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Planejamento de Cardápios nos Ciclos da Vida Profa. Dra. Carolina Menezes UNIDADE I Alimentação Ato voluntário na ingestão de alimentos/nutrientes. De acordo com as necessidades em cada ciclo da vida. Considerar aspectos culturais, econômicos, sociais e de acessibilidade/disponibilidade. Estar em consonância às leis da alimentação. Baseada no Novo Guia Alimentar e classificação dos alimentos. Incluir todos os grupos de alimentos. Bases conceituais da alimentação Bases conceituais da alimentação Leis de Pedro Escudero Quantidade A alimentação deve atender às necessidades de cada nutriente e às exigências energéticas do organismo. Qualidade A alimentação deve ser completa em sua composição, com a presença de todos os grupos de alimentos. Adequação A alimentação deve ser adequada à sua finalidade e a cada ciclo de vida ou situação fisiológica individual. Harmonia Cardápio: deve-se ter um equilíbrio na ingestão de nutrientes, de forma a conferir a harmonia entre cores, sabores e texturas dos alimentos e/ou preparações. Estimular aspectos sensoriais Bases conceituais da alimentação Sentidos Visão Tato OlfatoPaladar Audição Estimular diferentes sabores Bases conceituais da alimentação Sabores Doce Azedo AmargoUmami Salgado Classificação dos alimentos Incentivar o consumo de alimentos in natura e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Bases conceituais da alimentação Fonte: Classificação dos alimentos de acordo com o Guia Alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2014). In natura / minimamente processados Obtidos diretamente da natureza (seja de animais ou plantas) ou que passam por processos sem a adição de sal, açúcar ou outras substâncias. Ingredientes culinários Extraídos dos alimentos in natura, sendo utilizado no preparo de refeições. Processado Alimentos in natura ou minimamente processados, no qual são adicionadas substâncias (sal, açúcar, vinagre) para aumentar a validade. Ultraprocessado Formulações industriais à base de ingredientes extraídos ou à base de alimentos ou ainda sintetizados em laboratório. Classificação dos alimentos Incentivar o consumo de alimentos in natura e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Bases conceituais da alimentação Fonte: Classificação dos alimentos de acordo com o Guia Alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2014). Alimentos in natura ou minimamente processados Ingredientes culinários Alimentos processados Alimentos ultraprocessados Prefira seu consumo VERDE Cuidado/atenção AMARELO Evite VERMELHO Grupo dos alimentos Compõe a categoria de alimentos. In natura e minimamente processados. Usar livremente nas refeições diárias. Bases conceituais da alimentação Alimentos in natura e/ou minimamente processados Água Grupo dos feijões e das leguminosas Grupo dos cereais Grupo das raízes e dos tubérculos Grupo das verduras e dos legumes Grupo das frutas Grupo das castanhas e das nozes Grupo dos leites e dos queijos Grupo das carnes e dos ovos Refeição Grupo de alimentos que são consumidos em horários pré-estabelecidos e que apresentam uma determinada constituição, forma de preparo e tipos de alimentos presentes em um certo momento característico do dia alimentar. Exemplo: almoço tipicamente feito às 12 horas e composto de arroz, feijão, bife acebolado e salada. Mínimo três grandes refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), intercaladas com lanches, compondo seis refeições ao longo do dia alimentar. Bases conceituais da alimentação Exemplo de refeições saudáveis Bases conceituais da alimentação Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guiadebolso2018.pdf Exemplo de refeições saudáveis Bases conceituais da alimentação Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guiadebolso2018.pdf Exemplo de refeições saudáveis Bases conceituais da alimentação Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guiadebolso2018.pdf Exemplo de refeições saudáveis Bases conceituais da alimentação Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guiadebolso2018.pdf Os 10 passos da alimentação saudável 1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 3. Limitar o consumo de alimentos processados. 4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Bases conceituais da alimentação Os 10 passos da alimentação saudável 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. 6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. Bases conceituais da alimentação Os 10 passos da alimentação saudável 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições preparadas na hora. 