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Prova 1 - Mecanismos de Agressão e Defesa

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+ Introdução à microbiologia: microorganismos procariotos (unicelulares, bactérias, arquibactérias -vivem em ambientes extremos, como
metanogênicas que fabricam metano ou halofílicas extremas com o sal e termofílicas extremas com a temp- e as eubactérias -vivem em
ambientes com a osmolaridade semelhante à da corrente sanguínea humana-) e eucariotos (fungos -quitina, uni ou multicelulares-,
protozoários -móveis com pseudópodes, flagelos e cílios-, algas -celulose, fotossintéticos- e vírus -acelular, RNA ou DNA-)
+ Bactérias: morfologia básica > 0,2 a 2 µm de diâmetro > 1 a 6 µm de comprimento > tipo cocos são esféricas (diplococos -par-, estreptococos
-cadeia- e estafilococos -cacho-) > tipo bacilos (cocobacilos -bastão mais curto- e corineformes -bastão maior-) > tipo espirilos são espirais
(frouxa -4 voltas- ou apertadas -14 a 20-) > tipo vibriões > mais comum pegar cocos e bacilos em hospitais > antibióticos agem principalmente
contra parede celular e ribossomo > material genético enovelado e aderido à membrana é o mesossomo > cromossomo livre e isolado na porção
central da célula é um nucleóide > DNA extracromossomal circular (plasmídeo) de dupla fita haplóide com 300 a 1400 µm em supertorção
(ligações covalentes) e reprodução independente (serve como resistência à antimicrobianos, íons pesados e toxinas), sendo mais comuns em
bactérias GRAM negativas (não essencial para vida) > não há histonas (deixariam o material genético mais enovelado > material da bactéria é
mais solto que o do humano > acetilação afrouxa as histonas) > telômeros são essenciais para o cromossomo (se pequenos faz indução de morte
celular > célula cancerosa possui telomerase > célula germinativa tem telomerase em abundância > células somáticas quase não possuem
telomerase) > célula humana com 100 µm, fungo com 10 µm e bactéria com 1 µm > célula humana com núcleo, mitocôndria, RER, REL,
lisossomo, ribossomo 80S, Golgi e membrana celular como envoltório, já bactérias com lisossomos, grânulos reservatórios (de alimento >
polissacarídeos, lipídeos ou polifosfatos), plasmídeo, flagelos, ribossomos 70S e membrana e parede celulares como envoltórios (ação da
penincilina na parede celular bacteriana -efeito bala mágica- > antifúngicos não possuem efeito bala mágica, pois células fúngicas são parecidas
com as humanas) > principal diferença entre ambas está na falta de compartimentação da célula bacteriana (RNAm não precisa sair do núcleo
para produção protéica > transcrição e transdução concomitantes > reprodução mais fácil e rápida) > enterobactérias possuem glicogênio em
seu citoplasma, já bacilos e pseudomonas possuem poli-B-hidroxibutirato > produção de energia ocorre na membrana plasmática (análoga à
membrana interna mitocondrial presente nos eucariotos); membrana celular > bicamada fosfolipídica (30 a 60%) com proteínas
incrustadas (40 a 70%) e livre de esteróides (exceção do micoplasma e ureaplasma que incorporam-os tentando tornar sua membrana mais
rígida, visto que não apresentam parede celular) > funções que contam com enzimas que fazem respiração celular (síntese energética),
fosforilação oxidativa, biossíntese de glicopeptídeos, síntese e secreção dessas enzimas e toxinas bacterianas > age como barreira de isolamento
> interior da membrana revestido por filamentos de proteína semelhantes à actina que determinam a forma da bactéria, o sítio de formação do
septo para divisão e a forma espiral dos treponemas; parede celular (ausente em micoplasma e ureaplasma) > camada externa de
peptídeoglicano ou mureína (G-murus) que é um componente rígido (bactéria sem peptídeoglicano não possuem forma definida) > parede do
peptídeoglicano formada por fosfato e açúcar (dissacarídeos repetitivos N-acetilglicosamina -G- e N-acetilmurâmico -M-) > uma cadeia de
glicanos (sacarídeos) está unida à outra por pontes de tetrapeptídeos (que se ligam ao M) > lisozima (presente no muco e na lágrima de
humanos) age nas ligações G-M, degradando o glicano central do peptídeoglicano (bactéria sofrerá lise se houver diferença de pressão osmótica
ao longo da membrana citoplasmática > protoplasmo deve ser osmoticamente estabilizado para não sofrer lise) > penicilina (subst com anel
beta-lactâmico que inibe as enzimas que catalisam as ligações cruzadas entre proteínas ligantes de penicilina -PBP- carboxipeptidades e
transpeptidases) age nas pontes de peptídeos > obs (K vem de cápsula e H de flagelo na nomeação das bactérias > antibiograma avalia quais
