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NORMAS OPERACIONAIS DA ASSISTENCIA À SAÚDE (NOAs)

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NORMAS OPERACIONAIS DA ASSISTENCIA À SAÚDE (NOAS)
Verificaram que os municípios pequenos (menor que 20 mil habitantes), não tinham condições de prover a sua população os 3 níveis de atenção à saúde, mesmo com os consórcios. A partir disso, veio a regionalização das cidades. 
- NOAS 01/2001 (aprovada pela portaria nº95/2001)
Criada com a necessidade de dar continuidade com o processo de descentralização do SUS e organização da assistência.
Passou por aprovação da CIT e CNS
Objetivos: 
1. Amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica de Saúde (ABS); 
2. Define o processo de regionalização da assistência; 
3. Cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do SUS;
4. Atualiza os critérios de habilitação de estados e municípios. 
- NOAS 01/2002 (aprovada pela portaria nº 373/2002)
Regionalização: estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade. Deve-se compreender as noções de territorialidade, na identificação de prioridades de intervenção. Criação de regiões/territórios de saúde, que são bases territoriais do planejamento da atenção à saúde. Considera as características demográficas, socioeconômicas, geográficas, sanitárias, epidemiológicas, etc. Um estado pode se dividir em macrorregiões e/ou microrregiões de saúde.
· Plano Diretor de Regionalização (a elaboração é de responsabilidade da CIB e da secretaria estadual de saúde)
É um instrumento de ordenamento do processo de regionalização da assistência em cada estado e no DF. Ele define as prioridades de intervenção coerentes com as necessidades de saúde da população e garantia de acesso do cidadão a todos os níveis de atenção.
Se fundamenta na:
1. Conformação de sistemas funcionais e resolutivos de assistência à saúde, por meio da organização dos territórios estaduais em regiões/microrregiões e módulos assistenciais;
2. Conformação de redes hierarquizadas de serviços (níveis de complexidade);
3. Estabelecimento de mecanismos e fluxos de referência e contrarreferência intermunicipais
O PDR deve ser elaborado na perspectiva de garantir:
1. O acesso dos cidadãos, o mais próximo possível da sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados às áreas de responsabilidades mínimas.
2. O acesso de todos os cidadãos aos serviços necessários à resolução de seus problemas de saúde, em qualquer nível de atenção, diretamente ou mediante o estabelecimento de compromissos entre gestores para o atendimento de referências intermunicipais. 
Módulo Assistencial: é um módulo territorial com resolubilidade correspondente ao primeiro nível de referência. Pode ser constituído por um ou mais municípios com área de abrangência mínima. 
O primeiro nível de referência, corresponde ao conjunto mínimo de serviços de média complexidade, que abrange também as atividades ambulatoriais de apoio diagnóstico e terapêutico e de internação hospitalar. 
Município sede do módulo assistencial (GPSM ou GPAB-A): é o município existente dentro de um módulo assistencial que apresente a capacidade de ofertar a totalidade dos serviços do primeiro nível de referência, com suficiência para sua população e para a população de outros municípios a ele adscritos. 
Município polo: é um município que apresenta papel de referência para outros municípios, em qualquer nível de atenção. 
Unidade territorial de qualificação na assistência à saúde: representa a base territorial mínima a ser submetida a aprovação do Ministério da saúde e CIT para a qualificação na assistência à saúde. Poderá ser uma microrregião ou uma região de saúde.
Além da classificação em Gestão Plena da Atenção Básica, e Gestão Plena do Sistema Municipal, que foram criadas na NOB 96, a NOAS 2001, criou a classificação Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPAB-A). Para isso, o município deve ter áreas de atuação estratégicas mínimas:
Controle da tuberculose Controle da DM Saúde bucal
Eliminação da hanseníase Saúde da criança
Controle da HAS Saúde da mulher
Os municípios que se encontram em GPAB-A serão financiados com recursos do PAB ampliado, de acordo com a portaria nº398/2003. O PAB-A consiste em um montante de recursos financeiros destinado ao financiamento do conjunto de procedimentos da atenção básica à saúde. 
Atenção de média complexidade: conjunto de ações e serviços ambulatoriais e hospitalares que visam atender os principais problemas de saúde da população, cuja prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos de apoio diagnostico terapêutico, que não justifique a sua oferta em todos os municípios do país.
· Política de Atenção de Alta Complexidade/ custo no SUS
São de responsabilidades do MS sobre a política de alta complexidade/custo:
Definição de normas nacionais 
Controle do cadastro nacional de prestadores de serviços
Vistoria de serviços quando lhe couber, de acordo com as normas de cadastramento estabelecidas pelo próprio MS
Definição de incorporação dos procedimentos a serem ofertados à população pelo SUS
Definição do elenco de procedimentos de alta complexidade
Financiamento das ações
Busca de mecanismos voltados a melhoria da qualidade dos serviços prestados
Definição de mecanismos de garantia de acesso para as referências interestaduais
Estabelecimento de estratégias que possibilitem o acesso mais equânime diminuindo as diferenças regionais na alocação dos serviços.
· Processo de controle, avaliação e regulação da assistência
Todos os níveis de governo devem avaliar o funcionamento do sistema de saúde, no que diz respeito ao desempenho nos processos de gestão, formas de organização e modelo de atenção, tendo como eixo orientador a promoção da equidade no acesso e na alocação de recursos, e como instrumento básico para o acompanhamento e avaliação dos sistemas de saúde, o Relatório de Gestão.

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