Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nutrição-UFGD Citações: • Governamentais; • Entidades reconhecidas por sua autoridade científica: transformam recomendações nutricionais técnico científicas – mensagens simples. Objetivos: • Assegurar ingestão adequada de nutrientes; • Prevenção de problemas de saúde – relacionados com nutrição – mais comuns e urgentes; • Doenças cardiovasculares; • Hipertensão; • Diabetes; • Câncer. Guias alimentares oficias de diferentes países: • Diversos formatos, diferentes números de grupos alimentares e de porções. Mesmo objetivo: • Conhecimento científico de nutrição: conceitos básicos; • Orientação de grande parcela da população: forma de se alimentar adequadamente. FNB/WHO Guias dietéticos baseados nos alimentos (Food Based Dietary Guidelines – FBDG). Objetivo: • Favorecer a educação nutricional; • Termos compreensíveis, simples e caros; • Indicação das modificações necessárias nos padrões alimentares de uma dada população: rural, urbana ou grupos específicos. Informações baseadas nos alimentos - mais fácil compreensão do que as baseadas nos nutrientes. Alguns aspectos tem que ser considerados: • Padrão dietético; • Praticidade; • Flexibilidade; • Compreensão; • Aceitação cultural. FNB/WHO – DESENVOLVIMENTO DOS FBDG 1. Identificação dos problemas de saúde relacionados com a dieta. • Estimar: magnitude dos problemas; • Estabelecer prioridades. 2. Avaliação dos padrões de consumo alimentar. • Dados coletivos: diferentes métodos dietéticos. 3. Integração dos FBDG às políticas e programas nacionais de saúde e alimentação. 4. Construção do guia. • Objetivo: o Prevenir déficit ou excesso de energia; o Adequação de macronutrientes; o Promover aporte adequado de vitaminas e minerais; o Ressaltar a importância da atividade física. 5. Avaliação da aceitação do guia e de sua representação visual. • Divulgação ao público alvo por diversos meios de comunicação. Objetivo: ajudar o grupo populacional alvo → recordar facilmente → alimentos e sal proporções na dieta. Construção de símbolo de fácil compreensão: • Represente o guia; • Excelente ferramenta de educação nutricional; • Pode ser utilizada: consumidores, profissionais de educação nutricional e pela indústria de alimentos. Nutrição-UFGD 1919, EUA – Caroline Hunt – Recomendação: • Alimentação saudável por meio de mensagens; • Posterior: diversas representações gráficas; • Maioria: representações circulares. 1968: • 1° Conjunto formal de guias dos tempos modernos; • Profissionais da nutrição: Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca; • Motivos de criação: o ↑ingestão calórica na Suécia; o Alta ingestão de gorduras saturadas e açúcares; o Baixo consumo: frutas, hortaliças, carnes magras, laticínios sem gorduras. RODA DE ALIMENTOS, 1977 – PORTUGAL Década 80. Profissionais de nutrição – extensa discussão: necessidade nova representação gráfica nos EUA. Objetivos: • Enfoque na saúde – não na prevenção de doenças; • Embasamento: dados recentes – padrões alimentares, composição de alimentos, consumo alimentar; • Avaliação dos dados bem-sucedidos de agrupamentos alimentares anteriores. EUA: WELSH, 1992 Pesquisa: verificar forma gráfica mais aceita pela população. Alimentos em “roda” não sutiã os resultados esperados; Mostrava alimentos divididos conforme função e com mesma área → diferentes interpretações; Representação ultrapassada → segundo entrevistados: informações já eram conhecidas. USDA – INTENSA PESQUISA Vários símbolos testados: roda, losango, estrela, pilhas, utensílios (xícara, tigela, prato), carrinho de supermercado, pirâmide, etc. Pirâmide – mais efetivo: • Variedade; • Proporcionalidade; • Moderação. Princípios tem sido usado em todos os guias alimentares e representações gráficas. USDA, 1992 • Base: cotas dietéticas recomendadas – RDAs, 1980; • Adequação de energia, macro e micronutrientes. Baseada em 7 pontos principais: • Ingestão de uma dieta variada em alimentos; • Manutenção do “peso ideal”; • Dietas pobres em gorduras, gorduras saturadas e colesterol; • Dieta rica em vegetais, frutas, grãos e produtos derivados dos grãos; • Açúcar com moderação; • Sal e sódio com moderação; • Bebidas alcoólicas com moderação. DIVERSAS CRÍTICAS Produtores de carne, leite, e alimentos processados: • Desenho geométrico da pirâmide evidencia uma hierarquia dos alimentos; • Consumo moderados para seus produtos: diminuir a venda de seus produtos. Pirâmide americana não era compreendida pelos consumidores: Nutrição-UFGD • Não entendiam se os alimentos no topo o base eram mais importantes; • Consideravam gotas brancas de gorduras e açúcar espelhadas na pirâmide: defeitos na impressão; • Não entenderam o conceito de porção; • Não diferenciavam tipos de gorduras: grupos de leite e derivados – não diferenciavam produtos sem gordura. Amplamente distribuída e utilizada: educação nutricional no mundo todo. • Símbolo nutricional de maior influência; • Componente de planos de ação: consciência dos consumidores; avaliadores e planejamentos alimentares; adaptações para várias culturas. PIRÂMIDE ADAPTADA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA – PHILIPPI, 1999 Pirâmide Harvard Mypyramid, 2005 – USDA – EUA • Inclusão de atividade física; • DRIs; • Mesmo princípios da outra (variedade; proporcionalidade; moderação) Pirâmide mediterrânea: Harvard, 2008 – Pirâmide da alimentação saudável Myplate, 2011 – USDA – EUA Nutrição-UFGD Alemahnha Austrália Canadá China Coreia Guatemala Grécia Inglaterra Japão Portugal Nutrição-UFGD Até década 1980: • “Grupo de alimentos”: atendiam aos objetivos propostos nas tabelas de recomendação; • Representação gráfica mais usual: “roda de alimentos”. Instituo de Saúde – Secretária de Saúde, SP – documento: • Ao invés da “roda de alimentos” → representação dos alimentos em grupos; • Adoção dos seis grupos para programas de orientação nutricional → maior flexibilidade para o momento da orientação nutricional. 