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PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP Fontes: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C8_ NONAME.pdf Hulley, Stephen, B. et al. Delineando a pesquisa clínica. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição) → CAP 1 E 2 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/ modulo_cientifico/Unidade_12.pdf Objetivos: 1- Entender a importância da pergunta norteadora e da revisão bibliográfica na construção de um projeto; 2- Descrever as etapas da elaboração de um anteprojeto de pesquisa relacionando com a sua composição; 3- Compreender os critérios FINERP reconhecendo sua importância nos projetos de pesquisa; 4 - Conhecer as diferentes ferramentas de pesquisa analisando sua importância na construção de um projeto de pesquisa; 5 - Conceituar o PICOS analisando a sua relevância e aplicação na construção de uma pesquisa. Pesquisa científica: é a aplicação prática de um conjunto de procedimentos objetivos, utilizados por um pesquisador (cientista), para o desenvolvimento de um experimento, a fim de produzir um novo conhecimento, além de integrá-lo àqueles pré-existentes ➔ Finalidade geral das pesquisas: geração de novos conhecimentos e/ou refutar ou corroborar para algum conhecimento preexistente Portanto, podemos compreender que a PESQUISA CIENTÍFICA deve ser: • PROCESSO SISTEMÁTICO → Formada por etapas ordenadamente dispostas (desde a escolha do tema até a divulgação de seus resultados) • Lógica • Racional ➔ É possível gerar novos conhecimentos por meio de pesquisas científicas As pesquisas devem passar por várias etapas bem criteriosas e que seguem uma sequência, no geral, temos as seguintes etapas: 1. Escolha do tema a ser pesquisado 2. Planejamento da investigação 3. Desenvolvimento do método escolhido 4. Coleta e a tabulação dos dados 5. Análise dos resultados 6. Elaboração das conclusões 7. Divulgação de seus resultados A estrutura de um projeto de pesquisa é descrita em seu PROTOCOLO (plano escrito de estudo) O ANTEPROJETO apresenta as seguintes utilidades: →É um instrumento usado na solicitação de recursos financeiros →É usado na avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) →Ajuda o investidor a organizar sua pesquisa de modo lógico, objetivo e eficiente A tabela abaixo apresenta os ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM ANTEPROJETO • A pergunta da pesquisa ou questão de pesquisa é a PRIMEIRA ETAPA na realização de um trabalho científico • É a indagação específica que o pesquisador deseja responder para abordar o problema de pesquisa → ou seja, essa pergunta pode ser entendida como OBJETO DE ESTUDO/ OBJETO DA PESQUISA https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C8_NONAME.pdf https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C8_NONAME.pdf PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP • As questões de pesquisa PARTEM DE UMA PREOCUPAÇÃO GERAL, que necessita ser REDUZIDA a um tópico concreto e factível • A pergunta ou as perguntas de pesquisa orientam: →Tipos de dados para serem coletados →Tipo de estudo a ser desenvolvido A pergunta de pesquisa deve ser: ➔ ESPECÍFICA ➔ CLARA ➔ EXPLÍCITA ➔ OPERACIONAL • As questões de pesquisa muitas vezes têm origem na própria prática do profissional • O ato de ler um artigo científico sobre determinado assunto podem trazer indagações • A conversa com outros profissionais, docentes e pesquisadores pode despertar dúvidas Assim sendo, o desenvolvimento de uma pergunta de pesquisa é um processo CRIATIVO. Os pesquisadores normalmente começam por meio de um interesse em determinado assunto que, posteriormente, evolui para uma pergunta específica, podendo ser pesquisada • As ideias de questões inicialmente são vagas, de forma geral. Assim, requerem análise cuidadosa para que venham a se transformar em projetos de pesquisa precisos e estruturados • Com exceção das revisões bibliográficas, não é prudente pesquisar um determinado tema que já tenha sido muito estudado→ uma boa investigação deve ser inovadora →Pesquisando um tema ainda não contemplado pela literatura →Aprofundando um assunto pouco conhecido →Dando enfoque diferente a um problema já estudado EXEMPLO DE QUESTÃO DE PESQUISA: Por exemplo, um cirurgião plástico tem como rotina prescrever vitamina C aos pacientes no pós-operatório. Dessa forma, seus pacientes vêm apresentando melhor cicatrização e menor incidência de necrose tecidual. No entanto, pode ser que essa conduta esteja embasada em pressupostos teóricos, mas sem a devida confirmação científica. Assim, pode surgir a seguinte questão: A ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA C REDUZ A NECROSE PÓS-OPERATÓRIA E MELHORA A QUALIDADE ESTÉTICA E FUNCIONAL DAS CICATRIZES? O acrônimo FINER reúne as 05 características básicas de uma boa questão de pesquisa: 1. Factível 2. Interessante 3. Nova (inovadora, original) 4. Ética 5. Relevante É importante esclarecer como os achados da pesquisa vão ajudar a estabelecer uma nova compreensão científica ou influenciar decisões ou diretrizes clínicas e até mesmo diretrizes de saúde pública ->A relevância é avaliada ao se questionar: O que se sabe sobre o tema? Por que a questão de pesquisa é importante? Que respostas o estudo fornecerá? - É o método de como a pesquisa será feita - Se será um estudo observacional (estudo de coorte, estudo transversal, estudo de caso controle), um ensaio clínico - Nenhuma abordagem é sempre melhor do que as demais, cada questão de pesquisa requer uma escolha racional de delineamento mais eficiente na obtenção de uma resposta adequada - O desafio é delinear um plano de estudo com elementos que sejam de custo relativamente baixo e fácil implementação Estudo observacional ➔ Realiza-se aferições nos sujeitos ( + passivo) Delineamentos: Estudo de coorte: um grupo de sujeitos é observado ao longo do tempo →Estudo de coorte prospectivo: iniciam no presente e seguem os sujeitos ao longo do tempo →Estudo de coorte retrospectivo: examinam dados coletados ao longo de um período de tempo no passado Estudo transversal: observações são feitas em uma única ocasião Estudo de caso-controle: investigador compara um grupo de sujeitos que têm uma doença ou outro desfecho com outro grupo de sujeitos que não a tem. PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP ->Atrativo para muitas pesquisas ->Apresenta um custo relativamente baixo ->Apresenta boa aplicação para desfechos incomuns Ensaio clínico ➔ Aplicação de intervenção e examina-se seus efeitos ➔ Ocorrem em etapa mais avançada na sequência da investigação ➔ Tendem a ser mais difíceis e caros ➔ Respondem de forma mais definitiva a questões mais específicas que costumam surgir dos achados de estudos observacionais ➔ Entre as várias opções de ensaios clínicos, o ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CEGO é em geral o melhor delineamento ➔ Ensaio clínico randomizado cego: 02 grupos gerados por um processo aleatório e uma intervenção mascarada (cegada) → PADRÃO-OURO ➔ Ensaios clínicos não cegos ou não randomizados podem ser a única opção factível para determinadas questões de pesquisa Uma sequência típica na investigação de uma questão de pesquisa é: 1. Estudos observacionais descritivos acompanhados de estudos analíticos 2. Ensaio clínico (estabelecer os efeitos de uma intervenção) ESTUDOS OBSERVACIONAIS DO TIPO DESCRITIVO Exploram a topografia do terreno, por exemplo, as distribuições das características de saúde e de doenças na população ESTUDOS ANALÍTICOS Avaliam associações para realizar inferências sobre relações de causa-efeito • É aconselhável caracterizar o estudo em uma ÚNICA FRASE que resuma: delineamento + questão de pesquisa • Se o estudo apresentar 02 fases importantes, o delineamento de cada uma delas deverá ser mencionado, ex: Trata-sede um estudo transversal sobre hábitos alimentares em indivíduos de 50 a 69 anos com história de doença coronariana, seguido de um estudo de coorte prospectivo sobre a associação entre consumo de peixe e um menor risco de eventos isquêmicos subsequentes 1. ESPECIFICAR OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO QUE DEFINEM A POPULAÇÃO-ALVO 2. DEFINIR O RECRUTAMENTO (Como recrutar um NÚMERO