relação das características físicas com a qualidade e comportamento moral e intelectual, este conceito fez parte dos estudos de psicologia e inteligência do século XIX, portanto, pelo menos parte da ideologia eurocentrista surgiram dos centros de pesquisa. 4. O que é Xenofobia? É aversão ao ser diferente de si, ou diferente do padrão seguido pela sua cultura. 5. Você já viveu ou presenciou alguma situação acadêmica ou profissional, de marginalização, exclusão ou perseguição, baseado no distanciamento do modelo de humanidade colonial moderno? Não, mas acredito ser uma injustiça social, cada cultural deve ser respeitado de acordo com a ética e a moral regente, seja racismo, bullying, discurso de ódio e humor tóxico. 6. Comente a afirmação (...) "Os direitos humanos e a cidadania estão igualmente condicionados ao reconhecimento ou não do gradiente/escore de humanidade de cada um'. (Nogueira e Guzzo 2017 pg.424.) Tanto os direitos humanos quanto a cidadania têm de ser imparciais quanto as suas respectivas funções sociais, pois são resultado da moral regente da sociedade, que é miscigenada, portanto detém diversidade de características raciais e étnicas que devem ser respeitadas segundo a ética social. 7. Cite exemplos de processos de colonização mental propagados no Brasil através do governo, mídia ou escola. Ausência do estudo das comunidades indígenas e brasileiras nas escolas, sempre com foco na história europeia e norte-americana e adoração aos produtos de mão de obra estrangeira, como chocolate belga, linho italiano, prata dinamarquesa, etc. 8. O que é necessário para desnaturalizar a mentalidade colonial? Disseminar a esperança e o respeito sobre aquilo que é diferente dos padrões de convívio ou seguidos pela cultural. Como “ser diferente é normal” de Gilberto Gil, podemos procurar na sociedade as nossas individualidades, mas também podemos nos identificar com as diferenças alheias. 9. A Constituição federal se assenta sob os princípios da liberdade e igualdade fundados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo destaca alguns trechos destes documentos norteadores. Destaque aquele que você considera o mais difícil de ser cumprido na nossa realidade de região Tocatina. O artigo 5 XLII, que nos afirma que o racismo é um crime inafiançável sujeito à reclusão, ainda existem casos de racismo. Precisa ser respeitada a consciência negra, como expôs o movimento “Black Lives Matter” sobre esse crime nos Estados Unidos, e fez o mundo inteiro refletir nos últimos anos por se tornar um movimento ativista internacional, no Brasil é uma realidade constante de crimes e a região não uma exceção, a ausência de inclusão dos afrodescendentes nas atividades sociais por preconceito inferido por ignorância de uma comunidade considera-se uma regressão para a ideologia moderna racial. 10. Comente a definição de racismo e racista, segundo Munanga (2004) citado no artigo página 7. A história regional deve ser contada como um todo por respeito ao que representa a região, precisa ser incluída e destacada, pois possui sua importância geopolítica e influência sobre a cultural da comunidade. Contudo, a exclusão da história de outras civilizações destrói o direito do aluno de entender a importância e sua influência de uma sobre as outras culturas, com isso, seria empobrecida o conhecimento disponibilizado pelas instituições de ensino. 11. Considerando a definição de preconceito racial de Nogueira (2006), citado na página 27. do livro Educação das Relações Étnico Raciais, quais são as características identificadas no Brasil: a. Quanto ao modo de atuar; O preconceito de marca determina uma preterição, enquanto o de origem, uma exclusão de modo incondicional de membros do grupo atingido. b. Quanto a definição de um membro dos grupos discriminador e discriminado; Em um contexto de marcado pelo preconceito de marca, o critério para tal definição é a aparência racial no de origem, presume-se que o mestiço, seja qual for sua aparência e qualquer que seja a proporção de ascendência do grupo discriminador ou discriminado que se possa invocar tenha as “potencialidades hereditárias” deste último grupo e, portanto, a ele se filie “racialmente”. c. Quanto a carga efetiva; Nos locais em que o preconceito é de marca, ele tende a ser mais intelectivo e estético, já onde é de origem, tem inclinação a ser mais emocional, no que toca à atribuição de inferioridade ou traços indesejáveis aos membros do grupo discriminado. d. Quanto ao efeito sobre as relações interpessoais No preconceito de marca, as relações pessoais, de amizade e admiração ultrapassam facilmente as fronteiras da cor; no contexto do preconceito de origem, aquelas entre indivíduos dos grupos discriminador e discriminado são severamente restringidas por tabus e sanções de caráter negativo. e. Quanto à ideologia Quando o preconceito é de marca, a ideologia é, ao mesmo tempo, assimilacionista e miscigenacionista; onde é de origem, é segregacionista e racista. f. Quanto à distinção entre diferentes minorias; No preconceito de marca, o dogma da cultura prevalece sobre o da raça, ou seja, as minorias menos etnocêntricas são favorecidas; no preconceito de origem, o contrário acontece, de modo que se percebe uma maior tolerância para com minorias mais etnocêntricas. g. Quanto à etiqueta; Em uma conjuntura marcada pelo preconceito de marca, a etiqueta de relações inter-raciais enfatiza o controle do comportamento de indivíduos do grupo discriminador, a fim de evitar a humilhação de indivíduos do outro conjunto; no preconceito de origem, a ênfase está no domínio do comportamento de membros do grupo discriminado, de modo a conter a agressividade dos elementos dos discriminadores. h. Quanto ao efeito sobre o grupo discriminado Nos locais onde o preconceito é de marca, a consciência da discriminação tende a ser intermitente; naqueles de origem, tende a ser contínua. i. Quanto à reação do grupo discriminado Em uma sociedade considerada pelo preconceito de marca, a reação costumar ser individual, em que o sujeito procura contrapesar suas marcas por meio de aptidões e características que impliquem aprovação social pelos de sua própria condição racial e, especialmente, componentes do grupo dominante. j. Quanto à estrutura social; Nesse caso, no que se refere ao preconceito de marca, a probabilidade de ascensão social é influenciada pela intensidade das marcas que o indivíduo é o portador, e o preconceito de raça, assim é disfarçado sob de classe; quanto ao preconceito de origem os grupos discriminador e discriminado permanecem rigidamente separados um do outro, em status, como se fossem duas sociedades paralelas, com uma associação recíproca, mas irredutíveis uma à outra.
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