antibióticos fazem efeito na bactéria); bactérias ácido-resistentes são aquelas que possuem ácidos micólicos na parede celular > são ácidos
complexos ligados aos polissacarídeos da parede
+ GRAM (método de coloração que distinguem as bactérias pela sua estrutura): negativo e positivo possuem material genético muito enovelado e
mebrana interna; GRAM positivo > parede celular mais espessa (múltiplas camadas como se fosse um exoesqueleto) e não possui membrana
externa > mais resistentes à fenômenos físicos como temperatura > ficam púrpura/roxa > parede possui poros permitindo a difusão de
metabólitos > peptídeoglicanos constantemente sintetizados e degradados (menos na inanição), sendo alvo de antibióticos > na infeção, há
interferência da fagocitose e ação de respostas inatas > sua parede também possui ácidos tecóicos (horizontal) e lipotecóicos (vertical) que são
polímeros de ribose modificados e moléculas de glicerol-fosfato essenciais para viabilidade celular, conferem maior resistência, servem como
determinantes antigênicos na sorotipagem, agem como receptores específicos fazendo aderência às células do hospedeiro, esses ácidos
funcionam como antígenos de superfície comuns que diferenciam sorotipos bacterianos e promovem a ligação a outras bactérias e a receptores
específicos em células de mamíferos, promovendo adesão > ácido teicóico é um importante fator de virulência; GRAM negativo > parede
celular menos espessa e possui membrana externa > mais resistentes à fenômenos químicos, mais difíceis de tratar com antibióticos >
resistência maior aos sais biliares > maior quantidade nas fezes > entre sua membrana externa e a interna há o espaço “intermembrana”
periplasmático (repleto de peptidoglicanos e enzimas capazes de digerir antibióticos) > resitência à antibióticos pois ao chegarem no espaço
periplasmático, drogas são inativadas como a penicilina que entra numa região cheia de β-lactamases capazes de digerir seu anel β-lactâmico,
tornando-a inativa > a bactéria pode, ainda, utilizar os vestígios como nutrientes > membrana externa liga-se à interna por meio de
lipoproteínas que se ligam à peptídeoglicanos ligados à sítios da membrana interna > presença de porinas na membrana externa que permite
passagem de antibióticos > ação conjunta das porinas e das enzimas no espaço periplasmático tornam as bactérias resistentes > espaço
periplasmático com componentes do sistema de transporte de ferro, proteínas, açúcares e outros metabólitos, além de enzimas hidrolíticas que
são importantes à célula na degradação de grandes moléculas para o metabolismo, como proteases, fosfatases, lipases, nucleases e enzimas que
degradam carboidratos, além disso as GRAM negativas patogênicas apresentam seus fatores de virulência distribuídos nesse espaço
(colagenases, hialuronidases, proteases e β-lactamase) > face externa da membrana externa possui endopolissacarídeos (LPS), sendo utilizado
na classificação bacteriana e possui 3 subunidades que são lipídeo A/endotoxina (semelhante para Enterobacteriaceae > estimulador de
resposta imune natural ao ativar linfócitos B e induzir macrófagos e células dendríticas a liberarem IL-1, IL-6, TNF-alfa, provocando febre e
vasodilatação -aumento da permeabilidade celular- > se a endotoxina for liberada em região inapropriada pode causar sepse > ex, reação de
Shwatzman causando coagulação intravascular disseminada quando a endotoxina vai pro sangue > nas GRAM positiva, o seu peptídeoglicano
também pode gerar essa estímulação da respostaimune), cerne (mesmo para uma espécie de bactéria) e antígeno O (distingue sorotipos);
coloração de GRAM ( 4 etapas) > 1º corante cristal violeta/púrpura entra pelo poro de ambas > 2º lugol que cristaliza o corante violeta > 3º
álcool e acetona (solvente orgânico) dissolve o lipídeo A da GRAM negativa levando a coloração púrpura (agora GRAM positiva continua
púrpura e GRAM negativa fica incolar) > 4º fucsina ou safranina adicionadas cora a GRAM negativa de vermelho > bactérias sem parede
celular não podem ser coradas pelo método GRAM
+ Estruturas da superfície celular: cápsula > camadas extras não fixadas à célula > função de defesa contra materiais tóxicos (íons de metal
pesado e radicais livres), de concentração de nutrientes, de aderência à outras bactérias, de resistência a ação de antimicrobianos e de detecção
sorológica > algumas bactérias podem apresentar ácido hialurônico na cápsula, logo, o corpo humano não a identificará como um corpo