APROPRIADO de pessoas de um subconjunto ACESSÍVEL dessa população) Aumenta o número de pessoas → aumenta a capacidade de generalização (BOM)→ mas por outro lado é mais custoso e difícil (ruim) = SEMPRE PONDERAR VANTAGENS E DESVANTAGENS Escolha de quais variáveis serão medidas no projeto ->Ao considerar a associação entre 02 variáveis temos: 1. A variável que precede (ou é biologicamente pressuposta como antecedente) -> VARIÁVEL PREDITORA 2. A outra-> VARIÁVEL DE DESFECHO Variável preditora (ou independentes): idade, raça, sexo, história de tabagismo... Variável de desfecho (ou dependentes): infartos, AVEs, qualidade de vida, odor desagradável...”ocorre durante a investigação” A intervenção é um tipo especial de variável preditora manipulada pelo investigador O investigador deve planejar como estimar o tamanho da amostra e como manejar e analisar os dados . Isso geralmente envolve a especificação de uma hipótese. Hipótese: Mulheres de 50 a 69 anos com doença coronariana que tomam suplementos à base de óleo de peixe têm menor risco de infarto do miocárdio recorrente do que aquelas que não os tomam. A especificação da hipótese: ->Fornece base para o teste de significância estatística ->Permite que o investigador estime o tamanho da amostra Tamanho da amostra: número de sujeitos necessários para observar a diferença esperada no desfecho entre os grupos, com uma probabilidade razoável (PODER ESTATÍSTICO) • A meta da pesquisa clínica é INFERIR a partir dos resultados do estudo sobre a natureza da verdade no universo • TEMOS 02 INFERÊNCIAS: 1. VALIDADE INTERNA 2. VALIDADE EXTERNA (CAPACIDADE DE GENERALIZAÇÃO) PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP VALIDADE INTERNA: até que ponto estão corretas as conclusões do investigador sobre o que realmente ocorreu no estudo VALIDADE EXTERNA (CAPACIDADE DE GENERALIZAÇÃO): o quanto essas conclusões se aplicam a pessoas e eventos externos ao estudo • Ao planejar um estudo, o investigador inverte essa sequência, partindo da esquerda para a direita (figura acima) com o objetivo de maximizar a validade das inferências. • Para tanto, desenha um plano de estudo no qual a escolha da questão de pesquisa, dos sujeitos e das aferições é feita de modo a aumentar a validade externa do estudo e a conduzir a uma implementação que assegure um alto grau de validade interna • Escolha de uma amostra de sujeitos que represente a população • Escolha de variáveis que irão representar os fenômenos de interesse • O lado direito (figura baixo) refere-se à implementação e ao grau em que a pesquisa, na forma realizada, reflete o plano de estudo. Em outras palavras, trata-se do problema de responder erroneamente à questão de pesquisa porque a forma de selecionar a amostra ou realizar as aferições diferiu da forma que havia sido delineada Inferências causais -> Um tipo especial de problema de validade surge em estudos que examinam a associação entre uma variável preditora e uma variável de desfecho para produzir inferências causais EX: Se um estudo de coorte encontra uma associação entre o consumo de peixe e eventos coronarianos, isso representa causa e efeito ou o consumo de peixe é um mero observador inocente no meio de uma teia de causalidade que envolve outras variáveis? ->Reduzir a probabilidade de fatores de confusão e outras explicações rivais é um dos maiores desafios no delineamento de um estudo observacional • Nenhum estudo é inteiramente livre de erros, a meta é maximizar a validade das inferências causais • Os 02 principais tipos de erros são: 1. ERRO ALEATÓRIO: resultado errado devido ao acaso 2. ERRO SISTEMÁTICO: resultado errado devido a um viés Os dois tipos de erros são componentes do ERRO AMOSTRAL ➔ ERRO ALEATÓRIO →Técnica para reduzir o erro aleatório: AUMENTAR O TAMANHO DA AMOSTRA → ERRO SISTEMÁTICO →É resultado de um erro devido a um viés (fonte de variação que distorce os achados do estudo para uma determinada direção) PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP →Aumentar o tamanho da amostra NÃO reduz o erro sistemático ➔ Solução para a acurácia da estimativa (grau em que se aproxima do