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. Bases conceituais da alimentação O novo Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta informações e recomendações sobre alimentação que objetivam promover a saúde dos indivíduos, das famílias, das comunidades e da sociedade brasileira como um todo. De acordo com as informações e as recomendações do referido guia, descreva e exemplifique os alimentos ultraprocessados. Interatividade O novo Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta informações e recomendações sobre alimentação que objetivam promover a saúde dos indivíduos, das famílias, das comunidades e da sociedade brasileira como um todo. De acordo com as informações e as recomendações do referido guia, descreva e exemplifique os alimentos ultraprocessados. São formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura incluem extrusão, moldagem e pré-processamento por fritura ou cozimento. Resposta Exemplos: biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados, bolos, barras de cereal, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, molhos, salgadinhos “de pacote”, refrescos e refrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados, produtos congelados, produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos. Resposta Dieta Planejamento dietético: princípios e ferramentas Conjunto de alimentos e bebidas ingeridos diariamente por uma pessoa, ou seja, baseia-se no conceito de alimentação adequada na qual se atende às necessidades nutricionais diárias do indivíduo. Necessidades nutricionais Planejamento dietético: princípios e ferramentas Quantidade de energia e de nutrientes biodisponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para atender a todas as suas necessidades fisiológicas normais e para prevenir deficiências nutricionais. Gasto energético total Planejamento dietético: princípios e ferramentas Fonte: autoria própria Determinação do VET (Valor Energético Total) Planejamento dietético: princípios e ferramentas Exemplo: indivíduo do gênero feminino, 40 anos, 1,68 m de estatura, 70 kg, NAF moderado (1,27) EER = 354– (6,91 x idade) + [NAF x (9,36 x peso + 726 x altura)] 40 anos 1,27 70 kg 1,68 Determinação do VET (Valor Energético Total) Planejamento dietético: princípios e ferramentas EER = 354 – (6,91 x 40) + [1,27 x (9,36 x 70 + 726 x 1,68)] EER = 354 – (276,4) + [1,27 x (655,2 + 1219,68) EER = 77,6 + [1,27 x 1874,88] EER = 77,6 + 2381,09 EER = 2458,69 kcal Determinação do VET (Valor Energético Total) Planejamento dietético: princípios e ferramentas GEB (OMS, 99) = (8,7 x P) – (25 x A) + 865 GEB = (8,7 x 70 kg) – (25 x 1,68 m) + 865 GEB = 609 – 42 + 865 GEB = 1432 kcal GET = 1432 kcal x 1,5 (NAF) GET = 2148 kcal/dia Distribuição do VET (Valor Energético Total) - O percentual por refeição pode variar entre 5% a 35% do VET. - A distribuição de energia preconizada para indivíduos sadios segundo WHO e FAO (2003) deve ser observada: Proteínas: 10% a 15% do VET ou 0,75 g/kg de peso. Lipídeos: até 30% do VET (entre 15% e 30%). Carboidratos: completam o VET (entre 55% e 75%). Planejamento dietético: princípios e ferramentas Distribuição do VET Planejamento dietético: princípios e ferramentas Nutrientes OMS (WHO; FAO, 2003) Proteínas 10% a 15% Lipídeos 15% a 30% Carboidratos 55% a 75% GET = 2148 kcal/dia Baseando-se na dieta de 2148 kcal, em que: 2148 kcal – 100% X -- 60% (CHO) 100 X = 2148 x 60 X = 1288,8 kcal Nutrientes % VET kcal g Proteínas 15 322,2 80,55 Lipídeos 25 537 59,6 Carboidratos 60 1288,8 322,2 Total 100% 2148 kcal ---- 1 g CHO - 4 kcal X - 1288,8 kcal 4X = 1288,8 X = 322,2 g Recomendações nutricionais Planejamento dietético: princípios e ferramentas São determinadas como sendo a quantidade de energia e nutrientes necessária para a maioria dos indivíduos de um grupo/população. As recomendações nutricionais são imprescindíveis para o planejamento, a prescrição e a avaliação das dietas. Determinação da recomendação nutricional DRIs Um grupo de quatro valores de referência de ingestão de nutrientes: - Necessidade média estimada (Estimated Average Requirement – EAR). - Ingestão dietética recomendada (Recommended Dietary Allowance – RDA). - Ingestão adequada (Adequate Intake – AI). - Limite superior tolerável de ingestão (Tolerable Upper Intake Level – UL). Planejamento dietético: princípios e ferramentas Determinação da recomendação nutricional: DRIs Planejamento dietético: princípios e ferramentas Planejamento dietético e alimentos fonte - Os conceitos de alimentos fonte e densidade energética