estranho (comum no organismo) burlando o sistema à curto prazo, pois ao se dividir a bactéria acaba evidenciando outros elementos da cápsula
e organismo produzirá anticorpos específicos contra > não é essencial pro organismo > importante fator de virulência; flagelo > capacidade de
locomoção como na quimiotaxia > subunidade é a flagelina; fímbrias > capacidade de fixação > subunidade é a pilina > promove adesão à
outras bactérias ou à um hospedeiro > nomes alternativos são adesinas, lectinas, evasinas e agressinas > permite ser fator de virulência para
colonização e infecção; pili > permite troca de material genético > não é reprodução; esporos > ambiente inóspito > forma-se uma camada de
peptidoglicano associado a ácido dipicolínico que tem alta atração pelo cálcio > essa combinação é extremamente rígida e resistente > seu
material genético que é totalmente copiado e inserido dentro da camada junto com parte de suas membranas, enquanto conteúdo celular sofre
degeneração > promove resistência ao calor, ressecamente, pressão, desinfetantes > previne a morte na desinfecção > esporos possuem tempo
de vida muito grande > apenas GRAM positivas conseguem virar esporos > comum nos bacilos e clostridium
+ Fisiologia bacteriana: reprodução por fissão binária (assexuada) > bactéria se divide ao meio > comum para formar estreptococos quando em
mesmo plano ou estafilococos quando há alternância de planos; para cultivar organismos em laboratório basta replicar sua condições de
desenvolvimento naturais; fatores que interferem no crescimento > temperatura quanto à capacidade de sobreviver e reproduzir
(psicrófilos -10º- > mesófilos -20º a 40º- > termófilos -50º a 60º-) > pH (lactobacilos na região vaginal) > pressão osmótica (desidratação
consegue matar bactérias > redução da água livre impede a replicação) > presença de oxigênio com microorganismos aeróbios (maior produção
de ATP), anaeróbios facultativos (maiorias dos que infectam humanos) e microaerófilos (preferem quant. reduzida de oxigênio) ou ausência de
oxigênio com anaeróbios obrigatórios (maioria das bactérias do interior do intestino, da cavidade oral e saliva); curva de crescimento
microbiano > representa o tempo de adaptação do organismo > 4 fases > fase LAG (adaptação > sem proliferação) > fase LOG (crescimento) >
fase estacionária (estado de equilíbrio com bactérias sobrevivendo e outras morrendo) > fase de senescência (consumo total dos nutrientes do
meio > ambiente fica impróprio > morte) > se adicionado mais meio de cultura no estado de quilíbrio, pode haver outra fase LOG; meio de
cultura > ágar (polissacarídeo complexo obtido de algas marinhas > utilizado em geléias e sorvetes mais espessos) > meio quimicamente
definidos > meio complexos (com extratos de levedura, de carnes ou plantas) > meio seletivos (ágar Sabouraud ou MacConkey -só cresce
GRAM negativa-) > meios diferenciais (ágar sangue -cresce GRAM pos e neg- ou MacConkey) > meios ricos (ágar BHI -brain heart infusion-)
+ Controle da população de microorganismo: esterilização (exterminação total de todas formas de vida > método mais comum é o aquecimento
> esterilização comercial para matar endosporo do clostridium botulinum nos alimentos enlatados), desinfecção (redução da pop microbiana
em superfícies inanimadas > remove ou mata patogênicos e saprófitas) e antissepsia (redução da pop microbiana em superfície animadas/
tecidos biológicos); ação dos agentes de controle > alteração da permeabilidade da membrana (lesa lipídeos e proteínas das membranas
com vazamento do conteúdo celular) > danos às proteínas e ácidos nucleicos (desnaturando, por ex > interrompendo transcrição e funções
metabólicas normais); fatores que influenciam > tamanho da população (quanto menor, mais fácil de eliminá-la) > natureza da pop
(esporos são mais resistentes) > concentração dos agentes (álcool 70%) > tempo de exposição > temperatura > condições ambientais (pH,
material orgânico); métodos físicos > calor (morte por desnaturação protéica > calor seco como incineração -destroi o produto-, flambagem
-material seco ou embebido em contato direto com fogo- e estufa esterilizante -utilizada para as vidrarias e outros materiais, 160oC/2h ou
180oC/1h- > calor úmido água age como veículo de calor, rompendo as pontes de hidrogênio da estrutura tridimensional, impedindo dissipação
na fervura, no vapor de fluxo livre e na autoclave -esterilização mais confiável, pois temperatura passa de 100º devido à pressão adicionada
-121º-) > pasteurização (tratamento clássico alcança 63º em 30min, sendo muito utilizado em laticínios, pois mata microorganismos sem
