3 TUMORES ENDÓCRINOS

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TXXIV Larissa Cardeal 
 
 
3. TUMORES 
ENDÓCRINOS 
 
 
. PÂNCREAS . 
 
- órgão retroperitoneal > possui corpo, cabeça, 
cauda | porção protrusa: processo uncinado 
pancreático 
- presença de ducto pancreático principal, que 
possui uma ligação íntima e direta com o sistema 
biliar, por meio da ampola de Vater (ducto 
colédoco + ducto pancreático principal), que se 
desemboca no duodeno 
- obs: tumores que nascem na cabeça do 
pâncreas demonstram sintomatologias mais 
precoces > o que auxilia no diagnóstico > isso 
acontece pois envolve a obstrução ou lesão do 
ducto pancreático principal ou da ampola de Vater 
| sintoma de icterícia 
 
- associados a diversas síndromes 
 . NF1 > neurofibromatose do tipo I 
 . VHN > doença de Von Hippel-Lindau 
 . NEM tipo I > neoplasias endócrinas 
múltiplas do tipo I 
 . ET > esclerose tuberosa 
 
- as lesões funcionantes geralmente possuem 
diagnóstico precoce em detrimento de produzir 
sintomatologias de forma mais precoce >> os 
tumores funcionantes tendem a ser sólidos e 
homogêneos 
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- as lesões não funcionantes tendem a ter o 
diagnóstico mais demorado, em decorrência de 
apresentarem sintomas quando há efeitos de 
massa >> os tumores não funcionantes tendem a 
ser grandes e pode haver necrose em seu interior 
- tumores no pâncreas são hipervasculares > TC 
sem contraste de abdome com encontro de 
imagem bem densa no nível do pâncreas | ao 
injetar contraste, a imagem fica hiperatenuante, 
bem clara, opaca 
 
- tumores de pâncreas não possuem bons 
prognósticos 
 
 
- obs: nem toda hipoglicemia está relacionada a 
abuso etílico, por diabetes descompensada > pode 
ser por um tumor que produza insulina, a exemplo 
do INSULINOMA (tumor do pâncreas) 
 
- lesões hiperatenuantes captam muito contraste 
- i. US – nódulo circunscrito, hipoecóico na cabeça 
do pâncreas 
- ii. TC com contraste 
 . 1. AORTA 
 . 2. MESENTÉRICA SUPERIOR 
 . 3. GÁSTRICA ESQUERDA 
 . preto: pâncreas | rosa: duodeno | azul: rim 
| amarelo: nódulos hipervasculares no pâncreas 
 * HD: lembrar de insulinoma 
 > esses tumores podem ter calcificações 
- iii. TC com contraste 
- lesões hipervasculares/hiperatenuantes > 
captam muito o contraste 
 
 
- i. fase pré contraste: varredura abdominal sem 
contraste 
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. corte axial do abdome > amarelo: 
pâncreas | azul: fígado | vermelho: baço | rosa: rins 
- ii. fase arterial: fase mais precoce após a injeção 
de contraste >> fase que dá mais detalhes em 
suspeita de tumor de pâncreas 
 . encontro de imagem 
hiperatenuante/hipervascular no interior do 
pâncreas (rosa) 
- iii. fase portal: fase mais tardia após a injeção de 
contraste 
 . encontro de imagem que está mais 
discreta, mas ainda visível no interior do pâncreas 
 
- i. TC pré contraste: imagem um pouquinho mais 
densa que o restante do parênquima 
- ii. fase arterial: imagem mais densa, se destaca 
mais 
- iii. fase portal: imagem persiste 
* obs: calcificações são encontradas no interior do 
tumor; fase sem contraste é a fase ideal de buscar 
calcificações 
 
- em T1 injeta-se gadolíneo (contraste) 
 
 
- i. T1 pré contraste 
 . rosa: fígado | vermelho: rins | azul: baço | 
verde-limão: pâncreas (na ponta da seta, imagem 
parece ter uma densidade igual à do pâncreas) 
- ii. T2 
 . verde-limão: imagem evidencia tumor, 
com densidade diferente da do parênquima 
pancreático 
- iii. T1 pós contraste 
 . verde-limão: visão facilitada da imagem 
com densidade diferente da do parênquima 
pancreático | com isossinal ao fígado, baço e 
pâncreas 
 