devem ser aplicados ao planejamento dietético; - O alimento pode ser classificado em: alimento fonte, alimento boa fonte e alimento excelente fonte. Planejamento dietético: princípios e ferramentas Alimento fonte Apresenta mais de 5% do valor da DRI em uma porção usual Alimento boa fonte Contém entre 10% e 20% do valor da DRI em uma porção usual Alimento excelente fonte Apresenta mais de 20% do valor da DRI em uma porção usual Fonte: Philippi e Aquino (2015, p. 14). Exemplo Arroz branco: 4 colheres de sopa (100 g) fornecem 1,6 g de fibras Arroz integral: 4 colheres de sopa (100 g) fornecem 2,7 g de fibras Recomendação de fibra (OMS) = 25 – 30 g/dia Arroz branco = 25 g fibra – 100% Arroz integral = 25 g fibra – 100% 1,6 g – X = 6,4% 2,7 g – X = 10,8% Planejamento dietético: princípios e ferramentas Alimento fonte Alimento boa fonte Grupos de alimentos e os alimentos fonte no planejamento dietético Planejamento dietético: princípios e ferramentas Grupo dos feijões Fonte de proteínas, fibras, vitaminas do complexo B e minerais (ferro, zinco, cálcio). Grupo dos cereais Fonte de carboidrato, fibras, vitaminas (principalmente complexo B) e minerais. Ao se combinarem com as leguminosas, constituem-se como excelente fonte de proteína. Grupo das raízes e dos tubérculos Fonte de carboidrato, fibras, alguns minerais e vitaminas (potássio e vitaminas A e C). Grupos de alimentos e os alimentos fonte no planejamento dietético Planejamento dietético: princípios e ferramentas Grupo de legumes e verduras e grupo das frutas Fonte de fibras, vitamina C, folato, betacaroteno, potássio e magnésio. Grupo das castanhas e das nozes (oleaginosas) Fonte de minerais (selênio, manganês), fibras e gorduras saudáveis (gordura insaturada). Apresenta compostos bioativos que previnem doenças. Grupo do leite e dos queijos Fonte de proteínas, vitaminas A, D, B2, B12; cálcio e fósforo. Quando na forma integral, é fonte de gorduras (gordura saturada). Grupo das carnes e dos ovos Fonte de proteína de alta qualidade, micronutrientes (ferro, zinco, cobre, vitaminas B2, B6, B12; niacina, biotina) e fonte de gordura (saturada). Na fórmula do gasto energético basal (GEB) de acordo com a OMS (1998), temos como variáveis: sexo, idade, peso (kg) e altura (m), como no exemplo abaixo: Homem: 25 anos: (15,4 x P) – (27 x A) + 901, em que P = peso e A = altura Se esse homem apresentar 70 kg e 1,65 m de altura, qual será a recomendação do GEB? Interatividade Na fórmula do gasto energético basal (GEB) de acordo com a OMS (1998), temos como variáveis: sexo, idade, peso (kg) e altura (m), como no exemplo abaixo: Homem: 25 anos: (15,4 x P) – (27 x A) + 901, em que P = peso e A = altura Se esse homem apresentar 70 kg e 1,65 m de altura, qual será a recomendação do GEB? GEB = (15,4 x 70) – (27 x 1,65) + 901 GEB = 1078 – 44,55 + 901 GEB = 1934,45 kcal Resposta Idade adulta se inicia aos 19 anos de idade e se estende até os 60 anos (início da senescência). A alimentação: objetivo de reduzir o risco de DCNT e promover a saúde. Planejamento dietético: adulto Prevalência de excesso de peso e obesidade A obesidade se caracteriza como um importante problema de saúde pública e atualmente é considerada pela OMS uma epidemia. Obesidade (VIGITEL, 2019) Houve aumento de 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% (2006) para 19,8% (2018). Excesso de peso Mais da metade da população = 55,7%. Planejamento dietético: adulto Determinação do IMC (Índice de Massa Corporal) Planejamento dietético: adulto IMC = Peso (kg) Altura (m)2 Fonte: OMS (2000). Determinação do IMC (Índice de Massa Corporal) Planejamento dietético: adulto IMC = Peso (kg) Altura (m)2 Mulher, 40 anos, 70 kg, 1,68 m IMC = 70 kg / (1,68 x 1,68) IMC = 70 / 2,8224 IMC = 24,80 kg/m2 Eutrófica Estado nutricional e estilo de vida (VIGITEL, 2019) Consumo alimentar Consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 15,5% (entre 2008 e 2018), passando de 20% para 23,1%. Consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,4% (de 2007 a 2018) entre os adultos das capitais. Planejamento dietético: adulto Estado nutricional e estilo de vida (VIGITEL, 2019) Atividade física Prática de atividade física no tempo livre também aumentou 25,7% (de 2009 a 2018). Homens (45,4%) praticam mais exercícios do que as mulheres (31,8%). Planejamento dietético: adulto O planejamento dietético do indivíduo adulto tem como objetivo promover a saúde e reduzir o risco de DCNT. A avaliação nutricional engloba aspectos antropométricos, dietéticos e laboratoriais. Planejamento dietético: adulto Objetivos nutricionais