alterar sabor do produto > pasteurização de alta temperatura e curto tempo -HTST- 72º por 15seg > leite na pasteurização por HTST ou por
esterilização UHT) > filtração (filtros de partículas de ar com alta eficiência -HEPA- usado em salas de hospitais de pacientes queimados >
filtros de membrana composto por ésteres de celulose ou polímeros plásticos > esterilização de líquidos como vacinas) > baixas temperaturas
(depende do tipo de microorganismo e da intensidade de aplicação > usado para interromper/reduzir o metabolismo celular -efeito
bacteriostático-) > ressecamento (na ausência de água, não crescem ou reproduzem, mas pode virar esporos > liofilização) > pressão osmótica
(concentração de sais causando plasmólise > semelhante ao ressecamento > uso na conservação de alimentos > fungos são mais propensos a se
desenvolveram em baixa dose de água e alta de sal) > radiação (promove a formação de dímeros de timina que impede a replicação de
microorganismos) ionizante (destroi o DNA por raios gama e feixe de elétrons de alta energia > não utilizado na esterilização de rotina > usado
em remédios, suprimentos médicos e odontológicos) e não ionizante (lesão do DNA com luz ultravioleta > radiação não muito penetrante >
utilizado para controle de ambiente fechado); métodos químicos > utilizados tantos em tecidos vivos como objetos inanimados > com os
agente químicos dificilmente se obtém esterilidade, sendo sua ação desinfetante diferente para cada micróbio > bom agente químico deve ter
alta toxidade para microorganismo e baixa para humanos, ser solúvel em água, estabilidade elevada (para durar mais), ser inócuo para homens
e animais, ausência de afinidade por material orgânico estranho, capacidade de penetração, não ser corrosivo e não machar, desodorante e
detergente > compostos orgânicos (fenol, fenólicos, alcóois, amônio quartenário -espuma- > partilhas de garganta com fenol lesam a
membrana plasmática, inativam enzimas e desnaturam proteínas > biguanidas e clorexidina muito utilizadas no controle microbiano da pele e
mucosas lesam membrana plasmática > alcóois como etanol 70% e isopropanol matam bactérias e fungos, mas não endosporos e vírus
envelopados, agem desnaturando proteínas, rompendo a membrana ou por dissolução de lipídeos) > halogênios (iodo se combina à tirosina de
enzimas e à grupos suldifrila, inibindo função protéica e o cloro que possui ação germinicida com oácido hipocloroso -oxidante-) > metais
pesados e seus compostos (se combinam com grupo sulfidrila, provocando desnaturação > nitrato de prata 1%, cloreto de mercúrio, sulfato de
cobre, cloreto de zinco) > outros como peroxigênios, quimioesterilizantes gasosos, agentes de superfícies, biguanidas, antibióticos > agentes de
superfície tensoativos/surfactantes (redução da tensão superficial entre as moléculas de um líquido > sabão tem pouco valor antisséptico e
maior valor de remoção mecânica)
+ Estudo da microbiota normal: não existe em órgãos que circulem sangue diretamente (pulmão, coração, fígado, rins, baço), no LCR e no liquído
sinovial > feto na vida intrauterina está livre de germes, no parto normal já recebe lactobacilos e Prevotela spp, na cesária recebe
Staphylococcus, Corynebacteriu spp, Propionibacteriu spp presentes na pele materna, e em 4 a 12 horas recém-nascidos possuem
Estreptococos viridans; microbiota residente x transitória (vem do meio, patógenos ou não) > desequilíbrio da residente abre espaço para
transitória; importância > defesa contra patógenos (competição por nutrientes e por oxigênio, produção de toxinas, alteração do pH, torna
receptores das células do hospedeiro indisponíveis), auxílio na digestão, aumenta absorção de nutrientes, degradam toxinas, sintetizam
vitamina K, ajudam na maturação do sistema imunológico > lactobacilos x candida (vagina com Lactobacillus spp torna o pH ácido e impede
manifestação da Candida spp) > E. coli produz colicina no intestino que mata Salmonella spp; exposição com um microorganismo ou o faz
colonizar de maneira transitória, de maneira permanente ou provoca doença; patógeno estrito x oportunista (faz parte da microbiota normal) >
esse já está presente e causa infecção quando há possibilidade, aquele já causa a doença quando chega; microbiota do trato respiratório
inferior > geralmente é estéril > aspiração pode causar pneumonia (Streptococcus pneumoniae, S. aureus, Klebsiella pneumoniae) >
aspiração crônica (pneumonia polimicrobiana); microbiota da pele > geralmente GRAM positivo como Staphylococcus epidermidis,
Staphylococcus aureus; microbiota oral e nasal > 1 aeróbio p/ 10 a 100 anaeróbios > Peptostrptococcus spp, Actynomyces spp,