valor real) é delinear o estudo de modo a reduzir a magnitude dos vários vieses ➔ Uma alternativa é buscar informações adicionais para avaliar a importância de possíveis vieses DESENVOLVENDO O PLANO DE ESTUDO O processo de desenvolver um plano de estudo inicia com uma questão de pesquisa, em seguida, são produzidas em sequência, 03 versões do plano de estudo, cada uma delas MAIOR e MAIS detalhada que a anterior 1. ANTEPROJETO OU PRÉ-PROPOSTA 2. PROTOCOLO DO ESTUDO 3. MANUAL DE OPERAÇÕES ANTEPROJETO OU PRÉ-PROPOSTA Esboço inicial dos elementos de estudo Apresenta: Questões de pesquisa + relevância + delineamento + sujeitos + variáveis + aspectos estatísticos + hipóteses Ajuda a clarear as ideias do investigador sobre o assunto PROTOCOLO DO ESTUDO Versão ampliada do esboço inicial Apresenta 5 a 15 páginas Usada para: planejar o estudo + encaminhar para aprovação do CEP + solicitar auxílio financeiro MANUAL DE OPERAÇÕES Conjunto de instruções procedimentais, questionários e outros materiais É desenvolvido para garantir uniformidade e padronização com um controle de qualidade adequado 1. Tendo o anteprojeto em mãos + inferências pretendidas em mente, o investigador pode iniciar o detalhamento de seu protocolo, que inclui: →Solicitar sugestões de colaboradores →Delinear métodos específicos de recrutamento e aferição →Considerar a adequação científica e ética →Modificar a questão de pesquisa e o anteprojeto se necessário →Pré-testar os métodos específicos de recrutamento e aferição e assim por diante 2. Por fim, o investigador deve decidir se o plano de estudo, como formulado, aborda a questão de pesquisa de forma adequada e se pode ser implementado com níveis aceitáveis de erro Para que uma questão de pesquisa leve a um bom plano de estudos, ela deve ser: 1. FACTÍVEL Conhecer os limites e problemas práticos de se estudar uma questão de pesquisa i. Número de sujeitos ->Fazer uma estimativa inicialmente das exigências de tamanho de amostra ->Estimar o nº de sujeitos com disponibilidade, o nº que seria excluído ou não aceitaria participar e o nº de sujeitos perdidos no seguimento ii. Domínio técnico →O investigador deve ter habilidades, equipamentos e experiência →Ex; contar com a ajuda de um ESTATÍSTICO iii. Tempo e custos envolvidos iv. Escopo Frequentemente surgem problemas quando um investigador tenta fazer demais, realizando muitas medições em ocasiões repetidas em um número grande de sujeitos, em uma tentativa de responder a muitas questões de pesquisa. A solução é reduzir o escopo do estudo e focar somente os objetivos mais importantes v. Possibilidade de obter financiamento (Recursos pessoais ou institucionais) 3. INTERESSANTE →O investigador não deve ser a única pessoa entusiasmada com determinada questão de pesquisa PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP →Deve-se confirmar o interesse sobre uma questão com mentores, especialistas fora do grupo e com representantes de potenciais fontes de financiamento 4. NOVA (ORIGINAL, INOVADORA) ->É preciso revisar a literatura e consultar especialistas no assunto para ter a certeza de que a pesquisa clínicaque está sendo elaborada produz informações novas →É preciso verificar também resumos de projetos na sua área que já foram financiados, por meio do por meio do portal do National Institutes of Health (NIH) Research Portfolio Online Reporting Tools (RePORT, http://report.nih.gov/categorical_spending.aspx. →O caráter inovador de uma pesquisa é um critério importante, mas a questão pesquisa não precisa ser totalmente original - Pode-se questionar uma observação anterior -Pode se questionar se os achados em uma população se aplicam a outra -Questionar se um novo método de aferição pode esclarecer a relação entre fatores de risco conhecidos e uma doença. → Os estudos confirmatórios são uteis se: evitam as limitações de estudos anteriores e se o resultados a serem confirmados forem inesperados 5. ÉTICA • O estudo não pode impor invasão de privacidade ou riscos físicos inaceitáveis • A pesquisa deve ser ética tanto nos possíveis benefícios dos seus resultados, como também nos riscos e