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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA RECURSOS CINESIOTERAPÊUTICOS ANNA JÚLIA DANTAS DO NASCIMENTO MARTA ISABELA DOS SANTOS RAYANE LARYSSA DA SILVA ARRUDA RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA RECIFE 2021 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA RECURSOS CINESIOTERAPÊUTICOS ANNA JÚLIA DANTAS DO NASCIMENTO MARTA ISABELA DOS SANTOS RAYANE LARYSSA DA SILVA ARRUDA RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO PRÁTICA Relatório solicitado pela docente Débora Wanderley Villela que ministra a disciplina de Recursos Cinesioterapêuticos, para compor a terceira nota da avaliação prática do último módulo da disciplina. RECIFE 2021 Foi solicitado que fosse elaborado um vídeo onde realizariamos um tratamento utilizando a reeducação sensorial com três diferentes recursos e modificando a tarefa, o ambiente e utilizando o máximo de sistemas, demonstrando e explicando o posicionamento, comandos e perguntas sobre o estímulo ofertado, se a sensibilidade modifica a qualidade do movimento e a importância de variar a tarefa e o ambiente e de envolver o máximo de sistemas e condições clínicas que se aplicam. Programas de reeducação sensorial, são um conjunto de técnicas que vão auxiliar o paciente a lidar com alterações sensoriais após reparo nervoso, além de reinterpretar os impulsos neurais alterados que alcançam o nível consciente. Ao serem instituídos em tempo apropriado, os exercícios podem melhorar significativamente os resultados funcionais após reparo nervoso. Tais estímulos que visam a reeducação do sistema sensorial podem resultar no refinamento dos receptores corticais, melhorando a acuidade tátil, podendo gerar também uma tendência de normalização do distorcido mapa cortical da região afetada. Novas técnicas têm sido incorporadas fazendo a integração de diversos estímulos nas fases precoces após o reparo nervoso. Dentre esses estímulos podemos utilizar os auditivos, gustativos, os provenientes do membro não-afetado, bem como os estímulos táteis no membro lesado; o objetivo é manter a maior integridade possível do mapa cortical, facilitando assim a recuperação sensorial. No presente vídeo, nós utilizamos como condição clínica a qual se aplica as técnicas de reeducação sensorial um caso de uma paciente espástica. Envolvemos o braço da paciente com uma tira de espuma para diminuir um pouco mais o grau de espasticidade, posicionamos um dos membros inferiores da mesma num disco de propriocepção enquanto ela realizava uma tarefa de tirar uma argola de um cone e colocar no outro. Pode-se notar que foi possível integrarmos o máximo de sistemas (sensorial, motor e cognitivo) usando pelos menos três recursos (tira de espuma, disco de propriocepção e sistema de encaixe de argolas nos cones coloridos). Podemos notar que sim, a ausência de sensibilidade pode afetar na qualidade do movimento e a importância de variar a tarefa tem como objetivo de trabalhar e refinar ainda mais os movimentos fazendo com que a sensibilidade venha a ser recuperada aos poucos.
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