Fusobacterium spp ex de anaeróbios > Streptococcus spp, Staphylococcus spp, Neisseria spp, Haemophilus spp ex de aeróbios; microbiota
vaginal > crianças com cocos e bacilos (sem acidez) > na puberdade aparecem os lactobacilos (ácidos) > a depleção provoca aumenta do pH
com proliferação fúngica/bacteriana > em 25% das grávidas, aparecem os estreptococos agalactiae/grupo B, podendo causar meningite no
bebe; microbiota intestinal > quantidade aumenta quando se desce no TGI > várias enterobactérias > poucas leveduras > intestino grosso
possui protozoários, fungos e vírus e 96 a 99% de bactérias anaeróbias com função de competição contra patógenos e produção de vitamina K,
biotina e folato, ácidos graxos de cadeia curta, melhor absorção de íons, metabolização de subst carcinogênicas da dieta e fermentam resíduos
não digestivéis da dieta > uso de antibióticos leva à diminuição da microbiota normal, reduzindo absorção de nutrientes; para manipular a
microbiota utiliza-se probióticos (suplemento alimentar microbiano vivo > recomposição para prevenção de infecções no TGI, estimulação da
imunidade local -aumento de IgA-), prebióticos (substâncias químicas que melhoram replicação da microbiota normal > fator bífido do leite
materno agindo na microbiota intestinal dos bebes), fagoterapia (usa-se vírus que matam bactérias) e transplante fecal
+ Introdução à imunologia: conta com células (glóbulos brancos/leucócitos -eosinófilos, basófilos e neutrófilos-, mastócitos -teciduais-,
macrófagos, monócitos, células NK, linfócitos T e B, células dendríticas), com órgãos (baço, timo -1º, amadurecimento dos linfócitos T-,
linfonodos, tonsilas, tecidos linfoides cutâneo e de mucosa, medula -1º, produz linfócitos T e B, amadurecimento dos linfócitos B- > células
maduras são aquelas que possuem o receptor para antígeno em sua membrana), com moléculas (sistema do complemento e citocinas)
+ Tipos de resposta imune: é mediada pela resposta imediata da inata e pela tardia da adaptativa > antígenos é substância capaz de ligar-se à
receptor do linfócito e desencadear uma RI, já epítopo é a menor porção do antígeno capaz de fazer o mesmo > células apresentadoras de
antígenos (APC) agem fagocitanto o antígeno e expondo o epítopo protéico para ação dos linfócitos T (só ativada por epítopo), já os linfócitos B
são ativados pelo contato direto com o antígeno através de seu receptor de superfície que reconhece polissacarídeos e lipídeos > linfócitos B,
macrófagos e células dendríticas podem se apresentar como APC > quando reconhece o antígeno, o linfócito B gera células de memória e
plasmócitos que formarão os anticorpos > imunidade ativa há síntese de anticorpos pelo organismo, pode haver estímulo artifical ou natural, é
específica e tem memória imunológica > imunidade passiva há recepção de anticorpos prontos de forma artificial (soro) ou natural (mãe-bebe);
resposta imune inata/natural > nascemos com ela > não gera memória imunológica > componentes são barreiras físicas e químicas
(barreiras epiteliais e mucosa, por ex), células fagocíticas (neutrófilos, macrófagos), células dendríticas e NK, proteínas sanguíneas (SC),
mediadores da inflamação > ação dos padrões moleculares associados à patógenos (PAMPs > grupos de microorganismos com mesma
estrutura podem ser reconhecidos devido à presença dessa estrutura > ex, LPS em bactérias GRAM negativa ou ácido lipotecóico em GRAM
positiva > nessa resposta não há muita variabilidade e não gera memória); resposta adaptativa/adquirida/específica > desenvolvida por
exposição ao antígeno > composta por linfócitos B e T > especificidade (consegue diferenciar subst diferentes), memória presente (2ª RI é mais
eficiente), resposta variável e flexível com grande diversidade, funciona com repouso basal e homeostasia, não reatividade ao próprio (células
reguladoras inativam linfócitos autorreatores para evitar doença auto-imune), realiza expansão clonal (multiplicação dos linfócitos com
receptores específicos de antígenos) > RIA é dividida em humoral e celular > imunidade humoral é mediada por linfócitos B e anticorpos
(mecanismo efetor), ocorre muito nos humores do corpo (sangue e secreções de mucosas) para eliminação de microorganismo extracelulares e
de toxinas > imunidade celular é mediada pelo linfócito T > LT helper atua ativando macrófagos para matarem microorganismos infectados
> LT citotóxico atua matando células intracelulares infectadas por vírus e bactérias e eliminando reservatórios de infecções; resposta imune
