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HISTOLOGIA ATEROMA-TROMBO

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HISTOLOGIA 
ATEROMA/TROMBO 
Organização histológica 
Artéria – mais estruturadas, organização muscular mais rígida 
*musculares ou elásticas – quanto mais perto do coração mais artérias elásticas 
Veia – mais sinuosas 
Túnicas 
Íntima – em contato direto com o sangue; parte interna; endotélio (epitélio simples 
pavimentoso), camada subendotelial, fina lâmina elástica interna 
Média – tec. conjuntivo, células musculares lisas, fibras elásticas e lâmina elástica externa 
Adventícia – vasa vasorum, colágeno e tecido conjuntivo 
Ateroma 
*Um dos fatores que pode predispor o indivíduo a desenvolver aterosclerose é a hipertensão 
arterial = condição clinica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis 
pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. 
ASSOCIADA A: distúrbios metabólicos alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo 
AGRAVADA POR: Dislipidemia; obesidade abdominal; intolerância à glicose e diabetes melito 
(DM). 
ASSOCIAÇÃO INDEPENDENTE : morte súbita, acidente vascular encefálico (AVE), infarto agudo 
do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP) e doença renal 
crônica (DRC), fatal e não fatal. 
FATORES DE RISCO: idade, sexo e etnia, excesso de peso e obesidade Ingestão de sal, ingestão 
de álcool, sedentarismo, fatores socioeconômicos e genéticos. 
Aterosclerose se caracteriza como uma doença inflamatória crônica que ocorre por vários 
fatores e tem como grande característica a obstrução de vasos. Essa doença se manifesta em 
resposta à agressão endotelial atingindo principalmente a camada íntima (também atinge a 
camada media) de artérias de médio e grande calibre. Além disso, se caracteriza pela formação 
de ateromas, que são placas compostas especialmente por lipídeos (majoritariamente o 
colesterol) e tecido fibroso e que se inserem na parede de vasos, e pela progressiva 
diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a sua obstrução total. 
Aterosclerose X arterosclerose – processo natural de envelhecimento dos vasos, onde há uma 
tendência desses vasos enrijecerem (perdem a elasticidade). 
A placa de cordura acontece na placa subendotelial, mas para que se inicie o processo, é 
necessário ter uma lesão no endotélio, que pode ser desencadeada por diversos fatores, 
como: hipertensão arterial, uso de substâncias químicas, diabetes, dislipidemia, entre outros. 
Se tratando assim, de um fenômeno multifatorial. 
Agressão endotelial, atingindo principalmente camada íntima, mas pode atingir camada media, 
e, geralmente, as artérias atingidas são as de médio e grande calibre. Além disso, temos a 
formação de ateroma, que são placas compostas especialmente por lipídios, majoritariamente, 
o colesterol. No espaço subendotelial, a placa vai crescendo (pra dentro), comprometendo a 
luz do vaso. 
Inicialmente à formação do ateroma, tem-se uma lesão do endotélio vascular, cuja causa não 
está associada a um fator único e pode estar relacionada a elevação de lipoproteínas 
aterogênicas como a LDL, hipertensão arterial, toxinas do cigarro, diabetes, homocisteína, 
alguns vírus e até mesmo citocinas inflamatórias como o TNF. 
 
Explicação: 
O endotélio normal, repele que as partículas de LDL. Quando se tem uma disfunção endotelial, 
o endotélio perde essa capacidade de repelir o LDL, que vão conseguir passar para a túnica 
íntima (tecido subendotelial). 
*o LDl tem função de levar o colesterol do fígado para os tecidos periféricos; proteínas que 
transporta o colesterol que o fígado exporta pa os tecidos; dos tecidos para o fígado, quem faz 
esse transporte é o HDL. 
Então, como o endotélio está disfuncional, o LDL passa por ele, se aprisiona na intima 
(enquanto o HDL sai). O LDL se oxida (oxidação e glicação alteram as lipoproteínas, que 
liberam citocinas no plasma, que são captadas pelos monócitos). 
*o macrófago não fagocita LDL normal, que também não pé aprisionada na intima 
Quando o LDL se oxida, muda sua estrutura. Criando um estado de recrutamento e afinidade 
pelos macrófagos. 
*Citocinas são liberadas, os monócitos vêm, passam por diapedese pra dentro da túnica 
intima, os monócitos se diferenciam em macrófagos e começam a fagocitar o LDL oxidado, e 
acumulando godura dentro de si, se tornando células espumosas. 
As HDL fazem um papel benéfico, retirando o colesterol absorvido pelos macrófagos. 
Adentram a camada íntima e retiram, levando de volta para o fígado (que o transforma em 
ácidos biliares). 
A medida que o LDL aumento, mais LDL se oxida, mais macrófagos são recrutados e formam 
uma linha gordurosa (células espumosas juntas), diminuindo a luz do vaso. A íntima vai 
crescendo, sobretudo pra dentro do vaso. 
As fibras musculares também vão sofrendo, tanto hiperplasia, quanto hipertrofia, devido às 
lipoproteínas. Estado de proliferação das células musculares lisas, que vão crescendo sobre a 
placa também. 
Os linfócitos T também são recrutados para o núcleo lipídico das placas ateroscleróticas. Eles 
acompanham os monócitos, infiltrando-se na subíntima e liberam mais citocinas, que atraem 
outros monócitos. Ao chegarem, liberam mais citocinas que chamam mais monócitos. E nisso, 
as células espumosas vão sofrendo apoptose (degenerando). Os novos macrófagos que 
chagaram, vão fagocitando as células espumosas degenerosas e vão virando novas células 
espumosas (os restos das células espumosas que sofrem apoptose são absorvidos por outros 
macrófagos, o que perpetua a infiltração). 
Por fim, a infiltração causa o espessamento da íntima, diminuindo a velocidade do fluxo 
sanguíneo. O infiltrado de gordura acaba sendo vascularizado por capilares provenientes da 
camada adventícia. Fatores angiogênicos são liberados e esses vasos vão aparecendo, 
sobretudo em placas grandes, que podem se romper e expor, assim como a própria placa, a 
matriz extracelular, sendo interpretado pelo corpo como um sangue que precisa ser 
estancando. As plaquetas são atraídas e inicia-se o processo de trombose. 
Essa ação acaba por formar trombos, que diminuem ainda mais a luz da artéria ou fechando-a 
por completo. 
*LDL – molécula pro-inflamatório = libera citocina; atrai as células de defesa 
 