 
- mtx = metástases 
 
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- Síndrome de Zollinger Ellison cursa com 
tumores neuroendócrinos do tipo gastrinomas, 
úlceras e gastrites, que pode estar associada aos 
gastrinomas 
. i. corte coronal > azul: estômago com 
líquido em seu interior e bordas da parede 
estomacal (a parede está grossa em alguns locais 
e fina em outros) | vermelho: fígado 
- o espessamento irregular e anômalo das 
paredes gástricas pode indicar problemas 
associados à gastrites e úlceras 
 . ii. corte axial > rosa: pâncreas | seta 
branca: nódulo refringente em pâncreas > lesão 
nodular vascularizada – captação de contraste 
mais tênue, mais singela – podem estar 
associados aos gastrinomas 
 
 
- adenoma de paratireoide que produz 
paratormônio > produzindo 
HIPERPARATIREOIDISMO secundário 
 
 
- incidência AP > cm: côndilo medial | cl: côndilo 
lateral 
- osso mais rarefeito > mais típico em idosos 
- visualização de lesão radioluscente, que afila o 
periósteo > em verde-limão | espécie de lesão 
cística que “insufla” o osso 
 
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- i. clavícula E com várias lesões radioluscentes > 
obs: uso de técnica para deixar as lesões mais 
radioluscentes 
- ii. imagens radioluscentes, císticas > lesões 
císticas ósseas 
 
- padrão típico da calota craniana em pacientes 
com hiperparatireoidismo 
 
- PTH retira Ca do osso e transporta para o sangue 
 
 
- i. nódulo encontrado em paratireoide D 
- ii. nódulo (azul) encontrado na paratireoide, 
empurrando a traqueia (rosa) | lobo D tireóide (1) 
rechaçado, empurrado para a frente 
- iii. RM evidenciando um adenoma de paratireoide 
 
 
- órgão de Zuckerkandl fica próximo à bifurcação 
dar artérias ilíacas 
- pode haver manifestação clínica de hipertensão 
arterial sistêmica 
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- córtex – zona glomelurosa | cápsula – zona 
fasciculada | medula (mais comuns) – zona 
reticular > a depender do local que se encontra o 
tumor, é que se denomina >> nas imagens, não é 
possível diferenciar em que local ele se encontra 
 
 
 
- foi feito o MAPA (mapeamento arterial de PA) do 
paciente 
 . rosa: fígado | azul: câmara gástrica com 
líq (contraste) no interior | vermelho: pâncreas | 
verde: adrenal | amarelo: nódulo/tumor em local 
que apareceria a adrenal (tumor de adrenal) | 
roxo: baço 
 
- i. fase pré contraste > visualização de grande 
tumor na topografia de glândula adrenal E m 
calcificação grosseira, com densidade 
aproximadamente semelhante à dos ossos da 
coluna vertebral 
- ii. pós injeção de contraste > massa com realce 
na periferia e sem realce na região central >> 
necrose e liquefação no interior desse tumor 
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 > obs: a calcificação trata-se de um estado 
pós necrose 
 
- em azul: rins D e E | rosa: massa em loja de 
adrenal >> nódulo circunscrito em topografia de 
adrenal D; entre os DD considerar 
feocromocitomas 
 
 
- ocorre realce das lesões quando se injeta 
contraste na fase T1 
 
- em T2 ocorre visualização discreta ou hipersinal 
 
- rosa: rins | azul: massa acima do rim > tumor de 
suprarrenal > lesão advém da adrenal D e 
empurra o rim 
- podem gerar dores abdominais persistentes 
 
* íleo terminal: ileíte terminal = doença de Crohn > 
processo inflamatório que ocorre no TGI (pode 
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acometer mucosa da boca ao ânus) || acomete 
mais o íleo terminal >> obs: a doença de Crohn 
pode formar nódulos que simulam carcinoides, 
mas as clínicas são bem diferentes 
* tumores carcinoides de pulmão cursam com 
clínicas diferenciadas > causa alterações 
neuroendócrinas 
 
 
- i. corte axial, com contraste 
 . azul: intestino | rosa: nódulo com 
densidade de partes moles 
- ii. corte coronal > visualização de espécies de 
“raios” saindo do nódulo 
- nódulo no íleo > carcinoide intestinal, em íleo 
terminal 
 
- i. corte coronal 
- ii. corte sagital 
- iii. corte coronal 
- carcinomas se associam muito a essas 
características espiculadas 
 
- i. visualização de calcificação na fase pré 
contraste 
- ii. visualização de realce periférico 
- iii. visualização de margens espiculadas em fase 
pós contraste