inata inicial age provocando inflamações e por defesa antiviral, já a resposta imune adaptativa age liberando anticorpos pelos linfócitos B,
fortalecendo os macrófagos e provocando morte celular por apoptose; reconhecimento de antígeno pelo linfócito ocorre pela teoria da
seleção clonal > células progenitoras linfóides da MO dão origem à linfócitos específicos > órgãoes linfóides primários realizam deleção
clonal de linfócitos imaturos autorreativos > sobram linfócitos virgens maduros > quando um deles entra em contato com antígeno, é ativado,
produzindo clones como células efetoras que mataram o antígeno; RI inata responde de 0 a 4 horas através de efetores inespecíficos e
pré-formados > já a RI precocemente induzida age de 4 a 96 horas por reconhecimento de moléculas padrão associadas à microorganismo > RI
adaptativa demora 4 a 5 dias pois há o transporte de antígenos para órgãos linfoides, depois reconhecimento por linfócitos T e B, expansão
clonal e então efetores agem
+ Imunidade inata: no meio extracelular como sangue, intestino e linfa, combate vírus, bactérias, fungos, protozoários e vermes através do
sistema de complemento, anticorpos e fagócitos, ou se na superfície endotelial através de peptídeos antimicrobianos e IgA,especialmente > no
meio intracelular citoplasmático combate através de células NK e linfócitos T citotóxico, já vesicular através de linfócitos T e células NK
dependentes de ativação por macrófagos; componentes celulares são barreiras epiteliais, fagócitos, células dendríticas e NK, leucócitos
polimorfonucleares como neutrófilos, eosinófilos e basófilos, e macrófagos; barreiras epiteliais > barreira física contra a entrada de
microorganismos que conta com queratina na pele, junções entre as células e muco produzido pelo epitélio de mucosas > ação dos linfócitos T
intraepiteliais (não é um linfócito de imunidade específica, apesar de ter origem linfóide) e de defensinas e de catelicidinas > movimento ciliar
também age como barreira, epitélio ciliado do trato respiratório produz muco, batimento cílios faz com que o microrganismo seja deslocado
para orofaringe > acidez estomacal ou flora de Dodderlein com lactobacilos ácidos que tornam o ambiente muito ácido para crescimento de
patógenos (convertem glicogênio em lactato) > lisozima (lágrima) que lise da parede celular bacteriana > suor abaixando o pH da pele >
peptídeos antimicrobianos como as defensinas, produzidas por células epiteliais e leucócitos granulosos (neutrófilos e células NK), e por células
de Paneth no intestino (alfa-defensinas > peptídeos catiônicos que são atraídas pela membrana celular, formam canais e provocam
desequilíbrio hidroeletrolítico) e como as catelicidinas, produzidas por neutrófilos e células epiteliais da pele, do TGI e do TR, age por
toxicidade direta, pois seu fragmento C-terminal liga-se ao LPS (GRAM negativas) e por ativação inflamatória; fagócitos > residentes são
macrófagos e circulantes são monócitos > agranulócitos, secretam citocininas, origem no sistema fagócito mononuclear (dustcells), chamados
de macrófago alveolar no pulmão, células de Kupffer no fígado, macrófagos sinusoidais no baço, células de Hofbawer no feto, histiócitos
quando inativos, osteoclastos no osso e microgliócito no SNC, molécula CD serve para caracterizá-los (CD14 e CD16 -maioria-) e citoplasma
repleto de lisossomos e vacúolos fagocíticos > fazem o recrutamento de monócitos e neutrófilos para combater infecções (que sofrem diapese ao
saírem da corrente sanguínea e migrarem pros tecidos) através de citocinas como interleucina-1 e o fator de necrose tumoral/TNF-alfa (agem
vasodilatando para facilitar a diapedese, atuam no endotélio fazendo com que ocorra a expressão dos receptores de adesão -integrinas- que
permitem ligação leucócito-endotélio/selectina com alta afinidade -menos enovelada- para diapedese e aumentam a permeabilidade celular >
também estimulam produção de quimiocina/interleucina-8 por macrófagos residentes que atraem neutrófilos para combate à infecção) >
fagocitose ocorre com a ligação entre microorganismo e receptores dos fagócitos, por invaginação, forma-se o fagossoma que funde-se ao
lisossomo que contém espécies reativas de oxigênio (ROS) e de nitrogênio (NO), além de enzimas proteolíticas; células dendríticas > não
circulantes, presentes na pele (Langerhans), mucosas e parênquimas (clássicas), agem capturando patógenos e levando-os à linfócitos (CD são
os APC’s mais importantes) > CD plasmocitóides produzem interferom tipo I (IFN-1) que tem atividade antiviral precoce em infecções > CD
foliculares presentes na área medular de tecidos linfóides; células NK > origem linfoide (mesmo assim são de imunidade inata e