6 grupos: • Leites, queijos, coalhada, iogurtes; • Carnes, ovos, leguminosas; • Hortaliças; • Cereais e feculentos; • Frutas; • Açúcares e gorduras. PIRÂMIDE ADAPTADA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA – PHILIPPI, 1999 Repercussão favorável: • Pirâmide alimentar para a população americana; • Apresentação dos alimentos em porções; • Simples tradução do material e sua aplicação em orientação nutricional não refletiriam a realidade da nossa população; • Adaptação da pirâmide para a população brasileira. Adaptação da pirâmide para a população brasileira: • Apresentação dos alimentos em níveis; • Porções recomendadas; • Escolhas de alimentos da dieta usual; • Hábito alimentar. Alimentos típicos e preparações habituais → hábito alimentar. • Seis refeições: o Café da manhã; o Lanche da tarde; o Almoço; o Lanche da tarde; o Jantar; o Lanche da noite. GRUPO ARROZ, PÃO, MASSAS, BATATA E MANDIOCA Nutrientes principais: • Carboidratos: o Principal fonte energética- glicose; o Excesso: glicogênio e ácidos graxos; • Vitamina B1: o Metabolismo de CHOs; CHOs – principais alimentos fonte para brasileiro: • Cereais: arroz, trigo, milho; • Média: 65-75% CHOs, 6-12% PTNs, 1-2% LIP; Nutrição-UFGD • Tubérculos: batata; • Raízes: mandioca. Número de porções por dia: 5 a 9. Valor energético da porção: 150 kcal. GRUPO FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS Nutrientes principais: • Vitaminas e minerais: o Diversas funções no organismo. • Antioxidantes; • Substâncias bioativas. Alimentos de baixa densidade energética. Contribuem para ↓ risco de doença crônicas. Boa disponibilidade de vitaminas e minerais. Grupo frutas: • Número de porções por dia: 3a 5. • Valor energético da porção: 70 kcal. Grupos legumes e verduras: • Número de porções por dia: 4 a 5; • Valor energético da porção: 15 kcal. GRUPO LEITE E DERIVADOS Nutrientes principais: • Proteínas; • Aminoácidos; • Cálcio; • Fósforo; • Vitaminas, A, D, B12. Prevenção de doenças crônicas: • Menor consumo dos integrais; • Maior consumo dos desnatados; Importante na prevenção da osteoporose. Ca: diversas funções no organismo. Número de porções por dia: 3. Valor energético da porção: 120 kcal. GRUPO CARNES E OVOS Nutrientes principais: • Proteínas; • Ferro; Nutrição-UFGD • Cobre; • Cromo. • Zinco; • Vitaminas B6, B12, niacina e biotina. Proteínas de ato valor biológico. Ficar atento: quantidade de gorduras – preferir as magras. • Gordas: alta quantidade de gordura saturada. Número de porções por dia: 1 a 2. Valor energético da porção: 190 kcal. GRUPO LEGUMINOSAS Nutrientes principais: • Proteínas; • Fósforo; • Selênio; • Manganês. Melhora do valor biológico das PTNs: consumir junto com cereal. Também inclui as oleaginosas. Papel na ↓ risco de doenças cardiovasculares. Número de porções por dia: 1 Valor energético da porção: 55 kcal. GRUPO ÓLEOS E GORDURAS Nutrientes principais: • Gorduras; • Ácidos graxos; • Vitaminas E e K. Fonte de energia. Fornecimento de AG essenciais: linoléico e alfa- linolênico. Veículo de vitaminas lipossolúveis. Óleos: fonte vegetal. Gorduras: fonte animal. Número de porções: 1 a 2 Valor energético da porção: 73 kcal. GRUPO AÇÚCARES E DOCES Nutrientes principais: • Carboidratos – sacarose. Fonte de energia. Grande poder edulcorante. Alto consumo: risco ↑ diabetes e obesidade. Número de porções por dia: 1ª 2 Valor energético da porção: 110 kcal. Nutrição-UFGD ORIENTAÇÕES COMPLETARES À PIRÂMIDE Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os grupos da Pirâmide. Dar preferência aos vegetais como frutas, verduras e legumes. Ficar atento ao modo de preparo dos alimentos para garantia de qualidade final, dando prioridade aos alimentos em sua forma natural, e à preparações assadas, cozidas em água ou vapor, e grelhadas. Ler os rótulos dos alimentos industrializados para conhecer o valor nutritivo do alimento que será consumido; Medidas radicais não são recomendadas e os hábitos alimentares devem ser gradativamente modificados; Utilizar açúcares, doces, sal e alimentos ricos em sódio com moderação; Consumir alimentos com baixo teor de gordura. Preferir gorduras insaturadas (óleo vegetal e margarina), leite desnatado e carnes magras. Se fizer o uso de bebidas alcóolicas, fazer com moderação; Para programas a dieta e atingir o peso ideal considerar o estilo de vida e a energia diária necessária. Ministério da Saúde, 2005 Ministério da Saúde, 2014
Compartilhar