reduzir o percentual de gordura corporal; reduzir o peso; diminuir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL); aumentar os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (HDL); manter IMC em eutrofia; repor reservas de ferro; prevenir e/ou tratar constipação intestinal; reduzir edemas. Planejamento dietético: adulto Mudança comportamental A mudança de comportamento talvez seja um dos maiores desafios. O conhecimento sobre práticas alimentares saudáveis às vezes não é suficiente para efetivar a mudança no indivíduo. Planejamento dietético: adulto Escolhas alimentares são influenciadas por uma série de fatores que estão inter-relacionados. Isso significa dizer queelas não são determinadas unicamente pelas necessidades fisiológicas ou nutricionais, mas também por fatores sociais, culturais, econômicos e ambientais. Planejamento dietético: adulto Mudança comportamental − Ambiente doméstico − Escola − Locais de trabalho − Facilidades recreativas − Serviços de alimentação e estabelecimentos de varejo − Outros ambientes da comunidade − Crença − Herança − Religião − Prioridade − Estilo de vida − Imagem corporal − Governo/políticas − Saúde pública e sistemas de cuidado de saúde − Agricultura − Marketing/mídia − Comunidade e segurança − Indústria (alimentos, bebidas, atividade física, entretenimento) − Fatores demográficos (idade, sexo, etnia, perfil socioeconômico) − Fatores psicossociais − Conhecimento e habilidades − Interação genética- ambiente − Outros fatores pessoais Normas e valores sociais e culturais Setores de influência Cenário ambiental Fatores individuais Consumo alimentar Diretrizes nutricionais Consumir sempre que possível alimentos in natura ou minimamente processados, bem como preparações culinárias feitas com esse tipo de alimento. Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Limite o uso de alimentos processados. Evite produtos ultraprocessados. Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Carboidratos totais Recomenda-se que o consumo de CHO totais (CHO complexos + açúcares livres ou simples) esteja em torno de 55% a 75% do VET (WHO e FAO, 2003). A quantidade de açúcar livre deve ser menor do que 10%. As principais fontes são os cereais (milho, trigo, aveia, centeio), os tubérculos (batata, mandioca, mandioquinha) etc. Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Proteínas Recomenda-se que o consumo de proteínas esteja em torno de 10% a 15% do VET (WHO; FAO, 2003). Guia alimentar: dieta com maior quantidade de alimentos vegetais, fonte de proteínas (leguminosas e maior aporte oriundo de uma dieta oleaginosas, por exemplo), reduzindo também o consumo de carne vermelha. Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Gorduras Fornecem energia de reserva, transportam vitaminas, compõem membranas celulares, entre outros. Recomenda-se que as gorduras forneçam de 15% a 30% do VET (WHO; FAO, 2003). O total de gordura saturada menor que 10% do VET. As gorduras poli-insaturadas entre 6% a 10% do VET (monoinsaturadas devem complementar o restante). Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Frutas e hortaliças Consumo diário de 400 g/dia de FLV ou cinco porções ao dia desses alimentos (OMS). A promoção no consumo desses alimentos contribui com a redução do risco de DCNT. Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Fibra alimentar A recomendação de fibras é de 25 g/dia. Além do consumo de frutas e hortaliças, as leguminosas também são fontes de fibras. O consumo regular de fibras auxilia no trânsito intestinal. Planejamento dietético: adulto Diretrizes nutricionais Sódio Deve ser limitado com o intuito de reduzir o risco de doenças cardíacas. Consumo máximo de 5 g de sal/dia, 1,7 g de sódio/dia (WHO; FAO, 2012) ou 1,5 g de sódio/dia (IOM, 2005). Consumo acima de 6 g/dia de sal (2,4 g de sódio) é considerado excessivo e está relacionado à hipertensão arterial. Planejamento dietético: adulto 10 passos da alimentação saudável Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Limitar o consumo de alimentos processados. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Planejamento dietético: adulto 10 passos da alimentação saudável Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. Planejamento dietético: adulto 10 passos da alimentação saudável Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. Planejamento dietético: adulto Referências VIGITEL BRASIL 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/27/vigitel-brasil-2019- vigilancia-fatores-risco.pdf. ATÉ A PRÓXIMA!
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