inespecíficas), sem receptores Ag específicos como nos linfócitos T, circulam no sangue e possuem grânulos citotóxicos com granzinas e
perforinas que matam células tumorais e infectadas (função semelhante ao linfócito T citotóxico > diferem por citotóxico precisa de ativação
por APC, já a célula NK não) > possuem receptores ativadores que ou reconhecem as moléculas semelhantes ao MHC-I, presentes em céls
infectadas por vírus e tumorais que não expõem peptídeos, ou reconhecem Fc de Ag IgG (ADCC), em ambos NK é ativada e há morte da células,
e possuem receptores inibitórios que reconhecem MHC-1 próprio em que NK é inibida > morte celular feita por perforinas (fazem um poro na
membrana, permitindo entrada das granzimas na célula doente, que a mata por clivagem do DNA) > célula NK também pode ser ativada por
citocinas produzidas pelo macrófago, IL-1, TNF-alfa e IL-12 (ativa a célula NK, através da IFN-gama que torna o macrófago mais potente,
produzindo mais radicais livres -ROS e NO- e enzimas proteolíticas); leucócitos polimorfonucleares > possuem grânulos coráveis e são os
neutrófilos, basófilos e eosinófilos > neutrófilos são os granulócitos circulantes mais abundantes (60 a 70%), núcleo com 2 a 5 lóbulos,
aparecem já nas fases iniciais da inflamação (1ª célula a migrar atraída pela IL-8 secretada pelos macrófagos), possui vida média 6-8h (sempre
sendo substituído), sofre eliminação por macrófagos do baço e do fígado, desvio a esquerda (em uma infecção, haverá mais bastonetes, porque
são células recém produzidas pela medula > formas do neutrófilo no hemograma é de bastonetes em mais jovem e segmentado em mais
velhos), entre as diferenças com os leucócitos x macrófagos (aumento rápido na fase aguda x aumento em pequenos níveis durante inflamação
> encontrado só em tecidos inflamados x encontrado em tecidos sadios > meia-vida curta, morrendo após a fagocitose x meia-vida longa >
única forma x nomes diferentes) > eosinófilos também são granulócitos circulantes, participam de processos alérgicos (junto aos basófilos e
mastócitos), fazem a eliminação de parasitas, possuem enzimas digestivas, com núcleo bilobulado, representam de 2 a 3% das células de defesa
circulantes e possuem vida-média de 8 a 12 dias > basófilos são granulócitos circulantes com citoplasma basófilo que participam de processos
alérgicos pela liberação de seus grânulos que contém histamina e heparina; mastócitos é um granulócito não circulante que participam de
processos alérgicos pela liberação de seus grânulos que contém histamina e heparina
+ Moléculas e proteínas efetoras do SI inato: sistema do complemento, pentraxinas e colectinas e ficolinas (ambas, com MASP-1 e 2) >
pentraxinas através da proteína C reativa liga-se a fosforilcolina ou fosfatidilserina de bactérias ou de células apoptóticas, agindo como
opsonina, ativando o SC > colectinas agem pela lectina ligante de manose ligando-se a monose ou frutose terminais > colectinas também
podem agir nos alvéolos através das proteínas surfactantes SP-A e SP-D > ficolinas ligam-se a N-acetilglicosamina e à ácidos lipotecoicos
(componentes da parede celular de GRAM positivas); citocinas são interleucina-1-beta (ativa endotélio vascular e linfócitos, provocando
destruição local de tecido e aumento do acesso de células efetoras > causa febre e produção de IL-6) > TNF-alfa (ativa endotélio vascular e
aumenta a permeabilidade dos vasos, o que leva à entrada de neutrófilos e macrófados > aumenta IgG, sistema de complemento > causa febre,
choque e mobilização de metabólitos) > IL-6 (ativação de linfócitos e aumenta a produção de anticorpos > causa febre e inibição da produção
protéica de fase aguda) > CXCL-8 (fator quimiostático que recruta neutrófilos, basófilos e linfócitos T para local de infecções) > IL-12 (ativa as
células NK > induz a diferenciação de linfócitos TCD4 em Thelper-1)
+ Reconhecimento de padrões do SI inato: reconhecimento entre sels e non-self > especificidade para estruturas microbianas > de estruturas não
presentes em células mamíferas como ácidos nucléicos, proteínas, lipídeos, carboidratos (ex. LPS) > padrões moleculares associados a
patógenos (PAMPs) > padrões moleculares associados ao dano (DAMPs), antigamente chamadas de alarminas > receptores de reconhecimento
de padrões (entre meios intra e extracelulare através de moléculas associadas à célula ou solúveis); receptores celulares > do tipo Toll (1,2 e
6 ligam-se a peptídeoglicanos e lipoproteínas > 4 à LPS e tecoicos > 3 à RNA fita dupla > 7 e 8 à RNA fita simples >9 à DNA) > citosólicos de