benefícios para os sujeitos envolvidos • Toda pesquisa deve ser submetida ao CEP- Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (envolve o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Assentimento, quando necessário) 6. RELEVANTE ->Qual a importância do problema e como o projeto irá aprimorar o conhecimento cientifico e em como o resultado irá mudar conceitos, métodos ou serviços clínicos 7. PUBLICÁVEL Possibilidade de transmissão de conhecimento e na publicação que deve ser gerada São palavras que têm o objetivo de definir para o sistema de busca como deve ser feita a combinação entre os termos ou expressões de uma pesquisa. a) AND / E → Restringe a pesquisa, equivalendo a expressão: “com todas as palavras”. O resultado deve conter um termo e o outro. b) OR / OU → Amplia a pesquisa, equivalendo a “com qualquer uma das palavras”. O resultado deve conter um termo ou o outro. c) NOT / NÃO → Exclui um dos termos da pesquisa, equivalendo a expressão “sem a(s) palavra(s)”. Em alguns sistemas, pode-se encontrar AND NOT/E NÃO. É um mnemônico utilizado para facilitar a elaboração da pergunta Dentro da PBE (PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS), 05 componentes são os elementos fundamentais da questão de pesquisa e da construção da pergunta →Todos os componentes relacionados ao problema identificado e estruturar a pergunta de pesquisa 1. P – paciente ou problema – pode ser um único paciente, um grupo de pacientes com uma condição particular ou um problema de saúde 2. I – intervention (intervenção) – representa a intervenção de interesse, que pode ser terapêutica 3. C – comparison (comparação) - definida como uma intervenção padrão, a intervenção mais utilizada ou nenhuma intervenção 4. O – outcome (desfecho) – resultado esperado 5. S – study design (desenho de estudo) • DeCS – Descritores em Ciências da Saúde – criado pela BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da saúde) • Objetivo: classificar as informações e facilitar as pesquisas bibliográficas • Trata-se de uma linguagem única na indexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos, relatórios técnicos, e outros tipos de materiais PALOMA DAYANNE MEDICINA-2ºP • O correto uso dos descritores, junto com o resumo do artigo, serve como meio de acesso para localização e recuperação dos artigos nas bases de dados pelos mais diversos grupos de pesquisadores As bases de dados possuem um agrupamento de referências de artigos científicos e disponibilizam, em um único site, centenas de revistas científicas e seus artigos. Otimizam o tempo do pesquisador. 1. Medline – é a base de dados oferecida pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, contemplando temas das áreas da medicina, biomedicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária e ciências afins. PubMed é o canal de busca para se ter acesso à base da Medline 2. Lilacs – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; é uma base de dados que armazena, desde 1982, artigos de mais de 830 revistas da área da saúde, capítulos e livros completos, dissertações e teses, folhetos e até mesmo publicações governamentais. É formado por um sistema de cooperação de 30 países, sendo coordenado pela BIREME 3. BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da saúde; é uma biblioteca virtual em saúde e reúne bases de dados, links e textos de interesse na área de saúde em geral e em áreas conhecidas. Objetivo: contribuir para o desenvolvimento da saúde das populações da Região das Américas, promovendo a cooperação entre países, a democratização do acesso à informação científica e técnica, legislação e o intercâmbio de conhecimento e evidências em prol da contínua melhoria dos sistemas de saúde, educação e de pesquisa. 4. EBSCO - fornecem aos pesquisadores e estudantes milhares de revistas acadêmicas completas, revisadas por pares e acesso aos principais índices de assunto. Os recursos acadêmicos cobrem todas as áreas-chave da ciência e da engenharia, tecnologia, matemática, artes e humanidades, ciências sociais, direito e negócios.
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