*Moléculas de adesão vascular e intravascular (E-selectina e P-selectina), são liberadas no 
processo de oxidação do LDL. 
O monócito é atraído por essas moléculas, onde ocorre um processo de rolamento com uma 
firmeza e transmigração para o espaço subendotelial (para transmigrar, precisa aderir). 
 
*Além de monócitos, atrai linfócitos. 
Os macrófagos começam a reconhecer através dos receptores scavengers. 
RESUMO: 
LDL atravessa a íntima através de lesão no endotélio 
Moléculas de adesão ativadas 
Monócito transmigra 
Transforma-se em macrófagos 
Macrófago fagocita LDL oxidado 
Formam-se células espumosas 
Liberam fatores do processo inflamatório 
Recrutamento de células da camada média – fibras musculares entrando no processo de 
hipertrofia e hiperplasia 
Miócitos se transformam em miofribroblasto, produzindo matriz extracelular 
 
*tudo isso se acumulando na placa, que terá: macrófagos, macrófagos degenerados, lipídios, 
material fibrótico e fibras musculares 
*as consequências dependem de qual vaso foi comprometido e qual o grau de obstrução 
 
Vários fatores inflamatórios, produzidos durante as diferentes fases da aterosclerose, induzem 
a expressão e ativação de células osteoblásticas localizadas na parede arterial, que, por sua 
vez, promovem a deposição de cálcio. 
A Placa estável pode romper-se e tornar-se instável : o material lipídico mistura com o sangue 
= TROMBO 
*Os fatores inflamatórios induzem a neovascularização = formação de novos vasos 
O controle homeostático ocorro pela formação de “placas de plaquetas”. 
Tríade de Virchow 
Composta por hipercoagulabilidade, estase venosa e lesão endotelial, permanece sendo um 
modelo útil para a interação de fatores genéticos e gatilhos ambientais que causamtrombose. 
 
Trombo: Sólido fixado na parede da luz do vaso 
Embolo: trombo flutuante 
*trombose pode evoluir para embolia 
A placa que se rompe apresenta fases de desenvolvimento e organização. 
Três fases: 
- recente: recém formado, com muitas hemácias e fibrina; bem vermelho 
- em organização: fibras musculares da camada média induzindo a formação de matriz 
extracelular, que migra pra luz do vaso e o material começa a se misturar; material fibrotico, 
hemácias em hemólise 
- recanalização: formação de novos vasos para nutrir aquela área 
Assim que se forma, o trombo é constituído apenas por células do sangue e fibrina. A fibrina 
forma grumos e/ou filamentos róseos dispostos em várias direções entre as hemácias. 
O trombo original (de hemácias e fibrina) modifica-se pela invasão de células totipotentes que 
vêm da camada subendotelial. Formam macrófagos que fagocitam as hemácias, 
miofibroblastos e fibroblastos que depositam colágeno. Células endoteliais formam novos 
capilares, que ajudam a fornecer células para a organização. 
Células provenientes da parede vascular invadem o trombo e se distribuem entre a fibrina e as 
hemácias e são notadas pelos seus núcleos (praticamente não se observa citoplasma). 
As hemácias nesta fase já estão em grande parte hemolizadas e seu número parece menor que 
no trombo recente. 
As células se organizam para formar capilares neoformados, que em parte confluem em outros 
de maior calibre. Este processo, chamado recanalização, porém, é abortivo na grande maioria 
dos casos, pois em geral não há reconstituição da luz original do vaso. O processo de 
organização dos trombos é semelhante em artérias e veias.

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