PAMP e DAMP (do tipo NOD/NLRs -citosol de fagócitos e células epiteliais- > do tipo RIG/RLRs -citosol de fagócitos- > sensores de DNA
citosólico/CDSs) > receptores de lectina tipo C > receptores scavenger (medeiam fagocitose) > receptores N-formil (reconhecem proteínas
bacterianas)
+ Sistema de complemento: conjunto de proteínas plasmáticas e da membrana celular ativadas em cascata com funções de lise, opsonização e
produção de fragmentos peptídicos que regulam a resposta inflamatória; proteínas ativadas são clivadas em fragmento menor (a) e maior (b),
com exceção da C2-a (maior) e C2-b (menor) > vias de ativação do complemento são a clássica (anticorpo IgM ou IgG liga-se a antígeno na
superfície do patógeno), via da lectina (proteína ligadora de manose liga-se ao antígeno) e via alternativa (superfície do patógeno cria ambiente
local que leva à ativação); via clássica > ação do complexo C1qrs (6 cabeças glomurales unidas por uma cauda > C1r e C1s são zimógenos com
ativida enzimática após ativados, sendo que r ativa s) > 1ª fase ativação com o anticorpo se ligando ao patógeno > 2ª fase C1 se liga ao
anticorpo, também fixando-se à superfície do patógeno > 3ª fase a proteína C4 vai de encontro ao complexo C1 e é também ativada (sendo
clivada > C4a e C4b > o segmento maior continua ligado ao anticorpo e superfície do patógeno, já o C4a vai embora) > 4ª fase agora a C2 liga-se
à C4b e é ativada pela porção C1s, segmento maior, C2a, que continuará ligado à superfície do patógeno > 5ª fase agora chegou a hora da
ativação da C3, processo feito pela C3 convertase (complexo C4b e C2a), a ação da C3 convertase é múltipla, a fim de que haja produção de
vários C3b, que cobrirá a superfície do patógeno (pois possui atividade de opsonização -proteína recobre o patógeno para facilitar a fagocitação
desse- > 6ª fase chegada do C5 que será ativado pelo C5 convertase (C4b, C2a e C3b) > 7ª fase chegada das proteínas C6 e C7 (possui
componente hidrofóbico), assim como chegada do C8 (também possui componente hidrofóbica) e C9 (várias), formando um poro na
membrana do patógeno, promovendo a lise ao formar esse complexo de ataque à membrana; via alterativa > ativada primeiro em casos de
infecções > componente C3 que maior concentração no plasma > sofre hidrólise (amplificação de C3, espontâneo) > C3b consegue se fixar na
superfície do patógeno através da ligação tioéster > inicia a cascata > fator B e fator D são também proteínas do complemento > fator D ativa o
fator B, clivando-o > fatores Ba (menor) e Bb (maior) > C3b associado ao fator Bb corresponde à C3 convertase da via clássica > ação de
estabilização da properdina sob a ligação C3b-Bb > esse complexo age ativando outras C3b por clivar o C3 > próximo passo, C3b-Bb-C3b é
formado, a C5 convertase da via alternativa, formando C5b que recebe C6, C7, C8 e C9; via da lectina > lectina circulante (colectina > 2 a 6
cabeças em complexo com 2 zimógenos) similar à C1q > possui MASP-1 e MASP-2 (similar à C1r e C1s > cliva C2 e C4) > liga-se à resíduo de
manose, já a ficolina (secretada por macrófagos) liga-se ao N-acetilglicosamina > lectina-manosa > MASP-2 ativa C2 e assim em diante; C3b
tem função de opsonização e fagocitose > C3b é reconhecida pelo CR de fagócitos (receptor de complemento) > C5a que ativa os macrófagos
para realizar de vdd a fagocitose > deficiência de C3 provoca aumento das infecções por bactérias extracelulares encapsuladas; C3a, C5a (mais
estável, com maior atividade quimiotática) e C4a atuam nos vasos sanguíneos periféricos promovendo inflamação > chamam mastócitos
(anafilatoxinas), neutrófilos e céls endoteliais; inibição de C1qrs ocorre quando o inibidor C1-INH liga-se ao C1s e C1r e os dissocia do C1q >
deficiência de INH causa angiodema hereditário (edema aguda em pele e mucosa com aumento da degradação de C2 e C4); inibição de C3b e
C4b > fator I, com cofatores MCP (proteína de cofator de membrana) ou CR1, cliva C3b e C4b > produz iC3b; inibição da C3 convertase >
fator H ou DAF (fator de aceleração de decaimento presente em células endoteliais, epiteliais e eritrócitos) > liga-se à C3b e inibe a ligação com
o fator Bb; regulação do MAC > CD59 ou protectina (presente em células sanguínea, endoteliais e epiteliais) bloqueia a ligação do C9;
Hemoglobinúria paroxística noturna > DAF ou CD59 não funcionais > recorrente lise intravascular das hemácias pelo complemento, anemia
hemolítica crônica, trombose venosa, defeito adquirido nas células tronco hematopoiéticas

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